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09/09/2022 14:30 ESTUDOS BÍBLICOS

ESTUDOS BÍBL
Subsídios para Pregadores, Conferêncistas, Professores,

 
Pedidos de Oração
►RÁDIO CRISTÃ

A SUTILEZA DAS MÍDIAS SOCIAIS


     

  a, nunc

◄VERSÍCULOS

LEIA A
De que
guarda
Observ
palavra
◄LEIA A BÍBLIA

Livro:

Toda a B

Texto Base: Romanos 12:1-3,16,17


Palavra(s)
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o
vosso culto racional” (Rm.12:1).

Romanos 12:

1. Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o
vosso culto racional.
Pedidos de oração aqui,

2. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a
boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Deus é Fiel e Justo!

3. Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com
temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.

16. Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos.

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17. A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas perante todos os homens.

INTRODUÇÃO

Nesta Aula trataremos da sutileza das redes e das mídias sociais, que são aplicações que operam através da internet e que tem como
finalidade conectar pessoas e organizações. A internet teve origem no século passado e se desenvolveu muito a partir do início deste
século. Foram nos últimos vinte e dois anos que as principais redes e mídias sociais se propagaram grandemente. Essa propagação
ganhou ainda mais força com o crescimento das tecnologias mobile. Hoje a maior parte dos acessos à internet é proveniente de aparelhos
portáteis como, principalmente, o smartphone. São exemplos de redes sociais: WhatsApp, Facebook, Twitter, Instagram, Linkedin. São
exemplos de mídias sociais: YouTube, TikToc e blogs.

O mundo virtual tornou o nosso planeta uma aldeia, e que a Igreja precisa, com equilíbrio e prudência, se adequar à essa situação, porém,
jamais prescindindo do ambiente real de comunhão. As redes e mídias sociais são uma feramente poderosa utilizada no mundo
econômico, acadêmico, social e religioso. Sendo uma  ferramenta, elas impõem um desafio ético e moral por parte de quem usa. Nesse
aspecto, os cristãos precisam estar conscientes de como devem fazer uso de redes e mídias sociais.  É preciso ter cuidado para não
coisificar o ser humano no ambiente virtual, bem como se engodar com a cultura mundana, desviada dos valores morais absolutos
exarados nas Escrituras Sagradas. Saber conviver e andar nesse espaço é de suma importância para o testemunho cristão.

I. OS CRISTÃOS NA ERA DIGITAL

1. A realidade do universo on-line


Nome

Nas últimas décadas várias mudanças foram inseridas nas sociedades de todo o mundo, devido ao avanço tecnológico de meios de
comunicação de última geração: internet, satélites, computadores, telefones celulares, smartphone, dentre outros. Assistimos as
transformações na forma de agir e pensar, no estilo de vida, nos desejos, na conduta e nas atitudes sociais, religiosas, políticas e
econômicas. É a realidade do universo on-line, onde tudo se movimenta com muita facilidade e rapidez para as diversas direções. É um
mundo totalmente diferente de quinze anos atrás, e a igreja está, embora não queira, inserida neste contexto. Desta feita, deve-se utilizar
esses meios de comunicação modal para atender a Grande Comissão de Cristo (Mt.28:19,20). E-mail
*
Com o surgimento das redes e mídias sociais como YouTube, TikToc, WhatsApp, Facebook, Instagram, Twitter etc., muitos cristãos diziam
que os seus perfis tinham a finalidade de falar de Jesus; mas, infelizmente, não foi exatamente isso o que aconteceu. A maioria dos
crentes está transferindo para o virtual os seus maus hábitos reais. Não se vê evangelização, não se vê pregação e não se vê testemunhos;
vê-se, sim, muitas brigas, contendas e testemunhos duvidosos. Se por um lado as redes sociais facilitam encontros e contatos entre
amigos e parentes distantes, por outro lado elas têm multiplicado intrigas, traições, adultérios e a destruição de lares. Esse efeito nocivo
pode ser minimizado, senão anulado, se cada crente as utilizar para ganhar os pecadores digitais para o Cristo real. O crente não deixará
de ser uma testemunha real de Jesus (Atos 1:8) pelo simples fato de as interações sociais acontecerem de forma virtual.
Mensag

2. Cristãos conectados

No princípio da Igreja a conexão entre os cristãos era através de cartas; era, portanto, um mundo muito lento em todos os aspectos.
Apesar das dificuldades de comunicação, os cristãos conseguiam interação com cristãos de outra região (Cl.4:16). Foi por meio desse
instrumento que eles compartilharam os princípios eternos da Palavra de Deus entre si (2Pd.3:15). Hoje, essa interação, que acontece por Enviar
intermédio das redes e das mídias sociais, é muito mais eficiente e muito mais dinâmica, e muito mais célere; e com a chegada da
tecnologia 5G a velocidade de comunicação virtual será espantosa.
◄ARQUIVOS DE
Somos, portanto, a geração da comunicação virtual, da internet banda larga, da celeridade, do nanosegundo. O mundo hoje é uma aldeia
global. A velocidade com que as informações se multiplicam e se propagam é espantosa. Alcançamos o mundo na ponta de nossos dedos,
e o colocamos dentro da nossa sala de estar e na palma das nossas mãos, com um click. Em tempo real, assistimos, concomitantemente,
ao que se passa no planeta Terra, essa pequena aldeia global. Isso, contudo, não deve surpreender-nos porque todo este avanço já estava
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2022
previsto na Bíblia Sagrada – “...agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer” (cf. Gn.11:6).

