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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL

Medicina Veterinária – Campus Realeza - Pr.


DOENÇAS DAS AVES
Prof.º Antonio Carlos Pedroso

INTRODUÇÃO A AVICULTURA: REVISÃO ANATÔMICA E FISIOLÓGICA

● Características e anatomia diferentes

● Aparelho digestivo
● Aparelho reprodutor
● Aparelho respiratório
● Aparelho locomotor
Os maiores impactos (produtivos, sanitários e financeiros) nas aves de produção estão
relacionados aos aparelhos digestivos e respiratórios.

Sistema Digestório:
O aparelho digestório das aves é formado por diversas estruturas, entre elas estão
o papo ou inglúvio, onde ocorre o "amolecimento" dos alimentos e o estômago, também
chamado de moela, sendo o local onde ocorre a digestão.
Uma característica interessante do aparelho digestivo das aves é que estas não
possuem dentes para a mastigação, não possuem lábios e, também, não possuem
glândulas labiais, porém as glândulas sublinguais estão presentes.
O estômago das galinhas possui duas porções, a porção glandular anterior, ou
proventrículo, que secreta sucos gástricos para o auxílio da digestão, já a câmara
posterior, ou moela, faz a digestão mecânica, formada por uma parede espessa, córnea e
cheia de dobras, sendo ali que pequenas partículas engolidas pela galinha, como areia e
pequenas pedras, serão digeridas.
O intestino delgado forma alças. As aves podem possuir tanto um, como dois cecos, no
local da junção dos intestinos delgado e grosso, que termina na cloaca.
Sistema Reprodutivo
Os órgãos reprodutivos das aves diferem dos mamíferos em aspectos importantes.
Alguns exemplos são a localização, a forma, o peso e o tamanho dos testículos. Variações
igualmente importantes são a ausência do pênis e a existência da cloaca e de um
verdadeiro aparelho copulatório no macho.
No macho os testículos estão posicionados na região dorsal entre os pulmões e os
rins. Seu aumento varia em virtude de certos fatores, tais como idade e estação sazonal
estando esta última relacionada ao número de horas luz/dia. A coloração costuma ser
clara. Nunca descem para região externa ao corpo. São formados por ductos finos,
constituídos de epitélio germinativo, responsável pela formação dos espermatozóides. O
sêmen é depositado na cloaca da fêmea através de um formato especial de cloaca do
macho, gerado pela contração da musculatura local, no momento da cópula.
Na fêmea, os órgãos genitais estão constituídos apenas pelo ovário e oviduto
esquerdo. O ovário está localizado na parede dorsal da cavidade do corpo, na região
delimitada entre pulmão e rim esquerdo. É constituído de muitos óvulos, e gemas em
vários estágios de desenvolvimento. Este desenvolvimento está acelerado ao redor de 5 a
10 dias antes da ovulação. Nesta fase a ova está envolvida por um folículo, composto por
uma cápsula rica em vasos sanguíneos, que se rompe na ovulação. Este óvulo sofre o
efeito de hormônios. O oviduto está muito próximo ao ovário, possuindo o aspecto de um
tubo claro, com pregas delicadas e está dividido em 5 porções:

"Infundíbulo: que recebe o óvulo e onde ocorre a sua fertilização.

"Magno: que secreta a albumina espessa, que impede agora a fertilização e constitui 50%
da clara do ovo. Esta clara protege e nutre o ovo"

"Istmo: que secreta a membrana da casca e o restante da clara (albumina fluida).


Formação das chalazas, dois cordões de albumina espessa que fixam o ovo nas pontas".

"Útero ou glândula da casca: secreta parte da clara, é onde ocorre a infiltração da água e
o formato do ovo. Nesta fase o carbonato de cálcio é depositado sobre a membrana da
casca, processo que dura 20 horas"

"Vagina: via de passagem para a cloaca. O ovo somente passa para a vagina quando a
casca está formada".

"Diferindo do mamífero, todo o trato reprodutivo é representado pelo oviduto, estando o


útero e a vagina nele incluídos. A cloaca, aqui, participa como órgão de cópula e conduto
secretor"
Sistema Respiratório
A respiração das aves é do tipo pulmonar. Os pulmões são parenquimatosos, com
vários canais de arejamento, ligados a cinco pares de sacos aéreos que são ligados às
cavidades dos ossos pneumáticos.
pneumáticos As aves possuem expansões membranosas
denominadas sacos aéreos, os quais aumentam a superfície de contato para absorção do
oxigênio. Estes se expandem pelo interior de muitos ossos,
oss tornando o animal mais leve.
As aves não possuem diafragma, apenas uma membrana que separa da cavidade
abdominal, denominada pleura. Possuem um órgão do canto, chamado siringe, que se
situa no final da traquéia antes da ramificação em brônquios. A siringe é mais
desenvolvida
senvolvida nos machos, pois o canto deles serve para atrair as suas fêmeas e para
delimitar os territórios.
Sistema Locomotor
● Crescimento ósseo
● De 1 a 21 dias a atividade osteoblástica é intensa;
● Epífise – crescimento longitudinal
● Diáfise – crescimento em espessura
● A partir de 21 dias – invasão vascular. Aumenta atividade osteoclastos. Osso
começa a ser modelado conforme pressão biomecânica (pisar e caminhar das
aves).

Principais problemas locomotores


Biosseguridade e Programas
ramas Sanitários na Avicultura de Corte, Postura
e Reprodução.
Definição: Estabelecer um nível de segurança por intermédio da redução da ocorrência de
enfermidades. Controle e prevenção de agentes endêmicos, principalmente os agentes
infecciosos de importância
ncia na saúde pública (zoonoses).
(zoonoses)
● Sanidade das aves
● Atualmente: Associado também a padrões de mercado

Terminologia

● Exposição de aves a doenças: é inevitável...


● Programas de biosseguridade de amplo espectro: planejamento, implementação e
controle.
Componentes da Biossegurança

Benefícios da Biosseguridade
• Mantém doenças fora da granjas;
• Reduz riscos de entrada de doenças;
• Limita a contaminação;
• Melhora estado sanitário do lote;
• Reduz perdas por mortalidade;
• Melhora rendimentos da granja.
Como a doença chega e se espalha?

Programas de Biosseguridade
● Composto por: Isolamento, controle de tráfego, higienização, vacinação
e monitoria das doenças

● Medidas adicionais:: medicação, quarentena, monitoramento dos


resultados, atualização técnica, plano de contingência

● OBS:: Revisão de resultados e ajuste de medidas

Isolamento da Granja Frango Corte


C
● Macro-isolamento

● Afastamento de 100m vias públicas.

● Distância de 30m do aviário até os limites periféricos da propriedade.

● Distância de 5km das granjas de frango para linhas puras (bisavós, avós) ou
incubatório.

● Distância de 3km para matrizeiros, granja de poedeiras, abatedouros.


● Micro-isolamento

● Distância entre galpões do dobro do tamanho do galpão.

● Distância de 500m para outro estabelecimento.

● Utilização de barreiras naturais ou artificiais.

● Direção dominante dos ventos.

● Tráfego (áreas limpas para as sujas)

● Controle de entrada de pessoas (f. corte).

Isolamento da granja

● Visitas:
● Seqüências de visitas: Lotes mais jovens para lotes mais velhos.

