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● Aparelho digestivo
● Aparelho reprodutor
● Aparelho respiratório
● Aparelho locomotor
Os maiores impactos (produtivos, sanitários e financeiros) nas aves de produção estão
relacionados aos aparelhos digestivos e respiratórios.
Sistema Digestório:
O aparelho digestório das aves é formado por diversas estruturas, entre elas estão
o papo ou inglúvio, onde ocorre o "amolecimento" dos alimentos e o estômago, também
chamado de moela, sendo o local onde ocorre a digestão.
Uma característica interessante do aparelho digestivo das aves é que estas não
possuem dentes para a mastigação, não possuem lábios e, também, não possuem
glândulas labiais, porém as glândulas sublinguais estão presentes.
O estômago das galinhas possui duas porções, a porção glandular anterior, ou
proventrículo, que secreta sucos gástricos para o auxílio da digestão, já a câmara
posterior, ou moela, faz a digestão mecânica, formada por uma parede espessa, córnea e
cheia de dobras, sendo ali que pequenas partículas engolidas pela galinha, como areia e
pequenas pedras, serão digeridas.
O intestino delgado forma alças. As aves podem possuir tanto um, como dois cecos, no
local da junção dos intestinos delgado e grosso, que termina na cloaca.
Sistema Reprodutivo
Os órgãos reprodutivos das aves diferem dos mamíferos em aspectos importantes.
Alguns exemplos são a localização, a forma, o peso e o tamanho dos testículos. Variações
igualmente importantes são a ausência do pênis e a existência da cloaca e de um
verdadeiro aparelho copulatório no macho.
No macho os testículos estão posicionados na região dorsal entre os pulmões e os
rins. Seu aumento varia em virtude de certos fatores, tais como idade e estação sazonal
estando esta última relacionada ao número de horas luz/dia. A coloração costuma ser
clara. Nunca descem para região externa ao corpo. São formados por ductos finos,
constituídos de epitélio germinativo, responsável pela formação dos espermatozóides. O
sêmen é depositado na cloaca da fêmea através de um formato especial de cloaca do
macho, gerado pela contração da musculatura local, no momento da cópula.
Na fêmea, os órgãos genitais estão constituídos apenas pelo ovário e oviduto
esquerdo. O ovário está localizado na parede dorsal da cavidade do corpo, na região
delimitada entre pulmão e rim esquerdo. É constituído de muitos óvulos, e gemas em
vários estágios de desenvolvimento. Este desenvolvimento está acelerado ao redor de 5 a
10 dias antes da ovulação. Nesta fase a ova está envolvida por um folículo, composto por
uma cápsula rica em vasos sanguíneos, que se rompe na ovulação. Este óvulo sofre o
efeito de hormônios. O oviduto está muito próximo ao ovário, possuindo o aspecto de um
tubo claro, com pregas delicadas e está dividido em 5 porções:
"Magno: que secreta a albumina espessa, que impede agora a fertilização e constitui 50%
da clara do ovo. Esta clara protege e nutre o ovo"
"Útero ou glândula da casca: secreta parte da clara, é onde ocorre a infiltração da água e
o formato do ovo. Nesta fase o carbonato de cálcio é depositado sobre a membrana da
casca, processo que dura 20 horas"
"Vagina: via de passagem para a cloaca. O ovo somente passa para a vagina quando a
casca está formada".
Terminologia
Benefícios da Biosseguridade
• Mantém doenças fora da granjas;
• Reduz riscos de entrada de doenças;
• Limita a contaminação;
• Melhora estado sanitário do lote;
• Reduz perdas por mortalidade;
• Melhora rendimentos da granja.
Como a doença chega e se espalha?
Programas de Biosseguridade
● Composto por: Isolamento, controle de tráfego, higienização, vacinação
e monitoria das doenças
● Distância de 5km das granjas de frango para linhas puras (bisavós, avós) ou
incubatório.
Isolamento da granja
● Visitas:
● Seqüências de visitas: Lotes mais jovens para lotes mais velhos.
● Dentro da área de biosseguridade sempre da: Área limpa para Área suja.