Apesar de o pecado estar virulento no universo on-line, inúmeras portas têm sido abertas e a Palavra de Deus tem chegado a lugares que
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S
dantes seria humanamente impossível penetrar. A igreja deve abraçar com toda ousadia essa oportunidade e não satanizá-la. Estamos no
universo virtual, mas o pecado da humanidade é real, e somente o Evangelho de Cristo pode oferecer esperança à hu­manidade.
A
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II. OS DESAFIOS DE SER IGREJA NA ERA DIGITAL

“O desafio dos cristãos no universo online passa pelos perigos da desumanização e do mundanismo”.
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1. Desumanização ► 
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Nunca estivemos tão conectados, mas nunca estivemos tão sós. Estudos recentes demonstram que quanto maior a frequência no uso da
Internet maior é o sentimento de solidão, que é acentuado pelas redes sociais. Segundo estudos realizados por psicólogos americanos, as ► 
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redes sociais estão fazendo com que seus usuários se sintam mais solitários. Pesquisa publicada num “Periódico Americano de Medicina
Preventiva” aponta que acessar mídias e aplicativos sociais - como Twitter, Facebook, WhatsApp e Instagram - por mais de duas horas por
dia, dobra a probabilidade de alguém se sentir isolado. O estudo sugere que quanto mais tempo uma pessoa fica online, menos tempo ela
tem para interações no mundo real. A falta de equilíbrio tem desencadeado crises emocionais, ansiedades e isolamentos. Pedidos de oração aqui,

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M
A navegação pelas redes sociais também pode despertar sentimentos de exclusão - inveja, por exemplo -, quando se vê fotos Deus é Fiel e Justo!
de amigos
se divertindo em eventos para os quais não se foi convidado. Segundos estudiosos sobre esse assunto, há uma epidemia de problemas
mentais e de isolamento social entre jovens adultos. Aparentemente, as redes sociais criam oportunidades de socialização, mas elas não
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surtem os efeitos que se espera. A despeito de sua importância neste mundo pós-moderno, as redes sociais tendem a nos isolar em vez de
nos aproximar.
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O pr. José Gonçalves afirma que “o universo virtual cria a falsa impressão de que é possível ser igreja sem relacionamento real. Nesse
aspecto, o mundo virtual desumaniza as pessoas. É por isso que o ciberespaço é o universo preferido dos desigrejados. Eles dizem não
precisar da Igreja Local (Hb.10:25), que existe de forma real, para expressar a sua espiritualidade, o que evidentemente é um erro. Na
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F
Igreja de Cristo, as pessoas não apenas interagem, mas existem e se completam”.

A Bíblia mostra a importância do relacionamento interpessoal, do companheirismo: “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor
paga do seu trabalho. Porque, se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que
► 
Ja
o levante” (Ec.4:9,10).  Ser Igreja envolve contato. Não há cristianismo verdadeiro sem comunhão, isso porque a Igreja é Corpo, é real,
visível e palpável – “Ora, vós sois o corpo de Cristo e seus membros em particular” (1Co.12:27).

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2021
2. Mundanismo
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2020
O mundanismo pode ser definido como hábito, cultura e sistema da sociedade rebelada contra Deus; é tudo aquilo que leva o crente a
perder a alegria do amor de Deus e desencorajá-lo a fazer a Sua vontade. É a grande arma utilizada pelo inimigo para desviar os crentes
da Verdade. ► 
2019
As redes sociais são um fenômeno espetacular do nosso tempo, mas precisam ser utilizadas com sabedoria e prudência. O pr. José
Gonçalves, ao tratar do mundanismo sob a influência das redes e mídias sociais, sabiamente argumenta: “o que se observa por parte de
muitos cristãos, especialmente pregadores, é um desejo quase obsessivo de estar em evidência. Querem ser vistos. Para que esse fim seja ► 
2018
alcançado, muitos seguem personalidades de comportamento duvidoso, quer sejam celebridades do mundo artístico, quer sejam
jogadores e cantores famosos. Imploram por seguidores e likes. Agem como verdadeiros mendigos virtuais. Desonram a cruz porque
querem a qualquer custo a glória do mundo. Dessa forma, tornam-se presas fáceis de Satanás (Mt.4.9)”. ► 
2017
Infelizmente, o mundanismo tem adentrado a Igreja Local com facilidade; tem sido uma praga, uma lepra espiritual. As redes e as mídias
sociais têm contribuído sobremaneira para esta situação. Todo crente precisa separar-se do mundo para viver uma vida totalmente
controlada pelo Espírito Santo. Deus é santo, e exige de nós santidade. Ser santo é estar separado das concupiscências desta vida. De
nada adianta o título de cristão se a pessoa não demonstra uma vida santa diante de Deus e das pessoas. O apóstolo João exorta: “Não
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2016
ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a
concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo” (1João 2:15,6).
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2015
Devemos estar conscientes de que nas redes sociais, o pecado jaz à porta; desta feita, devemos ter cuidado, pois o pecado é maligníssimo,
é pior do que a pobreza, do que a solidão, do que a doença; o pecado pode arruinar o corpo, a alma e afastar o crente de Deus (Is.59:2).
Portanto, devemos fazer uso do universo online com prudência e discernimento; sejamos cuidadosos e tenhamos limites. Para o cristão,
todas as coisas são lícitas, mas nem tudo é proveitoso ou edificante (1Co.10:23; 6:12).
► 
2014

