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INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM
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INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM
contaminação da luva, por isso requer muita Agora, introduza os dedos da mão dominan-
atenção. te, calmamente, procurando ajustar os dedos
internamente. Realize esta etapa da melhor
• As luvas estéreis devem ser utilizadas sem-
maneira possível, mas não se preocupe se
pre que ocorrer a necessidade de manipula-
os dedos ficaram mal posicionados dentro da
ção de áreas estéreis, ou seja, procedimen-
luva. Continue o procedimento mesmo com
tos cirúrgicos, aspiração endotraqueal, cura-
os dedos posicionados de forma errada (é
tivos extensos...
muito arriscado tentar arrumar a posição dos
• Podem ser encontradas nos tamanhos dedos, você pode contaminá-la).
P.M.G, ou até mesmo em tamanhos nume-
rados de 6.0, 6.5, 7.0 até 9.0, podendo variar
de acordo com o fabricante.
Após realizar a lavagem correta das mãos,
abra o pacote de luvas sobre uma superfície
limpa, e a altura confortável para sua mani-
pulação.
As luvas estão dispostas corretamente à sua Sempre segurando pela dobra do punho da
frente, a maioria das luvas não tem lado ana- luva, introduza calmamente sua mão es-
tômico, mas ficam dispostas nesse sentido, querda (não dominante), na luva, semelhante
devido à dobra existente do polegar. ao realizado na primeira luva, mas agora,
com a cautela de não tocar com a luva na
Agora, prepare-se para calçar a luva na mão pele da mão esquerda ou em locais não es-
dominante. Com sua mão não-dominante, téreis.
segure a luva pela face interna da luva (que
vem dobrada propositalmente). Lembre-se:
enquanto você estiver sem luvas, segure
apenas pela face onde a luva irá entrar em
contato com sua pele, ou seja, face interna.
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INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM
as luvas, porém evite manipular a luva na re- • Ausculta: consiste em escutar ruídos produ-
gião dos punhos caso esta não possua mais zidos no corpo pela movimentação de ar através
as dobras de segurança. de estruturas ocas, ou de líquidos. Tipos de
sons:
UNIDADE VI
✓ Respiratórios – movimento de ar através
da traquéia e brônquios.
EXAME FÍSICO DO PACIENTE
✓ Fala – movimento do ar que passa pelas
Os instrumentos básicos do Exame Físico são
cordas vocais.
os sentidos humanos da visão, tato, audição e
olfato. Certos instrumentos podem facilitar e ✓ Intestinais – movimento de ar através do
oferecer maior precisão quanto a fenômenos intestino.
acústicos e visuais como o estetoscópio e o
✓ Cardíacos – impedância do fluxo de sangue
oftalmoscópio.
decorrente do fechamento das valvas e da
parede cardíaca.
Processos do Exame Físico
• Inspeção: consiste na observação do estado Passos para realização do Exame Físico
geral do paciente: coloração da pele e mucosas,
umidade, edema, deformidades, estado nutrici- 1º Condições Gerais: estado de consciência,
onal, padrão da fala, temperatura corporal, pos- aspecto, estado de nutrição e hidratação, ex-
tura, movimento do corpo. pressão facial, condições de locomoção, vícios,
peso, altura, idade e alergias a drogas.
• Palpação: consiste em sentir as estruturas
do corpo, através da manipulação. 2º Sinais Vitais: freqüência e características de
pulso, respiração, pressão arterial e temperatu-
ra.
3º Postura e Aparelho Locomotor: motricidade,
mecânica corporal e marcha.
4º Revestimento cutâneo: umidade, turgor, pig-
mentação, erupções, lesões, coloração, edema,
vascularização e condições de limpeza.
5º Abdome: contorno, cicatrizes e lesões, es-
pasticidade muscular, consistência da parede
• Percussão: a aplicação da força física em abdominal, rigidez, sensibilidade à palpação e
determinados segmentos do corpo pode provo- timpanismo.
car produção de som. É efetuada com leves
pancadas das pontas dos dedos sobre uma Ação do Meio Ambiente sobre o Paciente
área do corpo. O som produzido revela o estado
dos órgãos internos (a manobra é feita de forma O paciente necessita de ambiente seguro e
que o dedo médio da mão direita golpeie a fa- confortável para se restabelecer. A agressão ou
lange terminal do dedo médio da mão esquer- injúria pode ser causada por ação mecânica,
da). térmica, química, radioativa, bacteriana, elétrica,
pelas condições climáticas e pelas condições
Identificando os Sons da Percussão relativas ao ambiente.
Medidas de segurança
Sons Intensidade Qualidade Origem
Duração • Agressão Mecânica: podem ser evitados
Claro Moderada á alta. Oco. Pulmão usando-se grades em cama e janelas, pisos
Longa. Normal. secos e limpos, transporte de pacientes com
Timpânico Alta – Moderada. Som de Ar Intestinal. técnica, contenção adequada quando neces-
sário, revisão periódica dos equipamentos.
tambor.