● Sanitariamente: Lotes sadios para Lotes doentes

● Dentro da área de biosseguridade sempre da: Área limpa para Área suja.

● EX: da área alojada para composteira.

• Controle de tráfego

• Na granja de reprodutoras:

• Controle de funcionários e de visitas:


o Necessário banho e troca de roupas
o Limitar visitas (uma visita por dia por núcleo)
o Vazio sanitário (não ter visitado outras granjas de outras integradoras) de 3 dias.
o Quando visita externa (estrangeiros) 5 dias.
o Veículos:
o Rodolúvio e pulverização
• Barreira e Controle de Veículos

Limpeza e desinfecção
Procedimentos de limpeza e desinfecção, juntamente com um programa de vacinação
adequado são procedimentos que se complementam na prevenção e no controle de
microorganismos patógenos na criação de aves.

Vazio sanitário / intervalo sanitário


Qual a diferença entre vazio e intervalo? R: Vazio é quando há lavagem e desinfecção com
no mínimo 21 dias parado o aviário após desinfecção. Intervalo é não ocorre lavagem e
desinfecção e somente uma parada do aviário, não há alojamento.
Quanto tempo é considerado bom vazio sanitário? R:mínimo 21 dias.
Mínimo de dias para intervalo sanitário:
● 12 dias (frangos de corte)
● Média 15 dias (poedeiras comerciais)
● 21 dias matrizes
● Quanto mais prolongado melhor sob o ponto de vista sanitário.... Deve-se ponderar
o equilíbrio econômico.

Manejo de Cama
● Importância da cama na epidemiologia de enfermidades
● Qualidade da cama é fundamental
● Reutilização de cama: tratamento da cama
- cal
- fermentação (utilização de lona)

Desinfetantes mais usados


● Formol (formaldeído ou aldeído fórmico)
● Atua sobre bactérias, vírus e fungos
● Eficiência: Temp 30ºC e UR 80%
● Mais utilizado na desinfecção de ovos férteis e em incubatórios
● Irritante e tem o risco de ser carcinogênico

● Amônia quaternária
● Efetivo contra bactérias, vírus e fungos
● Atuação limitada em superfícies com restos de sabões e detergentes
● Não é irritante nem corrosivo
● Fenóis
● Germicidas de largo espectro
● Eficientes em presença de matéria orgânica podendo ser utilizados em
rodolúvios, pé-de-lúvios e pisos.
● Baixa toxicidade.

● Iodados e clorados
● Ação germicida, pobre poder residual
● Afetados pela matéria orgânica
● Glutaraldeído
● Largo espectro é bactericida, fungicida, viricida e esporicida, atua bem com
matéria orgânica.
● Ph alcalino aumenta sua atividade, porém não pode ser submetido a calor.

● Principais patógenos virais:


● Anemia infecciosa das galinhas
● Bronquite infecciosa das galinhas
● Doença de Marek
● Doença infecciosa da Bursa de Fabrícuis
● Encefalomielite aviária
● Influenza aviária
● Laringotraqueíte infecciosa aviária
● Reoviroses aviárias
● Retiduloendoteliose

● Principais bactérias
● Campylobacter jejuni
● Clostridioses
● Escherichia coli
● Mycoplasma gallisepticum
● Mycoplasma synoviae
● Ornithobacterium rhinotracheale
● Salmonella ssp.
● Staphylococcus aureus

● Principal fungo
● Aspergillus spp.

● Principal protozoário
● Coccidiose
Programa de vacinação para frangos de corte

Idade (dias) Via de aplicação Doença


1 Subcutânea Marek (obrig)
1 Spray Bronquite
infecciosa
1 Subcutânea ou spray DIB (interm.)
1 Subcutânea Bouba (suave)

18 dias de Via ovo Marek e DIB


incubação
DIB – Doença infecciosa da Bursa de Fabricius (Gumboro)

ÁREA DE BIOSSEGURANÇA
● NÃO PODE TER:
● Árvores Frutíferas;
● Qualquer tipo de hortaliças
● Presença de animais (cães, gatos, bovinos etc.
● Manter o local sempre limpo.

Procedimentos do Parceiro
● Possuir calçados específicos para uso dentro do aviário (botas ou botinas).
● Não utilizar mesma roupa para efetuar manejo de bovinos / suínos e aves;
● Lavar mãos com água e sabão antes de entrar e sair do aviário
Controle de animais
 Animais domésticos NÃO podem ficar soltos na área do núcleo;
 Não criar nenhuma espécie de aves
 Aves após saída do lote são fontes de contaminação para o próximo lote: ABATER
ABA
1 DIA ANTES do carregamento.

 Controle de Roedores
 Sinais de infestação… fezes, destruição…etc
 Nº de ratos encontrados mortos
 Controle rigoroso em toda integração (verificação semanal com preenchimento de
): eliminação com veneno
planilha):

Conclusão:
Falta ou Falha na Biosseguridade
Sistema Imune das Aves, Vacinas e Vacinações, PNSA

Embora o sistema imune das aves seja parecido com o de mamíferos, existem
algumas diferenças como, por exemplo, a ausência de linfonodos e também a presença de
um órgão linfóide específico (bursa de Fabrícius). Contudo, esse sistema de proteção está
divido, assim como nos mamíferos, em imunidade inata e adaptativa que vão atuar
dependendo do agente agressor. A imunidade inata age imediatamente contra a invasão,
de maneira inespecífica impedindo a entrada de organismos invasores e sua replicação.
Entretanto, esse mecanismo primário de defesa pode não ser eficiente relevando-se, neste
caso, a importância da imunidade adaptativa. A imunidade adaptativa atua de maneira
mais lenta e possui mecanismos de defesa específicos tanto humorais como celulares
responsáveis pelo combate do organismo invasor através da ação dos linfócitos,
preparando o hospedeiro para um futuro contato com o mesmo agente. Pode-se falar
ainda, em resposta imune celular e humoral. A resposta imune celular ocorre
principalmente pela ação dos linfócitos T envolvendo mecanismos tanto da imunidade inata
como da adaptativa. Já a resposta imune humoral ocorre através da ação das
imunoglobulinas produzidas por linfócitos B dependendo, basicamente, da imunidade
adaptativa.

Imunidade passiva ou imunidade maternal

Refere-se à taxa de anticorpos que é transferida das aves reprodutoras aos seus
descendentes. A imunidade materna protegerá a progênie da exposição a diversos
agentes infecciosos, durante seus primeiros dias de vida. A imunidade maternal tem uma
duração limitada que está relacionada com o nível inicial de anticorpos e o catabolismo dos
anticorpos maternais. Os anticorpos maternos podem ser transferidos da ave reprodutora
através da gema para a corrente circulatória do embrião e possuem um papel importante
na imunocompetência dos pintinhos a patógenos.
Estrutura do Sistema Imune das
d Aves é dividido:

Diversos órgãos fazem parte do sistema imunológico das aves. São chamados de
órgãos linfóides primários: a medula óssea, a bursa de Fabrícius, e o timo. Já o baço,
placa de Peyer e glândula Harderiana são classificados como órgãos secundários assim
como os tecidos linfóides distribuídos pelo organismo, tais como o CALT (associado à
conjuntiva), o BALT (associado aos brônquios) e o GALT (associado ao intestino). As
células brancas (heterófilos, macrófagos, monócitos, linfócito T e linfócitos
li B) são
produzidas na medula óssea e destinadas ao local de atuação.
atuação
O bom conhecimento deste sistema possibilita analisar o melhor manejo sanitário
para o plantel visando sempre
pre à qualidade do produto e o Bem
B Estar
star das Aves.

