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SISTEMA NERVOSO............................................................................................. 31
NEUROFISIOLOGIA .............................................................................................. 35
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SOBRE ESSA DISCIPLINA
Docentes:
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Olá, seja bem vindo/a a Disciplina Anatomia e Neurofisiologia Humana
O QUE É A ANATOMIA
Considerações gerais
Por ser o objeto específico de nosso estudo a anatomia humana, e sendo ele
(estudo) direcionado ao oferecimento de uma visão mais geral das estruturas e
funcionamento biofisiológico dos seres humanos, optamos pela introdução nesse
campo do conhecimento através da apresentação de seus Sistemas, pois conhecendo-
os, torna-se perfeitamente possível identificar uma permanente inter-relação de cada
estrutura neles agrupadas (Sistemas) e a interdependência existente entre todos os
Sistemas para a vida, saúde e bem estar dos/as seres humanos/as – inclusive a influência
e repercussões de desarmonias na mente e emoções como causas de potenciais
disfunções biofisiológicas.
Fonte: todamateria.com.br
Ocorre que, além dos planos anatômicos acima visualizados, ainda existem
nomenclaturas indicativas da direção em que você está olhando o todo da estrutura
corporal. Esse direcionamento é oferecido a partir da inter-relação dos três planos
anatômicos a eixos: coronal (frontal), sagital e transverso (axial), os quais, ampliam a visão
do corpo em outras dimensões, conforme a seguir apresentamos:
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Imagem 2: Inter-relação de planos anatômicos
Fonte: kenhub.com
SISTEMA RESPIRATÓRIO
O sistema respiratório, tem no órgão pulmão, sua referência. Porém o sistema é formado,
a grosso modo, por um conjunto de específicos caminhos de circulação para a condução
do O² absorvido e o CO² expelido, os quais os caminhos se vêem estruturados, de modo
integrado pelas fossas nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos, pleura e
diafragma.
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também poderem ser realizados de forma consciente/voluntária. Por ser a respiração
essencial à manutenção da vida, seu funcionamento independe de qualquer atuação do
pensamento ou ação, sendo o funcionamento comandado pelo Sistema Nervoso Central.
SISTEMA DIGESTÓRIO
O sistema digestório humano é responsável por tirar dos alimentos que são ingeridos,
todos os nutrientes necessários para manutenção de nossos sistemas vitais. Sua principal
função é “partir” o alimento em pedaços cada vez menores, até que eles possam ser
absorvidos e transformados pelo organismo - o que não é considerado útil, ele envia ao
órgão excretor para que seja eliminado (intestino grosso).
Existem várias estruturas que participam da digestão: elas vão desde a boca até o
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intestino grosso/ânus. Cada uma delas possui um nome e uma função específica no
sistema, porém seu funcionamento é interdependente, pois nenhuma delas consegue
funcionar corretamente sozinha.
A anatomia do sistema digestório segue em uma sequência de fluxo que se inicia na boca e se conclui
no ânus.
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paredes, ao que é necessário que ocorram contínuos movimentos de
contração e relaxamento para gerar os chamados “movimentos peristálticos”,
que vão ajudar o alimento a seguir seu caminho até o estômago.
Existem uma série de órgãos considerados anexos do sistema digestivo, pois participam
indiretamente da digestão. Esses órgãos trabalham na produção das enzimas e sucos
digestivos para envio aos intestinos, e assim favorecem a digestão dos alimentos. Esses
órgãos são:
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● Fígado - produz a bile, uma substância importantíssima para a digestão.
● Vesícula Biliar - armazena a bile produzida no fígado, para a liberar no
estômago, quando nele houver alimento.
● Pâncreas - produz o suco pancreático, também muito importante na digestão,
mas só entra em ação no intestino delgado.
SISTEMA ENDÓCRINO
De semelhante forma como atua o sistema nervoso, o sistema endócrino exerce, direta
ou transversalmente, uma função coordenadora especializada sobre todas as estruturas
do nosso corpo físico. O hipotálamo, um grupo de células nervosas localizadas na base do
encéfalo, é a estrutura responsável pela integração desses dois sistemas. Em texto
apresentado por Vieira (2021) encontramos uma tabela sinótica, que de modo bastante
didático, sintetiza os aspectos anatômicos e funcionais do sistema endócrino.
