FICHA DE AVALIAÇÃO 1.o PERÍODO – FILOSOFIA 10.

o ANO

Nome:__________________________________ Turma: _____ N.o _____ Data: ____/____/____

Classificação: ___________________ Prof.: ________________ Enc. Ed.: ________________

 Tese, argumento, verdade, validade. O quadrado lógico da oposição

 Formas de inferência válida
 Principais falácias formais
GRUPO I

Das alternativas apresentadas, seleciona a opção CORRETA.

1. Qual dos seguintes enunciados expressa inequivocamente uma proposição?

 A. Errar é humano.
 B. Não faças isso!
 C. Quem nunca errou?
 D. A liberdade.

2. No argumento «As regras existem para ser cumpridas. No entanto, existem pessoas que
não cumprem regras, nesse sentido devemos ter leis mais severas, pois caso contrário,
algumas pessoas continuarão a não cumpri-las.», a conclusão é:
 A. As regras existem para ser cumpridas.
 B. Existem pessoas que não cumprem regras.
 C. Devemos ter leis mais severas.
 D. Algumas pessoas continuarão a não cumprir regras.

3. Um argumento dedutivo é sólido quando

 A. é válido independentemente de as premissas serem verdadeiras ou falsas.
 B. as premissas são verdadeiras independentemente de ser válido ou inválido.
 C. é válido e apresenta um raciocínio coerente.
 D. é válido e as premissas são verdadeiras.

4. A contraditória da proposição «Existem pessoas pouco simpáticas» é

 A. Todas as pessoas são antipáticas.
 B. Nem todas as pessoas são pouco simpáticas.
 C. Não existem pessoas antipáticas.
 D. Nenhuma pessoa é pouco simpática.

5. A regra da conjunção indica que P Λ Q é verdadeira quando

 A. ambas as proposições são verdadeiras.

 B. a antecedente é verdadeira e a consequente falsa.
 C. ambas as proposições têm valores de verdade iguais.
 D. ambas as proposições são falsas.

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6. Qual das seguintes formalizações representa a expressão: «Se as teorias científicas não
forem testadas ou falsificadas, não há verdade científica»?
 A. ¬P → (¬Q Λ ¬R)
 B. ¬(P Λ Q) → ¬R
 C. (¬P V ¬Q) → ¬R
 D. (P Λ ¬Q) → ¬R

7. Se na proposição (A → B) concluirmos a afirmação do consequente a partir da afirmação do

antecedente, estamos a recorrer à
 A. regra do modus ponens.
 B. falácia da negação do antecedente.
 C. falácia da negação do consequente.
 D. regra do modus tollens.

8. Um dos seguintes argumentos é falacioso. Indique qual.

 A. Se os impostos aumentarem a qualidade de vida dos cidadãos vai piorar. Os impostos
vão aumentar, então a qualidade de vida dos cidadãos vai piorar.
 B. Os impostos não vão descer. Se os impostos não descerem, a qualidade de vida dos
cidadãos não vai piorar. Logo, a qualidade de vida dos cidadãos não vai piorar.
 C. Se os impostos descerem, a qualidade de vida dos portugueses não vai piorar. A
qualidade de vida dos cidadãos piorou, logo os impostos não desceram.
 D. Se a qualidade de vida dos cidadãos piorar deve-se ao aumento dos impostos. A
qualidade de vida dos cidadãos piorou, logo os impostos aumentaram.

GRUPO II

1. Considera os seguintes enunciados:

A. Portugal é um país temperado cujo cartão de visita é o turismo pois temos excelentes praias e
serras.
B. As redes sociais vieram permitir um contacto mais facilitado entre as pessoas. No entanto,
vieram também condicionar outras atividades que antes eram realizadas, atendendo ao tempo que
lhes é dedicado diariamente.
C. Se as pessoas estão sujeitas ao destino não existe livre-arbítrio, uma vez que as escolhas são
determinadas por esse destino.
D. O sistema utilizado nas eleições para eleger os diversos candidatos tem sido alvo de críticas,
uma vez que um partido com menos de 50% de votos pode obter maioria absoluta.
E. A condição de existir justiça é que todas as pessoas possam usufruir das mesmas
oportunidades. Nesse sentido, justifica-se a atribuição de apoios diferenciados de forma a proteger
os mais desfavorecidos. Ora, esses apoios diferenciados existem, logo a justiça existe.