III. A IGREJA E OS PECADOS VIRTUAIS


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2013
► 
2012
1. Sensualismo
► 
2011
Assim como o avião ou a energia nuclear, a internet é uma invenção que também pode ser usada para fins destrutivos. Embora o mundo
da internet seja virtual, os perigos são extremamente reais. Há perigo de dano material com a perda de arquivos em consequência de
vírus e também o perigo de ser vítima de e-mails maldosos que contêm pequenos programas espiões que servem para roubar senhas ► 
2010
bancárias, principalmente agora na era do Pix. Porém, o pior prejuízo pode ser espiritual. Uma constante ameaça na internet é a
pornografia. Praticamente em quase tudo que se vê na internet o erotismo está presente.

Há pelo menos 20 anos ouvíamos dizer que, ao se desligar o televisor, uma janela se fechava ao pecado. Agora, carregamos o televisor no ► 
2009
nosso bolso e na palma da nossa mão. Nossos celulares são, potencialmente, dispositivos pessoais e maleáveis às tentações e
concupiscências. Isso mostra que, na era da informação, há uma superexposição ao pecado. O Senhor Jesus alertou-nos que, por se
multiplicar a iniquidade, o amor de muitos viria a esfriar-se (cf. Mt.24:12). ► 
2008
É incontestável que as redes e as mídias sociais,  quando usadas de forma adequada, são extraordinárias ferramentas de comunicação,
interação e trabalho. Contudo, quando usadas para enviar fotos e vídeos íntimos, mensagens de texto de um relacionamento adúltero, se
tornam instrumentos poderosos do pecado (Rm.6:13,14). Tornam-se espaços do Diabo (Ef.4:27). Os inúmeros escândalos expostos na ► 
2007
internet mostram isso. Não podemos esquecer que “sem santidade, ninguém verá o Senhor” (Hb.12:14).

► 
2006
2. Narcisismo

◄PARCEIROS►
A sociedade contemporânea, caracterizada pela tremenda importância das redes sociais, está mergulhada em um narcisismo que pode
alcançar um caráter adoecedor. Vivemos na era do narcisismo digital, que é expresso por meio de uma série de ações “extremas”, como
tirar um grande número de selfies ou compartilhar momentos de suas vidas, que poderíamos classificar como muito íntimos, praticamente
todos os dias. Esta geração já foi denominada de “geração do selfie”. O desejo de ser visto e admirado tornou-se obsessivo e doentio
(3João 1:9). Daí a necessidade de a todo instante estar se fotografando e postando nas redes e nas mídias sociais; é uma devoção ao
selfie. Nesta geração narcisista, as pessoas são “amantes de si mesmas” (2Tm.3:2).

O narcisismo digital penetrou profundamente a personalidade das pessoas; elas buscam a aprovação de seguidores em redes e mídias
sociais para se sentirem bem em relação a elas mesmas. E toda vez que recebem um “like”, o seu ego cresce. Para obter esses “gostos”,
muitas dessas pessoas projetam uma versão idealizada de si mesmas, alimentando o personagem que desejam e não o que realmente
são. Dessa forma, desejo de se expor, de ser visto e admirado torna-se um comportamento não apenas doentio, mas sobretudo,
pecaminoso. Isto tem contaminado pessoas de todas as faixas etárias, com maior intensidade entre os adolescentes e jovens, o que traz
preocupação, principalmente se estas pessoas se dizem cristãs. A solução para este tipo de problema é desconectar desta ilusão digital,
que não nos leva a lugar nenhum; não se trata de abandonar as redes e as mídias sociais, mas de usá-las em sua medida adequada e com
equilíbrio. A pessoa deve, urgentemente, voltar-se para Cristo e conscientizar-se de que o narcisismo digital é pecado e que, se não
houver reparo, poderá trazer sequelas perigosas com efeitos indeléveis na vida espiritual e psicológicas dessas pessoas. O CéuPedidos
é o nosso
de oração aqui,

alvo, e lá só entra quem é santo (Hb.12:14). Pense nisso!