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(GHRH e GHIH), oxitocina, liberador e inibidor de
prolactina (PRH e PIH), liberador de tireotrofina (TRH).
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adrenalina, noradrenalina, dopamina
● Hipotálamo - ele é o centro integrador das atividades dos órgãos viscerais, sendo
um dos principais responsáveis pela homeostase corporal, fazendo ligação entre o
sistema nervoso e o sistema endócrino - atuando na ativação de diversas glândulas
endócrinas, tem ele, dentre suas principais funções, o controle: da temperatura
corporal; regulação do apetite; regulação do sono; ação sobre as emoções e no
comportamento sexual; conexões com as áreas do prosencéfalo e com o
mesencéfalo.
Para que a hipófise funcione de forma a bem cumprir seu papel, precisa estar
convenientemente suprida de nutrientes como magnésio e zinco, ou seja, havendo
carências nutricionais, a produção dos mais de 10 hormônio por ela liberados ficará
prejudicada - intoxicação por metais pesados, consumo de gordura hidrogenada e/ou
gorduras oxidadas também reduzem as funções da hipófise; uma das consequências do
mal funcionamento da hipótese, é o desequilíbrio na produção do TSH, o qual induz a
produção de T3 e T4 pela tireoide.
Interessante mecanismo ocorre nessa glândula: a tireoide, para produção dos hormônios
tireoidianos, necessidade do iodo - elemento encontrado em alimentos e na água; através
de mecanismos próprios, ela transforma o iodo em seus específicos hormônios, os quais
são carreados através do sangue para os órgãos-tecidos alvo - o inusitado é que, após
utilizados esses hormônios, uma parte do iodo neles contido é liberada, voltando para a
tireoide, onde é reciclada para produzir mais hormônios tireoidianos.
Os linfócitos têm por função realizar a defesa do organismo contra agentes infecciosos
(vírus, bactérias, substâncias alergênicas e outros corpos hostis que podem penetrar no
corpo humano); interessante citar que, uma pessoa quando estressada ou deprimida, o
número de linfócitos no sangue tende a cair, enfraquecendo seu sistema imunológico, ao
passo que, quando diante, p. ex., de uma infecção, o número de linfócitos cresce, indício
de que o sistema imunológico está combatendo vírus ou bactérias dela causadora
(infecção); existem três tipos de linfócitos e suas funções, respectivamente, são:
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Os hormônios produzidos pelas glândulas supra renais participam da regulação dos níveis
de sódio, potássio e água do organismo, do metabolismo dos carboidratos e nas
respostas do corpo humano quando em situações de estresse; os principais hormônios
produzidos e liberados pelas glândulas suprarrenais são:
● Pâncreas - ele é considerado uma glândula mista, visto tanto possuir funções
endócrinas quanto exócrinas - a função endócrina do pâncreas é realizada por
diversos conjuntos de células chamadas de ilhotas de Langerhans, as quais
produzem os hormônios insulina e o glucagon (ambos relacionados ao controle da
concentração de glicose no sangue), ao passo que sua função exócrina é a
síntese do suco pancreático, que contém enzimas que atuam na digestão de
carboidratos (amilase pancreático), lipídios (lipasa pancreática) e proteínas
(proteases: quimiotripsina e carboxipeptidase).
As funções dos hormônios produzidos pelo pâncreas são: insulina e glucagon; a insulina
estimula a absorção da glicose presente no sangue e o seu armazenamento no fígado, na
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forma de glicogênio, enquanto o glucagon estimula o aumento da concentração de glicose
no sangue e a quebra do glicogênio; havendo deficiência de insulina, surge uma doença
conhecida como diabetes mellitus, visto que a baixa concentração de insulina dificulta a
absorção de glicose, afetando o metabolismo celular e, consequentemente, provocando
um aumento dessa substância no sangue.
