Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
(https://www.uol.com.br/
(https://revistacult.uol.com.br/home/)
(HTTPS://TWITTER.COM/REVISTACULT)
SAIR » (HTTPS://REVISTACULT.UOL.COM.BR/HOME/WP-LOGIN.PHP?ACTION=LOGOUT&ITSEC-HB-
TOKEN=PAINEL-
CULT&REDIRECT_TO=HTTPS%3A%2F%2FREVISTACULT.UOL.COM.BR%2FHOME%2F&_WPNONCE=DB5C56136E)
GRUPO CULT
E D I Ç Õ E S ( H T T P S : / / R E V I S TA C U L T . U O L . C O M . B R / H O M E / E D I C O E S / )
D O S S I Ê S D I G I TA I S ( H T T P S : / / W W W . C U L T L O J A . C O M . B R / C AT E G O R I A - P R O D U T O / R E V I S TA - C U L T / D O S S I E S -
D I G I TA I S / )
C O L U N I S TA S ( H T T P S : / / R E V I S TA C U L T . U O L . C O M . B R / H O M E / C O L U N I S TA S / )
S E Ç Õ E S ( H T T P S : / / R E V I S TA C U L T . U O L . C O M . B R / H O M E / N O S S A S - S E C O E S / )
A N U N C I E ( H T T P S : / / R E V I S TA C U L T . U O L . C O M . B R / H O M E / A N U N C I E / )
C O N TAT O ( H T T P S : / / R E V I S TA C U L T . U O L . C O M . B R / H O M E / C O N TAT O / )
S O BUtilizamos
R E ( H T T Pcookies
S : / / R E essenciais
V I S TA C U LeTtecnologias
. U O L . C O Msemelhantes
. B R / H O M E de
/SOacordo
BRE/)
com a nossa Política de Privacidade
(https://sobreuol.noticias.uol.com.br/normas-de-seguranca-e-
OK
privacidade.html) e, ao continuar navegando, você concorda com
estas condições
https://revistacult.uol.com.br/home/feminismo-decolonial-origem-e-ideias/ 1/10
24/02/2021 Feminismo decolonial: origem e ideias centrais
Mas claro que a relação entre homens e mulheres na época anterior à colonização não
se baseava nessa dicotomia de gêneros opostos que se complementam, porque o modo
de pensamento comunitário não era dicotômico e categorial. Não havia essa
expectativa de que o sexo biológico determinasse de modo essencial a posição social e
o comportamento das pessoas. A introdução do sistema sexo-gênero na colônia foi,
por essa razão, uma ferramenta poderosa de dominação, pois fomentava a oposição
entre homens e mulheres, pondo em risco os laços comunitários. A divisão e a
fragmentação, a separação em categorias opostas, como as de gênero e raça,
representam o modo do pensamento europeu moderno que perdura até hoje e que
serve de estratégia de dominação e exclusão.
Dividir para governar: era esse o lema da matriz de dominação capitalista global.
Nesse sentido, raça e gênero sempre foram tratados como temas distintos. Isso
permitiu que o feminismo hegemônico branco descrevesse a opressão feminina
separadamente de todos os outros vetores de dominação, como o racial, de classe ou
de nacionalidade.
Certamente não se trata de tarefa fácil, uma vez que o capitalismo global iguala todos
os povos de modo artificial, ao nos fazer crer que pertencemos a uma aldeia global
onde todos desejamos as mesmas coisas, os mesmos objetos de consumo. Valorizar as
diferenças não significa excluir. Precisamos de uma nova metodologia de pesquisa que
incorpore e valorize as diferenças e que não procure nivelar todas as experiências a
um denominador comum: o da branquitude hegemônica, patriarcal, racista e
heterocentrada. Precisamos de mais estudos sobre a branquitude, que nos mostrem
por que o corpo branco não é racializado, enquanto todos os corpos não brancos são.
Não falamos de feminismo branco, mas sim de feminismo negro e feminismo
indígena. Por que será?
> Assine a Cult. A revista de cultura mais longeva do Brasil precisa de você. (https://www.cultloja.com.br/categoria-
produto/revista-cult/assinatura/)
D E I X E O S E U CO M E N TÁ R I O
ENVIAR »
LEIA
Fevereiro
(HTTPS://REVISTACULT.UOL.COM.BR/HOME/CATEG
ORIA/EDICOES/266/)
ASSINE
(HTTPS://WWW.CULTLOJA.COM.BR/CATEGORIA-
PRODUTO/REVISTA-CULT/EDICOES/ASSINATURA/)
COMPRE
(HTTPS://WWW.CULTLOJA.COM.BR/PRODUTO/CUL
T-266-FEVEREIRO-2021/)
(https://revistacult.uol.com.br/home/categoria/edicoes/
266/)
V E R TO DA S + ( H T T P S : / / R E V I S TAC U L T. U O L . CO M . B R / H O M E / E D I CO E S )
ARTIGOS RELACIONADOS
TV CULT
(https://revistacult.uol.com.br/home/lugar-de-fala-cult/)
(https://www.sescsp.org.br/literaturalivre?
utm_source=cult&utm_medium=banner&utm_campaign=litliv&utm_content=200)
(https://www.belasartesalacarte.com.br/)
(https://masp.org.br/exposicoes)
(https://revistacult.uol.com.br/home/onde-vende-revista-cult/)
Quando nos situamos nas relações raciais, escreve, fica difícil (ou impossível) falar de mulheres brancas como centro da
história: bit.ly/37FE473
(https://revistacult.uol.com.br/home/)
COLUNISTAS (HTTPS://REVISTACULT.UOL.COM.BR/HOME/COLUNISTAS/)
SEÇÕES (HTTPS://REVISTACULT.UOL.COM.BR/HOME/NOSSAS-SECOES/)
ANUNCIE (HTTPS://REVISTACULT.UOL.COM.BR/HOME/ANUNCIE/)
CONTATO (HTTPS://REVISTACULT.UOL.COM.BR/HOME/CONTATO/)
SOBRE (HTTPS://REVISTACULT.UOL.COM.BR/HOME/SOBRE/)