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Máquinas Operatrizes

Prof. José Antonio


(Branco)

Máquinas Operatrizes
Máquinas Operatrizes
Máquinas Operatrizes - Objetivo

Definir uma máquina e


conceituar os vários tipos
existentes no mercado.
As convencionais mais comuns

Máquinas Operatrizes
Máquinas Operatrizes – Conceito de máquina

.
Máquina é um aparelho ou instrumento
próprio para transmitir movimento ou
para aproveitar, pôr em ação, ou
.
transformar um tipo de energia em outro.

Máquinas Operatrizes
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Máquinas Operatrizes – Conceito de máquina


A máquina ferramenta, também conhecida
como máquina operatriz no Brasil, é uma
máquina utilizada na fabricação de peças de
diversos materiais (metálicas, plásticas, de
madeira etc.) com simetria de revolução ou
translação, por meio da movimentação
mecânica de um conjunto de ferramentas.

Máquinas Operatrizes
Máquinas Operatrizes – Conceito de máquina

Máquinas-ferramentas, são equipamentos


utilizados para usinagem de peças.
 São também chamadas de máquinas
operatrizes. Embora há máquinas operatrizes
.
que não são máquinas de usinar e, portanto,
não são máquinas-ferramentas.

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Máquinas Operatrizes – Tipos de máquina-ferramentas

• Plaina limadoras
• Torno
• Retificadora
• Fresadora
• Máquinas CNCs
• Outras máquinas: brochadeira, eletroerosão, jato
d´água, brunidora, etc.

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Máquinas Operatrizes – Plaina limadora


Plaina limadora
máquina utilizada para usinar superfícies planas,
incluindo rasgos externos e internos.

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Máquinas Operatrizes – Torno Mecânico

Torno Mecânico
Entre as máquinas ferramentas se destaca o torno
mecânico, que é a máquina ferramenta mais antiga
e dele derivaram outras máquinas.
O torno mecânico é uma máquina extremamente
versátil utilizada na confecção ou acabamento em
peças dos mais diversos tipos e formas.

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Máquinas Operatrizes – Torno Mecânico


Torno Mecânico
Usina superfícies de revolução de seção constante
ou cônica, faz roscas e outros detalhes de
revolução.

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Máquinas Operatrizes – Retificadora


Retificadora – Plana e cilíndrica
Faz acabamento de superfícies, reduzindo a
rugosidade e melhorando a precisão dimensional.

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Máquinas Operatrizes – Retificadora


Retificadora – Plana e cilíndrica
Utiliza o processo de usinagem por abrasão, ou seja,
usinagem por atrito entre a ferramenta e a peça

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Máquinas Operatrizes – Retificadora


Fresadora
Usina peças de diversos formatos: superfícies
planas, perfis sextavados, rasgos, dentes de
engrenagens, etc.

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Máquinas Operatrizes – CNCs


Máquinas CNC
tonos, fresadoras, centros de usinagem, etc. e a
peça

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Máquinas Operatrizes – Outras máquinas operatrizes


Outras máquinas
Brochadeira, eletroerosão, corte por jato d’água,
brunidora, etc.

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Máquinas Operatrizes – Usinabilidade


Conceito
Na obtenção de peças pela retirada de cavacos verificamos
que cada material tem um comportamento diferente.
Enquanto uns podem ser trabalhados facilmente, outros
apresentam problemas tais como:
.
• Empastamento; Isto é, varia de acordo
• Desgaste rápido da ferramenta; com a usinabilidade do
material
• Mau acabamento;
• Necessidade de grande potência para o corte, etc.
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Máquinas Operatrizes – Usinabilidade


Conceito
Podemos definir usinabilidade como sendo o grau de
dificuldade que determinado apresenta para ser
usinado.

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Máquinas Operatrizes – Usinabilidade


Conceito
A usinabilidade não depende apenas das características do
material, mas também de outros parâmetros da usinagem,
tais como:
• Refrigeração;
• Rigidez do sistema máquina-ferramenta;
• Das características da ferramenta;
• Tipo de operação, etc.
.Assim,dependendo das condições de usinagem, um mesmo
material poderá ter variações em sua usinabilidade.
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Máquinas Operatrizes – Usinabilidade


Conceito
Os principais critérios, para determinação da usinabilidade,
que são passíveis de serem expressos em valores numéricos,
são:
. Vida da ferramenta;
 Força de corte;
 Potência consumida.

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Máquinas Operatrizes – Usinabilidade


Conceito
Esses parâmetros servem, também, para definir o custo do
trabalho de usinagem.
Desta forma, a vida da ferramenta entre duas afiações
.sucessivas tem grande influência no custo de operação.

A força e a potência limitam as dimensões máximas de corte


e, portanto, o volume de material removido por hora-máquina.
Além disso, a exigência de um acabamento de alta qualidade
poderá influir, também, no custo de usiagem.

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Máquinas Operatrizes – Usinabilidade


Conceito
Baseados principalmente nestes critérios é que são
estabelecidas as tabelas e os gráficos que indicam o
comportamento de cada material na usinagem.

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Máquinas Operatrizes – Usinabilidade


Conceito
As propriedades que podem influenciar a usinabilidade e
consequentemente o desempenho de uma máquina operatriz, são:
 Dureza e resistência mecânica: valores baixos geralmente
favorecem a usinabilidade;
 Ductibilidade: valores baixos geralmente favorecem a
usinabilidade;
 Condutibilidade térmica: valores elevados geralmente favorecem
a usinabilidade;
 Taxa de encruamento: valores baixo geralmente favorecem a
usinabillidade.

