Dengue, Chikungunya, febre amarela e Zika vírus todas essas doenças são transmitidas por um único

mosquito, o Aedes Aegypti, ainda sim atormenta a população brasileira há anos. A partir dessa análise,
nota-se a ineficiência pública brasileira para evitar que esse mal continue se alastrando ao longo dos anos.

Primeiramente, é importante acabar com o falso pensamento gerado pelo sendo comum, de que o Estado
é o único responsável pelo combate ao mosquito. De fato, o Governo tem o papel de cuidar de diversas
questões sociopolíticas, mas não cabe ao poder público a função ‘’exclusiva’’ de eliminar o inseto. Por
conseguinte, muitos indivíduos transferem sua participação civil, culpabilizando os governantes pelos
problemas vigentes e omitem os exercícios de cidadania de colaborar com o âmbito em que vivem, sendo
este um dos deveres prescritos pela constituição de 1988. Embora sejam cruciais as politicas estatais,
essas sempre terão caráter subsidiário, pois trata-se de uma atuação coletiva.

Além disso, o individualismo dos cidadãos junto à falta de engajamento para ações preventivas sobrepõe-
se ao bem estar do coletivo. Se pequenas atitudes fossem tomadas, como tampar depósitos de água limpa,
encher de areia os pratos dos vasos de plantas e evitar água parada, o mosquito deixaria de existir. Esse
individualismo é reflexo da sociedade capitalista em que vivemos, pois, uma das ideias incita a
competição, o interesse próprio ao invés de pensar na construção de uma sociedade mais altruístas.

Fica claro, portanto, a necessidade de uma união entre Estado e sociedade para combater a reprodução do

Aedes Aegypti. O governo, em parceria com a mídia, deve promover campanhas de conscientização ao

público e investir na distribuição de vacinas aos postos de saúde de todo o Brasil, a fim de prevenir as

doenças causas pelo mosquito. Ademais, os cidadãos também precisam ser protagonistas ao evitar o

acúmulo de água parada, denunciar aos fiscais sanitários ambientes infectados pelos insetos e fazer o uso

da vacina; tal fato fara com que esses desempenhem a função de agentes de transformação social. Assim,

teremos a construção de uma sociedade mais harmônica e colaborativa.