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1008 CÁLCULO
3. I. Grattan-Guinness. "Por que George Green escrever seu ensaio de 1828 sobre eletricidade e magnet-
ismo?" Amer. Mat. mensal, Vol. 102 (1995), p. 387–96.
4. J. Gray. "Houve um moleiro alegre". The New Scientist, Vol. 139 (1993), p. 24–27.
5. G. E. Hutchinson. The Enchanted Voyage and Other Studies. Westport, CT: Greenwood Press, 1978.
6. Victor Katz. A History of Mathematics: An Introduction. Nova York: HarperCollins, 1993, p. 678–80.
7. Morris Kline. Mathematical Thought from Ancient to Modern Times. Nova York: Oxford University
Press, 1972, p. 683–85.
8. Sylvanus P. Thompson. The Life of Lord Kelvin. Nova York: Chelsea, 1976.
y F ⴢ n ds 苷 yy div F共x, y兲 dA
C
D
onde C é a fronteira positivamente orientada da região do plano D. Se quisermos estender esse
teorema para campos de vetores em ⺢3, podemos fazer a suposição de que
P
Q
R
assim, yyy div F dV 苷 yyy
x
dV yyy
y
dV yyy
z
dV
E E E E
Se n é o vetor normal unitário para fora de S, então a integral de superfície do lado esquer-
do do Teorema do Divergente é
yy F ⴢ dS 苷 yy F ⴢ n dS 苷 yy 共P i Q j R k兲 ⴢ n dS
S S S
苷 yy P i ⴢ n dS yy Q j ⴢ n dS yy R k ⴢ n dS
S S S
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Q
3 yy Q j ⴢ n dS 苷 yyy y
dV
S E
R
4 yy R k ⴢ n dS 苷 yyy z
dV
S E
Para demonstrarmos a Equação 4, usamos o fato de que E é uma região do tipo 1:
E 苷 x, y, z x, y 僆 D, u1x, y z u 2x, y
onde D é a projeção de E sobre o plano xy. Pela Equação 15.7.6, temos
yyy
E
R
z
dV 苷 yy
D
y u 2 x, y
u1 x, y
R
z
x, y, z dz dA
e, portanto, pelo Teorema Fundamental do Cálculo,
R
5 yyy z dV 苷 yy R ( x, y, u 2 x, y) R ( x, y, u1 x, y) dA
[ ]
E D
A fronteira S é constituída por três partes: a superfície inferior S1, a superfície superior
z
S2, e, possivelmente, uma superfície vertical S3, que se situa acima da curva fronteira de D.
(Veja a Figura 1. S3 pode não aparecer, tal como no caso de uma esfera.) Observe que em S3 S™ {z=u™(x, y)}
temos k n 0, porque k é vertical e n é horizontal, e assim
E
yy R k ⴢ n dS 苷 yy 0 dS 苷 0 S£
S3 S3
Logo, independentemente da existência de uma superfície vertical, podemos escrever 0 S¡ {z=u¡(x, y)}
6 yy R k ⴢ n dS 苷 yy R k ⴢ n dS yy R k ⴢ n dS x D
y
S S1 S2
A equação de S2 é z u2(x, y), (x, y) 苸 D, e o vetor normal que sai de n aponta para cima.
Da Equação 16.7.10 (com F substituído por R k), temos
FIGURA 1
yy R k ⴢ n dS 苷 yy R ( x, y, u x, y) dA 2
S2 D
Sobre S1 temos z u1(x, y), mas aqui a normal n aponta para baixo, então multiplicamos
por 1:
R
yy R k ⴢ n dS 苷 yyy z
dV
S E
Observe que o método de demonstração do
As Equações 2 e 3 são demonstradas de modo análogo, usando as expressões para E como Teorema do Divergente é muito semelhante
uma região do tipo 2 ou do tipo 3. ao do Teorema de Green.
div F 苷 z y x 苷 1
x y z
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1010 CÁLCULO
z
EXEMPLO 2 Calcule yy F ⴢ dS, onde
S
F(x, y, z) xy i (y2 exz ) j sen (xy) k
2
(0, 0, 1)
y=2-z
E S é a superfície da região E delimitada pelo cilindro parabólico z 1 x2 e os planos
z 0, y 0 e y z 2. (Veja a Figura 2.)
