O documento discute o Artigo 2o da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que define a finalidade de toda associação política como a conservação dos direitos naturais do homem, como liberdade, propriedade, segurança e resistência à opressão. O artigo é contraditório ao absolutismo por conceder privilégios a políticos e clero em vez dos direitos individuais, e impede teoricamente que o governo atue sem preservar os direitos naturais do indivíduo. Ele também se mantém contra revolucionários radicais
Descrição original:
Título original
Análise de documento histórico_ a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
O documento discute o Artigo 2o da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que define a finalidade de toda associação política como a conservação dos direitos naturais do homem, como liberdade, propriedade, segurança e resistência à opressão. O artigo é contraditório ao absolutismo por conceder privilégios a políticos e clero em vez dos direitos individuais, e impede teoricamente que o governo atue sem preservar os direitos naturais do indivíduo. Ele também se mantém contra revolucionários radicais
O documento discute o Artigo 2o da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que define a finalidade de toda associação política como a conservação dos direitos naturais do homem, como liberdade, propriedade, segurança e resistência à opressão. O artigo é contraditório ao absolutismo por conceder privilégios a políticos e clero em vez dos direitos individuais, e impede teoricamente que o governo atue sem preservar os direitos naturais do indivíduo. Ele também se mantém contra revolucionários radicais
política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Esses direitos são a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão.
a) Esse artigo, por defender os direitos naturais do
indivíduo, é contraditório ao absolutismo, uma vez que este concede privilégios a políticos e ao clero, de forma que esse direito deixa de ser do indivíduo e passa a ser de autoridades. b) Esse poder impede, em teoria, o governo de atuar em algo que não se baseie em preservar os direitos naturais do indivíduo, por mais que muitos hoje acreditem que isso é impossível, uma vez que a própria existência do Estado já seria uma agressão a esses direitos. c) Isso se mantém contra revolucionários radicais, como os jacobinos, por defender os direitos naturais. Sendo os principais pilares do liberalismo, os direitos naturais eram para muitos algo que seria ameaçado em um sistema democrático. Por isso o constitucionalismo apresenta um carácter muito mais individualista do que de fato democrático.