● Didaticamente a resposta
resp imune pode ser dividida:
 Inata ou natural
 Adaptativa ou adquirida

O reconhecimento dos patógenos específicos pelas células (fagócitos) do sistema


imune inato é realizado por meio de receptores, denominados receptores de
reconhecimento padrão - PRRs, que permitem o reconhecimento de diferentes padrões
moleculares associados a patógenos (PAMPs) presentes nos microorganismos como: LPS
(bactérias gram negativas), ácido lipoteicóico, flagelina, peptideoglicano (bactérias gram
positivas), ácido nucléico microbiano
crobiano (fita simples e fita dupla), receptor de manose e
receptor de debris celulares.
Vacinas e Vacinações
O que faz uma vacina?

Estimula respostas imunológicas protetoras do hospedeiro para combater o patógeno


invasor.

Que conhecimento é necessário para produzir uma vacina?

1. Entender o ciclo de vida do patógeno.

→ encontrar o melhor estágio para servir de alvo.

2. Entender os mecanismos imunológicos estimulados pelo patógeno.

→ resposta imune celular/humoral?


VIAS DE VACINAÇÃO
Em incubatórios:
• Vacinação “in ovo”
• Vacinação subcutânea
• Vacinação por spray
Em galpões:
• Vacinação via água de bebida
• Vacinação via ocular
• Vacinação por spray
• Vacinação intramuscular (avós e matrizes)
• Vacinação na membrana da asa (avós e matrizes)

Independente da via de vacinação algumas recomendações devem ser seguidas:


• Testes sorológicos: grau de imunização do lote (anticorpos maternos)
• Adequado manejo de estocagem e administração da vacina e diluentes vacinais
• Consumir toda vacina no prazo máximo de 2horas
• Certificar-se de que o maior número de aves possível foi vacinado
• Utilizar mão de obra treinada

VACINAÇÃO EM INCUBATÓRIOS

Vacinação “in ovo” - (Marek, Bouba Aviária, Gumboro,)

• Realizada no momento da transferência;

• Vacinação de toda a bandeja de incubação ao mesmo tempo.

• Método bastante eficiente: vacinação de 100% das aves.

• Realização da transferência e vacinação na mesma ocasião.

• Alto custo de instalação.


Vacinação subcutânea

(Marek, Bouba Aviária, Gumboro, *Encefalomielite Aviária)


• Foi método mais utilizado (hoje as grandes agroindústrias usam via ovo)
• Consiste em vacinar os pintos, um a um, na região do pescoço (via sc)
• Pode haver falha de vacinação de até 3% do lote.
• O diluidor de vacina geralmente possui pigmentante, permitindo que os pintos
vacinados fiquem marcados

Vacinação por spray


(Bronquite infecciosa, Coccidiose)
• Vacinação realizada ao final das atividades da sala de pintos.
• separar o lote que será vacinado dos outros existentes na sala de pintos, evitando
contaminação de lotes que não sejam vacinados.
• A vacina é aspergida sobre cada caixa de transporte.
VACINAÇÃO DOS LOTES EM GALPÕES

Via água de bebida - (Gumboro, New Castle, Bronquite, Encefalomielite)

• É o método mais utilizado por ser o mais prático e rápido.

• A eficiência desta via de vacinação dependerá do tempo de jejum hídrico e do


estímulo para que as aves bebam água

Requer alguns cuidados especiais como:

• Jejum hídrico de no mínimo 2 horas.

• Lavagem dos bebedouros (caso sejam pendulares ou copo de pressão)

• Esgotamento da água dos bebedouros

• Realização da vacinação nos horários mais frescos do dia.

• Andar entre o lote para estimular as aves a beber água.

• Consumo de toda solução vacinal entre 2 a 2,5 horas.

Fatores que afetam a vacinação via água


Resposta da ave:
• Imunocompetência
• Consumo de água
• Níveis de anticorpos maternos
• Ordem social
• Doenças intercorrentes

Fatores que afetam a vacinação via água


Vacina:
• Estabilidade do vírus na água
• Disseminação do vírus vacinal
• Imunogenicidade da vacina
• Tempo de vacinação
• Concentração do vírus na solução vacinal

Fatores que afetam a vacinação via água


Administração:
• Disponibilidade da solução vacinal
• Tempo de jejum hídrico
• Qualidade da água
• Espaço e tipo de bebedouro
• Método de distribuição
Estimativa de eficiência da vacinação
Vacinação via ocular - (New Castle, Gumboro, Bronquite)

• Método bastante eficiente;


• Consiste em pingar gotas de vacina diretamente nos olhos das aves;
• Exige treinamento e prática para não causar danos às aves;
• Pouco utilizada para frangos de corte pois requer tempo e mão de obra;
• Utilização mais freqüente em avós e matrizes.

Vacinação via spray - (Bronquite Aviária, Encefalomielite Aviária)

• Consiste em aspergir a solução vacinal sobre todo o lote


• Utilização dos bicos aspersores existentes no galpão
• Em galpões onde não existem bicos aspersores a solução vacinal pode ser
aplicada utilizando-se uma bomba costal

Ao utilizar esta via de vacinação devemos ficar atentos para alguns detalhes como:
• Esgotar toda água da tubulação – evitar o contato da vacina com água clorada
• Fechar as cortinas do galpão – evitando que a vacina seja levada com o vento

Vacinação intra-muscular - (Gumboro, Bronquite, New Castle, Reovírus,


Rinotraqueíte)

• Método utilizado exclusivamente para avós e matrizes;


• Consiste em aplicar a vacina, com seringa, no peito das aves;
• Requer treinamento pra evitar danos às aves;
• Associação de vacina para várias doenças;
• Vacinas aplicadas são oleosas;

Vacinação Membrana da asa - (Reovírus, Bouba, Encefalomielite, Anemia)

• Método utilizado exclusivamente para avós e matrizes


• Consiste em perfurar a membrana da asa com uma agulha que foi submersa na
solução vacinal;
• Requer treinamento pra evitar danos às aves;
• Associação de vacina para várias doenças;

As vacinas vivas
Estimulam o desenvolvimento da imunidade celular. Estimulam, em poucos dias, a
imunidade da ave, interferindo e bloqueando rapidamente a entrada do agente
infeccioso.

As vacinas inativadas
Estimulam o desenvolvimento da imunidade humoral. Estas vacinas tardam
t mais em
estimular o sistema imune da ave, mas produzem níveis altos de anticorpos que
neutralizam o agente infeccioso durante mais tempo.

Anamnese, diagnóstico clínico e anatomopatológico. Métodos de


diagnósticos laboratoriais, microbiológicos e sorológicos.
sor

● Anamnese:
 É responsável por até 50% do diagnóstico final.

 Processo investigativo o mais explorado possível...