• Controle de tráfego
• Na granja de reprodutoras:
Limpeza e desinfecção
Procedimentos de limpeza e desinfecção, juntamente com um programa de vacinação
adequado são procedimentos que se complementam na prevenção e no controle de
microorganismos patógenos na criação de aves.
Manejo de Cama
● Importância da cama na epidemiologia de enfermidades
● Qualidade da cama é fundamental
● Reutilização de cama: tratamento da cama
- cal
- fermentação (utilização de lona)
● Amônia quaternária
● Efetivo contra bactérias, vírus e fungos
● Atuação limitada em superfícies com restos de sabões e detergentes
● Não é irritante nem corrosivo
● Fenóis
● Germicidas de largo espectro
● Eficientes em presença de matéria orgânica podendo ser utilizados em
rodolúvios, pé-de-lúvios e pisos.
● Baixa toxicidade.
● Iodados e clorados
● Ação germicida, pobre poder residual
● Afetados pela matéria orgânica
● Glutaraldeído
● Largo espectro é bactericida, fungicida, viricida e esporicida, atua bem com
matéria orgânica.
● Ph alcalino aumenta sua atividade, porém não pode ser submetido a calor.
● Principais bactérias
● Campylobacter jejuni
● Clostridioses
● Escherichia coli
● Mycoplasma gallisepticum
● Mycoplasma synoviae
● Ornithobacterium rhinotracheale
● Salmonella ssp.
● Staphylococcus aureus
● Principal fungo
● Aspergillus spp.
● Principal protozoário
● Coccidiose
Programa de vacinação para frangos de corte
ÁREA DE BIOSSEGURANÇA
● NÃO PODE TER:
● Árvores Frutíferas;
● Qualquer tipo de hortaliças
● Presença de animais (cães, gatos, bovinos etc.
● Manter o local sempre limpo.
Procedimentos do Parceiro
● Possuir calçados específicos para uso dentro do aviário (botas ou botinas).
● Não utilizar mesma roupa para efetuar manejo de bovinos / suínos e aves;
● Lavar mãos com água e sabão antes de entrar e sair do aviário
Controle de animais
Animais domésticos NÃO podem ficar soltos na área do núcleo;
Não criar nenhuma espécie de aves
Aves após saída do lote são fontes de contaminação para o próximo lote: ABATER
ABA
1 DIA ANTES do carregamento.
Controle de Roedores
Sinais de infestação… fezes, destruição…etc
Nº de ratos encontrados mortos
Controle rigoroso em toda integração (verificação semanal com preenchimento de
): eliminação com veneno
planilha):
Conclusão:
Falta ou Falha na Biosseguridade
Sistema Imune das Aves, Vacinas e Vacinações, PNSA
Embora o sistema imune das aves seja parecido com o de mamíferos, existem
algumas diferenças como, por exemplo, a ausência de linfonodos e também a presença de
um órgão linfóide específico (bursa de Fabrícius). Contudo, esse sistema de proteção está
divido, assim como nos mamíferos, em imunidade inata e adaptativa que vão atuar
dependendo do agente agressor. A imunidade inata age imediatamente contra a invasão,
de maneira inespecífica impedindo a entrada de organismos invasores e sua replicação.
Entretanto, esse mecanismo primário de defesa pode não ser eficiente relevando-se, neste
caso, a importância da imunidade adaptativa. A imunidade adaptativa atua de maneira
mais lenta e possui mecanismos de defesa específicos tanto humorais como celulares
responsáveis pelo combate do organismo invasor através da ação dos linfócitos,
preparando o hospedeiro para um futuro contato com o mesmo agente. Pode-se falar
ainda, em resposta imune celular e humoral. A resposta imune celular ocorre
principalmente pela ação dos linfócitos T envolvendo mecanismos tanto da imunidade inata
como da adaptativa. Já a resposta imune humoral ocorre através da ação das
imunoglobulinas produzidas por linfócitos B dependendo, basicamente, da imunidade
adaptativa.