Deus é Fiel e Justo!

IV. AS MÍDIAS SOCIAIS E O IDE DE JESUS

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1. A seara virtual

A internet é um veículo muito rápido de comunicação. É um potente meio de evangelizar e levar a Palavra de Deus a lugares que estão a
milhares de quilômetros de distância. Evangelizando pela internet nós conseguimos alcançar pessoas em vários lugares que no método
tradicional não seria possível. Então, a internet acaba por ser um meio que pode incrementar e ajudar na evangelização do mundo. “E
disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc.16:15). O “ide” de Jesus, certamente, inclui o espaço virtual;
então, ocupemos este espaço e o transformemos num campo onde a poderosa semente da Palavra de Deus seja semeada (Lc.8:5,12).
Portanto, as redes e mídias sociais são potenciais meios de evangelização, em que podemos tocar várias vidas com a mensagem de Cristo.
Gastamos tanto tempo na internet com coisas sem valor, por que não dedicarmos alguns minutos para evangelizar? Atrelado à dedicação,
sejamos exemplos no trato, na modéstia e no amor. Mostremos que o mundo não nos influencia, mas nós é que influenciamos o mundo.

2. Pastoreio virtual

Vários sãos os meios para o pastoreio virtual. Existem pelo menos 13 plataformas para reuniões, eventos e videoconferências online.
Dentre essas se destacam o Microsoft Teams, o Zoom, o WhatsApp, o Google Meet. Estas plataformas foram bastante úteis durante o pico
da pandemia do Covid-19. Sem estas plataformas, milhões, talvez bilhões, teriam ficado muito mais distantes uns dos outros. Quantos
cultos, reuniões de EBD, discipulado, reuniões ministeriais, planejamentos, conferências, trabalho em Home Office, não foram realizados
através destas plataformas virtuais! Se a pregação do evangelho de Cristo é feita, também, pelas mídias e redes sócias, da mesma
maneira o discipulado e o pastoreio podem muito bem se adequar a esta nova realidade. Portanto, as redes e as mídias sociais são
poderosas ferramentas de interação, e devem ter seus potenciais usados para o crescimento do Reino de Deus. Os pastores devem estar
conscientes disso e aptos a explorar esse novo espaço (Ap.3:8). Como bem afirma o pr. José Gonçalves, “aqueles que optaram por ficar de
fora das redes sociais estão perdendo uma extraordinária oportunidade de promover o Reino de Deus”.

CONCLUSÃO

Aprendemos nesta Aula como as redes e as mídias sociais podem se tornar um espaço perigoso, em que o pecado ganha proporções
assustadoras. Os cristãos precisam se conscientizar de que são moralmente responsáveis pelo que fazem, através das redes e mídias
sociais, diante da sociedade, da igreja local e da comunidade a qual pertencem. Eles devem buscar nas Escrituras os princípios que
orientem sua navegação no espaço virtual. A Bíblia contém princípios que norteiam e disciplinam a vida dos cristãos, inclusive no universo
on-line. Isso porque as Escrituras Sagradas, que são vivas (Hb.4:2) e permanecem para sempre (1Pd.1:25), podem orientar de forma clara
e objetiva o crente em seu caminhar tanto no mundo real como também no virtual. É claro que o mundo virtual é um campo minado e
perigoso para os cristãos incautos, porém é, sobretudo, uma seara virtual em que frutos podem ser colhidos para a glória de Deus, se a
semente da Palavra de Deus for pregada com sabedoria, estratégia bem formada e muito equilíbrio. Como bem diz o pr. José Gonçalves,
se o Diabo usa as redes sociais para espalhar suas mentiras e fomentar o pecado, a igreja deve usar esse espaço para semear a verdade,
proclamar o arrependimento e implantar o Reino de Deus. Que assim seja!

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CDKM Soluções

A SUTILEZA CONTRA A PRÁTICA DA


MORDOMIA CRISTÃ

Pedidos de oração aqui,

Deus é Fiel e Justo!

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Texto Base: Gênesis 14:17-20
“E [Abrão] deu-lhe o dízimo de tudo” (Gn.14:20).

Gênesis 14:

17.E o rei de Sodoma saiu-lhes ao encontro (depois que voltou deferir a Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele) no vale de Savé,
que é o vale do Rei.

18.E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e este era sacerdote do Deus Altíssimo.

19.E abençoou-o e disse: Bendito seja Abrão do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra;

20.e bendito seja Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o dízimo de tudo.

