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NOTAS DE AULA

DISCIPLINA:
PONTES
CURSO: SEMESTRE: REVISÃO: Prof. Me. Aldo T. Gaiotto Jr.
ENGENHARIA CIVIL 9° 00 Engenheiro Civil

CENTRO UNIVERSITÁRIO SAGRADO CORAÇÃO

C U R S O: E N G E N H A R I A C I V I L
PONTES

NOTAS DE AULA

Prof. Aldo T. Gaiotto Jr.

Bauru, 1° Semestre.
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NOTAS DE AULA
DISCIPLINA:
PONTES
CURSO: SEMESTRE: REVISÃO: Prof. Me. Aldo T. Gaiotto Jr.
ENGENHARIA CIVIL 9° 00 Engenheiro Civil

APRESENTAÇÃO

Este documento tem o objetivo de servir como notas de aula da disciplina “Pontes”,
do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário do Sagrado Coração – UNISAGRADO,
Bauru/SP.
Nesta apostila encontram-se os conceitos iniciais e diversas informações que são a
base para o entendimento do cálculo (análise e dimensionamento) e do projeto de pontes
de concreto armado.
O aprendizado deve ser complementado com o estudo das atividades prévias e pós-
aula, que serão disponibilizados na plataforma Syllabus ao longo do semestre, entre outros.
Ao final do curso espera-se que o aluno esteja apto a definir o tipo de ponte a ser
aplicada, considerando os parâmetros geotécnicos do local da obra, bem como a
intensidade das cargas atuantes e da finalidade da obra, além dos critérios de cálculo,
visando o dimensionamento adequado das partes constituintes de uma ponte de concreto.
Nas duas últimas décadas ocorreu um grande avanço no desenvolvimento dos
programas computacionais para projeto estrutural, e hoje, praticamente todos os projetos
são desenvolvidos com auxílio de programas computacionais.
Críticas e sugestões serão bem-vindas, pois assim a apostila poderá ser melhorada.

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ÍNDICE

1 APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ENSINO 05 AULA 01


1.1 Dados da disciplina 05 AULA 01
1.2 Competências 05 AULA 01
1.3 Ementa 05 AULA 01
1.4 Objetivos 06 AULA 01
1.5 Programa da disciplina 06 AULA 01
1.6 Metodologia 07 AULA 01
1.7 Critérios de avaliação 07 AULA 01
1.8 Cronograma das aulas 08 AULA 01
1.9 Bibliografia 09 AULA 01
1.10 Contato 14 AULA 01

2 INTRODUÇÃO 15 AULAS 01-02


2.1 Conceito de pontes 15 AULA 01
2.2 Propriedades fundamentais de pontes 18 AULA 01
2.3 Áreas do conhecimento envolvidas em projetos de pontes 22 AULA 02
2.4 Classificação de pontes 23 AULA 02

3 CONCEPÇÃO ESTRUTURAL DE PONTES 35 AULAS 03-05


3.1 Pontes com vigas bi-apoiadas sem balanços 36 AULA 03
3.2 Pontes com vigas bi-apoiadas com balanços 38 AULA 03
3.3 Pontes com sucessão de vãos isostáticos 40 AULA 03
3.4 Pontes com vãos contínuos 42 AULA 03
3.5 Pontes com vigas gerber 45 AULA 03
3.6 Pontes em arcos 60 AULA 04
3.7 Pontes em balanços sucessivos 62 AULA 04
3.8 Pontes estaiadas ou atirantadas 65 AULA 04
3.9 Pontes pênseis ou suspensas 79 AULA 04
3.10 Pontes que merecem destaque 85 AULA 05
3.10.1 Ponte JK, Brasília/DF 85 AULA 05
3.10.2 Ponte-canal sobre o rio Elba 88 AULA 05
3.10.3 Ponte Great Belt 90 AULA 05
3.10.4 Golden Gate 92 AULA 05
3.10.5 Ponte passagem da represa Hoover 94 AULA 05
3.11 Estudo de caso: colapso da Ponte Tacoma Narrows 99 AULA 05