Refere-se à taxa de anticorpos que é transferida das aves reprodutoras aos seus
descendentes. A imunidade materna protegerá a progênie da exposição a diversos
agentes infecciosos, durante seus primeiros dias de vida. A imunidade maternal tem uma
duração limitada que está relacionada com o nível inicial de anticorpos e o catabolismo dos
anticorpos maternais. Os anticorpos maternos podem ser transferidos da ave reprodutora
através da gema para a corrente circulatória do embrião e possuem um papel importante
na imunocompetência dos pintinhos a patógenos.
Estrutura do Sistema Imune das
d Aves é dividido:
Diversos órgãos fazem parte do sistema imunológico das aves. São chamados de
órgãos linfóides primários: a medula óssea, a bursa de Fabrícius, e o timo. Já o baço,
placa de Peyer e glândula Harderiana são classificados como órgãos secundários assim
como os tecidos linfóides distribuídos pelo organismo, tais como o CALT (associado à
conjuntiva), o BALT (associado aos brônquios) e o GALT (associado ao intestino). As
células brancas (heterófilos, macrófagos, monócitos, linfócito T e linfócitos
li B) são
produzidas na medula óssea e destinadas ao local de atuação.
atuação
O bom conhecimento deste sistema possibilita analisar o melhor manejo sanitário
para o plantel visando sempre
pre à qualidade do produto e o Bem
B Estar
star das Aves.
● Didaticamente a resposta
resp imune pode ser dividida:
Inata ou natural
Adaptativa ou adquirida
VACINAÇÃO EM INCUBATÓRIOS
Ao utilizar esta via de vacinação devemos ficar atentos para alguns detalhes como:
• Esgotar toda água da tubulação – evitar o contato da vacina com água clorada
• Fechar as cortinas do galpão – evitando que a vacina seja levada com o vento
As vacinas vivas
Estimulam o desenvolvimento da imunidade celular. Estimulam, em poucos dias, a
imunidade da ave, interferindo e bloqueando rapidamente a entrada do agente
infeccioso.
As vacinas inativadas
Estimulam o desenvolvimento da imunidade humoral. Estas vacinas tardam
t mais em
estimular o sistema imune da ave, mas produzem níveis altos de anticorpos que
neutralizam o agente infeccioso durante mais tempo.
● Anamnese:
É responsável por até 50% do diagnóstico final.
SUABE DE ARRASTO
a) Gaze, esponja ou lenços umedecidos estéreis;
b) Propé estéril.
Exames:
Bacteriológico para Salmonella;
Temperatura da amostra para transporte:
Refrigerada (+2°C a +8°C)
FTA Card para Biologia molecular:
● Exames:
● Biologia Molecular (PCR e outros)
● Como colher:
● 1- Evitar coletar amostras de aves mortas, pois a qualidade do ácido nucléico fica
baixa e os resultados do teste podem ser comprometidos.
● 2- Manipular o FTA somente com luvas.
COLIBACILOSE AVIÁRIA
É caracterizada como uma infecção sistêmica que acomete o sistema respiratório e
reprodutor das aves.
É considerada uma infecção secundária.
Etiologia
E.coli são bacilos não esporulados, gram negativos - muitas cepas são móveis e
possuem flagelos;
Cresce bem na maioria dos meios de cultura, produzindo ácido e gás em glicose,
maltose, xilose e arabinose,
● COLIBACILOSE
Enfermidade sistêmica ou localizada causada E. coli, incluindo:
Septicemia,
Granuloma,
Aerossaculite (DCR),
celulite aviária, peritonite, salpingite, osteomielite, sinovite, onfalite.
Colibacilose Aviária
● Espectro de ação da E. coli
● Reprodutoras
– salpingite
– síndrome da cabeça inchada
– otite
– ooforite
– Meningoencefalite
● Pintinhos
– onfalite
DIAGNÓSTICO COLIBACILOSE
Alterações anatomo-patológicas em diversos órgãos;
- Fazer diagnóstico diferencial:
- Mycoplasma: aerossaculite e sinovite
- Clamidiose: aerossaculite e pericardite
- Pasteureloses : pericardite e hepatite
- Salmoneloses: pericardite e hepatite
● Diagnóstico
● Alterações patológicas são relevantes na elucidação da doença.