 OBS: cuidado p/ não ser repetitivo...
 Escutar a queixa principal... Mas atentar em outras visualizações.
visualizações
 Que idade que está o lote? Como foi a mortalidade diária? Houve eliminados?
 Quando começou? Foi observado isso em outros momentos?
 Sexo e Procedência das aves...
 Como foi o alojamento? No momento do alojamento já veio pintinhos mortos?
Quanto tempo pós alojado
ojado começou a encontrar mortos?
● Necropsia
● Mortos mais rescentemente fazer a necropsia;
● Pegar uns 10 pintinhos em vários estágios dos sinais clínicos: (obs: mínimo 5 aves)
( inicio de sinais – mais acometidos com os sinais – aves eminente de morte)

Cuidados Gerais na Colheita de Materiais e Remessa ao Laboratório


a) A definição do material a ser coletado é feita por uma avaliação do histórico do lote,
onde dados clínico-epidemiológicos devem ser considerados.
b) Cuidados devem ser tomados na amostragem do lote, buscando obter amostras
aleatórias do mesmo em diversos pontos do galpão e que sejam representativas da
(s) suspeita clínica (s).
c) Evitar aves já mortas no lote por um período mais prolongado de tempo, pois
materiais em putrefação ou já em estado de autólise inviabilizam a realização de
diversos testes, inclusive o isolamento microbiano.
d) A quantidade de amostras a ser coletada dependerá da incidência do problema no
lote e da técnica laboratorial escolhida.
e) Considere que a forma de sacrifício pode muitas vezes inviabilizar certas amostras
e/ ou causar lesões post-mortem que podem ser confundidas com algumas
patologias. Escolha formas mais rápidas e indolores, não se esquecendo das
normas de bem-estar animal ;
f) A necropsia avaliar o máximo de órgãos quanto possível, mas para deve-se
manipular o mínimo possível às amostras a serem enviadas, evitando
contaminações.
g) Sempre proceder à necropsia da parte menos contaminada da ave para parte mais
contaminada. Nunca manipular intestino e após pulmões, por exemplo, sem antes
trocar de luvas (dependendo do objetivo da técnica);
h) Utilizar embalagens separadas para cada material (exemplo: pool de traqueias
numa embalagem e em outra embalagem pool de pulmões e daí por diante).
i) Não utilizar embalagens reutilizadas ou inadequadas podem ser fonte de
contaminação para a amostra. Sempre trabalhar com instrumentos e embalagens
estéreis ou novos (frascos, seringas, agulhas, sacos plásticos).
j) Sempre utilizar luvas. A contaminação dos órgãos pode ser proveniente das mãos
do técnico, e ainda o próprio técnico pode estar se contaminando;
k) Após a necropsia destine corretamente o material oriundo da mesma, incluindo
luvas e demais materiais que por ventura tenham entrado em contato com as
carcaças. Destine as carcaças para a compostagem;
l) Identifique corretamente as amostras (lote/ idade/ data de coleta/ linhagem) com
letra legível e com material que não se apague facilmente (etiquetas ou canetas de
difícil remoção).
m) Sempre preencha requisições de exames por completo. As informações sobre o
exame clínico bem como informações sobre o lote são imprescindíveis no
diagnostico laboratorial;
n) Dependendo do tipo de suspeita clínica, não visite outros lotes após coletar material
de um lote doente. O manipulador é um veículo de transmissão em potencial;
o) Respeite o tempo pré-determinado para envio de materiais ao laboratório. Materiais
em muitos dias de coleta, dependendo da análise se tornam inviáveis para
diagnóstico;
p) Seja responsável com o material coletado. Certifique-se que o mesmo chegou ao
laboratório em condições de análise;
q) Nunca desrespeite a maneira como deve ser coletada a amostra para cada
patologia ou suspeita. Muitas vezes o fato de não respeitar o procedimento pode
comprometer a viabilidade de todo o material coletado;
r) Seja ágil na tomada de decisões. Um diagnóstico precoce pode ser muito mais útil
que o diagnóstico tardio das doenças.

● Exames: Conservação do material


● a) Necrópsia: resfriado (+ 2ºC a + 8ºC)
● b) Microbiológico (bacteriológico, micológico): resfriado (+ 2ºC a + 8ºC)
● c) Isolamento viral: resfriado (+ 2ºC a + 8ºC) ou congelado (- 20ºC).
● d) Biologia molecular: resfriado (+ 2ºC a + 8ºC) ou congelado (- 20ºC).
● e) Histopatológico: formol 10% (enviar mesmo não estando fixado)

Procedimento para envio do Material


● Identificação das amostras;
● Embalagem: Colocar as amostras em embalagens internas separadas, em sacos
plásticos limpos e se possível estéreis. A embalagem não pode estar danificada
para evitar vazamentos e para não contaminar outros materiais.
● Embalagem refrigerada: Usar gelo reciclável embalado em jornal intercalado com
materiais

Amostras para Diagnóstico e/ ou Monitoramento Laboratorial


 SANGUE/ SORO
● Para obtenção de Soro.
● Amostragem mínima: colher amostras de 25 aves por lote de pontos distintos no
galpão, de machos e fêmeas.
● Onde colher:
● Aves adultas- punção cardíaca ou veia braquial ou ulnar (asa);
● Aves de 1 dia - punção cardíaca ou veia jugular (decapitação).

SUABE DE TRAQUEIA/ FENDA PALATINA

Exames: Exames bacteriológicos, PCR .


SUABE DE CLOACA

SUABE DE ARRASTO
a) Gaze, esponja ou lenços umedecidos estéreis;
b) Propé estéril.
Exames:
Bacteriológico para Salmonella;
Temperatura da amostra para transporte:
Refrigerada (+2°C a +8°C)
FTA Card para Biologia molecular:
● Exames:
● Biologia Molecular (PCR e outros)
● Como colher:
● 1- Evitar coletar amostras de aves mortas, pois a qualidade do ácido nucléico fica
baixa e os resultados do teste podem ser comprometidos.
● 2- Manipular o FTA somente com luvas.
COLIBACILOSE AVIÁRIA
 É caracterizada como uma infecção sistêmica que acomete o sistema respiratório e
reprodutor das aves.
 É considerada uma infecção secundária.

Etiologia
 E.coli são bacilos não esporulados, gram negativos - muitas cepas são móveis e
possuem flagelos;
 Cresce bem na maioria dos meios de cultura, produzindo ácido e gás em glicose,
maltose, xilose e arabinose,

● COLIBACILOSE
 Enfermidade sistêmica ou localizada causada E. coli, incluindo:
 Septicemia,
 Granuloma,
 Aerossaculite (DCR),
 celulite aviária, peritonite, salpingite, osteomielite, sinovite, onfalite.