Maciço Leve á moderada. Baque Fígado, • Agressão Térmica: provocada por incêndios
Moderada. surdo. bexiga,
e queimaduras decorrentes da aplicação
inadequada de bolsa de água quente, cober-
útero gravídi-
tores elétricos, placas de bisturi e aparelhos.
co. O incêndio pode ser prevenido pela manu-
Abafado Leve – Curta. Som seco. Músculo. tenção adequada dos sistemas de condução
de energia elétrica, não sobrecarregando os
circuitos e realizando vigilância quanto a va-
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zamento de gases e líquidos inflamáveis. A O paciente depara-se com uma situação desco-
obediência aos avisos relativos à prevenção nhecida, e sente que a sua vida está ameaçada.
de incêndios, o treinamento de pessoal dian- Por outro lado, as medidas utilizadas para res-
te de um incêndio hipotético deve ser consi- tabelecer sua saúde normalmente geram ansie-
derado. dade muito grande porque a maioria das condu-
tas para diagnóstico e tratamento causa sofri-
• Agressão Química: pode ser evitada, man-
mento físico.
tendo-se medicamentos e soluções longe do
alcance do paciente, utilizando as drogas em A enfermagem tem um papel importante para
doses e intervalos corretos, verificando o auxiliar o paciente durante a hospitalização, pois
prazo de validade da droga, desprezando-os é a que o assiste nas 24 horas, porém, só o
quando vencidos ou deteriorados. trabalho integrado de equipe é que vai assegu-
rar uma assistência mais adequada e completa.
• Agressão Elétrica: pode ser evitada não so-
brecarregando os circuitos e mantendo-se os Na admissão, se suas condições físicas o per-
fios e aparelhos em boas condições. mitirem, deve-se apresentar o paciente para os
companheiros da enfermaria e à equipe de saú-
• Agressão Radioativa: a manipulação de apa- de. Mostrar as dependências e orientá-lo quanto
relho de Raios-X ou rádio deve ser feita por à rotina da unidade. Todas as condutas terapêu-
pessoal treinado. Qualquer alteração tecidual ticas e assistência de enfermagem devem ser
em pacientes submetidos à radioterapia deve precedidas de orientação, esclarecimento de
ser comunicada. dúvidas e encorajamento.
• Agressão Bacteriana: causada por microor- De uma maneira geral, a enfermagem poderá
ganismo patogênico. A equipe deve aplicar proporcionar conforto ao paciente através de:
rigorosamente os conhecimentos de assep-
sia médica e cirúrgica, e técnicas de desin- • Ambiente limpo, arejado, em ordem, com
fecção e esterilização devem ser emprega- temperatura adequada e leito confortável.
das corretamente. O ambiente deve ser lim- • Boa postura, movimentação ativa ou passi-
po, livre de insetos e roedores. va.
• Mudança de decúbito.
• Condições Climáticas: controle de tempera-
• Respeito quanto à individualidade do paci-
tura, umidade e ventilação. Uso de roupas
ente.
adequadas conforme a temperatura ambien-
• Inspiração de sentimentos de confiança,
te, evitando correntes de ar.
segurança e otimismo.
• Condições Ambientais: o ambiente deve ser • Recreação através de televisão, grupos de
limpo, arejado, livre de odores desagradá- conversação, trabalhos manuais, leituras.
veis, com boa iluminação e livre de ruídos. A • Facilitação da prática religiosa.
disposição do mobiliário deve ser funcional,
que não prejudique a deambulação do paci- Prevenção de Escaras e Deformidades
ente e o fluxo do pessoal, além de oferecer
uma harmonia no conjunto. Pacientes que permanecem muito tempo aca-
• Segurança Psicológica: relativa à prevenção mados requerem uma atenção especial. Pacien-
de distúrbios emocionais. Deve-se proporci- tes inconscientes, geralmente apresentam refle-
onar ambiente calmo, tranqüilo, limpo e xos alterados, com diminuição ou abolição de
agradável. A equipe deve zelar por uma ati- movimentos voluntários. A imobilização pode
tude que transmita confiança e encorajamen- facilitar complicações pulmonares pelo acúmulo
to ao paciente. e estagnação de secreções traqueobrônquicas.
A circulação pode-se tornar deficiente em de-
UNIDADE VII terminados pontos da área corpórea, onde so-
frem maior pressão, provocando ulcerações
MEDIDAS DE CONFORTO E SEGURANÇA (escaras de decúbito); o relaxamento muscular
DO PACIENTE e a posição incorreta dos vários segmentos do
corpo podem provocar deformidades.
O conforto e a segurança do paciente têm uma
concepção ampla e abrangem aspectos físicos, A mudança de decúbito, exercícios passivos e
psicossociais e espirituais. Ambos constituem massagens de conforto são medidas utilizadas
necessidades básicas de qualquer ser humano. para prevenir esses inconvenientes.
A internação determina uma quebra de rotina,
um afastamento temporário da família, da esco- Mudança de Decúbito
la, do trabalho.
Finalidades:
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• Mobilizar o paciente.
• Prevenir escaras de decúbito, complicações
pulmonares e circulatórias.
• Aliviar fadiga muscular.
• Posicionar-se do lado ao qual se quer virar o
São procedimentos de enfermagem: paciente.
