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•Vida da ferramenta
•Força de corte
•Potência consumida
Processos de Usinagem
MOVIMENTOS NA USINAGEM
Movimento de corte
Grandezas do processo
MOVIMENTOS NA USINAGEM
Movimento de corte
Processos de Usinagem
MOVIMENTOS NA USINAGEM
Movimento de corte
• A execução dos processos convencionais de usinagem só é
possível a partir dos movimentos que ocorrem entre ferramenta
de corte e peça.
• Esse movimentos são considerados durante o projeto e a
fabricação da máquina ferramenta que o executarão.
• Os movimentos sempre estarão ocorrendo considerando-se a
peça parada, ou seja, todos os movimentos serão realizados pela
ferramenta de corte.
• Os movimentos podem ser classificados como: Ativos ou Passivos.
Processos de Usinagem
MOVIMENTOS NA USINAGEM
Movimento de corte
• É o movimento entre a
ferramenta e a peça que
provoca remoção de cavaco
durante uma única rotação
ou um curso da ferramenta.
• Geralmente este movimento
ocorre através da rotação
da peça (torneamento) ou
da ferramenta (fresamento).
Processos de Usinagem
MOVIMENTOS NA USINAGEM
Movimento de avanço (f)
• É o movimento entre a
ferramenta e a peça que,
juntamente com o
movimento de corte,
possibilita uma remoção
contínua do cavaco ao longo
da peça.
Processos de Usinagem
Movimento de ajuste ou
penetração (a)
É o movimento entre a
ferramenta e a peça, no
qual é predeterminada a
espessura da camada de
material a ser removida.
Processos de Usinagem
MOVIMENTOS NA USINAGEM
MOVIMENTOS NA USINAGEM
Movimento efetivo de
corte
Quando o movimento de
MOVIMENTO EFETIVO
avanço é continuo, o
movimento efetivo é a
resultante da composição
dos movimentos de corte e
de avanço.
Processos de Usinagem
MOVIMENTOS NA USINAGEM
Movimento efetivo de corte
Processos de Usinagem
MOVIMENTOS NA USINAGEM
Movimento no torneamento
Processos de Usinagem
MOVIMENTOS NA USINAGEM
Movimento na furação
Processos de Usinagem
MOVIMENTOS NA USINAGEM
Movimento fresamento tangencial
Processos de Usinagem
MOVIMENTOS NA USINAGEM
Movimento fresamento frontal
Processos de Usinagem
MOVIMENTOS NA USINAGEM
Movimento na retificação
Processos de Usinagem
MOVIMENTOS NA USINAGEM
Movimento no aplainamento
Processos de Usinagem
MOVIMENTOS NA USINAGEM
Movimento de corte - Passivo
Ao movimentos passivos são fundamentais para a realização do
processo de usinagem, no entanto não promovem remoção de
material ao ocorrerem. São eles:
✓ Movimento de aproximação – é o movimento que aproxima a
ferramenta de corte da peça antes do inicio da usinagem.
✓Movimento de ajuste – é o movimento entre a ferramenta de
corte e a peça, no qual é predeterminada a espessura da camada
de material a ser removido. Quem o define na furação? No
brochamento interno? No sangramento?
Processos de Usinagem
MOVIMENTOS NA USINAGEM
Movimento de corte - Passivo
✓Movimento de correção – é o movimento entre a ferramenta e a peça,
empregado para compensar alterações de posicionamento da
ferramenta devidas, por exemplo, ao desgaste da ferramenta; as
variações térmicas; deformações plásticas, entre outras que ocorrem
no processo de usinagem.
✓ Movimento de recuo – é o movimento entre a ferramenta de corte e
a peça, com o qual a ferramenta é afastada da peça, após a usinagem.
Tanto os movimentos ativos como os passivos são importantes no
processo de usinagem, pois a eles estão associados tempos que,
somados, resultam do tempo total de fabricação (produção).
Processos de Usinagem
MOVIMENTOS NA USINAGEM
Movimento de corte
• A todos esses movimentos estão associados direções,
sentidos, velocidades e percurso.
• As direções dos movimentos são suas direções
instantâneas.
• Os sentidos são aqueles resultante quando se considera
a peça parada e a ferramenta realizando todos o
movimento.
• As velocidades dos movimentos sãos suas velocidades
instantâneas.
Processos de Usinagem
MOVIMENTOS NA USINAGEM
Movimento de corte
• A todos esses movimentos estão associados direções,
sentidos, velocidades e percurso.
• As direções dos movimentos são suas direções
instantâneas.
• Os sentidos são aqueles resultante quando se considera
a peça parada e a ferramenta realizando todos o
movimento.
• As velocidades dos movimentos sãos suas velocidades
instantâneas.