1.1 Indica os enunciados que são argumentos.

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1.2 Identifica a(s) premissa(s) e conclusão de um dos argumentos assinalados na questão
anterior.
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1.3 Constrói um argumento sólido a partir da premissa: «Portugal é um país da União Europeia.»
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GRUPO III

1. Utilizando a linguagem da lógica proposicional, formaliza os seguintes enunciados,

indicando o dicionário respetivo.
A. Se tudo fosse fácil todos teríamos sucesso.
B. Não é verdade que ser criativo ou ter muito jeito implique que se seja artista.
C. Se chover levo o guarda-chuva e não irei a pé.
D. O terraplanismo afirma que a Terra é plana. Se a Terra for plana, o barco observado no
horizonte deverá ir desaparecendo à medida que se afasta e não ficar eternamente à vista.

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2. Verifica a validade dos seguintes enunciados, construindo as respetivas tabelas de
verdade.
A. ¬P Λ Q, Q ∴ ¬P
B. P → Q, Q ↔ R, R V P ∴Q Λ P
C. Q →(¬P Λ R), R ∴¬Q

3. Indica se o seguinte enunciado é válido ou inválido, identificando a regra válida ou a

falácia cometida.
Se a filosofia valoriza o conhecimento, então não é uma disciplina inútil. A filosofia é uma disciplina
útil, logo valoriza o conhecimento.
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PROPOSTAS DE CORREÇÃO
Grupo I
1. A; 2. C; 3. D; 4. D; 5. A; 6. C; 7. A;
8. D (NOTA: Formalização: [(Q → P) Λ P] ∴ Q. É o aumento dos impostos (Q) que implica a qualidade de
vida dos cidadãos (P) e não o contrário.)

Grupo II
1.1 C e E.
1.2 C. Premissas: Se as pessoas estão sujeitas ao destino / as escolhas são determinadas por
esse destino. Conclusão: não existe livre-arbítrio.
E. Premissas: A condição de existir justiça é que todas as pessoas possam usufruir das mesmas
oportunidades / justifica-se a atribuição de apoios diferenciados de forma a proteger os mais
desfavorecidos / esses apoios diferenciados existem. Conclusão: a justiça existe.
1.3 (Hipótese / proposta de argumento)
Portugal é um país da União Europeia.
A moeda oficial da União Europeia é o euro.
Logo, a moeda em Portugal é o euro.

Grupo III
1.
A.
P = tudo fosse fácil
Q = todos teríamos sucesso
P→Q

B.
P = ser criativo
Q = ter muito jeito
R = ser artista
¬(P V Q) → R

C.
P = chover
Q = levo o guarda-chuva
R = vou a pé
P → (Q Λ ¬R)

D.
P = o terraplanismo afirma que a Terra é plana
Q = a Terra for plana
R = o barco observado no horizonte deverá ir desaparecendo à medida que se afasta
S = o barco ficar eternamente à vista
P Λ [Q →(R Λ ¬S)]

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2.
A. ¬P Λ Q, Q ∴ ¬P

P Q ¬P Λ Q Q ∴ ¬P

V V F V F
V F F F F
F V V V V
F F F F V
VÁLIDO

B. P → Q, Q ↔ R, R V P ∴Q Λ P

P Q R P→Q Q↔R RVP ∴Q Λ P

V V V V V V V
V V F V F V V
V F V F F V F
V F F F V V F
F V V V V V F
F V F V F F F
F F V V F V F
F F F V V F F

INVÁLIDO

C. Q →(¬P Λ R), R ∴¬Q

P Q R Q →(¬P Λ R) R ∴¬Q

V V V V V F
V V F F F F
V F V V V V
V F F V F V
F V V F V F
F V F F F F
F F V V V V
F F F V F V

INVÁLIDO

3. Falácia da afirmação do consequente.

Formalização: {[P → ¬(¬Q)] Λ Q} ∴ P

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 Sendo inútil o contrário de útil, a proposição «A filosofia não é uma disciplina inútil» tem a
seguinte formalização ¬(¬Q) que, com a aplicação da lei de Morgan passa a Q, logo a
expressão ficaria deste modo: [(P → Q)] Λ Q] ∴ P.

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