4 AÇÕES EM PONTES 106 AULA 06


4.1 Cargas permanentes e cargas variáveis 106 AULA 06
4.2 Ações a serem consideradas no projeto de pontes
112 AULA 06
rodoviárias
4.2.1 Início 112 AULA 06
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4.2.2 Ações permanentes 113 AULA 06


4.2.2.1 Peso próprio 113 AULA 06
4.2.2.2 Empuxos de terra e água 115 AULA 06
4.2.2.3 Força de protensão 115 AULA 06
4.2.2.4 Deformações impostas 116 AULA 06
4.2.3 Ações variáveis 117 AULA 06
4.2.3.1 Força centrífuga 117 AULA 06
4.2.3.2 Impacto lateral 119 AULA 06
4.2.3.3 Impacto vertical 119 AULA 06
4.2.3.4 Efeito da frenagem e da aceleração 120 AULA 06
4.2.3.5 Variação de temperatura (NBR 7187 - pág. 09) 121 AULA 06
4.2.3.6 Ação do vento (NBR 6123:1988) 122 AULA 06
4.2.3.7 Empuxo de terra provocado por cargas móveis 123 AULA 06
4.2.3.8 Pressão d'água em movimento (NBR 7187) 124 AULA 06
4.2.3.9 Cargas de construção 124 AULA 06
4.2.3.10 Cargas móveis 125 AULA 06
4.3 Trens-tipo previstos na norma NBR 7188:1982 126 AULA 06
4.4 Posições críticas das cargas atuantes 131 AULA 06

5 FORÇAS EXTERNAS NAS PONTES (CARGAS PERMANENTES) 135 AULA 07

AVALIAÇÃO REGIMENTAL 1 - P1 - AULA 08


RESOLUÇÃO DA AVALIAÇÃO REGIMENTAL 1 - P1 - AULA 09

6 CARGAS MÓVEIS 147 AULAS 10-12


6.1 Linhas de influência de vigas isostáticas: O conceito de linha
147 AULA 10
de influência.
6.1.2 Traçado analítico de vigas isostáticas 149 AULA 10
6.1.2.1 Viga simplesmente apoiada sem balanços 149 AULA 10
6.1.2.2 Viga simplesmente apoiada com balanços 155 AULA 11
6.2 Linhas de influência de vigas hiperestáticas: Conceituação.
167 AULA 12
Exemplos numéricos e analíticos.
6.2.1 Exemplo numérico para a viga com três apoios sem
168 AULA 12
balanços
6.2.2 Exemplo analítico para a viga com três apoios sem
183 AULA 12
balanços

7 ENVOLTÓRIAS DE ESFORÇOS INTERNOS SOLICITANTES 207 AULAS 13-17


7.1 Exemplo numérico para viga simplesmente apoiada sem
208 AULAS 13-14
balanços
7.2 Viga simplesmente apoiada com balanços 219 AULAS 15-17

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 222 -


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1. APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ENSINO

1.1 Dados da disciplina

Instituição de Ensino: Centro Universitário Sagrado Coração – UNISAGRADO – Bauru/SP


Disciplina: Pontes
Carga horária: 36 horas-aula (2 horas-aula por semana)
Duração: 1 SEMESTRE
Dia da Semana e Horário da Aula: Segunda das 20:45 as 22:15. Local: Sala J202.

1.2 Competências

Definir o tipo de ponte a ser aplicada, considerando os parâmetros geotécnicos do


local da obra, bem como a intensidade das cargas atuantes e da finalidade da obra;
Saber tratar adequadamente o equacionamento das cargas móveis atuantes no
projeto de pontes para obtenção das envoltórias de esforços internos solicitantes;
Dominar os critérios de dimensionamento das partes constituintes de uma ponte de
concreto.

1.3 Ementa

- Conceitos e tipos de pontes;


- Concepção estrutural de pontes;
- Cargas atuantes em pontes;
- Desenvolvimento de um projeto de ponte em concreto armado.

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1.4 Objetivos

- Adquirir conhecimentos sobre os tipos de pontes;


- Saber avaliar as cargas atuantes em pontes;
- Assimilar o conhecimento necessário para dimensionar os elementos estruturais que
compõem uma ponte de concreto armado.

1.5 Programa da disciplina

- Aula Inaugural e Institucional. Conceito de pontes. Propriedades fundamentais de pontes.