Processos de Usinagem
PARÂMETROS DE CORTE
Velocidade de corte
• Em processos como aplainamento e brochamento, onde os
movimentos de corte e avanço não ocorrem concomitantemente,
é o resultado do deslocamento da ferramenta ao longo da peça,
considerado no tempo.
• Em processo como torneamento, fresamento, furação,
retificação, etc., onde os movimentos de corte e avanço ocorrem
concomitantemente, a velocidade de corte é a velocidade
tangencial instantânea resultante da rotação da ferramenta
sobre a peça. Para esse processos a velocidade de corte é
calculada por:
Processos de Usinagem
d n
Vc =
1000
PARÂMETROS DE CORTE
Grandezas de avanço
PARÂMETROS DE CORTE
Grandezas de avanço
1000 Vc
Vf = f n = f
d
Vf = velocidade de avanço [mm/min]
f = avanço [mm/rot]
n = rotação da peça (ferramenta) [rpm]
Vc = velocidade de corte [m/min]
d = diâmetro da peça (ferramenta) [mm]
Processos de Usinagem
PARÂMETROS DE CORTE
Grandeza de penetração
• São grandezas que descrevem geometricamente a relação de
penetração entre a ferramenta e a peça.
• Profundidade ou largura de usinagem (ap) – é a profundidade ou
largura de penetração da ferramenta em relação a peça, medida
perpendicularmente ao plano de trabalho.
• No torneamento cilíndrico e de faceamento, fresamento e
retificação de topo, ap é denominado profundidade de usinagem.
• No brochamento, retificação e fresamento tangencial, ap é
denominado largura de usinagem.
Processos de Usinagem
PARÂMETROS DE CORTE
Grandeza de penetração
Processos de Usinagem
Α = a p .f
A= área da seção transversal de um cavaco a ser
removido [mm²]
ap= profundidade ou largura de usinagem, medida
perpendicularmente ao plano de trabalho [mm]
Processos de Usinagem
PARÂMETROS DE CORTE
Grandeza de penetração
• Penetração de trabalho (ae) – é a penetração da ferramenta em
relação à peça, medida no plano de trabalho e perpendicular à
direção de avanço. Tem importância predominante no
fresamento e retificação plana (topo).
Processos de Usinagem
PARÂMETROS DE CORTE
Volume de cavaco removido na unidade de tempo
✓ No torneamento
.
Q = A Vc = a p f Vc
✓ No fresamento
.
Q = a p ae V f
Processos de Usinagem
𝐼𝑓 𝐼𝑓 𝜋. 𝑑. 𝐼𝑓
𝑡𝑐 = = =
𝑉𝑓 𝑓. 𝑛 1000. 𝑓. 𝑉𝑐
CONCEITOS AUXILIARES
✓ ângulo da direção de avanço ()- é o ângulo entre a direção de
avanço e a direção de corte. Ele pode ser constante como no
torneamento e furação ou variar constantemente como no
fresamento.
Processos de Usinagem
CONCEITOS AUXILIARES
Ângulo da direção efetiva () - é o ângulo entre a direção efetiva e
a direção de corte. Ele obedece a relação: sen
t g =
Vc
+ cos
Vf
Processos de Usinagem
CONCEITOS AUXILIARES
✓ Ponto de corte escolhido – é um ponto qualquer da aresta de corte
(principal ou secundária) escolhido especificamente para análise do
sistema ferramenta/peça.
Processos de Usinagem
CONCEITOS AUXILIARES
✓ Plano de trabalho (Pfe) – é um plano imaginário que contém as
direções de corte e de avanço, passando pelo ponto de corte
escolhido. Como consequência da sua definição, é sobre este plano
que ocorrem os movimentos ativos.
Processos de Usinagem
CONCEITOS AUXILIARES
Superfícies definidas sobre a peça
CONCEITOS AUXILIARES
Superfícies definidas sobre a peça
Processos de Usinagem
CONCEITOS AUXILIARES
Tipos de operações de corte
A = ap f = b h
✓ Largura de corte (b) – é a largura
calculada da seção transversal de corte.
Nas condições idealizadas, a largura de
corte (b) é idêntica ao comprimento da
aresta de corte ativa.
• Um tarugo de aço 1020 deve ter diâmetro de 80mm. Qual a deve ser a rpm
da máquina para obter o diâmetro desejado?
Dados: ( ferramenta aço rápido; vc =25m/min)
Exercício
Dados de um torneamento cilíndrico:
• Comprimento a usinar: 500 mm.
• Diâmetro da peça: 80 mm
• Velocidade de corte recomendada: 32 m/min
• Avanço: 0,8 mm/rot
• Profundidade: 3 mm
• Rotações disponíveis no torno: 70 – 100 – 120 – 150 – 175 - 200
Calcular o tempo ativo de corte.