SISTEMA CIRCULATÓRIO
O coração é um órgão muscular elástico, formado por quatro câmaras: dois átrios e dois
ventrículos. Essas estruturas são responsáveis pelo recebimento e bombeamento do
sangue: as câmaras dos átrios cumprem o papel de recebimento do sangue no coração,
enquanto as câmaras dos ventrículos são responsáveis por garantir o bombeamento do
sangue para fora do coração; no coração, há ainda a presença de quatro válvulas, cuja
função é impedir o refluxo do sangue ao órgão, o que favorece o contínuo fluxo de sangue
do sistema - nesse ciclo contínuo, o sangue, ao longo de 24 horas, por duas vezes passa
pelo coração.
Ao longo desses contínuos ciclos, o caminho percorrido pelo sangue obedece a dois
distintos circuitos: pequena e grande circulação.
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SISTEMA MUSCULAR
Os músculos são formados por fibras musculares constituídas por células especializadas,
capazes de produzir ações de relaxamento ou contração a partir de impulsos de energia
controlados pelo sistema nervoso. A coloração avermelhada, característica dos músculos,
tem como razão a presença de mioglobina nas fibras musculares - proteína semelhante à
hemoglobina, cuja função é armazenar e transportar oxigênio, elemento fundamental
para geração das elevadas quantidades de energia demandadas pelas ações de contração
muscular e movimento dos indivíduos.
O corpo humano, segundo a visão funcional prevalecente, funciona como se fosse uma
espécie de máquina; e para que essa máquina funcione de modo funcional, se faz
necessário que os vários sistemas que nela operam trabalhem de forma ordenada e
interdependente. O sistema muscular, de modo direto ou transverso, tem atuação nos
batimentos cardíacos, nos movimentos respiratórios, nos movimentos da língua, olhos e
tantas outras funções desenvolvidas pelos músculos - eles estão presentes e atuam em
praticamente todas estruturas do corpo e sistemas. O sistema muscular, além de sua
principal função (preencher e sustentar o corpo e os órgãos), também é responsável por
produzir a movimentação do corpo - seja ela, externamente, nos deslocamentos do corpo
físico, seja internamente na movimentação fisiológica dos órgãos; auxilia também na
manutenção da temperatura corporal, além de contribuir com outros sistemas, como por
exemplo, no sistema cardiovascular, diretamente contribuindo para o contínuo fluxo
sanguíneo do corpo, com movimentos de contração e relaxamento do coração e vias de
circulação que a ele estão integradas.
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Existem três tipos de músculos:
● Músculos lisos – também conhecidos como viscerais, têm eles como característica
a movimentação involuntária - regem em função de impulsos oriundos de outras
células ou hormônios; são eles encontrados nas paredes de estruturas ocas do
organismo (na MTC denominadas como vísceras), como p. ex. no estômago,
intestinos e vasos sanguíneos, tendo por função neles promover o melhor fluxo de
líquidos e substância.
● Músculo estriado cardíaco - é formado por uma rede de fibras estriadas e
ramificadas, compondo a musculatura do coração; muito embora a musculatura
cardíaca seja composta por fibras estriadas, possuem elas uma contração
involuntária, a qual é dependente de sinais enviados pelo sistema nervoso
vegetativo - sua função é realizar contrações involuntárias, garantidoras dos
contínuos batimentos cardíacos.
● Músculo estriado esquelético - é formado por fibras musculares ligadas aos ossos
e tendões do corpo, tendo como característica possuírem específicas terminações
nervosas; constituído por células alongadas e multinucleadas, possuem elas
intensa atividade metabólica, respondendo suas contrações, que voluntária,
demandam comando de sinais enviados pelo cérebro - esses músculos estão
diretamente relacionados com a movimentação e postura corporal.
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SISTEMA URINÁRIO
O aparelho urinário tem uma importante função filtrante, separando do sangue que
chega aos rins, as substâncias nocivas nele contidas, eliminando-as do organismo sob a
forma de urina. Os rins filtram o sangue, sendo eles o executor do trabalho de seleção
das substâncias de rejeição - nosso sangue contém muitas substâncias que não
necessitamos e/ou são potencialmente perigosas de nele serem mantidas, como
exemplo, água em excesso, sais minerais, células mortas/alteradas, resíduos das
atividades celulares; a partir dessa filtragem, através dos ureteres, são essas excretas
conduzidas, na forma de urina, até a bexiga; nela, que em verdade se constitui um
reservatório de urina, fica depositada, até que, através da uretra, é finalmente
eliminada.