• Providenciar o material necessário: traves- • Aproximar o paciente para a beira oposta da
seiros, sacos de areia, aros de borracha ou cama.
espuma, rolos improvisados com cobertores e • Virá-lo para o nosso lado com movimentos
lençóis. firmes e suaves.
• Orientar o paciente, quanto ao procedimento. • Apoiar o dorso com travesseiro ou rolo de
• Descobrir o paciente e proceder à mudança cobertor.
de decúbito. • Colocar travesseiro sob a cabeça e o pesco-
• Colocar a unidade em ordem. ço.
• Anotar na evolução de enfermagem a hora, o • Flexionar o membro inferior que está por
procedimento e as anormalidades apresentadas cima e apoiá-lo sobre o travesseiro.
se houver. • Manter flexionado os membros superiores
que estão em contato com o colchão.
Decúbito Dorsal
• Observem na figura os pontos expostos ao
aparecimento de escaras. Pode ser útil colocar
um travesseiro na cabeça e outro menor entre
as pernas, para atenuar o atrito causado pelo
peso de uma perna sobre a outra.
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A massagem ativa a circulação e ajuda a evitar A restrição no leito tem por finalidade:
as escaras.
• Prevenir acidentes.
Escaras de Decúbito • Imobilizar o paciente durante um exame ou
tratamento.
As escaras de decúbito são feridas bastante
dolorosas causadas pela pressão ou pelo atrito Meios usados para restrição:
prolongado nas regiões da pele onde os ossos
• Medicamentoso: consiste na aplicação de
são mais saliente, caracterizado por necrose
sedativos e tranqüilizantes, a critério do médico.
tecidual conseqüente à deficiência de circulação
sangüínea local. •Manual: consiste em segurar o paciente com
as mãos.
Certos fatores podem propiciar o desenvolvi-
mento de escaras como rugas de lençol, defor- • Mecânica: consiste em limitar os movimentos
midades do colchão, umidade, imobilidade, re- através de lençóis, ataduras de crepe, talas e
síduos alimentares. As escaras formam-se com esparadrapos.
mais facilidade em locais em que há saliências
• Outros: cama de grades, coletes.
ósseas, como a região sacrococcígea, glútea,
escapular, ilíaca, joelhos, tornozelos e calca-
Tipos de Restrições:
nhar.
Ombros: consiste em passar um lençol dobrado
A princípio, forma uma
em diagonal pelas costas, axilas ou ombros e
área hiperemiada, trans-
amarrar à cabeceira da cama.
formando-se numa colo-
ração arroxeada e poste- Joelhos: com um lençol dobrado em diagonal,
riormente formando uma passar sob os joelhos em circular e amarrar as
ulceração. Para prevenir pontas nas laterais da cama.
estes problemas, é ne-
Tornozelos e Pulsos: proteger o pulso ou tor-
cessária a mobilização e massageamento cons-
nozelo com algodão em rama, compressas ou
tante para ativar a circulação dos pacientes
pastas de algodão, e com uma atadura de cre-
acamados por longos períodos.
pe, fazer uma circular, amarrando as pontas nas
laterais da cama.
Tratamento Local
Observações: é necessário que se faça vigilân-
• Fase inicial (pele íntegra) - lavar com água e
cia constante do local restringido, desfazendo
sabão, enxugar, pressionando-se levemente
se houver cianose, edema, queixas de dor ou
com a toalha, massagear com álcool, talco ou
formigamento.
creme, passar tintura de benjoin e manter o
local livre de pressão.
As restrições deverão ser aplicadas com cuida-
• Fase de necrose - repouso da parte afetada, do, para evitar complicações, deverão ser reti-
limpeza local com anti-séptico prescrito, desbri- radas duas vezes ao dia para realizar a lavagem
damento se necessário (dependendo da lesão, do local com água e sabão. Após procedimento
é feita em sala cirúrgica), banho de sol, expondo massagear, proteger e restringir novamente, se
a área afetada, principalmente no período da necessário.
manhã. Se a lesão for extensa, proteger com
gaze furacinada e compressas, sem impedir a UNIDADE IX
aeração, passar tintura de benjoin ao redor da
lesão e manter o local livre de pressão. TRANSPORTE DE PACIENTES
Observação: As condutas terapêuticas medi- O transporte de pacientes dentro da área hospi-
camentosas locais e gerais deverão seguir ori- talar é feito através de cadeira de rodas, maca
entação médica. ou camas especiais (com rodas), de acordo com
as condições gerais do paciente. Certos casos
UNIDADE VIII exigem autorização médica para remoção do
paciente do leito.
RESTRIÇÃO NO LEITO
Normalmente o transporte é indicado para en-
caminhar o paciente para a sala de cirurgia ou
É o ato de impedir ou limitar a movimentação do
vice-versa, realização de exames ou transferên-
paciente, indicado principalmente para prevenir
cia para outra unidade. A movimentação do
queda da cama de pacientes semi-conscientes,
paciente deve ser feita adotando-se uma mecâ-
inconscientes, agitados, confusos, crianças e
nica corporal adequada que não prejudique o
idosos.
pessoal de enfermagem e nem o paciente.