- Áreas do conhecimento envolvidas em projetos de pontes. Classificação de pontes.
- Pontes com vigas bi-apoiadas e sucessão de vãos isostáticos.
- Pontes com vigas apoiadas com balanços. Pontes com vãos contínuos.
- Pontes em arcos. Pontes com balanços sucessivos. Pontes estaiadas.
- Ações a serem consideradas no projeto de pontes rodoviárias.
- Cargas permanentes e cargas variáveis.
- Trens-tipo previstos na norma NBR 7188:1982. Posições críticas das cargas atuantes.
- Linhas de influência de vigas isostáticas: O conceito de linha de influência. Traçado
analítico.
- Linhas de influência de vigas isostáticas: Viga simplesmente apoiada sem balanços. Viga
isostática sobre dois apoios com balanços.
- Linhas de influência de vigas hiperestáticas: Conceituação. Exemplos numéricos e
analíticos.
- Obtenção de envoltórias de esforços internos solicitantes com o emprego de linhas de
influência: Conceituação.
- Exemplo numérico para viga simplesmente apoiada sem balanços.
- Introdução ao uso de sistemas computacionais para o cálculo de estruturas: Programa
PONTES BR.
- SEMINÁRIO: Projeto completo de uma ponte de concreto armado.

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1.6 Metodologia

Atividades metodológicas:
- Aulas expositivas e dialogadas, com o auxílio de lousa e recursos audiovisuais;
- Questionamentos orais e escritos (QUIZ);
- Metodologia Syllabus.

1.7 Critério de avaliação

- Provas escritas: Peso 6 →MP = [(P1+P2)/2]x0,6


- Quiz: Peso 2 →MQ = [(Q1+Q2+...+Qn)/n]x0,2

- Outros: Peso 2 →MO = [(O1+O2+...+On)/n]x0,2

MF = MP + MQ + MF
Fr ≥ 75%

Onde:

MP = Média das Provas


MQ = Média de Quiz
MO = Média de Outros (Trabalhos, resolução de lista de exercícios, etc)
MF = Média Final
Fr = Freqüência

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1.8 Cronograma das aulas

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1.9 Bibliografia

BÁSICA:
1. MARCHETTI, O. Pontes de concreto armado. – São Paulo:
Edgar Blucher, 2008.

2. PINHO, F. O., BELLEI, I.H. Manual de Construção em Aço:


Pontes e Viadutos em Vigas Mistas. Rio de Janeiro: CBCA, 2007.

3. FREITAS, M. Infra-estrutura de Pontes de Vigas. São Paulo:


Editora Blucher, 2001.

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COMPLEMENTAR:

1. ABNT. NBR 7187:2003 - Projeto de pontes de concreto armado


e de protendido - procedimento – Rio de Janeiro: Associação
Brasileira de Normas Técnicas, 2003.

2. ABNT. NBR 7188:2013 – Carga móvel rodoviária e de pedestres


em pontes, viadutos, passarelas e outras estruturas – Rio de Janeiro:
Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2013.

3. ABNT. NBR 7189:1985 – Cargas móveis para projeto estrutural


de obras ferroviárias. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de
Normas Técnicas, 1985.

4. ABNT. NBR 8681:2003 – Ações e segurança nas estruturas. Rio


de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2003.

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5. TORNERI, Paola – Comportamento estrutural de pontes


estaiadas: comparação de alternativas. Dissertação de Mestrado
apresentada na USP, São Paulo, 2002. Disponível em: <
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3144/tde-29032005-
190058/pt-br.php>. Acesso em: 01 out 2014.

6. QUINTANA, Maria Fernanda – Métodos construtivos de pontes


estaiadas: estudo da distribuição de forças nos estais. Dissertação
de Mestrado apresentada na USP, São Paulo, 2009. Disponível em:
< http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3144/tde-26012009-
154659/pt-br.php>. Acesso em: 01 out 2014.

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1.10 Contato

EMAIL: aldo.junior@unisagrado.edu.br
SITE: www.institutoatg.com.br

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2. INTRODUÇÃO
2.1 Conceito de pontes

Ponte: Obra destinada a permitir a transposição de obstáculos à continuidade de uma via de


comunicação qualquer. Quando na parte inferior da estrutura, tivermos água
predominantemente, a estrutura é chamada de ponte, quando não, a estrutura é chamada
de viaduto.

