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Universidade Federal de Santa Catarina

Centro de Ciências da Saúde


Departamento de Fonoaudiologia
FON-7400- “Módulo IX: O Ser Humano e as Alterações em Fonoaudiologia II”

PORTFÓLIO AULAS PRÁTICAS-MOTRICIDADE OROFACIAL

Nome do aluno: Kauana Knappmann


Data: 27/09/2022
Número da observação: 4
Turma: E

O atendimento observado na data de 27/09/2022, na Clínica Escola de


Fonoaudiologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), conta com a mesma
paciente do relatório anterior, M.M.X., de 38 anos, que possui gagueira, e que procurou a
clínica com queixa de estalos enquanto mastiga.
Neste dia, foi aplicado o protocolo de avaliação Miofuncional Orofacial - MBGR, que
é citado por Silva et al. (2019) como “utilizado para avaliação de aspectos morfológicos e
funcionais do sistema estomatognático, entretanto, sua publicação não contempla
descrições sobre a forma de aplicação, o que facilitaria a utilização e obtenção de
resultados com maior reprodutibilidade por diferentes avaliadores”.
Foram tiradas fotos do rosto da paciente de frente e de lado, feitas medidas
descritas no protocolo do rosto da paciente com o paquímetro (lábios, boca aberta, língua
no céu da boca e outros). A fonoaudióloga que estava atendendo também pegou um lápis
preto de maquiagem, e riscou o dente frontal inferior, para ver o quanto o dente superior
está tampando inferior. A profissional avaliou para ver se os dois lados da articulação
temporomandibular (ATM) contraem ao mesmo tempo, ou se é um depois do outro.
Buscaram informações sobre a mobilidade dos lábios e língua e ela não consegue
manter a língua reta, somente a ponta levantada. A língua tem bastante marca de dentes e
está bem espalhada. Também foi notado que ela possui linha alba na bochecha, que é
quando a pessoa exerce força com os dentes nas bochechas, gerando uma irritação/trauma
(SILVERMAN et al ET.AL.,2004). E ainda, ela tem desvio à direita quando abre e quando
fecha.
O protocolo ainda não foi finalizado, mas ainda assim, no atendimento de hoje foi
possível perceber alguns aspectos bastante importantes de acordo com as estagiárias que
ministraram o atendimento. A troca de informações com elas tem sido de grande proveito
bastante importante para o entendimento de como a avaliação deve ser feita. Quais as
formas que cada uma acha confortável de fazer as perguntas a paciente.
Como ainda não estudamos os protocolos de avaliação da Motricidade Orofacial, no
início, estava me sentindo um pouco deslocada. Mas, após recebermos uma cópia do
protocolo de atendimento, consegui usá-lo de roteiro para observar as ações das meninas
dentro da sala de atendimento. Minha sugestão para as próximas observações, caso haja
um novo paciente, é que sejamos instruídas antes do início do atendimento. Seria melhor
para todas nós, sabermos o que estamos vendo, pois eu, como deficiente auditiva nem
sempre consigo ouvir bem o que é transmitido através dos fones de ouvido, e acabo só
assistindo.

REFERÊNCIAS
1. SILVA, Andresa Santos et al. Morfofisiologia dos exercícios orofaríngeos: revisão
integrativa. Distúrbios da Comunicação, [S.L.], v. 31, n. 2, p. 328-338, 24 jul. 2019.
Pontifical Catholic University of Sao Paulo (PUC-SP).
http://dx.doi.org/10.23925/2176-2724.2019v31i2p328-338.
2. SILVERMAN S, EVERSOLE LR, Truelove EL. Fundamentos de medicina oral. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan; 2004

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