INTRODUÇÃO

Nesta Aula trataremos da perigosa “teologia” da barganha. Nestas últimas décadas, inúmeros cristãos têm se apegado absurdamente ao
materialismo por influência de algumas igrejas que têm como principal doutrina a teologia da prosperidade, e isto tem enfraquecido
sobremaneira a verdadeira doutrina da mordomia cristã, ou seja, a doutrina da administração dos bens que Deus nos deu. Muitos, por
estarem interessados apenas em milagres, curas e prosperidade material, já não buscam a Deus pelo que Ele é. Na verdade, não querem
conhecer a Deus, mas somente barganhar com Ele. São condenáveis os “sacrifícios”, os “carnês” e toda e qualquer espécie de contribuição
financeira que é dada com o intuito de estabelecer uma barganha com Deus. Certamente, essas pessoas estão incorrendo num grande
perigo: a decepção do não cumprimento de falsas promessas de prosperidade e, por causa disso, o enfraquecimento da fé e, por
conseguinte, a apostasia, o que levará à perdição eterna, porque um apóstata dificilmente voltará a ser um crente em Cristo Jesus
(cf.Hb.6:4-6). Deus nos concede suas bênçãos não porque tenhamos algum poder de barganha, mas porque Ele nos ama e quer
aprofundar o seu relacionamento conosco.

I. CONHECENDO O EVANGELHO DA BARGANHA

1. Dízimos e ofertas como moeda de troca

Em muitas Igrejas Locais, é vivenciada a síndrome de Jacó: a barganha com Deus. Quando Jacó fugia de seu irmão Esaú e se dirigia a
Harã, fez o seguinte voto: “Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer e vestes para vestir, e eu
em paz tornar à casa de meu pai, o SENHOR será o meu Deus; e esta pedra, que tenho posto por coluna, será Casa de Deus; e, de tudo
quanto me deres certamente te darei o dízimo” (Gn.28:20-22). Vemos neste voto de Jacó a ideia de “barganha” com Deus, algo que
jamais as Escrituras aprovaram, mas que, infelizmente, está por detrás da grande e esmagadora maioria dos votos que se fazem hoje em
muitas igrejas ditas evangélicas.

Jacó agiu sob a influência cultural gentílica, não tinha ainda uma experiência com Deus e pensou que o Senhor pudesse ser “comprado”
com um voto. Na verdade, Jacó barganhou por menos que o Senhor lhe havia prometido (cf.Gn.28:14). Sua fé ainda não era forte o
suficiente para levar Deus a sério, de modo que Jacó condicionou o pagamento do dízimo ao cumprimento das promessas do Senhor.
Deus, efetivamente, abençoou Jacó, mas não foi por causa do voto que ele lhe fez, e sim, por causa da fidelidade do Senhor às promessas
que havia feito a Abraão e a Isaque, promessas que, aliás, haviam sido renovadas, no sonho, pelo próprio Deus a Jacó (Gn.28:13-15).

O voto, enquanto barganha, enquanto “troca de favores”, é, portanto, algo que se encontra totalmente fora de cogitação no
relacionamento entre Deus e o homem, ante a constatação de que Deus é soberano e que ao homem cabe apenas submeter-se a este
Deus Todo-Poderoso. Mas, se o voto não é barganha, o que é então? O voto é manifestação voluntária, ou seja, a declaração de vontade
de alguém que é dirigida a Deus, um Deus que fez o homem com o direito de fazer escolhas e de expressar livremente a sua vontade.
Todavia, qualquer ideia de barganha é infrutífera.

Deus, que é único, que é soberano e a quem pertence toda a Terra e tudo que nela há (Sl.24:1;1Co.10:26), não é “comprável” com
doações de qualquer coisa, inclusive do dízimo. Aliás, Ele abomina os que se deixam levar por doações (2Cr.19:7; Is.45:13). Se Deus é
soberano, se tem o controle de todas as coisas, por que haveria de se vender a um ser humano por causa de um “voto”, de uma
“promessa”?

Temos visto o absurdo de muitos televangelistas enganando as pessoas. Eles utilizam-se de técnicas de arrecadação de dinheiro para
explorar os incautos, principalmente aqueles que estão passando por dificuldades financeiras. Esses falsos pastores engam as pessoas
com promessas anti-biblicas, utilizando-se de textos isolados da Bíblia para justificar as suas falácias. Dizem eles: “Dê tudo o que você
tem para receber em troca muito mais daquilo que você ofertou”. Como diz o pr. José Gonçalves, “nesse jogo de troca vale até mesmo
colocar Deus contra a parede. Alegam que, se Deus não der o que alguém negociou com Ele, então, deixa de ser Deus”.

O que temos visto é que a genuína doutrina da Mordomia Cristã tem se transformado numa prática de barganha com Deus. Isto é pura
heresia de perdição. O apostolo Pedro advertiu a Igreja sobre aqueles que trariam heresias de perdição. Disse ele: “E também houve entre
o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão
o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição” (2Pd.2:1).