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● Rins: em número de dois, são eles as principais estruturas do sistema urinário;
anatomicamente situados na região lombar, um de cada lado da coluna vertebral,
tem a forma aproximada de um caroço de feijão A filtragem do sangue nos rins é
realizada através de pequenos filtros, denominados néfrons - são eles as unidades
funcionais dos rins; cada néfron apresenta duas partes principais: a cápsula de
Bowman e os túbulos renais.
● Ureter: Os ureteres (2) são estruturas musculares tubulares, responsáveis cada
uma por levar a urina de cada um dos rins até a bexiga urinária para
armazenamento e posterior excreção. Sobre os ureteres, interessante quadro
sinótico foi desenvolvido por Lourenço (2020), que de modo sintético, os
descreve:
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SISTEMA REPRODUTOR
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SISTEMA LINFÁTICO
O Sistema Linfático é constituído por uma complexa rede de vasos e pequenas estruturas,
conhecidas como nódulos linfáticos, as quais funcionam transportando o tecido linfático
dos tecidos - que é denominado como linfa - de volta para o sistema circulatório; esse
sistema é de grande importância para o equilíbrio hídrico do organismo, exercendo
relevante papel no sistema imunológico na medida em que colabora com glóbulos
brancos para a proteção do corpo físico contra agentes patógenos. Três são as funções
do sistema linfático:
Finalmente, comentando que o sistema linfático constitui uma parte muito importante do
sistema imunológico, é responsável por nos defender de agressões externas, devido à
função dos órgãos linfóides.
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● Amídalas - também chamadas de tonsilas palatinas, são estruturas constituídas
por aglomerados de tecido linfático; esses dois órgãos, localizados na parte oral
da faringe, trajeto comum do sistema respiratório e digestório; cada amígdala
possui cerca de 20 invaginações chamadas como criptas, nas quais, em certos
momentos, podem acumular microorganismos, linfócitos e células epiteliais,
condição que pode gerar quadros de amidalites.
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SISTEMA TEGUMENTAR
● Reserva de energia: o tecido adiposo armazena energia que pode ser utilizada pelo
corpo em momentos de necessidade. Em casos de jejuns prolongados, por
exemplo, o organismo utilizará a energia acumulada no tecido adiposo.
● Defesa contra choques físicos: protege os órgãos e ossos, servindo para
"acolchoar" essas estruturas e amortecer contra traumas físicos. Ao mesmo
tempo, também modela o corpo.
● Isolante térmico: a camada de tecido subcutâneo contribui para regular a
temperatura corporal. Por exemplo, uma camada de tecido adiposo protege o
corpo contra o frio. Esse processo é conhecido por termorregulação.
● Conexão: o hipoderme conecta a derme aos músculos e ossos. Portanto, é
responsável por fixar a pele a estruturas adjacentes. O Sistema Tegumentar
apresenta ainda os chamados “apêndices da pele”: unhas, cabelos e pelos.
● As unhas são constituídas por placas de queratina, localizadas nas pontas dos
dedos, cuja função é ajudar a agarrar objetos; os pelos, espalhados por todo o
corpo - exceção apenas encontrada na palma das mãos, sola dos pés e em certas
áreas da região genital - são formados de queratina e restos de células epidérmicas
mortas compactadas, as quais se formam no interior do folículo piloso.
Temos ainda nesse sistema os chamados “receptores sensoriais”, que são ramificações de
fibras nervosas - algumas encapsuladas formando corpúsculos, enquanto outras são
encontradas soltas (como as que se enrolam em torno do folículo piloso) - tendo esses
receptores por função receber estímulo mecânico, de pressão, de temperatura ou de dor.
