Você está na página 1de 1

Conclusões do Relatório de Avaliação do Projeto de

Gestão Flexível do Currículo (2003):

Curiosamente, os pontos fracos referidos pelas escolas foram precisamente a


falta de hábitos de trabalho cooperativo e as dificuldades na articulação e gestão
curricular centrada nas competências. No entanto, foi a inadequação dos
horários dos professores face à necessidade de reflexão conjunta (uma hora
semanal para reunir o conselho de turma) o aspecto negativo mais expresso.
Esta questão está no âmbito da organização da própria escola que, à luz da sua
autonomia, poderá minimizar.
- Tem-se verificado ao longo dos anos de implementação do PGFC um ligeiro
aumento da taxa do sucesso escolar, sendo expectativa das escolas que a
generalização da reorganização curricular virá confirmar, com mais significado,
essa melhoria.

De uma forma global, as escolas acreditam nas virtualidades da gestão


flexível do currículo e nas filosofias que lhe estão inerentes. Os problemas
surgem quando se inicia a operacionalização e se deparam com o “ter de
decidir” e a com a exigência de mudanças ao nível das práticas.
Necessitam, portanto, de orientações adequadas a cada contexto e de
materiais de suporte, principalmente ao nível das novas áreas curriculares,
associadas a atitudes de permanente reflexão sobre o trabalho realizado,
por parte de toda a comunidade educativa, dando forma a uma intervenção
mais concertada.

Você também pode gostar