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UNIDADE X
Higiene Oral
A promoção e manutenção de boas condições
de higiene da boca e dos dentes são fundamen-
Observações
tais para a saúde e conforto do paciente. É hábi-
Diante de qualquer anormalidade como tontura, to, no nosso meio, a escovação dos dentes,
fraqueza, hipotensão, colocar o paciente de pela manhã ao se levantar, após as refeições e
volta ao leito e notificar. Se houver necessidade, ao se deitar.
restringir o paciente na cadeira, passando o
Certas condições patológicas predispõem a
lençol sobre o abdômen, e atando-o na parte
irritação e lesão da mucosa oral, como estado
posterior da cadeira. Movimentar a cadeira sua-
de coma, hipertermia, sendo necessário, nesses
vemente, evitando movimentos bruscos.
casos, uma maior freqüência da higienização
Transporte de Pacientes em Maca oral. A higiene oral compreende: a limpeza dos
dentes, das gengivas, bochechas, língua e lá-
São procedimentos de enfermagem:
bios.
• Preparar o material: maca, dois lençóis, tra-
Finalidade:
vesseiro. Forrar a maca com o lençol, colocá-lo
em cima preso na parte dos pés. Dobrar em Conservar a boca livre de resíduos alimenta-
leque as roupas de cima da cama, até os pés. res.
Posicionar a maca encostada na cama, segurar Evitar o mau hálito.
com firmeza e pedir para o paciente passar na Manter a integridade da mucosa bucal.
posição semi-sentada ou deslizando o corpo até Proporcionar conforto e bem-estar ao pacien-
a maca. Cobrir e verificar a sua segurança. Ob- te.
servar o paciente durante o transporte. Prevenir a cárie dentária.
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Higiene Oral de Pacientes com Dependência higiene, trocando-se as espátulas com gazes
Parcial de Enfermagem tantas vezes quantas forem necessárias, e jo-
gando-as em seguida no saco de papel.
• Lavar os dentes, gengivas, palato, boche-
chas, língua e lábios, com movimentos firmes e
delicados. Passar lubrificante nos lábios e lín-
gua, se houver necessidade. Recolher o materi-
al, colocando a unidade em ordem. Manter o
paciente em posição confortável. Anotar o pro-
cedimento.
São procedimentos de enfermagem:
Cuidados com as Dentaduras.
• Preparar o material: escova de dente (na
É da responsabilidade da enfermagem a manu-
falta, usar espátulas envolvidas em gazes), cu-
tenção das dentaduras, zelando para que não
ba rim, creme dental ou solução dentifrícia, copo
se extraviem ou se quebrem, durante a perma-
com água (canudo se necessário), saco de pa-
nência do paciente no hospital.
pel (para desprezar espátulas e gazes), toalha
de rosto, lubrificante para os lábios, se necessá- Quando o paciente estiver impossibilitado de
rio (vaselina, manteiga de cacau ou similar). cuidar de sua dentadura, devemos lavá-la com
pasta ou solução dentifrícia e enxaguá-la em
• Informar o paciente sobre o procedimento
água corrente. Segurar a dentadura com gaze
que será realizado. Selecionar o material, dis-
ou luva. Oferecer água com solução dentifrícia
pondo-o sobre a mesa de cabeceira e ao alcan-
para o paciente bochechar, após a limpeza da
ce do paciente. Posicioná-lo, elevando o decúbi-
boca com espátula e gazes.
to da cama, se não houver contra-indicação.
• Colocar a toalha cobrindo o pescoço e o Higiene dos Cabelos e Couro Cabeludo.
tórax. Auxiliar o paciente conforme seu grau de
A higiene dos cabelos e do couro cabeludo in-
dependência, orientando-o se necessário. A
clui: pentear e escovar os cabelos. Durante a
escovação deverá ser no sentido da gengiva
execução, deve-se observar presença de pedi-
para o dente, lavar a língua e o palato. Dar água
culose, tomando-se medidas quando necessá-
para bochechar, e aproximar a cuba-rim para
rio.
escoar o líquido da boca.
A higiene do couro cabeludo tem por finalidade:
• Secar os lábios e o queixo com a toalha.
Lubrificar os lábios se houver indicação. Retirar • Conservar os cabelos e o couro cabeludo
o material, lavar e guardá-lo. Anotar na evolu- limpos, proporcionado conforto e bem-estar ao
ção de enfermagem o procedimento e anormali- paciente acamado.
dades quando houver.
• Estimular a circulação do couro cabeludo.
Higiene Oral de Pacientes com Depen- • Completar a higiene corporal.
dência Total ou Inconsciente.
Material Necessário: dois jarros com água mor-
na, balde, bacia, bolas de algodão, xampu, sa-
bonete ou sabão líquido, impermeável, toalha
de banho.
Procedimento: Providenciar o material, colocan-
do-o sobre a mesa de cabeceira e o balde sobre
a cadeira forrada com jornal. Fechar portas e
São procedimentos de enfermagem: janelas para evitar corrente de ar. Isolar a cama
com biombos, se necessário.