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Máquinas Operatrizes – Movimentos na Usinagem


Movimento de corte
É o movimento entre a peça e a ferramenta que provoca
remoção de cavaco durante uma única rotação ou curso da
ferramenta.
Geralmente este movimento ocorre através da rotação da peça
ou (torneamento) ou da rotação/translação da ferramenta
(fresamento, plainamento, etc)

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Máquinas Operatrizes – Movimentos na Usinagem


Movimento de Avanço (f)
É o movimento entre a peça e a ferramenta, juntamente com o
movimento de corte, possibilita um remoção contínua do
cavaco ao longo da peça.

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Máquinas Operatrizes – Movimentos na Usinagem


Movimento efetivo de corte
É o movimento entre a peça e a ferramenta, a partir do qual
resulta o processo de usinagem. Quando o movimento de
avanço é contínuo, o movimento efetivo é a resultante da
composição dos movimentos de corte e de avanço.

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Máquinas Operatrizes – Movimentos na Usinagem

Máquinas Operatrizes
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Máquinas Operatrizes – Movimentos na Usinagem


Movimento de correção
É o movimento entre a peça e a ferramenta, empregado para
compensar alterações de posicionamento devidas, por
exemplo, pelo desgaste da ferramenta.

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Máquinas Operatrizes – Movimentos na Usinagem


Movimento de aproximação
É o movimento da ferramenta em direção a peça, com a
finalidade de posicioná-la para iniciar a usinagem.

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Máquinas Operatrizes – Movimentos na Usinagem


Movimento de recuo
É o movimento da ferramenta pelo qual ela, após a usinagem,
é afastada da peça.

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Máquinas Operatrizes – Movimentos na Usinagem


Importância dos Movimentos
Tanto os movimentos ativos como os movimentos passivos
são importantes, pois eles estão associados a tempos que,
somados resultam no tempo total de fabricação.

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Máquinas Operatrizes – Cálculo da Velocidade de Corte


A velocidade de corte é dada por:

Onde:

Vc = Velocidade de corte em [m/min]


d = diâmetro da peça [mm]
n = rotação da peça ou ferramenta [rpm]

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Máquinas Operatrizes – Cálculo da Velocidade de Avanço


A velocidade de Avanço é dada por:

Onde:

Vf = Velocidade de avanço em [mm/min]


f = avanço [mm/rot]
Vc = Velocidade de corte [m/min]
d = diâmetro da peça [mm]
n = rotação da peça ou ferramenta [rpm]
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Máquinas Operatrizes – Cálculo do Tempo de Corte


A Tempo de Corte é dado por:

Onde:

tc = tempo de corte [min]


If = Percurso de Avanço [mm]
Vf = Velocidade de avanço [mm/min]

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Máquinas Operatrizes – Força de Corte (FC)


É por definição, a força de corte para a unidade de área de
seção de corte (S).
É uma variável medida em laboratório obtida mediante várias
experiências, onde se verificou que a pressão específica de
corte depende dos seguintes fatores:
• Material empregado (resistência);
• Seção de corte;
• Geometria da ferramenta;
• Afiação da ferramenta;
• Velocidade de corte;
• Fluído de corte;
• Rigidez da ferramenta
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Máquinas Operatrizes – Força de Corte (FC)


A Força de Corte é dada por:
Fc = Ks * A  A = b * h = ap * f
Ou
Fc = Ks.ap.f = Ks * b * h
Onde:
Fc = Força de Corte [kN]
f = Avanço [mm/rot]
Ks = Pressão específica de corte [kN/mm2]
ap = Profundidade de corte
h = espessura de corte
b = comprimento de corte
A = Área da Seção
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Máquinas Operatrizes – Força de Corte (FC)

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Máquinas Operatrizes – Força de Corte (FC)


Cálculo da seção transversal de corte

.
A = ap.f

onde:

A = área da seção transversal de um cavaco a ser removido [mm2]


ap = profundidade ou largura de usinagem, medida
perpendicularmente ao plano de trabalho [mm]
f = Avanço [mm/rot]

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Máquinas Operatrizes – Tempos passivos


Os tempos passivos nem sempre podem ser calculados,
geralmente são estimados por técnicas específicas que
estudam os movimentos e a cronometragem dos tempos a
eles relacionados, estabelecendo os chamados tempos
padrões.

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Máquinas Operatrizes – Tempos de usinagem


Atividade classe – Turma segunda
Dados de um torneamento cilíndrico:
 Comprimento a usinar = 500 mm;
 Diâmetro da peça = 80 mm;
 Velocidade de corte recomendada = 32 m/min;
 Avanço = 0,8 mm/rot;
 Profundidade = 3 mm;
 Rotações disponíveis no torno = 70 – 100 – 120 – 150 – 175 –
200
Calcular o tempo ativo de corte
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Máquinas Operatrizes – Tempos de usinagem


Atividade classe – Turma terça
Fazer um fichamento sobre as seguintes máquinas
operatrizes.

Brochadeira, eletroerosão, jato d´água e brunidora

Entregar o texto escrito a mão na próxima aula

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brancojao@gmail.com

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