2. Dízimos e ofertas como práticas legalistas

Muitos têm tratado os dízimos e ofertas como “investimentos”, como um “toma-lá-dá-cá”, como se Deus se prendesse a gestos feitos
pelos homens. Um dos mais sérios erros dos defensores da “teologia da barganha” é orientar aos seus seguidores a barganharem com
Deus, com a doação de dízimos e ofertas, como se estas contribuições fossem o suficiente para que Deus se tornasse nosso devedor.
Segundo eles, se a pessoa contribuir com dízimo e ofertas, Deus tem a obrigação de retribuir a esta pessoa tudo o que for exigido; é a
chamada doutrina do direito legal do crente. Afirmam que o crente que contribui financeiramente tem o direito legal de receber o que
pedir a Deus, e que Deus não tem o direito de dizer não a quem Ele conferiu o direito de exigir. Ou seja, se você deu o dízimo e de oração aqui,

a oferta,
Pedidos
então você tem pleno direito diante de Deus. Ledo engano! Deus é Fiel e Justo!
Um exemplo clássico de barganha no Novo Testamento é o caso de Simão, o mago, que ofereceu dinheiro a Pedro e a João em troca da
capacidade de se conceder o batismo no Espírito Santo (At.8:18-21). Simão, o mágico, ficou extremamente impressionado com o fato de o
Espírito Santo ter sido concedido quando os apóstolos impuseram as mãos sobre os samaritanos. Desprovido de qualquer entendimento
acerca das implicações espirituais desse acontecimento, Simão o considerou apenas uma demonstração de poder sobrenatural que lhe
poderia ser útil em sua ocupação. Assim, ofereceu dinheiro aos apóstolos em troca desse poder. Esse ato insano de barganhar com Deus

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foi rispidamente repreendido pelo apóstolo Pedro: “Mas Pedro respondeu: Que o teu dinheiro seja destruído junto com você, pois você
pensou que com ele poderia adquirir o dom de Deus! Não existe porção nem parte para você neste ministério, porque o teu coração não é
reto diante de Deus” (Atos 8:20,21-NAA). A resposta de Pedro indica que esse Simão não era um homem convertido.

Atualmente, uma das práticas que caracterizam a “simonia” é a da falaciosa “restituição”. Esta prática ficou popularizada no cântico cujo
refrão é “Restitui… eu quero de volta o que é meu”. Esta prática é, também, uma fonte de dinheiro para muitos inescrupulosos que,
através de “campanhas de restituição”, têm levado multidões a “exigir de Deus o que foi tomado, o que é meu” e, além de lhes causar a
abominação do Senhor, ainda por cima acabam tomando o que havia ficado, por meio de ofertas e “sacrifícios”, habilmente solicitados
nestas mesmas campanhas. Devemos entender que, âmbito da soberania de Deus, nós não temos direito a nada. A própria expressão
bíblica exarada em Romanos 3:23 já diz tudo: “Porque  todos  pecaram  e destituídos estão da glória de Deus” (Rm.3:23). O salário do invocai
pecado é a morte (Rm.6:23). Somos salvos pela graça (Ef.2:8). Tudo que temos é por causa da graça de Deus. Exigir de Deus algo que não
merecemos é um acinte à soberania de Deus. Paulo deixa claro que Deus não deve nada a ninguém (cf.Rm.11:34-36) - “Ou quem lhe deu
primeiro a ele, para que lhe seja recompensado?” (Rm.11:35). Disse Deus a Jó: “Quem primeiro me deu, para que eu haja de retribuir-lhe?
visite uma
Pois o que está debaixo de todos os céus é meu” (Jó 41:11).

Deus tem compromisso com a Sua Palavra, portanto, nada disso é previsto nas Escrituras como um laço que obrigue Deus a enriquecer
quem quer que seja.  Na verdade, nossas contribuições financeiras (sejam elas ofertas ou dízimos) são um reconhecimento de que já
fomos abençoados por Deus. É uma questão de fé. Nós contribuímos financeiramente porque recebemos do Senhor primeiro, e não o
contrário. Precisamos entender que ninguém dá a Deus antes, para depois ser retribuído. Precisamos ter cuidado para não distorcermos a
verdadeira Mordomia Cristã (2Co.8:1-4).

►FRASES DE A
II. A DOUTRINA BÍBLICA DO DÍZIMO SOB ATAQUE

O verda
homem
1. O Dízimo era uma prática da Lei
trata ap
É incontestável que o Dízimo é um mandamento ordenado pela Lei mosaica aos filhos de Israel, para que cumprissem o pagamento de
10% sobre toda produção da terra e toda criação de animais (ver Lv.27:30-32,34), e servia para a manutenção dos sacerdotes e levitas
(Ne.10:37; 18:21) e socorrer os necessitados (ver Dt.14:28,29).
mas pre
O Dízimo é mencionado em mais de 20 versículos, de Levítico a Malaquias. Todas essas citações se referem ao povo de Israel. O trecho de
Malaquias 3:6-12, frequentemente citado em algumas igrejas para obrigar as pessoas a dar o dízimo, refere-se a um povo material (os
estar um
israelitas), que habitava numa terra material (Israel) onde produzia frutos do campo e tinha obrigação de dar os dízimos. Assim fazendo,
este povo seria abençoado materialmente por Deus. Quando o povo não dava a devida importância aos dízimos, era repreendido pelo Gordon
Senhor por meio dos profetas. Portanto, quem utiliza as palavras de Malaquias para fazer regras sobre dízimos, está distorcendo as
Escrituras. A Igreja de Jesus é um povo espiritual que recebe, preferencialmente, bênçãos espirituais; bênçãos estas que independem de
doação de dízimos e ofertas. .