Sinais clínicos e Lesões:


● Doença respiratória crônica (DCR);
● Onfalite em pintinhos devido a contaminação através da casca do ovo (70% dos
casos de onfalite, ocorre transmissão transovariana);
● Atinge aves de 4 a 9 semanas, evoluindo para septicemia quando tem associação
com outros agentes que lesem trato respiratório superior.
● Patogenicidade
– Imunossupressão é fator determinante;
– Lesões da mucosa provocada por agentes infecciosos ou falhas de manejo
causam soluções de continuidade para a infecção
infecção por E.coli; (MAIOR BACTERIA
OPORTUNISTA NA AVICULTURA)

● Doenças causadas por E.coli


● Onfalite
● Doença respiratória crônica complicada (DRCC)
● Salpingite
● Síndrome da cabeça inchada (SHS)
● Celulite
● Aerossaculite
● Pericardite
● Pneumonia
● Peritonite
● Síndrome da Cabeça Inchada ( quadro respiratório agudo com edema peri e infra
orbitário)

Colibacilose Aviária
● Espectro de ação da E. coli
● Reprodutoras
– salpingite
– síndrome da cabeça inchada
– otite
– ooforite
– Meningoencefalite

● Pintinhos
– onfalite
DIAGNÓSTICO COLIBACILOSE
Alterações anatomo-patológicas em diversos órgãos;
- Fazer diagnóstico diferencial:
- Mycoplasma: aerossaculite e sinovite
- Clamidiose: aerossaculite e pericardite
- Pasteureloses : pericardite e hepatite
- Salmoneloses: pericardite e hepatite

● Diagnóstico
● Alterações patológicas são relevantes na elucidação da doença.
● Pode se notar lesões em fígado, oviduto, folículos ovarianos, sacos aéreos, seios
nasais, saco da gema.
● Também pode se fazer o diagnóstico bacteriológico (BHI, Mc Conkey, EMB e AVB)
incubar á 37 ºC
● Testes bioquímicos

● Prevenção e controle
– Boas condições de manejo e biossegurança;
– Evitar agentes imunossupressores como: vírus de Gumboro, Marek, micotoxinas, etc;
– Cuidado no manejo de ovos para evitar a contaminação da casca.

● Tratamento Colibacilose
– São sensíveis à maioria dos desinfetantes: (amônia, iodo, fenóis, etc);
– Podem ser tratados com antibióticos;
– O melhor tratamento é evitar fatores predisponentes.
O sucesso ocorre quando o tratamento é feito na fase inicial da doença
- Antibíoticos e quimioterápicos
● Enrofloxacina
● Sulfonamidas
● Aminoglicosídeos – gentamicina e apramicina
● Ceftiofur
Salmonelose Aviária
SALMONELOSES AVIÁRIAS
• TIFO Salmonella Gallinarum
• PULOROSE Salmonella Pullorum
• PARATIFO Salmonella spp. (Enteritidis ; Typhimurium)

• Basicamente, existem 3 formas de salmoneloses que atacam as aves: a pulorose, o


tifo aviário e o paratifo aviário. Essas doenças podem acarretar grandes perdas
econômicas para os criadores. Contudo, as salmoneloses não são doenças
exclusivas das aves. Elas podem acometer outras espécies, como bovinos, suínos,
ovinos e equinos, além dos seres humanos. Sendo assim, diante da ameaça de
contaminação humana e das exigências dos Órgãos Governamentais de Inspeção
Sanitária, é importante conhecer as características, as medidas de prevenção e as
formas de controle dessas doenças.

A Pulorose é causada pela bactéria Salmonella pulorum. É uma doença com alta
mortalidade. As galinhas são as hospedeiras naturais da doença, sendo as aves
mais jovens as mais suscetíveis. Contudo, a doença pode ocorrer em outras
espécies de aves, como pássaros, papagaios, perus e faisões.

A Forma de transmissão da doença pode ser horizontal, ou seja, de ave para ave,
ou vertical, que consiste na transmissão entre mãe e filho, por meio do ovo
contaminado. Os Sintomas apresentados pelas aves jovens são apatia, anorexia,
asas caídas, diarreia esbranquiçada, perda de peso e morte.

Nas aves jovens sobreviventes, a Pulorose pode causar cegueira e claudicação. Já


nas aves adultas, os sinais clínicos podem ser inaparentes. Porém, quando existem,
apresentam-se na forma de apatia, queda na produção de ovos, diminuição da
fertilidade e eclodibilidade, anorexia, desidratação e diarreia.

O diagnóstico da doença pode ser comprovado por meio de exame sorológico. Já o


tratamento é feito com antibióticos, como sulfonamidas, nitrofuranos e cloranfenicol,
os quais reduzem a mortalidade, mas a ave continua sendo portadora do agente.

A prevenção contra a Pulorose pode ser feita por meio de limpeza e desinfecção da
granja, ou ainda pelo controle de insetos e parasitas. Da mesma forma, é importante
que as aves portadoras do agente sejam eliminadas do plantel.

Pulorose

- Sinonímia: Septicemia fatal ou diarréia branca bacilar


- Pode atingir uma mortalidade de 100%
- Pode acometer aves de qualquer idade, sendo mais comum em aves jovens até 3
semanas idade.
- As galinhas são hospedeiros naturais
- Papagaios, aves canoras, perus, faisões, etc.
- Pombos são resistentes

• Sinais Clínicos (aves jovens)


- Apatia
- Anorexia
- Perda de peso
- Amontoamento (buscam fontes de calor)
- Acumulo de ac. úrico ao redor da cloaca
- Morte (alto % no plantel)
- Aves sobreviventes cegueira e claudicação

• Sinais clínicos (Aves adultas)


- Podem ser inaparentes
- Apatia
- Queda na produção de ovos
- Diminuição da fertilidade e eclodibilidade
- Anorexia
- Desidratação
- Diarréia
• Alterações anatomopatológicas (aves jovens)
- Aumento e congestão do fígado, rins e baço
- Fígado com pontos brancos
- Não absorção do saco vitelino, com conteúdo caseoso
- Pontos brancos por diversos órgãos
- Líquido sinovial alterado

• Alterações anatomopatógicas (aves adultas)


- Alterações nos folículos
- Atrofia dos testículos
- Massas abdominais
- Pericardite
- Peritonite
- Pontos brancos nos órgãos (principalmente no fígado)
• Diagnóstico para todo tipo de Salmonela
- Clínico
- Sorologia
- Isolamento bacteriológico
⇒ Swab
⇒ Fragmentos de órgãos
- Testes bioquímicos
- Antibiograma

• Tratamento
- Sulfonamidas; - Nitrofuranos, - Cloranfenicol,
- Enrofloxacina
- O tratamento reduz a mortalidade mas não elimina o estado de portador
- Resistência

• Tifo aviária - S. gallinarum


- É uma doença altamente patogênica para aves em qualquer idade, porém é mais
comum em aves adultas
- Mortalidade de 40-80%
- As galinhas são hospedeiros naturais
- Papagaios, aves canoras, perus, faisões, etc.
- Palmípedes e pombos são resistentes
• Transmissão
- Horizontal de forma direta ou indireta
• Sinais clínicos
- Apatia
- Anorexia
- Perda de peso
- Queda na produção de ovos

Necropsia: óvulos hemorrágicos

Baço com pontos brancos


• Paratifo aviário – chamado também paratifóides
- Causada por qualquer espécie de Salmonella com exceção da S. gallinarum, S.
pullorum.
- Aves jovens são mais suscetíveis
- Causa de intoxicação alimentar em seres humanos

• Transmissão
- Direta e indireta
• Sinais clínicos (varia com a virulência de cada sorotipo)
- Mortalidade embrionária e recém nascidos
- Apatia, anorexia, amontoamento e diarréia
- Cegueira e claudicação podem ocorrer
- Aves adultas podem apresentar queda na produção de ovos

• Achados anatomopatológicos
- Enterite severa
- Órgãos congestos, aumentados de volume, hemorrágicos, com pontos necróticos
- Pericardite
- Atrofia do ovário
- Não absorção do saco vitelino
- outras alterações: panoftalmia, artrite, aerossaculite e onfalite

Enterite severa
SALMONELOSE - Transmissão

PREVENÇÃO E CONTROLE

✓ Imunização:
✓ Bacterina - S. Enteritidis.
✓ Vacina viva - 9R (Confere proteção às poedeiras contra SE).