SOLUÇÃO Seria extremamente difícil calcular a integral de superfície determinada direta-
0
mente (teríamos de calcular quatro integrais de superfícies correspondentes às quatro partes
(1, 0, 0) (0, 2, 0) y
de S). Além disso, o divergente de F é muito menos complicado que o próprio F:
x
z=1-≈ div F 苷 xy ( y 2 e xz 2 ) z sen xy 苷 y 2y 苷 3y
x y
FIGURA 2 Portanto, usamos o Teorema do Divergente para transformar a integral da superfície dada em
uma integral tripla. O modo mais fácil de calcular a integral tripla é escrever E como uma
região do tipo 3:
E {(x, y, z) 1 x 1, 0 z 1 x2, 0 y 2 z}
Assim, temos
1 1x
2
2z 1 1x
2
2 z2
苷3y y y y dy dz dx 苷 3 y y dz dx
1 0 0 1 0 2
1x 2
3 1 2 z3 1
苷 y dx 苷 12 y x 2 13 8
dx
2 1 3 0
1
1 184
苷 y x 6 3x 4 3x 2 7 dx 苷
0 35
n™
Apesar de termos demonstrado o Teorema do Divergente somente para o caso de regiões
n¡ sólidas simples, ele pode ser demonstrado para regiões que são a união finita de regiões sóli-
das simples. (O procedimento é semelhante ao usado na Seção 16.4 para estender o Teore-
S¡ ma de Green.)
S™ _n¡ Por exemplo, vamos considerar a região E que está entre as superfícies fechadas S1 e S2,
onde S1 está dentro de S2. Sejam n1 e n2 as normais apontando para fora de S1 e S2. Então, a
fronteira de E é S S1 傼 S2 e a sua normal n é dada por n n1 em S1 e n n2 em S2 (veja
a Figura 3). Aplicando o Teorema do Divergente para S, obtemos
FIGURA 3
7 yyy div F dV 苷 yy F ⴢ dS 苷 yy F ⴢ n dS
E S S
苷 yy F ⴢ n1 dS yy F ⴢ n 2 dS
S1 S2
苷 yy F ⴢ dS yy F ⴢ dS
S1 S2
onde a carga elétrica Q está localizada na origem e x kx, y, zl é um vetor posição. Use o
Teorema do Divergente para mostrar que o fluxo elétrico de E através de qualquer superfície
fechada S2 que inclui a origem é
yy E ⴢ dS 苷 4p
Q
S2
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SOLUÇÃO A dificuldade é que não temos uma equação explícita para S2 porque S2 é qualquer
superfície fechada envolvendo a origem. O exemplo mais simples de tal superfície seria uma
esfera. Seja então S1 uma pequena esfera de raio a e centrada à origem. Você pode verificar
que div E 0. (Veja a Exercício 23.) Portanto, a Equação 7 dá
yy E ⴢ dS 苷 yy E ⴢ dS yyy div E dV 苷 yy E ⴢ dS 苷 yy E ⴢ n dS
S2 S1 E S1 S1
O ponto importante nesse cálculo é que podemos calcular a integral de superfície sobre S1
porque S1 é uma esfera. O vetor normal em x é x/ x . Portanto,
Eⴢn苷
Q
x 3
xⴢ
x
x
苷
Q
4 x ⴢ x
x
苷
Q
x 2 苷
Q
a2
uma vez que a equação de S1 é x a. Assim, temos
Q
Q
Q
yy E ⴢ dS 苷 yy E ⴢ n dS 苷 a 2 yy dS 苷 a 2 AS1 苷 a 2 4 a 2 苷 4
Q
S 2 S 1 S 1
Isso mostra que o fluxo elétrico de E é 4peQ através de qualquer superfície fechada S2 que
contenha a origem. [Esse é um caso especial da Lei de Gauss (Equação 16.7.11) para uma
única carga. A relação entre e e e0 é e 1/(4pe0).]
A Equação 8 diz que div F(P0) é a taxa líquida de fluxo para o exterior por unidade de volu-
me em P0. (Esta é a razão para o nome divergente). Se div F(P) 0, o fluxo líquido é exte- P¡
riormente perto de P e P é chamado uma fonte. Se div F(P)
0, o escoamento total perto
de P é para dentro e P é denominado sorvedouro.
Para o campo vetorial da Figura 4, parece que os vetores que terminam próximo de P1 x
são menores que os vetores que iniciam perto do mesmo ponto P1. Então, o fluxo total é para
fora perto de P1, assim, div F(P1) 0 e P1 é uma fonte. Por outro lado, perto de P2, os veto-
P™
res que chegam são maiores que os que saem. Aqui o fluxo total é para dentro, assim
div F(P2)
0 e P2 é um sorvedouro. Podemos usar a fórmula para F para confirmar essa
impressão. Uma vez que F x2 i y2 j, temos div F 2x 2y, que é positivo quando
y x. Assim, os pontos acima da linha y x são fontes e os que estão abaixo são sor- FIGURA 4
vedouros. Campo vetorial F=≈ i+¥ j
16.9 Exercícios
1–4 Verifique se o Teorema do Divergente é verdadeiro para o 3. F(x, y, z) kz, y, xl,
campo vetorial F na região E. E é a bola sólida x2 y2 z2 16
2. F(x, y, z) x2 i xy j z k, E é o sólido delimitado pelo para- 5–15 Use o Teorema do Divergente para calcular a integral de
boloide z 4 x2 y2 e pelo plano xy superfície xxS F ⴢ dS; ou seja, calcule o fluxo de F através de S.
SCA É necessário usar um sistema de computação algébrica 1. As Homework Hints estão disponíveis em www.stewartcalculus.com