Como última estrutura do Sistema Tegumentar, temos as glândulas, as quais com função
exócrinas são responsáveis pela liberação de secreções para fora do corpo. Temos nessa
estrutura as glândulas sebáceas - bolsas que secretam o sebo (substância oleosa) junto aos
folículos pilosos para lubrificá-los - e as glândulas sudoríparas - com forma tubular
enovelada, secretam o suor através de poros na superfície da pele (fluido corporal
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constituído de água e íons de sódio, potássio e cloreto, entre outros elementos); vale
lembrar que é através do suor que a temperatura corporal é controlada.
SISTEMA ESQUELÉTICO
O corpo dos seres humanos é estruturado por 206 ossos, os quais se veem perfeitamente
unidos através de articulações, formando o esqueleto. Os ossos que compõem essa
estrutura podem ser classificados de acordo com seu formato em:
● Longos: são aqueles que apresentam comprimento maior que a largura, como
fêmur e tíbia.
● Curtos: são aqueles que apresentam comprimento, largura e espessura
equivalentes. Exemplo: carpos e tarsos.
● Planos: apresentam um comprimento e largura maiores que a espessura. Exemplo:
costela e escápula.
● Irregulares: como o próprio nome indica, apresentam formatos variados. Exemplo:
vértebras e ossículos da orelha.
● Sesamoides: são pequenos e arredondados, além de estarem presentes em
tendões e ligamentos. Exemplo: patela.
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Convencionalmente, a estrutura do esqueleto humano se vê dividida em duas grandes
porções: o esqueleto axial e o apendicular. O esqueleto axial é aquele que forma o eixo
principal do corpo e é constituído pelo crânio, vértebras, costelas e esterno. O esqueleto
apendicular, por sua vez, é constituído pelos membros (braços e pernas).
Essas duas porções são unidas por meio das chamadas cinturas pélvicas e escapular. A
primeira é formada pelos ossos do quadril, enquanto a segunda é formada pela escápula
e clavícula. Os locais onde dois diferentes ossos entram em contato, dizemos que aí
existe uma articulação - essas articulações podem realizar ou não movimentos. As
articulações ditas móveis são aquelas que permitem a movimentação. Nesse caso, na
extremidade desses ossos móveis, existe a presença de cartilagem, a qual, aliada com o
chamado líquido sinovial, impede que haja desgaste desses ossos, permitindo que eles
deslizem uns sobre os outros, sem atrito e maiores complicações.
SISTEMA NERVOSO
● Medula espinhal - ela tem início no bulbo do tronco encefálico, na altura do forame
magno; ocupando toda extensão do canal vertebral, mede pouco mais de 43 cm,
estende-se até a altura do L1/L2 (vértebra lombar) - da ponta da medula espinhal
sai um filamento terminal, que vai até o cóccix. A medula espinhal é dividida em
segmentos, os quais recebem a mesma denominação das vértebras: cervical,
torácica, lombar, sacral e coccígea; em cada um dos segmentos da medula
espinhal, através dos forames intervertebrais, saem pares de nervos espinhais: 8
pares de nervos espinhais cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo
(31 nervos espinhais).
Tipos de nervos:
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NEUROFISIOLOGIA
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A comunicação entre os milhões de neurônios existentes em cada indivíduo é realizada
através de um processo denominado como sinapses. A sinapse é o “mecanismo” através
do qual se estabelece a comunicação entre os neurônios, entre neurônios e músculos e
entre neurônios e as glândulas de nosso corpo.
O impulso nervoso tem como start deflagrador um estímulo suficientemente forte para
desencadeá-lo, e isso ocorre quando uma membrana está em potencial de repouso -
condição em que a superfície interna da membrana possui carga negativa em relação à
superfície externa - nessa condição, há uma diferença de potencial entre o interior e o
exterior de aproximadamente -70 mV. Isso ocorre em razão das concentrações de Na+
(sódio) fora da célula serem muito maiores do que as concentrações existentes em sua
parte interior. O K+ (potássio), por sua vez, é encontrado em maior quantidade dentro
do que fora da célula. Essa concentração é mantida pelo transporte ativo de íons, que
ocorre através da membrana por meio da chamada “bomba de sódio e potássio”.