Monitoria - sorológica / bacteriológica
✓ Sorologia
✓ Matéria prima / ração
✓ suabe de arrasto
✓ Ovos bicados
✓ Pintos
✓ Mecônio
✓ Fezes / cama aviário
✓ Vísceras

Prevenção e Controle USO ALTERNATIVO DE:


✓ Probióticos
✓ Prebióticos
✓ Simbióticos
✓ Produtos de exclusão competitiva

Busca-se equilíbrio intestinal com intuito de melhorar índice zooeconômico e reduzir


colonização intestinal por Salmonella spp.

CLOSTRIDIOSE AVIÁRIA OU ENTERITES BACTERIANAS


● A infecção pelo clostridium pode ser responsável por 4 tipos diferentes de doenças em
aves.
● Enterite Ulcerativa - Clostridium colinum
● Enterite Necrótica - Clostridium perfringens
● Botulismo - Clostridium botulinum
● Dermatite Gangrenosa - Clostridium perfringens e C. septicum

Introdução
● Na maioria das doenças clostridiais as toxinas produzidas são as responsáveis
pelos danos que ocorrem.
● Quando não há produção de toxinas, estes agentes só causam danos quando
associados a outros co-fatores como:
- Mudanças de ingredientes na dieta
- Stress severo
- Infecções secundárias
- Coccidioses

Enterite Ulcerativa
● É uma infecção bacteriana aguda que acomete Galinhas jovens, perus, codornas e
outras aves de forma súbita causando um aumento da mortalidade.
● Devido ter sido vista pela 1ª vez em codornas recebeu o nome de doença da
codorna (Quail disease).
● Não acomete humanos, sem importância para a saúde pública.
● Distribuição mundial.

Epidemiologia e Patogenia
● Susceptíveis – Possuem grande variedade de aves como hospedeiros, mas as
codornas são as mais susceptíveis.
● Altamente patogênica e afetam mais aves de 4 a 12 semanas
● Transmissão: (esporos) fezes, por aerossóis que pode contaminar a água, comida e
a cama.
● Período de incubação
Agudo – 1 a 3 dias
Duração de 3 semanas –
Mortalidade entre 5 a 14 dias

Sinais Clínicos
● Geralmente o caso é agudo e ave morre sem apresentar sinais clínicos.
● Codornas fezes úmidas e brancas;
depressão, anorexia;
olhos parcialmente fechados;
penas arrepiadas e opacas
atrofia do músculo peitoral
Codornas jovens – mortalidade de 100%
Galinhas - mortalidade de 2 a 10%
NECROPSIA ENTERITE ULCERATIVA
● Enterite hemorrágica em duodeno e jejuno
● Petéquias na serosa
● Ulceração e necrose do intestino, que podem se juntar formando placas diftéricas,
ou ainda ocorrer perfuração do intestino, levando a peritonite.
Tratamento e Controle
● Tratamento : Estreptomicina, Bacitracina, Furantoina e clortetracilina.
● Controle: Remoção da cama; Evitar causas de stress, fatores predisponentes e
imunossupressores; Controle de coccidioses.

Enterite Necrótica
● Etiologia : Clostridium perfringens
● Gram +, formadora de esporos
● Toxina α de C. perfringens A e C
Toxina β de C. perfringens C.

Importância econômica: prejuízos de até 1/3 (33%) na produção


Piora na conversão alimentar
- Redução do peso vivo
- Condenação da carcaça (colangiohepatite)

Epidemiologia e Patogenia
● Susceptíveis : Galinhas, Frangos, perus e codornas
● Transmissão : Horizontal (água, solo, insetos (cascudinhos)
*Cama e alimentos contaminados
● Presença de carcaça morta na cama
● Altos níveis de trigo e cevada na dieta aumentam a enterite necrótica
● Fator predisponente: Dano na mucosa intestinal

Patogenia
● O C. perfringens é comumente encontrado no TGI
● Coccidioses – impactação do intestino delgado, ingestão de cama – contaminação.
● Há produção de toxinas no intestino delgado que vão ser responsáveis pela lesão.
● Associado à retirada de promotores da dieta (TGI fica desprotegido)

Sinais Clínicos
● Semelhantes aos das coccidioses
● Depressão
● Inapetência
● Diarréia, fezes com coloração mais escuras
● Penas arrepiadas
● Aumento da mortalidade
● Doença de curso rápido e mortalidade aguda
Necropsia
Dermatite Gangrenosa
● Causada pelo C. septicum, C. Perfringens A e Sthaphilocus aureus. Podem estar
associados tornando o quadro mais severo.
● Estes agentes estão presentes em: fezes, terra, cama ou alimento contaminado
● Sthaphilocus aureus é habitante comum da pele e das membranas mucosas das
aves

Patogenia
● Exacerbado por doenças imunossupressoras.
● Fatores predisponentes: - Falhas de manejo e Alta densidade
● Freqüência maior em animais com menos de 4 semanas
● Mortalidade pode chegar a 10% quando não há tratamento.
● Apresenta quadro severo, quando associado com outras doenças infecciosas

Sinais Clínicos
● Depressão
● Incoordenação
● Anorexia
● Debilidade e ataxia
● Mortalidade aguda
● Pele escura úmida com áreas sem penas
Tratamento e Prevenção
● Clortetraciclina, oxitetraciclina*, eritromicina, Sulfato de cobre e penicillina na água.
● Melhorar condições da cama
● Minimizar traumas ou feridas
Proteção contra agentes imunossupressores

Botulismo
● Causado pelo Clostridium botulinum do tipo C, produtores de exotoxinas.
● Existem 8 grupos antigenicamente diferentes
● 6 tipos de toxinas (A até F), mas a maioria dos casos em animais é pelo tipo C
● Característica da toxina Potente
● Transmissão – Ingestão da toxina através de cadáveres, ou toxina contida em
insetos
● Pode ser produzida e absorvida no ceco das aves
● A presença no trato gastrintestinal das aves e sua resistência a inativação
favorecem a transmissão

Sinais Clínicos
● Debilidade
● Incoordenação motora
● Paralisia flácida em poucas horas

Tratamento
● Isolamento e tratamento dirigido
● Bacitracina (100g/Tn.), Streptomicina (1g/l água) e Clortetraciclina diminuem a
mortalidade.
CORIZA AVIÁRIA
● Doença aguda ou subaguda das aves e faisões caracterizada por descarga nasal,
inflamação dos seios infraorbitários, edema de face, bolhas de ar nas narinas pela
secreção algumas vezes infecção do trato respiratório inferior.

● Produz diminuição do ganho de peso e redução na produção de ovos (10 a 40%).

● Surtos complicados com outras infecções: Micoplasma Galissepticum

OCORRÊNCIA CORIZA

● Comum em aves de postura comercial.

● Todas as idades são susceptíveis, principalmente aves em crescimento ou adultas.

● Acontece em criações intensivas.