● Pode se notar lesões em fígado, oviduto, folículos ovarianos, sacos aéreos, seios
nasais, saco da gema.
● Também pode se fazer o diagnóstico bacteriológico (BHI, Mc Conkey, EMB e AVB)
incubar á 37 ºC
● Testes bioquímicos
● Prevenção e controle
– Boas condições de manejo e biossegurança;
– Evitar agentes imunossupressores como: vírus de Gumboro, Marek, micotoxinas, etc;
– Cuidado no manejo de ovos para evitar a contaminação da casca.
● Tratamento Colibacilose
– São sensíveis à maioria dos desinfetantes: (amônia, iodo, fenóis, etc);
– Podem ser tratados com antibióticos;
– O melhor tratamento é evitar fatores predisponentes.
O sucesso ocorre quando o tratamento é feito na fase inicial da doença
- Antibíoticos e quimioterápicos
● Enrofloxacina
● Sulfonamidas
● Aminoglicosídeos – gentamicina e apramicina
● Ceftiofur
Salmonelose Aviária
SALMONELOSES AVIÁRIAS
• TIFO Salmonella Gallinarum
• PULOROSE Salmonella Pullorum
• PARATIFO Salmonella spp. (Enteritidis ; Typhimurium)
A Pulorose é causada pela bactéria Salmonella pulorum. É uma doença com alta
mortalidade. As galinhas são as hospedeiras naturais da doença, sendo as aves
mais jovens as mais suscetíveis. Contudo, a doença pode ocorrer em outras
espécies de aves, como pássaros, papagaios, perus e faisões.
A Forma de transmissão da doença pode ser horizontal, ou seja, de ave para ave,
ou vertical, que consiste na transmissão entre mãe e filho, por meio do ovo
contaminado. Os Sintomas apresentados pelas aves jovens são apatia, anorexia,
asas caídas, diarreia esbranquiçada, perda de peso e morte.
A prevenção contra a Pulorose pode ser feita por meio de limpeza e desinfecção da
granja, ou ainda pelo controle de insetos e parasitas. Da mesma forma, é importante
que as aves portadoras do agente sejam eliminadas do plantel.
Pulorose
• Tratamento
- Sulfonamidas; - Nitrofuranos, - Cloranfenicol,
- Enrofloxacina
- O tratamento reduz a mortalidade mas não elimina o estado de portador
- Resistência
• Transmissão
- Direta e indireta
• Sinais clínicos (varia com a virulência de cada sorotipo)
- Mortalidade embrionária e recém nascidos
- Apatia, anorexia, amontoamento e diarréia
- Cegueira e claudicação podem ocorrer
- Aves adultas podem apresentar queda na produção de ovos
• Achados anatomopatológicos
- Enterite severa
- Órgãos congestos, aumentados de volume, hemorrágicos, com pontos necróticos
- Pericardite
- Atrofia do ovário
- Não absorção do saco vitelino
- outras alterações: panoftalmia, artrite, aerossaculite e onfalite
Enterite severa
SALMONELOSE - Transmissão
PREVENÇÃO E CONTROLE
✓ Imunização:
✓ Bacterina - S. Enteritidis.
✓ Vacina viva - 9R (Confere proteção às poedeiras contra SE).
✓
Monitoria - sorológica / bacteriológica
✓ Sorologia
✓ Matéria prima / ração
✓ suabe de arrasto
✓ Ovos bicados
✓ Pintos
✓ Mecônio
✓ Fezes / cama aviário
✓ Vísceras
Introdução
● Na maioria das doenças clostridiais as toxinas produzidas são as responsáveis
pelos danos que ocorrem.
● Quando não há produção de toxinas, estes agentes só causam danos quando
associados a outros co-fatores como:
- Mudanças de ingredientes na dieta
- Stress severo
- Infecções secundárias
- Coccidioses
Enterite Ulcerativa
● É uma infecção bacteriana aguda que acomete Galinhas jovens, perus, codornas e
outras aves de forma súbita causando um aumento da mortalidade.