• Preparar o material: espátula com gazes,
solução dentifrícia ou água bicarbonatada a 1% Colocar em decúbito dorsal horizontal com tra-
ou 3%, saco de papel, toalha de rosto, lubrifi- vesseiro sob os ombros do paciente, forrando a
cante para os lábios. Dispor a bandeja com o cabeceira e o próprio travesseiro com imper-
material sobre a mesa de cabeceira. Colocar meável e toalha. Ocluir os ouvidos do paciente
toalha de rosto para proteger a roupa de cama e com bolas de algodão para evitar a entrada de
do paciente. água.
• Elevar o decúbito, se não houver contra- Posicionar a bacia sob a cabeça, segurando-se
indicação. Molhar a gaze da espátula com a a nuca com uma das mãos e, com a outra, pro-
solução ou água bicarbonatada e proceder à
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O uso da “comadre” ou “papagaio” tem como Fechada: Permanece fechada até que o novo
finalidades: paciente a ocupe.
• Proporcionar ao paciente acamado, meios Aberta com doente acamado: Ocupado pelo
adequados para atender à necessidade bá- paciente impossibilitado de locomover-se.
sica de eliminação.
Cama de operado: É preparada após o paciente
• Facilitar o controle de diurese.
ser encaminhado à cirurgia e em seguida
aguarda o paciente vindo do centro cirúrgico.
São procedimentos de enfermagem:
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SINAIS VITAIS
➢ Temperatura
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INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM
➢ RESPIRAÇÃO
A respiração constitui uma das funções vitais do
organismo. Através da respiração é que se efe-
tua a troca de gases a nível alveolar, transfor-
mando o sangue venoso rico em dióxido de
carbono, em sangue arterial rico em oxigênio.
O tronco cerebral é a sede de controle da respi-
ração automática, porém recebe influências do
córtex cerebral, possibilitando também, em par-
te, um controle voluntário. Certos fatores como
exercícios físicos, emoções, choro, drogas, po-
dem provocar alterações respiratórias.
O controle da respiração compreende a verifica-
ção da freqüência e outras características como
ritmo, profundidade e som. A freqüência respira-
tória é registrada como sendo o número de ci-
clos (inspiração e expiração constituindo um
ciclo), por minuto.
Material Necessário
Valores normais
• Relógio com ponteiro de segundos (ou
• Recém-nascido – 30 a 40 rpm.
relógio digital que apresente leitura de segun-
• Adulto – 14 a 20 rpm.
dos).
• Estetoscópio (para auscultar o pulso api- ✓ O ritmo, com a regularidade desses ciclos.
cal). ✓ A profundidade, como o volume do ar inala-
do e exalado em cada respiração.
Procedimento ✓ Som, como a audição normal e sem esfor-
ço.
• Identifique-se ao paciente.
Terminologia Utilizada
• Lave as mãos e informe ao paciente a in-
tenção de tomada de pulsação. • Bradipnéia = freqüência respiratória abaixo
• Posicione o paciente de forma que esteja do normal. (menor que 16 rpm).
confortável e relaxado, porque uma posição • Eupneico = freqüência respiratória normal.
desajeitada ou desconfortável pode afetar a (16 a 22 rpm).
freqüência cardíaca. • Taquipnéia = freqüência respiratória acima
• Pressione delicadamente os dedos indica- do normal. (maior que 22 rpm).
dor e médio sobre a artéria radial, na face inter- • Dispnéia = dificuldade respiratória.
na do pulso do paciente. Deve ser possível per- • Ortopnéia = respiração facilitada em posição
ceber a pulsação usando apenas uma pressão vertical.
moderada; uma pressão excessiva pode obstru- • Apnéia = parada respiratória.
ir o fluxo sanguíneo nas imediações do local de • Respiração Cheyne Stokes = caracterizada
medida do pulso. por movimentos respiratórios que vão se tor-
• Não utilize o seu polegar para medir o pulso nando cada vez mais profundos, intercalados
do paciente, porque sua própria pulsação pode por períodos de apnéia.
ser confundida com os sinais do paciente. • Respiração estertorosa = respiração com
• Após ser localizado o pulso, conte as bati- ruídos.
das durante 60 segundos; como alternativa, Material Necessário
conte por 30 minutos e multiplique o resultado
por 2. • Relógio com ponteiro de segundos (ou reló-
• A contagem durante um minuto completo gio digital que apresente os segundo).
possibilita uma percepção mais precisa a res-
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mais fortes e mantenha em posição com uma transfusão sanguínea. Local onde são feitas as
das mãos. tipagens sanguíneas, a prova cruzada e a co-
• Usando o polegar e o dedo indicador da ou- lheita e preparo dos hemoderivados.
tra mão, gire a válvula existente na pêra da
• Laboratório – setor onde os exames labora-
bomba de ar no sentido horário, para fechar a
toriais são analisados. Recebe amostras de
válvula.
sangue, urina, fezes, escarro, etc.
• Em seguida, bombeie ar para o manguito ao
auscultar os sons gerados sobre a artéria bra- • Farmácia Hospitalar – local reservado ao
quial, abra lentamente a válvula da bomba de ar armazenamento dos medicamentos que deve-
e esvazie cuidadosamente o manguito. Durante rão ser distribuídos por todas as unidades do
a liberação, observe a coluna no mostrador e hospital.
ausculte o som sobre a artéria.