● Os perus são resistentes, diferenciar da Coriza dos perus causado por Bordetella avium

ETIOLOGIA

Haemophilus paragallinarum, Gram – bipolar

Transmissão
 Aves doentes, recuperadas ou portadoras sadias são os reservatórios da infecção.
 Aerosóis, ar contaminado por espirros, ingestão de alimentos, água contaminada ou
fômites.
 Curta sobrevivência fora do hospedeiro.
 Problema em granjas de multiplas idades.

SINAIS CLÍNICOS
 Início rápido com alta morbilidade no lote, diminuição do consumo de alimento e
retardo no crescimento.
 Descarga nasal, conjuntivite com aderência dos pálpebras. Edema de face, raro em
barbelas.
 Espirros, logo inflamação dos seios infraorbitários e esxudato do saco conjuntival.
 Variação em severidade do quadro clínico.
 Sinais respiratórios persistem somente poucas semanas.
 Persistência prolongada: complicação com MG, Bouba aviária e Bronquite
infecciosa.

LESÕES
Inflamação catarral dos canais nasais e seios.

• Distensão dos seios infraorbitários com esxudato. Uni ou bilateral.


• Conjuntivite frequentemente com aderência dos pálpebras ou acumulação de fluído
caseoso no saco conjuntival.
• Edema de face, as vezes das barbelas.
• Casos complicados: traqueíte, pneumonia e aerossaculite.
PASTEURELOSE OU CÓLERA AVIÁRIA
Também conhecida como Pasteurelose Aviária, é um germe, apresenta
sintomas de febre e sede intensa, respiração ofegante, sonolência e diarréia, havendo
também a eliminação de secreção com mau cheiro pelas fossas nasais, perda de peso,
articulações inchadas e enrijecida, catarro na garganta, apatia. Algumas vezes apresentam
inchaço junto aos olhos e cianose de cristas e barbelas. As aves sãs devem ser afastadas
do local contaminado por 40 dias ( quarentena o isolamento das aves doentes é
importante, o tratamento é feito com antibióticos específicos e todas as instalações devem
ser devidamente desinfetadas e desocupadas por no mínimo 30 dias. O frio e a umidade,
vento, manejo incorreto, água contaminada com fezes e alimentos mofados são fontes de
contaminação.
ETIOLOGIA
• Pasteurella multocida
• Gram – não móvel, bipolar, crescimento em ágar sange mas não em ágar
MacConkey.
• Variável antigenicidade: dificuldade de produzir bacterinas efetivas. 16 sorotipos
identificados por AGP (precipitação em ágar gel).
• Destruída por muitos desinfetantes, luz solar e calor.
• Persiste em carcaças e cama úmidas.

Sinais clínicos
• Depressão ; descarga nasal e ocular; espirros; diarréia verde ; ataxia
• tremor de cabeça e pescoço ; Os sobreviventes podem ficar com tamanho menor

LESÕES
• Exsudato fibrinoso que compromete superfícies serosas, principalmente cavidade
pericárdica e fígado.
• Aerossaculite fibrinosa. Pode existir meningite, exudato mucopurulento em seios
paranasais e exudato caseoso em oviduto.
Cólera agudo: Sinais clinicos
● Morte súbita: Mortalidade aumenta rapidamente e as aves podem ser encontradas
mortas nos ninhos.
● Aves doentes: Curso rápido: anorexia, depressão, cianose, descarga nasal, diarréia
mucóide aquosa branca ou verdosa.

Cólera crônico: Sinais clínicos


● Mais comum em aves reprodutoras. Inflamação de articulações, barbelas, coxim
plantar ou envolturas do tendão. Acumulação de exudato caseoso em saco
conjuntival ou seios infra-orbitários.

Cólera crônico: Lesões


● Hemorragias petequiais ou equimóticas em vários lugares: gordura pericárdica,
abdominal, membranas serosas, etc. Enterite em duodeno.
● Lesões inflamatórias localizadas: articulações, barbelas
Ooforite: congestão ou regressão de folículos, gema livre em cavidade peritoneal e
peritonite aguda.

PREVENÇÃO
• Não transmissão vertical.
• Controle de roedores.
• Eliminação de carcaças.
• Vacinação Efetivas em duas doses a 8ª e 12ª semanas. Não conferem proteção cruzada
entre sorotipos. Bacterinas em emulsão oleosa para reprodutoras. Podem causar quedas
na produção se são administradas na postura.

TRATAMENTO
• Re-incidência. Medicação contínua.
• Sulfas; Tetraciclina, etc. (antibiograma)
DOENÇA DE NEWCASTLE
 Doença viral hiperaguda altamente contagiosa e de rápida disseminação que
acomete aves de todas as idades e quase todas as espécies.
 A doença tem distribuição mundial e produz grandes perdas econômicas à
avicultura mundial e tem importância em saúde pública.
 É de notificação obrigatória (OIE)

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
 Impacto econômico global

Vacinação
Países não livres Medidas de controle
Restrições comerciais

Países livres: Monitoramento periódico

 Patotipos: formas da doença conforme os sinais clínicos:


* velogênica viscerotrópica (VVND)
* velogênica neurotrópica (NVND)
* mesogênica
* lentogênica (estirpes vacinais)
* assintomática - forma entérica

É uma Zoonose – Conjuntivite, edema de pálpebra, lacrimejamento e hemorragia


subconjuntival, em casos raros pode ocorrer dores de cabeça, febre, sem a
presença da conjuntivite.
 Infecção em humanos ocorre com o contato direto com o vírus em processos de
vacinação e em acidentes de laboratório ou através da manipulação de material
infectado.

ETIOLOGIA: Paramyxovirus - família Paramyxoviridae gênero Rubulavirus


 Possui Atividade hemaglutinante: união da proteína HN ao receptor das
hemácias.
Utilidade: teste de inibição de hemaglutinação

DISTRIBUIÇÃO
 Amplamente disseminado
 Principais focos da doença em regiões de criação de galinha caipira sem controle sanitário
 Aves migratórias são os principais reservatórios da doença
INATIVAÇÃO VIRAL
 Luz ultra violeta, soluções com extremos de pH.
 Vassoura de fogo, tratamento com produtos químicos convencionais, solventes
lipídicos, (hipoclorito de sódio e cloro orgânico).

TRANSMISSÃO
 Não vertical
 Horizontal: secreções e excreções.
 Aerossóis contaminados, fezes, restos de aves infectados (ração)
 Subprodutos (vírus resistente a temperaturas baixas)
 Transmissão mecânica: homem, veículo, ratos, insetos

EVOLUÇÃO DA DOENÇA
100% das aves podem morrer em até 72 horas sem apresentar qualquer sinal clínico
Quando apresentando as “Formas VELOGÊNICAS”

SINAIS CLÍNICOS
 LENTOGÊNICAS: sem sinal aparente, leve depressão e corrimento ocular.

 MESOGÊNICAS: corrimento ocular bem mais acentuado, com traços sanguíneos.


 VELOGÊNICAS: alta mortalidade

LESÕES MACROSCÓPICAS
 Nenhuma lesão é típica da doença de Newcastle
 Problemas respiratórios com indução de inflamação e hemorragia na traquéia
 Amostras viscerotrópicas causam hemorragias em diversos órgãos como intestino e
proventrículo.
Lesão do proventrículo: com hemorragias

Lesões nos ovários Peritonite

DIAGNÓSTICO
Objetivo:
1. Implantar medidas de controle.
2. Obter evidencias para estudos epidemiológicos.
Diagnóstico envolve caracterização do vírus. Diferenciar vírus vacinais e de campo.
Diagnóstico tem que ser preciso e rápido, devido as restrições comerciais que a doença
envolve.

