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OCTA Treinamentos

Alunas: Adrielen Nascimento e Franciele

Professora: Karine Machado

SISTEMA REPRODUTOR DA
ÉGUA

 A anatomia da égua é composta por:

Vulva;

Vagina;

Cérvix;

Útero (em formato de “T”);

Ovidutos esquerdo e direito (sendo estes divididos em: infundíbulo, o qual é composto por
fímbrias, ampola, o terço médio onde irá ocorrer a fertilização do oócito; e o istmo, que se
comunica com o útero pela junção útero tubárica);

Ovários esquerdo e direito.

 Vulva

A vulva é a abertura externa do canal reprodutor. Consiste nos lábios, clitóris e vestíbulo. A
construção desta região é importante porque serve para proteger a égua da entrada de ar e
outros contaminantes na vagina.

 Vagina

A vagina consiste em um tubo revestido de membrana mucosa muscular que conecta o


vestíbulo da vulva ao colo do útero. Os tecidos vaginais devem ser extremamente elásticos e
distensíveis para acomodar o pênis durante a reprodução e o potro durante o nascimento.

 Cérvix
A cérvix tem como principal função oferecer proteção a cavidade uterina contra diversas
contaminações que são então provenientes do meio externo. Além disso, também possibilita o
transporte de espermatozoides.

 Útero

O útero é dividido em endométrio (camada glandular), mesométrio e miométrio. Ele é


responsável por diversas funções, como por exemplo:

Serve de passagem para os espermatozoides;

Realiza a produção hormonal para regular a função do corpo lúteo (CL);

Desenvolve inicialmente o embrião e sua fixação;

Atua na manutenção da gestação e nas contrações durante o parto.

 Qual a função do Sistema Reprodutor?

O sistema reprodutor tem a importante função de garantir a perpetuação das espécies por
meio da gestação

 Cio da égua

As éguas entram no cio estimuladas pelo fotoperíodo crescente durante os longos dias do ano,
ou seja, quando há mais luz solar e calor. Se durante esses meses a égua não engravidar, os
ciclos serão repetidos a cada 21 dias, em média, até que os dias se tornem mais curtos outra
vez e a égua entre na fase repouso do ciclo do cio (anestro sazonal). Seu cio consiste em uma
fase estral caracterizada por mudanças comportamentais e mudanças em seus órgãos
reprodutivos para aceitar o macho, e uma fase lútea na qual ela não está mais receptiva e se
prepara para a gestação e, se este não for o caso, ela repete o ciclo.

 Gestação e parto da égua

O período de gestação varia entre 335 a 365 dias, porém está cada vez mais recorrente éguas
que estão passando de 365 dias de gestação. O parto possui três diferentes estágios:

1 – No primeiro estágio ocorrem contrações uterinas coordenadas, que pressionam a placenta


e a cérvix dilatada. A égua se apresenta inquieta e pode ocorrer presença de suor no pescoço,
virilhas e entre as pernas. Esse primeiro estágio termina quando ocorre a ruptura da bolsa
(alantocórion) liberando o líquido (fluido alantoide).
2 – No segundo estágio, o potro deve já estar posicionado para sair. A cabeça deve estar entre
os dois membros anteriores voltada para a saída da vagina. Embora as éguas sejam aptas a
parir em pé, a maioria se posiciona deitada de lado nesse estágio. Podendo também levantar e
deitar diversas vezes.

O início da passagem do potro no canal do parto, estimula a liberação do hormônio ocitocina


no organismo da égua (reflexo de Ferguson), estimulando contrações uterina e abdominais
mais fortes que resultam em uma rápida expulsão do potro. Esse estágio tem uma duração
média de 20 a 30 minutos, podendo durar um pouco mais em éguas que nunca pariram e
menos em éguas já experientes.

3 – O terceiro estágio inicia logo após o nascimento do potro. Onde a égua continuará tendo
contrações mais leves para expulsar a placenta e fazer a limpeza do útero. Nunca puxe a
placenta. A égua deve expulsa-la sozinha dentro de 30 a 90 minutos após o parto.

 Doenças do sistema reprodutor da égua

 Endometrite

A endometrite em éguas é uma inflamação, que pode ser aguda ou crônica, no endométrio
desse animal. Ela pode ter causas diversas e levar as éguas à subfertilidade ou a infertilidade
total.

 Sintomas

Corrimento de muco pela vulva, útero flácido com aumento de volume, presença de líquido
intra-uterino verificado através do ultrassom.

 Tratamento

Para o tratamento, deve ser iniciada uma terapia intra-uterina. Já a lavagem uterina é
empregada como forma de promover a limpeza física do endométrio e facilitar a ação de
medicamentos. Por fim, a utilização de antibióticos pode ser indicada de acordo com o grau de
infecção.

 Encefalite equina
A enfermidade é transmitida por vírus de morcegos, carrapatos e outros animais que se
alimentam do sangue dos cavalos. É importante destacar, que o contágio da encefalite equina
ocorre nas vias nasais e digestivas. Ao ser contaminado, a doença atinge o sistema nervoso
central do animal, causando diversas alterações.

 Sintomas

Sonolência;

Dificuldade de locomoção;

Pálpebras caídas;

Emagrecimento rápido;

Hipersensibilidade ao ruído e ao tato.

 Tratamento

O tratamento da enfermidade consiste em retirar o animal dos trabalhos e colocá-lo em um


ambiente tranquilo, escuro e limpo.

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