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i. INTRODUÇÃO
adm ite su b stitu tib ilid ad e de fato res a cu rto prazo, nos term os
neoclássicos, m as é p erfeita m en te com patível com su b stitu tib i
lidade a longo prazo. P a ra to rn a r m ais ex p lícitas essas re la
ções, definiu-se um a nova v ariáv el, o coeficiente ou ta x a de
substituição a longo prazo de trab a lh o p o r capital, e se a incor
p o ra rá ao m odelo H arrod-D om ar, d en tro de u m m odelo am
pliado, m as que p ro cu ra co nserv ar a sim plicidade e clareza do
m odelo básico. T am bém n a exposição se p ro c u ra rá ser claro e
sim ples, ainda que com risco de rep ro d u zir conceitos que já
fazem p a rte do conhecim ento com um dos econom istas. Estes
poderão p assar rap id am en te p o r essas p artes, e os leigos terão
oportunid ad e de com preender todo o trab alh o .
2. RESSALVA METODOLÓGICA
3. O MODELO HARROD-DOMAR
íl ) P a ra a d istin ção e n tre desenvolvim ento e crescim ento ver, e n tre outros,
J a g u a rib e (1962, cap. I ) , S u nk el e P az (1970, pp. 17 a 42).
Y ==a K (1)
A Y =a A K (2)
A Y = a I (3)
sendo
Y = ren d a ou p ro d u to
K = estoque de cap ital
A K = I = in v estim en to
a — relação p ro d u to -cap ital m édia e m arg i
nal.
Y = C + I (4)
C = bY (5)
Y = — I (6)
s
AY = — AI (7)
s
sendo
C = consum o
b = propensão m arg in al e m édia a consum ir
s = 1 - b = propensão m arg in al e m édia a poupar.
li
A I
= as (8)
I
P o r outro lado, isolando-se I em (3) e em (6), tem -se
lam bém que:
AY
= as (9)
AY AI AK
= ------- = -------= as (10)
Y I K
AY
6. A SUBSTITUTIBILIDADE DE FATORES
7 A CRÍTICA NEOCLÁSSICA
AK AY
I T - “y “
P o r o u tro lado, visto ser im possível h a v e r su b stitu tib ilid a d e
de fatores, cap ital e trab a lh o devem se m a n te r em proporções
fixas, ou seja, devem crescer à m esm a taxa.
Logo,
AY AK AL
( 11)
K
O ra, o crescim ento da re n d a per capita, que se d en o m in ará
d, é ap ro x im ad am en te ig u al à ta x a de crescim ento da re n d a
m enos a ta x a de crescim ento da população (que, p a ra efeito
desta análise, pode se considerada igual à ta x a de crescim ento
do tra b a lh o ):
AY AL
d = --------------- (12)
Y L '
mK AK AL wL
d . = -------- ( 1 ---------- ) + t (13)
Y K L Y
em que
m — p ro d u tiv id ad e m arg in al do capital
w = ta x a de salário
t = ta x a de progresso técnico
mK = ta x a de p articip ação dos lucros to tais n a ren d a
~Y~
w L — ta x a de particip ação dos salários to tais n a re n d a
Y
20
A Y = mK AK (14)
~Y~ ~Y~ K
= mK 1 (14’)
~Y~ K
ora, em eq uilíbrio
I ■= S = sY (15)
em que
S = poupança
AY = mK sY (16)
~Y ~ ~K
= ms (16’)
8. UM NOVO COEFICIENTE
AL
p. = T (17)
AK
~K
- ( 4 5 . )
AL = f / AY N
— ( — ) (i9 >
A L = jr A K (20)
L K
GRÁFICO I
L
25
K TM ST
L
em que e é a elasticid ad e, e T M S T é a ta x a m a rg in a l de su b stitu ição
té c n ic a e n tre c a p ita l e tra b a lh o , ou se ja d a d a u m a m esm a
Al ’
iso q u an ta.
26
GRÁFI CO 2
9. MODELO AMPLIADO
AL
P* = L (21)
as
A L '= p. as (21’)
L
P o r outro lado, já se viu que, desde que a ta x a de cresci
m ento da população, A N, seja igual à ta x a de crescim ento do
N
em prego, A L, a ta x a de crescim ento da ren d a per capita será:
"17
d = A Y — AL (12)
~y “ T 7
d = a s — pi a s (22)
d — a s (1 — p.) (23)
(9) Eis u m exem plo sim ples de aplicação deste modelo H a rro d -D o m a r
am pliado. S u p o n h a-se u m a econom ia cu ja propensão m édia e m a rg i
n a l a po u p ar, s, seja de 20%, cu ja relação p ro d u to -ca p ita l, G, seja de
0,5, e cu ja elasticid ad e de su b stitu ição de cap ital por m ão -d e -o b ra, ^
seja de 0,25, porque o em prego cresce a u m a ta x a m édia de 2,5% p a ra
u m crescim ento m édio do c ap ital de 10% ao ano. Nesses term os,
d’ — s g d — pt)
0,20 x 0,5 x 0,75
7,5%
29
AK AN
|a = ------ (24)
K N
11. CONCLUSÃO
HAHN, P .H . e M A TH EW S, R .C .O . — “T h e T h eo ry of Econom ic G ro w th :
a S urv ey ”, The Economic Journal, vol. L X X IV , dezem bro, 1964.
(P ublicado em p o rtu g u ês em Panoram a da Moderna Teoria Econó
m ica, S ão P aulo: E d ito ra A tlas, 1973).