Quando o neurônio é estimulado, há a abertura dos canais de Na+ e uma entrada rápida
desse íon para o interior da célula. Nesse momento, a diferença de potencial passa a ser
+20 mV. O Na+ difunde-se para outras partes da membrana, e os canais de Na+ abrem-
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se ao longo da membrana do neurônio - a entrada de Na+ desencadeia a mudança de
potencial, o fechamento dos canais de Na+ e a saída dos íons K+ em razão das
modificações nas proteínas da membrana, o que facilita a saída desse íon. Tudo isso
ocorre de maneira bastante rápida para que a condição de repouso seja restabelecida,
ou seja, a membrana é repolarizada.
O Arco Reflexo
Nesse caso, o axônio do neurônio motor, que é conectado ao músculo quadríceps, produz
como resposta, a contração do citado músculo, que se contrai e movimenta a perna;
ocorre que, ao mesmo tempo em que essa resposta é dada, o axônio do neurônio
sensorial estabelece com um interneurônio, facilitando este a comunicação com um
segundo neurônio motor, o qual comanda a inibição da inicial contração produzida,
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restabelecendo a “normalização” do músculo, voltando o mesmo ao estado de repouso.
O AVE – acidente vascular encefálico, também conhecido como AVC - acidente vascular
cerebral - popularmente conhecido como “derrame cerebral”- ocorre em razão da
interrupção repentina do fluxo de sangue em alguma região do cérebro, causando
sintomas como paralisia de uma parte do corpo, dificuldade na fala, desmaio, tontura e
dor de cabeça. O AVE pode ser de dois tipos:
Principais sintomas:
OBS: Algumas vezes, esses sintomas podem ser transitórios - ataque isquêmico
transitório (AIT) – porém, mesmo sendo temporário, o AIT não deixa de exigir cuidados
médicos imediatos.
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AVE – Tipo hemorrágico
● Dor de cabeça.
● Edema cerebral.
● Aumento da pressão intracraniana.
● Náuseas e vômitos.
OBS.: Os déficits neurológicos do tipo hemorrágico são semelhantes aos provocados pelo
acidente vascular isquêmico.
Fatores de risco:
Os fatores de risco para AVC são os mesmos que provocam ataques cardíacos:
● hipertensão arterial.
● colesterol elevado.
● fumo.
● diabetes.
● histórico familiar.
● ingestão de álcool.
● vida sedentária.
● excesso de peso,
● estresse.
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Doenças degenerativas do sistema nervoso
Diversos são os fatores que podem levar, em maior ou menor escala, a morte celular e
sua degeneração no sistema nervoso. Esses fatores podem ser mutações genéticas,
infecções virais, drogas psicotrópicas, intoxicação por metais pesados etc. Muitas são as
doenças nervosas degenerativas, porém aqui nos limitaremos a apresentar algumas
considerações sobre a esclerose múltipla e a doença de Parkinson.
Esclerose múltipla
Os sinais e sintomas neurológicos da esclerose múltipla são tão diversos que, de modo
muito comum, o médico tem dificuldade de diagnosticar tal distúrbio, quando os
primeiros sintomas aparecem. Como, por frequente, essa doença piora lentamente, os
indivíduos afetados apresentam períodos de saúde relativamente boa (remissões)
alternados com períodos de fraqueza (exacerbações).
Causas:
Ainda hoje é desconhecida a causa da esclerose múltipla, mas suspeita-se de que um vírus
ou algum antígeno desconhecido sejam os responsáveis que desencadeiam, de alguma
maneira, um processo autoimune, geralmente no início da vida. Em seguida, o corpo, por
alguma razão também desconhecida, produz anticorpos contra sua própria mielina. Os
anticorpos produzem inflamação e lesam a bainha de mielina. A hereditariedade parece
ter um papel importante na esclerose múltipla. Cerca de 5% dos indivíduos afetados
possuem uma irmã ou irmão que também apresenta a doença e aproximadamente 15%
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deles possuem um parente próximo afetado.
Doença de Parkinson
Os sintomas motores mais comuns são: tremor, rigidez muscular, acinesia (perda de
movimentos) e alterações posturais. Entretanto, manifestações não motoras também
podem ocorrer, tais como: comprometimento da memória, depressão, alterações do sono
e distúrbios do sistema nervoso autônomo.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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