PROVAS DE DIAGNÓSTICO
. Detecção do antígeno viral
* Imunofluorescência
* Imunoperoxidase
II. Detecção de anticorpos
* Imunodifusão
* Precipitação em gel de ágar
* ELISA
* Inibição da hemaglutinação

lll. Isolamento viral:


a. Cultura celular primária ou linhagens celulares
b. Ovos embrionados

Isolamento em ovos embrionados:


* Amostras para inocular: macerados de órgãos do trato respiratório e digestivo: traquéia,
pulmão, proventrículo, cérebro; fezes e suabes traqueais.
* Inoculação de ovos SPF de 8 a 10 dias de idade via cavidade alantóide.

Caracterização viral:
 Isolamento insuficiente para confirmar diagnóstico da doença devido as cepas
lentogênicas usadas na vacinação e que também podem ser encontradas nas aves
silvestres.
 É preciso a confirmação com testes de patogenicidade ou seqüenciamento.

Determinação da virulência dos Paramixovírus aviários sorotipo 1 = DNC


a. ICPI = Índice de patogenicidade intracerebral: pintinhos de um dia de idade.
b. IVPI = Índice de Patogenicidade IntraVenosa: frangos de 6 semanas.
c. Inoculação intracloacal: Frangos de 6 a 8 semanas.

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
PREVENÇÃO E CONTROLE
 Restrições comerciais de acordo com a situação da doença em cada país.
 Controle de entrada de aves silvestres.
Em casos de surtos:
 Erradicação com sacrifício de aves infectadas.
 Medidas profiláticas e quarentena.
 Biosseguridade: evitar introdução e disseminação da doença.

Uso de Vacinas vivas:


 Vacinas com cepas lentogênicas e mesogênicas.
 As vacinas mais patogênicas produzem maior resposta imune, porém é
recomendado iniciar a vacinação com cepas lentogênicas.
 Vias: oral, nasal, ocular e por água de bebida.

INFLUENZA AVIÁRIA
A Influenza Aviaria é uma doença viral que afeta o sistema respiratório das aves.
Atualmente existem dois patotipos, o mais comum é o de baixa patogenicidade e o outro é
o de alta patogenicidade que além do sistema respiratório, pode afetar sistema
reprodutivo, digestivo e nervoso de uma grande quantidade de aves.

• Etiologia

– Família Ortomyxoviridae
– RNA
– Pleomórfico há muitas formas morfológicas do vírus em uma população
Sinonímia: Peste aviária ou Gripe dos frangos.

Classificação do vírus IA pela combinação de


16 Hemaglutininas (Prova de HI-HA test)
9 Neuraminidases (Prova de Neutralização)
Importância econômica

Geralmente as grandes perdas tem ocorrido durante epizootias de IA HPNenhuma outra


enfermidade infecciosa das aves de corte e postura (galinhas e perus) tem o potencial de
trazer tantas conseqüências quanto um surto de IA. As conseqüências estariam
associadas às perdas de performance e a mortalidade que esta doença pode acarretar aos
plantéis acometidos além do impacto que teria nas exportações. Nenhum país importador
compraria carnes e derivados de aves se soubesse da presença de um surto de IA no país
de origem. O corte das exportações de carne de aves para o Brasil, mesmo que
temporário, seria um caos para a indústria, principalmente de aves de corte. Embora o
Brasil tenha dimensões continentais, é bem provável que na visão do importador, um surto
de IA no Nordeste resultaria na suspensão de compras também no Sul.

TODOS OS VÍRUS DE INFLUENZA TÊM O POTENCIAL DE MUTAR!!


Vírus de IA com baixa patogenicidade circulam por um período de tempo na população
avícola, mutam e se tornam altamente patogênicos.

Drift antigenico: mudanças graduais nas proteinas H (hialuronidase) ou N


(neuraminidase). Menores mudanças, mesmo subtipo, associado a epidemias.

Shitf antigenico: abruptas e maiores mudanças na H e ou na N, resultando na apariçao


repentina de um novo virus de influenza: pandemia. Pandemias porque?? Novos virus, não
resitencia dos organismos; transmissão H to H; mortes e doença. Maiore mudanças, novos
subtipos. Associado com pandemias.
Sumário da Ecologia do Vírus da Influenza; Reservatórios.
As descrições em vermelho dos H e N são patogênicos, EX: H5N1.

RESISTÊNCIA A AGENTES FÍSICOS E QUÍMICOS


• Vírus com envelope lipidico
• Sensiveis a inativação por detergentes e desinfetantes comuns
• Formalina
• Tº: Calor
• Dessecação.
• pH acido, UV, solventes lipidicos.

PERIODO DE INCUBAÇÃO
 Depende de dose, via, espécie e capacidade de detecção de sinais clínicos.
 Poucas horas a 3 dias
 Dentro de um lote até 14 dias.

Modo de difusão: Ave – humano


Informações básicas:
 Vírus de aves, usualmente não infecta humanos;
 Difusão entre humanos não está confirmada;
 Aves excretam vírus pelas secreções nasais e oculares e pelas fezes;
 Contaminação: material fecal,
oronasal e ocular.
Modo de difusão: Carne
 Não existe evidências da difusão do virion pela carne.
O calor inativa o virion

SINAIS CLINICOS
• Depressão grave, inapetência;
• Diarréia e desidratação;
• Queda na produção de ovos, ovos deformados e apresentando cascas finas;
• Edema facial, crista e barbela aumentada e cianótica (sinais bastante freqüente
• Corrimento nasal, tosse e espirros;
• Petéquias hemorrágicas em superfícies de membranas internas, incluindo traquéia;
• Falta de coordenação motora;
• Morte súbita
• (mortalidade de 60-80% do lote em poucos dias, podendo atingir até 100%)
LESÕES:

Reprodutoras infectadas, focos necróticos puntiformes a nível do baço. Hemorragias


em nível das tonsilas cecais.

Há uma forte hemorragia nível de extremidades, pés, barbela e cristas.


Por dentro o peito fica com aspecto cozido de aparência totalmente hemorrágica.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
COLHEITA DE MATERIAL
ANIMAIS VIVOS
• Suabe de cloaca
• fezes frescas
• Suabe de traquéia
• Soro sanguíneo

ANIMAIS NECROPSIADOS
• Baço
• Fígado
• Cérebro
• traquéia
• Pulmão
• Proventrículo
• Sacos aéreos
• Suabe oro-nasal
• Tonsilas cecais
• Intestino

IDENTIFICAÇÃO DO AGENTE
• Isolamento viral
• RT-PCR
• Imunohistoquimica
EVIDENCIA SOROLOGICA
• Precipitação em gel de agarose
• HA
• ELISA

VACINAÇÃO
Não existe vacina registrada no Brasil.
• VACINAS INACTIVADAS: produzida em ovos embrionados
• Vacinas RECOMBINANTES
• Vacinas de DNA

PREVENÇÃO E CONTROLE
Biossegurridade.....

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