Antes da Lei de Moisés não temos relato de alguma regra sobre dízimos. Sabemos que Abrão pagou a Melquisedeque o dízimo (10%) dos
despojos (Hb.7:4) de uma vitória militar (Gn.14:18-24). Neste caso, Deus não nos revelou o motivo e não falou se era ou não o costume
de Abrão dar o dízimo de tudo que recebia. Se havia alguma lei, exigindo que Abrão desse o dízimo, as Escrituras não a relata. É bom
ressaltar que Abraão não usou o dízimo como um instrumento de barganha, não deu para receber, não deu para ser abençoado, ele usou o
dízimo como instrumento de gratidão; ele já era abençoado (Gn.14:18-20). As pessoas que alegam algum tipo de lei geral do dízimo com
base neste texto bíblico estão ultrapassando a Palavra de Deus. O Dízimo, portanto, na Antiga Aliança era uma prática da Lei de Moisés;
hoje, porém, é uma questão de fé e de gratidão a Deus por bênçãos recebidas e, também, a conscientização de que a Obra de Deus precisa
de recursos financeiros para sua manutenção.

2. O dízimo como contribuição imposta

No Novo Testamento, o Dízimo não é obrigatório, como era no Antigo Testamento; é apenas um ato voluntário (2Co.9:7). Portanto, retê-lo
não é crime, mas pode ser considerado pecado, se esta omissão for por avareza, ganância. Lembre-se, o que separa o homem de Deus é o
pecado (Is.59:2), e avareza é pecado (Cl.3:5).

No Antigo Testamento, o Dízimo servia para a manutenção dos sacerdotes e levitas (Ne.10:37; 18:21), e este princípio do sustento do
ministério integral se aplica, também, no Novo Testamento (1Tm.5:17,18; 1Co.9:14). Todavia, na Nova Aliança, dar o Dízimo é um ato
voluntário, não uma obrigação; é uma questão de fé. Logo, o crente em Cristo Jesus, não pode ser acusado de ladrão por não dar o Dízimo,
como era no ordenamento civil judaico (Ml.3:8). Os dízimos foram incluídos na legislação civil e religiosa de Israel, e não estamos debaixo
dessa legislação, que foi ab-rogada, anulada (Hb.7:18).

Se, porém, a Igreja entender que o não dizimista é um ladrão, então, biblicamente, ele deve ser excluído da Igreja. A Igreja não pode ter
um ladrão confesso no rol de seus membros ou ministério. De acordo com a Bíblia, o ladrão está equiparado aos adúlteros e aos que
praticam atos homossexuais (cf. 1Co.6:10). Acusar um crente de ladrão pelo fato de não ser dizimista pode acarretar para o acusador
problemas de ordem penal, visto que nossa legislação não contempla essa figura jurídica para caracterizar um ladrão.  ◄TRADUTOR►

O Dízimo, também, é dado como uma prova de gratidão a Deus. O Salmista disse: “Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me
tem feito?” (Salmos 116:12). Todo ser humano gosta de receber agradecimentos ou elogios. Deus também gosta de receber elogios e de
ouvir palavras e atos de gratidão de nossa parte. Deus se agrada quando reconhecemos o seu cuidado e o seu amor diário para conosco. A
Bíblia está cheia de homens e mulheres que demonstraram sinceras atitudes de gratidão a Deus. Cito alguns:

-Noé, após sobreviver ao dilúvio, expressou sua gratidão oferecendo sacrifico a Deus (Gn.8:20).

-Davi, no salmo 116:7, declara: “eu te darei uma oferta de gratidão e a ti farei as minhas orações”.

-Ana agradeceu a Deus por lhe abrir a madre, oferecendo o seu filho Samuel para ser exclusivo na casa do Senhor (Samuel 1).

E nós, o que oferecemos a Deus como gratidão pela sua graça derramada? Gratidão a Deus, amor pelas almas, amor pela obra social da
Igreja Local, amor pelo líder de sua Igreja Local que se dedica noite e dia para lhe dar o sustento espiritual, são boas razões para que um
crente possa dar o seu dízimo. Pedidos de oração aqui,

Deus é Fiel e Justo!