• Necrotério – espaço físico destinado à guar-
• Ao ser ouvida a primeira batida, essa é a
da dos corpos até a remoção para o Instituto
pressão sistólica. O último som ouvido é a pres-
Médico Legal (INL) ou para o sepultamento.
são diastólica.
• Esvazie o manguito e só após retire-o do • Unidade de Radiodiagnóstico – setor desti-
braço do paciente. nado ao diagnóstico e tratamento de doenças
através do uso de técnicas de imagem ou radio-
UNIDADE XIII lógicas.
• Anatomia Patológica – local onde são enca-
INSTITUIÇÃO HOSPITALAR
minhadas peças para biópsia. Trabalham neste
setor os técnicos em necrópsia.
Unidade de Internação
• Unidade de Recuperação Pós-Anestésica Terminologia Hospitalar
(URPA) – área privativa do Centro Cirúrgi-
co/Centro Obstétrico, onde os clientes ficam em Classificação dos Hospitais
observação durante a involução anestésica.
• Hospital de Pequeno Porte – capacidade
• Sala de Pré-Parto – local dentro do Centro
normal de até 50 leitos.
Obstétrico destinado a alojar as clientes em
trabalho de parto ou observação (ex: ameaça de • Hospital de Médio Porte – capacidade nor-
abortamento). mal de até 51 a 150 leitos.
• Sala de Parto – local reservado ao aconteci- • Hospital de Grande Porte – capacidade nor-
mento do parto propriamente dito, toda equipa- mal de até 151 a 500 leitos.
da para eventuais complicações pós-
• Hospital de Porte Especial ou Extra – capa-
anestésicas.
cidade acima de até 50 leitos.
• Sala de Operação (S.O) – sala dentro do
• Hospital-Dia – modalidade hospitalar em que
centro cirúrgico onde ocorrem as cirurgias. É
o cliente utiliza com regularidade os serviços da
equipada com diversos aparelhos e pode ter
instituição para fins de tratamento/reabilitação
dimensões variadas, de acordo com o tipo de
durante o período diurno.
procedimento que nela será realizado.
• Hospital-Noite – funciona como o hospital-
• Unidade de Terapia Intensiva (U.T.I) – uni-
dia, porém no período noturno.
dade de internação destinada a clientes depen-
dentes de cuidados intensivos ou semi- • Hospital Local – destina-se a atender uma
intensivos, ou seja, pacientes críticos. Neste população igual ou superior a 20.000 habitan-
setor a assistência é especializada, os profissi- tes.
onais altamente treinados e os índices de mor-
• Hospital Regional – destina-se a prestar as-
talidade elevados.
sistência de padrão superior ao hospital local.
• Pronto Socorro (P.S) ou Emergência – uni-
• Hospital de Base – é o centro de coordena-
dade destinada a receber e prestar os primeiros
ção e integração de uma região, sendo capaci-
cuidados a pacientes acidentados de maneira
tado a prestar assistência especializada, como
geral, que sofreram envenenamento, politrau-
formar e aperfeiçoar pessoal hospitalar.
matizados e outros.
• Hospital Geral – capacitado a assistir clientes
Dependências do Hospital de várias modalidades clínicas e cirúrgicas,
podendo ser limitado a um grupo etário (ex:
• Banco de Sangue (B.S) – setor onde o san- hospital infantil), a um determinado grupo da
gue colhido dos clientes é analisado para fins de
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INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM
tado, durante a internação ou após a alta do • Incisão cirúrgica abdominal (aspecto da se-
paciente. creção drenada).
• Sondas (fechada ou aberta).
Ele é composto de vários documentos, sendo
• Venóclise e dispositivo de infusão (onde,
que os mais comuns são as folhas de:
tipo, periférica).
• Registro. • Eliminações urinárias e fecais (ausência,
• Anamnese. presente, quantidade, número de dias).
• Evolução Clínica. • Queixas (náuseas, dor, etc.).
• Relatório de Enfermagem.
• Pareceres. Exemplo 1º dia: Paciente no 1º dia de interna-
• Gráfico de TPR e PA. ção por DM descompensada (+) labirintite,
• Exames Laboratoriais. apresenta-se calmo, consciente, contactuando,
• Prescrição Médica. deambulando sob supervisão, corado, hidrata-
Admissão do, afebril, normocárdio, eupnéico, hipertenso
com pressão variando de 150x90-100mmHg,
A internação é uma mudança brusca na vida de evolui sem queixas e sem êmese. Refere me-
uma pessoa, por isso a solicitação de interna- lhora da tontura. Acuidade auditiva e visual di-
ção deverá ser realizada com a máxima brevi- minuída. Ausculta pulmonar com presença de
dade, devendo ser comunicado imediatamente murmúrios vesiculares s/ ruídos adventícios.
a enfermeira de plantão e indicado os materiais Ausculta cardíaca BRNF. Abdômen flácido,
necessários para a assistência da admissão. indolor a palpação com presença de ruídos hi-
O ato de admitir o paciente requer cuidados que droaéreos, perfusão periférica normal. Mantém
vão tranqüilizá-lo e facilitar sua adaptação às venóclise em MSE. Eliminações fisiológicas
rotinas hospitalares. presentes. (seu nome).