● Devido ter sido vista pela 1ª vez em codornas recebeu o nome de doença da
codorna (Quail disease).
● Não acomete humanos, sem importância para a saúde pública.
● Distribuição mundial.
Epidemiologia e Patogenia
● Susceptíveis – Possuem grande variedade de aves como hospedeiros, mas as
codornas são as mais susceptíveis.
● Altamente patogênica e afetam mais aves de 4 a 12 semanas
● Transmissão: (esporos) fezes, por aerossóis que pode contaminar a água, comida e
a cama.
● Período de incubação
Agudo – 1 a 3 dias
Duração de 3 semanas –
Mortalidade entre 5 a 14 dias
Sinais Clínicos
● Geralmente o caso é agudo e ave morre sem apresentar sinais clínicos.
● Codornas fezes úmidas e brancas;
depressão, anorexia;
olhos parcialmente fechados;
penas arrepiadas e opacas
atrofia do músculo peitoral
Codornas jovens – mortalidade de 100%
Galinhas - mortalidade de 2 a 10%
NECROPSIA ENTERITE ULCERATIVA
● Enterite hemorrágica em duodeno e jejuno
● Petéquias na serosa
● Ulceração e necrose do intestino, que podem se juntar formando placas diftéricas,
ou ainda ocorrer perfuração do intestino, levando a peritonite.
Tratamento e Controle
● Tratamento : Estreptomicina, Bacitracina, Furantoina e clortetracilina.
● Controle: Remoção da cama; Evitar causas de stress, fatores predisponentes e
imunossupressores; Controle de coccidioses.
Enterite Necrótica
● Etiologia : Clostridium perfringens
● Gram +, formadora de esporos
● Toxina α de C. perfringens A e C
Toxina β de C. perfringens C.
Epidemiologia e Patogenia
● Susceptíveis : Galinhas, Frangos, perus e codornas
● Transmissão : Horizontal (água, solo, insetos (cascudinhos)
*Cama e alimentos contaminados
● Presença de carcaça morta na cama
● Altos níveis de trigo e cevada na dieta aumentam a enterite necrótica
● Fator predisponente: Dano na mucosa intestinal
Patogenia
● O C. perfringens é comumente encontrado no TGI
● Coccidioses – impactação do intestino delgado, ingestão de cama – contaminação.
● Há produção de toxinas no intestino delgado que vão ser responsáveis pela lesão.
● Associado à retirada de promotores da dieta (TGI fica desprotegido)
Sinais Clínicos
● Semelhantes aos das coccidioses
● Depressão
● Inapetência
● Diarréia, fezes com coloração mais escuras
● Penas arrepiadas
● Aumento da mortalidade
● Doença de curso rápido e mortalidade aguda
Necropsia
Dermatite Gangrenosa
● Causada pelo C. septicum, C. Perfringens A e Sthaphilocus aureus. Podem estar
associados tornando o quadro mais severo.
● Estes agentes estão presentes em: fezes, terra, cama ou alimento contaminado
● Sthaphilocus aureus é habitante comum da pele e das membranas mucosas das
aves
Patogenia
● Exacerbado por doenças imunossupressoras.
● Fatores predisponentes: - Falhas de manejo e Alta densidade
● Freqüência maior em animais com menos de 4 semanas
● Mortalidade pode chegar a 10% quando não há tratamento.
● Apresenta quadro severo, quando associado com outras doenças infecciosas
Sinais Clínicos
● Depressão
● Incoordenação
● Anorexia
● Debilidade e ataxia
● Mortalidade aguda
● Pele escura úmida com áreas sem penas
Tratamento e Prevenção
● Clortetraciclina, oxitetraciclina*, eritromicina, Sulfato de cobre e penicillina na água.
● Melhorar condições da cama
● Minimizar traumas ou feridas
Proteção contra agentes imunossupressores
Botulismo
● Causado pelo Clostridium botulinum do tipo C, produtores de exotoxinas.