Outrossim, a Igreja Local tem como recursos de subsistência os Dízimos e as Ofertas, advindos dos seus membros e congregados, o que,
de fato, é muito saudável. Não é benéfico uma Igreja Local ser financiada pelo Estado, doações de políticos ou outro meio extra bíblico. A
Igreja tem a missão de evangelizar, servir aos domésticos da fé e os de fora em suas necessidades. Para que se mantenha pagando suas
contas com fidelidade como, por exemplo, energia elétrica, água, salários, manutenção dos templos, prestar serviços sociais,
desempenhar obras missionárias e evangelísticas, a Igreja depende da contribuição financeira trazidas pelos fiéis. As contribuições devem
ser realizadas impulsionadas pelo amor ao Reino de Deus, e não por constrangimento ou obrigação ou por interesse em barganhar com

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09/09/2022 14:30 ESTUDOS BÍBLICOS
Deus. Deus não precisa de nós e nem do nosso dinheiro para realizar a Sua obra. Ele é dono de tudo. Somos apenas mordomos, devendo
nós prestar contas ao verdadeiro Dono do universo de tudo o que nos foi dado para administrar.

III. A DOUTRINA BÍBLICA DA MORDOMIA CRISTÃ

1. Deus, o criador e provedor

O primeiro princípio básico da doutrina da mordomia bíblica está no fato de que Deus é o Criador e Provedor de tudo, nós somos suas
criaturas e favorecidos; Deus é o Rei, nós somos seus súditos; Deus é o Senhor, nós somos seus servos. Como Criador e Provedor, como
Rei, como Senhor, Deus tem direitos e poder para exigir o que quiser; e um desses direitos é o de exigir a prestação de contas das
mordomias exercidas por seus mordomos, conforme o Senhor Jesus ensinou em Lucas 16:1-13. Portanto, Deus é a fonte de toda e
qualquer riqueza que, porventura, o homem venha possuir; este princípio é claramente ensinado por Moisés: “lembrem-se do Senhor, seu
Deus, porque é ele quem lhes dá força para conseguir riquezas” (Dt.8:18 – NAA).

2. O homem como despenseiro e administrador das coisas de Deus

Outro princípio igualmente importante no que concerne à Mordomia Cristã está no fato do homem ser mordomo (administrador,
despenseiro) das coisas que Deus criou. Em Gn.1:1, a Bíblia deixa claro que Deus criou os céus e a terra, o que repete em Gn.1:31-2:3.
Assim, tanto no início quanto no término do relato da criação, a Palavra não deixa qualquer dúvida de que Deus é o Senhor do Universo,
ou seja, o dono de tudo. Assim, não deve causar espanto a declaração do salmista, segundo a qual “do Senhor é a terra e a sua plenitude,
o mundo e aqueles que nele habitam” (Sl.24:1). Com efeito, por ter criado o mundo e tudo o que nele há, Deus é o legítimo dono de todas
as coisas. Se isto é assim, o homem é apenas um administrador da criação.

Com efeito, ao criar o homem e a mulher, Deus concedeu a eles o domínio sobre toda a criação (Gn.1:26,28), domínio este que não
representa senhorio, mas uma autorização para administrar a criação terrena. Esse fato já aparece no início da Criação quando Deus criou
um jardim e pôs o homem para cuidar dele (Gn.2:15). Partindo deste pressuposto, não pode o homem achar-se dono de coisa alguma
sobre esta terra, e deveria comportar-se desta maneira, ou seja, plenamente consciente de que é apenas um administrador daquilo que
Deus lhe deu. É exatamente esta a consciência do cristão, a de que é apenas um mordomo, um despenseiro de Deus (1Co.4:1,2; Tt.1:7;
1Pd.4:10).

CONCLUSÃO

Aprendemos nesta Aula que a Mordomia Cristã ressalta a Soberania de Deus sobre tudo e sobre todas as coisas, e a nossa
responsabilidade como administradores dos bens que ele nos confiou - bens morais, espirituais e materiais, incluindo a nossa própria vida
e o nosso próprio corpo. Nós não somos donos de nada, somos apenas mordomos de Deus; Ele é dono de tudo e de todos:
Do universo: Gn.1:1; 14:22; 1Cr.29:13,14; Sl.24:1; 50:10-12.
Do homem: por direito de criação (Is.42:5) - por direito de preservação: At.14:15-17 e At.17:22-28 - por direito de redenção:
1Co.6:19,20; Tt.2:14 e Ap.5:9.

Portanto, tudo o que o homem pensa ter - vida, corpo, casa, carro, dinheiro -, na verdade pertence a Deus; é o que a Bíblia afirma: “Tua é,
Senhor, a magnificência, e o poder, e a honra, e a vitória, e a majestade, porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra...”(1Cr.29:11).
“A ele seja a glória e o poderio para todo o sempre. Amém” (1Pd.5: 11).

Desta feita, ao dizermos “restitui tudo o que é meu”, não tem respaldo diante deste conceito de Mordomia Cristã à luz da Bíblia, haja vista
que somos apenas mordomos de tudo que é de Deus, o genuíno proprietário (Gn.1:28; 2:15; Sl.8:3-9; Sl.24:1).

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