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UNIDADE XVII
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• Limpar a ferida com Soro Fisiológico em jato • Pode ser fixado com esparadrapo, mas não
ou com chumaços feitos de gaze com o auxílio pode ser cortado.
das pinças estéreis. • Pode ficar até 72 horas. É comum ser utiliza-
• Usar um único chumaço ou um quadrado da com curativo secundário.
pequeno de gaze em um único sentido para
cada movimento de limpeza. ❖ FILMES TRANSPARENTES
• Cubra a ferida com o curativo de gaze con-
Membrana de poliuretano que pode ou não vir
forme indicação.
adicionados de uma esponja absorvente.
• Fixe o curativo com o esparadrapo.
• Retire as luvas, deixe o paciente confortável Atuações:
e o ambiente em ordem.
• Barreira contra fluidos e bactérias que pos-
• Lavar as mãos e fazer as anotações de en-
sam “entrar” pela ferida.
fermagem.
• Previne a desidratação da ferida.
Coberturas • Impede formação de crostas.
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Método
2º Região da face ântero-lateral da coxa: contra-
indicada para menores de 28 dias e indicada
especialmente para lactentes e crianças até 10 1. Preparar o medicamento conforme técnica
anos. descrita.
2. Levar o material para perto do paciente, colo-
cando a bandeja sobre a mesinha.
3º Região dorso-glútea: contra-indicada para
3. Lavar as mãos.
menores de 2 anos, maiores de 60 anos e pes-
4. Explicar o que vai fazer e expor a área de
soas excessivamente magras.
aplicação.
5. Com os dedos polegar e indicador da mão
4º Região deltoidiana: contra-indicada para me- dominante, segurar o corpo da seringa e colocar
nores de 10 anos e adultos com pequeno de- o dedo médio sobre o canhão da agulha.
senvolvimento muscular. 6. Com a mão dominante, proceder à anti-sepsia
do local. Depois, manter o algodão entre o de-
do mínimo e anular da mesma mão.
7. Ainda com a mão dominante, esticar a pele
segurando firmemente o músculo.
8. Introduzir rapidamente a agulha com o bisel
voltado para o lado, no sentido das fibras mus-
culares.
9. Com a mão dominante, puxar o êmbolo, aspi-
rando, para verificar se não lesionou um vaso.
10. Empurrar o êmbolo vagarosamente.
11. Terminada a aplicação, retirar rapidamente
a agulha e fazer uma ligeira pressão com o al-
godão.
Escolha da Agulha 12. Fazer massagem local enquanto observa o
paciente.
Para aplicar com agulha ideal, deve-se levar em 13. Deixar o paciente confortável e o ambiente
consideração: o grupo etário, a condição física em ordem.
do cliente e a solubilidade da droga a ser injeta- 14. Providenciar a limpeza e a ordem do mate-
da. rial.
15. Lavar as mãos.
16. Checar o cuidado fazendo as anotações
Tabela necessárias.
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• Suporte para o frasco de soro. 10. Rotular o frasco com nome do paciente, lei-
• Tesoura. to, o conteúdo da solução, horário de início
• Luvas de procedimento. e término, número de gotas/minuto, data e
• Etiqueta de identificação. assinatura do responsável pelo preparo.
• Garroto.
• Algodão. Aplicação
• Cuba-rim.
• Álcool a 70%. 11. Lavar as mãos.
• Saco plástico para lixo. 12. Levar o material na bandeja e colocar na
mesa-de-cabeceira.
Quando necessário: Tala para imobilizar e ata- 13. Separar as tiras de esparadrapo ou micro-
duras. pore.
14. Selecionar a veia a ser puncionada.
15. Colocar o frasco no suporte e aproximá-lo
* Ao invés da agulha, melhor é utilizar conjunto
do paciente.
alado para infusão, também chamado escalpe
16. Posicionar o paciente de modo a mantê-lo
ou Butterfly.
confortável e facilitar a visualização das vei-
as.
Vantagem do “escalpe” sobre a agulha comum: 17. Calçar as luvas.
18. Prender o garrote aproximadamente 4 de-
1. As asas podem ser dobradas para cima, dos acima do local da punção e pedir ao
facilitando a introdução na veia. paciente para abrir e fechar as mãos (se
2. A ausência de canhão permite melhor MMSS), e conservá-la fechada.
controle sobre a agulha e envia maior 19. Fazer anti-sepsia da área, com movimentos
angulação. firmes e no sentido do retorno venoso, para
3. É menos traumatizante, pois são apre- estimular o aparecimento das veias.
sentados em diversos calibres e com bi- 20. Desprezar o algodão no saco plástico.
sel curto que reduz a possibilidade de 21. Com o polegar da mão não dominante, fixar
transfixar a veia. a veia, esticando a pele, abaixo do ponto de
4. Após a introdução na veia, as asas são punção.
soltas proporcionando um contato plano 22. Introduzir o escalpe e tão logo o sangue
menos irritante para o paciente. preencha totalmente o escalpe, pedir para o
5. A numeração dos escalpes na escala paciente abrir a mão, soltar o garrote e
descendente é 27, 25, 23, 21,19 e 17 adaptar o escalpe ao equipo.
para o uso comum, existindo outros ca- 23. Abrir o soro observando o local da punção.
libres para tratamentos especializados. 24. Fixar o escalpe com o esparadrapo ou mi-
cropore.