Os obstáculos podem ser:

Lagos;
Rios; PONTE → “EXISTÊNCIA DE ÁGUA”
Braços de mar;
Vales profundos;
Depressões; VIADUTO → “NÃO EXISTÊNCIA DE ÁGUA”
Outras vias.

Quando temos um curso d’água de grandes dimensões, a ponte necessita de uma


parte extensa antes de atravessar o curso d’água. Essa parte em seco é denominada de
Viaduto de acesso.

Figura 1 – Esquema geral de Ponte Isostática


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Vão livre: 186 m


Extensão: 288 m
Altura: 46 m.

Figura 2 – Ponte sobre o rio das antas – Bento Gonçalves/RS.

Figura 3 – Viaduto sobre a praça general Dalle Coutinho – Osasco, SP.

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SUPERESTRUTURA: É o tabuleiro, elemento de suporte por onde se trafega (parte útil da


obra), constituído geralmente por vigas e lajes.

MESOESTRUTURA: São os pilares. É o elemento que recebe os esforços da superestrutura e


os transmite à infraestrutura.

INFRAESTRUTURA: É a parte da ponte constituída pelos elementos que se destinam a apoiar


no terreno (rocha ou solo) os esforços transmitidos da Superestrutura para a
Mesoestrutura. É constituída por blocos sobre estacas, sapatas, tubulões, etc.

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2.2 Propriedades fundamentais de pontes

São requisitos principais de uma ponte:

1) Funcionalidade;
2) Segurança;
3) Estética;
4) Economia;
5) Durabilidade.

Vejamos cada um deles:

1) Funcionalidade: Satisfazer às condições de uso para as quais foram projetadas e


executadas. Exemplo: Exigências de tráfego (escoamento satisfatório de veículos e de
pedestres). A obra deve apresentar também certo conforto quando da passagem de cargas
dinâmicas, ou seja, as vibrações devem ser pequenas.

Figuras 4 e 5 – Viaduto no Japão.

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Figura 6 – Viaduto no Japão.

2) Segurança: Deve ter seus materiais constituintes solicitados por esforços que neles
provoquem tensões menores que as admissíveis ou que possam provocar ruptura. É um
requisito de vital importância não só para a integridade de veículos e pessoas, mas também
pelas consequências desastrosas de uma interrupção temporária ou definitiva do obstáculo.

3) Estética: Deve apresentar aspecto agradável e se harmonizar com o ambiente em que se


situa. A ponte é considerada uma obra de arte e como tal deve se inserir e se adaptar ao
meio em que for executada, não apresentando contraste com elementos naturais existentes
no local. A estética é sem dúvida, um aspecto bastante subjetivo, dependendo
evidentemente de cada projetista. No entanto, alguns aspectos podem ser aqui
mencionados:

1. Esbeltez da estrutura;
2. Detalhes simples e harmoniosos;
3. Utilização de materiais de características diferentes.

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Construída em 1890, levou 8 anos para ser executada.


É elevadiça, para não interromper o fluxo de barcos.
Tem 43 m de altura e 286 m de comprimento.

Figura 7 – Tower Bridge – Londres.

É a única ponte estaiada do mundo com duas pistas curvas ligadas a um mesmo mastro.
Inaugurada em 10 de maio de 2008, após três anos de construção.

Figura 8 – Ponte Octavio Frias de Oliveira sobre o rio Pinheiros, em São Paulo/SP.

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Construída de 1578 a 1604, esta ponte possui comprimento de 238 m e largura de 20m.

Figura 9 – Ponte sobre o rio Sena – Paris: Pont Neuf.

4) Economia: Deve-se fazer sempre um estudo comparativo de várias soluções, escolhendo-


se a mais econômica, desde que atendidos os itens 1, 2, 3, 4 e 5. A economia é um requisito
sempre perseguido pelo “engenheiro”. Para isso realizam-se estudos a fim de se escolher a
estrutura mais econômica que atenda a funcionalidade, a estabilidade e a estética da obra.

5) Durabilidade: Deve atender às exigências de uso durante um certo período previsto.

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