● Existem 8 grupos antigenicamente diferentes
● 6 tipos de toxinas (A até F), mas a maioria dos casos em animais é pelo tipo C
● Característica da toxina Potente
● Transmissão – Ingestão da toxina através de cadáveres, ou toxina contida em
insetos
● Pode ser produzida e absorvida no ceco das aves
● A presença no trato gastrintestinal das aves e sua resistência a inativação
favorecem a transmissão
Sinais Clínicos
● Debilidade
● Incoordenação motora
● Paralisia flácida em poucas horas
Tratamento
● Isolamento e tratamento dirigido
● Bacitracina (100g/Tn.), Streptomicina (1g/l água) e Clortetraciclina diminuem a
mortalidade.
CORIZA AVIÁRIA
● Doença aguda ou subaguda das aves e faisões caracterizada por descarga nasal,
inflamação dos seios infraorbitários, edema de face, bolhas de ar nas narinas pela
secreção algumas vezes infecção do trato respiratório inferior.
OCORRÊNCIA CORIZA
● Os perus são resistentes, diferenciar da Coriza dos perus causado por Bordetella avium
ETIOLOGIA
Transmissão
Aves doentes, recuperadas ou portadoras sadias são os reservatórios da infecção.
Aerosóis, ar contaminado por espirros, ingestão de alimentos, água contaminada ou
fômites.
Curta sobrevivência fora do hospedeiro.
Problema em granjas de multiplas idades.
SINAIS CLÍNICOS
Início rápido com alta morbilidade no lote, diminuição do consumo de alimento e
retardo no crescimento.
Descarga nasal, conjuntivite com aderência dos pálpebras. Edema de face, raro em
barbelas.
Espirros, logo inflamação dos seios infraorbitários e esxudato do saco conjuntival.
Variação em severidade do quadro clínico.
Sinais respiratórios persistem somente poucas semanas.
Persistência prolongada: complicação com MG, Bouba aviária e Bronquite
infecciosa.
LESÕES
Inflamação catarral dos canais nasais e seios.
Sinais clínicos
• Depressão ; descarga nasal e ocular; espirros; diarréia verde ; ataxia
• tremor de cabeça e pescoço ; Os sobreviventes podem ficar com tamanho menor
LESÕES
• Exsudato fibrinoso que compromete superfícies serosas, principalmente cavidade
pericárdica e fígado.
• Aerossaculite fibrinosa. Pode existir meningite, exudato mucopurulento em seios
paranasais e exudato caseoso em oviduto.
Cólera agudo: Sinais clinicos
● Morte súbita: Mortalidade aumenta rapidamente e as aves podem ser encontradas
mortas nos ninhos.
● Aves doentes: Curso rápido: anorexia, depressão, cianose, descarga nasal, diarréia
mucóide aquosa branca ou verdosa.
PREVENÇÃO
• Não transmissão vertical.
• Controle de roedores.
• Eliminação de carcaças.
• Vacinação Efetivas em duas doses a 8ª e 12ª semanas. Não conferem proteção cruzada
entre sorotipos. Bacterinas em emulsão oleosa para reprodutoras. Podem causar quedas
na produção se são administradas na postura.
TRATAMENTO
• Re-incidência. Medicação contínua.
• Sulfas; Tetraciclina, etc. (antibiograma)
DOENÇA DE NEWCASTLE
Doença viral hiperaguda altamente contagiosa e de rápida disseminação que
acomete aves de todas as idades e quase todas as espécies.
A doença tem distribuição mundial e produz grandes perdas econômicas à
avicultura mundial e tem importância em saúde pública.
É de notificação obrigatória (OIE)
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
Impacto econômico global
Vacinação
Países não livres Medidas de controle
Restrições comerciais
DISTRIBUIÇÃO
Amplamente disseminado
Principais focos da doença em regiões de criação de galinha caipira sem controle sanitário
Aves migratórias são os principais reservatórios da doença
INATIVAÇÃO VIRAL
Luz ultra violeta, soluções com extremos de pH.
Vassoura de fogo, tratamento com produtos químicos convencionais, solventes
lipídicos, (hipoclorito de sódio e cloro orgânico).
TRANSMISSÃO
Não vertical
Horizontal: secreções e excreções.