Método 25. Controlar o gotejamento do soro, conforme
prescrição.
Preparo do ambiente e do paciente 26. Deixar o paciente confortável e o ambiente
em ordem.
27. Providenciar a limpeza e a ordem do mate-
1. Conversar com o paciente sobre o cuidado rial.
a ser executado. 28. Retirar as luvas e lavar as mãos.
2. Providenciar suporte para o soro. 29. Anotar o horário da instalação.
3. Verificar as condições de iluminação e ae-
ração.
4. Desocupar a mesa-de-cabeceira. Observações
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Consiste em administrar, pela sonda vesical, • Esvaziar a bexiga dos pacientes com reten-
líquido estéril acrescido ou não de antibióticos ção urinária.
ou anti-sépticos, a sua finalidade é: • Controlar o volume urinário.
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• Preparar para as cirurgias, principalmente as boca e nariz com nova sonda. Lavar todo o
abdominais. circuito com SF e desprezar a sonda, trocar
todo circuito a cada 24hs. Anotar data e ho-
• Promover drenagem urinária dos pacientes
ra, quantidade, característica da secreção,
com incontinência urinária.
reações do paciente e alterações significati-
• Auxiliar o diagnóstico das lesões traumáticas vas.
do trato urinário.
• Aspirar durante 15s e dar intervalos de 30
A sondagem vesical só é aconselhada na re- segundos.
tenção urinária quando os outros meios foram
ineficazes. Medidas para estimular a micção:
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• Abrir torneira próxima ao paciente.
• Despejar água morna na região perineal. TRICOTOMIA
• Colocar bolsa de água quente na região ab-
dominal. É a retirada dos pêlos através da raspagem da
• Promover privacidade do paciente. pele ou do couro cabeludo.
Material utilizado para Sondagem de Alí- Indicações: preparo para cirurgias, nas ope-
vio: rações programadas, é realizada na véspera
e nas emergências faz-se em momentos an-
Pacote de cateterismo vesical esterilizado (cuba
tes de encaminhar o paciente para a sala de
rim, cuba redonda, campo estéril, bolas de al-
cirurgia.
godão ou gaze, uma pinça Pean ou campo simi-
lar) sonda uretral nº 10, 12 ou 14 (cateterismo
feminino), luvas, comadre, biombo, material Material: bandeja contendo bolas de algo-
dão, luvas, papel higiênico, cuba redonda
para higiene íntima, anti-séptico, lubrificantes,
com água e sabão líquido, cuba rim, apare-
tubo de ensaio pra colher amostra (se necessá-
lho de barbear com lâmina nova, pinça.
rio).
Sondagem de Demora: reunir o mesmo Áreas de Tricotomia:
material para sondagem de alívio, sendo utiliza- • Cranianas: todo couro cabeludo e pescoço.
da a sonda de polivinil pela sonda de Folley e • Do pescoço: pescoço até o colo e axilas.
acrescentando seringa com soro fisiológico, • Torácicas: região torácica até cicatriz umbili-
agulha, esparadrapo, urofix ou conjunto de dre- cal (região anterior e posterior) e axilas.
nagem fechado. • Cardíacas: toda extensão corporal (face an-
terior e posterior), exceto couro cabeludo.
UNIDADE XXV • Abdominal via baixa: região abdominal a
partir da cicatriz umbilical e períneo.
ASPIRAÇÃO DAS VIAS AÉREAS SUPERIO- • Renal: região abdominal anterior e posterior
RES e pubiana.
• Dos membros superiores: todo membro su-
Material: sonda de aspiração de calibre ade-
perior e axila.
quado, intermediário de conector Y, luva es-
• Dos membros inferiores: todo membro inferi-
téril, aparelho de sucção, frasco com água
or (anterior e posterior) e região pubiana.
(500ml) de SF 0,9% para limpeza do circuito
após a utilização, gaze estéril, máscara de
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proteção, seringa de 10ml s/n, agulhas
40x12 s/n, ampola de SF s/n e saco de lixo.
ASSISTÊNCIA AO PACIENTE GRAVE
Procedimento: colocar água e sabão no
Entubação endotraqueal: a entubação é um
frasco coletor, testar o aspirador, elevar a
procedimento de competência médica e consis-
cabeça do paciente e lateralizá-la, abrir a ex-
te na introdução de uma cânula endotraqueal,
tremidade da sonda e adaptar ao aspirador,
com a finalidade de restabelecer a manter a
manter o restante da sonda na embalagem,
ventilação adequada.
colocar a máscara e a luva (considerar uma
das mãos estéril e a outra não), introduza a A entubação possibilita:
sonda com a válvula aberta, na fase inspira- • Uma via aérea permeável.
tória, abrindo o Y, aspire e retire a sonda • A conexão com um ventilador.
com a mão estéril, desprezar em caso de • A aspiração de secreções mais profundas.
obstrução e colocar as luvas (s/n fluidificar a
secreção, instalando 2ml de SF), aspirar à Materiais:
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