Você está na página 1de 1

1

CURSO DE DIREITO – DIREITO PREVIDENCIÁRIO


1. Prova INDIVIDUAL. 2. Os aparelhos eletrônicos deverão permanecer desligados durante a realização
da prova. 3. Após o.
BOA PROVA !
Acadêmico(a): Sara Chaga Benites Coelho DATA: 08/11/2022 – NOTA: _______
PARTE II – QUESTÕES DISCURSIVAS – VALOR: 1.0 PONTO (0.5 CADA)

As questões deverão ser respondidas OBRIGATORIAMENTE dentro do template e com


fundamentação normativa, especialmente na Constituição Federal de 1988 e demais diplomas legais.

1 - Defina o que é segurado facultativo e, em seguida, esclareça se o cidadão que participe de regime
próprio de previdência pode filiar-se ao regime de previdência social na qualidade de segurado
facultativo. Sim ou não?  Por quê? (TRF da 2ª Região – VIII Concurso para Juiz Federal – 1ª prova)

Segurados facultativos são todas aquelas pessoas, com mais de 16 anos, sem renda própria, que optam
por contribuir para a Previdência Social, por exemplo, donas de casa, síndicos, desempregados, dentre
outros. A legislação permite também, a possibilidade de contribuição ao Segurado Especial. ( Art. 11,
Decreto n. 3.048/99; Art. 13, Lei n. 8.213/91) e Art. 14, Lei n. 8.212/91.)
Quanto a possibilidade de um cidadão que participe de regime próprio de previdência, filiar-se ao regime de
previdência social na qualidade de segurado facultativo, não é possível, salvo na hipótese de afastamento sem
vencimento e desde que não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio.

2 - Segundo o art. 16 da Lei 8.213 de 24 de julho de 1991, são beneficiários do Regime Geral de
Previdência Social na condição de dependente do segurado:
I – O cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de
21 (vinte e um) anos ou inválido.
Pergunta-se: em caso de separação dos cônjuges, seja judicial ou de fato, bem como de divórcio, aquele
que antes da referida separação fora dependente do segurado manterá esta qualidade? (TRF da 2ª
Região – VII Concurso para Juiz Federal)

Conforme Art. 17, Decreto nº 3.048/99, ocorre a perda da qualidade de dependente, para o cônjuge, em
casos de divórcio ou pela separação judicial ou de fato, enquanto não lhe for assegurada a prestação de
alimentos, pela anulação do casamento, pelo óbito ou por sentença judicial transitada em julgado. Ou
seja, se o cônjuge não usufruir de prestação de alimentos, perde a qualidade de segurado.

Você também pode gostar