Aerossóis contaminados, fezes, restos de aves infectados (ração)
Subprodutos (vírus resistente a temperaturas baixas)
Transmissão mecânica: homem, veículo, ratos, insetos
EVOLUÇÃO DA DOENÇA
100% das aves podem morrer em até 72 horas sem apresentar qualquer sinal clínico
Quando apresentando as “Formas VELOGÊNICAS”
SINAIS CLÍNICOS
LENTOGÊNICAS: sem sinal aparente, leve depressão e corrimento ocular.
LESÕES MACROSCÓPICAS
Nenhuma lesão é típica da doença de Newcastle
Problemas respiratórios com indução de inflamação e hemorragia na traquéia
Amostras viscerotrópicas causam hemorragias em diversos órgãos como intestino e
proventrículo.
Lesão do proventrículo: com hemorragias
DIAGNÓSTICO
Objetivo:
1. Implantar medidas de controle.
2. Obter evidencias para estudos epidemiológicos.
Diagnóstico envolve caracterização do vírus. Diferenciar vírus vacinais e de campo.
Diagnóstico tem que ser preciso e rápido, devido as restrições comerciais que a doença
envolve.
PROVAS DE DIAGNÓSTICO
. Detecção do antígeno viral
* Imunofluorescência
* Imunoperoxidase
II. Detecção de anticorpos
* Imunodifusão
* Precipitação em gel de ágar
* ELISA
* Inibição da hemaglutinação
Caracterização viral:
Isolamento insuficiente para confirmar diagnóstico da doença devido as cepas
lentogênicas usadas na vacinação e que também podem ser encontradas nas aves
silvestres.
É preciso a confirmação com testes de patogenicidade ou seqüenciamento.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
PREVENÇÃO E CONTROLE
Restrições comerciais de acordo com a situação da doença em cada país.
Controle de entrada de aves silvestres.
Em casos de surtos:
Erradicação com sacrifício de aves infectadas.
Medidas profiláticas e quarentena.
Biosseguridade: evitar introdução e disseminação da doença.
INFLUENZA AVIÁRIA
A Influenza Aviaria é uma doença viral que afeta o sistema respiratório das aves.
Atualmente existem dois patotipos, o mais comum é o de baixa patogenicidade e o outro é
o de alta patogenicidade que além do sistema respiratório, pode afetar sistema
reprodutivo, digestivo e nervoso de uma grande quantidade de aves.
• Etiologia
– Família Ortomyxoviridae
– RNA
– Pleomórfico há muitas formas morfológicas do vírus em uma população
Sinonímia: Peste aviária ou Gripe dos frangos.
PERIODO DE INCUBAÇÃO
Depende de dose, via, espécie e capacidade de detecção de sinais clínicos.
Poucas horas a 3 dias
Dentro de um lote até 14 dias.
SINAIS CLINICOS
• Depressão grave, inapetência;
• Diarréia e desidratação;
• Queda na produção de ovos, ovos deformados e apresentando cascas finas;
• Edema facial, crista e barbela aumentada e cianótica (sinais bastante freqüente
• Corrimento nasal, tosse e espirros;
• Petéquias hemorrágicas em superfícies de membranas internas, incluindo traquéia;
• Falta de coordenação motora;
• Morte súbita
• (mortalidade de 60-80% do lote em poucos dias, podendo atingir até 100%)
LESÕES:
ANIMAIS NECROPSIADOS
• Baço
• Fígado
• Cérebro
• traquéia
• Pulmão
• Proventrículo
• Sacos aéreos
• Suabe oro-nasal
• Tonsilas cecais
• Intestino
IDENTIFICAÇÃO DO AGENTE
• Isolamento viral
• RT-PCR
• Imunohistoquimica
EVIDENCIA SOROLOGICA
• Precipitação em gel de agarose
• HA
• ELISA
VACINAÇÃO
Não existe vacina registrada no Brasil.
• VACINAS INACTIVADAS: produzida em ovos embrionados
• Vacinas RECOMBINANTES
• Vacinas de DNA
PREVENÇÃO E CONTROLE
Biossegurridade.....