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1. FURAÇÃO
1.1 INTRODUÇÃO
2. Descrever as principais operações que se podem executar com um engenho de furar e os tipos de furos.
3. Identificar os vários tipos de Engenhos de Furar e escolher o equipamento mais adequado para cada operação;
5. Ajustar as velocidades de rotação (em sistemas de roletes com correias e em sistemas de engrenagens) e o avanço;
6. Explicar a função do sistema de refrigeração, descrever os seus elementos e aplicá-lo em operações de furação;
7. Realizar os procedimentos adequados à manutenção dos equipamentos, das ferramentas e dos acessórios;
8. Descrever as principais operações que se podem executar com o engenho de furar e os tipos de furos.
PALAVRAS CHAVE: Feed, Gang drill press (multiplespindle drill press), Micro drill press, Radial-arm drill press, (radial drill press), Sensitive drill
press, Spindle, Upright drill press
1.1 INTRODUÇÃO
Os processos tecnológicos de maquinagem pertencem a um grupo de processos de fabrico que são caracterizados por alterarem a forma a
um bloco através da remoção de material sob a forma de aparas, até se obter o componente com a geometria pretendida. Neste contexto,
estão incluídos processos de fabrico como o torneamento, fresagem, furação, entre outros, (ver Figuras 1.1 a 1.3).
Fig 1.1 – Máquina-ferramenta para fresagem. Fig 1.2 – Máquina-ferramenta para torneamento. Fig 1.3 – Máquina-ferramenta
para furação.
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 5 - 101
1.1 INTRODUÇÃO
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1.1 INTRODUÇÃO
As operações que são mais comuns de executar com o engenho de Estas operações de forma isolada ou em conjunto, permitem obter
furar, chamam-se: utilizando as ferramentas com geometrias adequadas, uma grande
(a) - Furação variedade de furos cegos ou passantes, com caixas ou chanfros, ou
(b) - Mandrilagem escalonados, como se pode ver na Figura 1.7.
(c) - Escariar
(d) - Trepanagem
(e) - Roscagem
A Figura 1.6 ilustra os princípios básicos deste tipo de operações,
ao nível das ferramentas e do tipo de movimentos.
Fig 1.7 – Tipos de furos passantes através da combinação de operações de furação.
Fig 1.6 – Tipos de operações que se pode realizar com um engenho de furar.
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1.1 INTRODUÇÃO
A máquina-ferramenta utilizada nas operações de furação e suas Os engenhos de furar providenciam uma potência mais elevada e
associadas é o engenho de furar. Possuem geralmente uma árvore maior controlo nos parâmetros de corte para a execução de furos
rotativa onde se fixa a ferramenta, à qual se imprime também um do que equipamentos elétricos tradicionais chamados berbequins.
movimento de avanço axial. Este avanço é obtido por um sistema Em particular, é possível definir a velocidade de rotação, avanço e
mecânico e pode ser automático ou manual. a profundidade do furo.
As máquinas são caracterizadas pela sua capacidade de furação Estão disponíveis no mercado em diferentes estilos e tamanhos,
e/ou roscagem em determinados materiais, o curso ou avanço da de modo que podem ser escolhidos consoante o tipo de trabalho
árvore, a gama de velocidades de rotação da árvore, a gama de que se pretende executar, (ver um exemplo na Figura 1.8).
avanços, potência e as dimensões da mesa. Os principais tipos a
considerar, são:
• Engenho de furar de bancada;
• Engenho de furar de coluna vertical;
• Engenho de furar de braço radial;
• Engenho de furar em série;
• Engenho de furar multiárvore;
• Engenho de furar de alta precisão.
Estes equipamentos são descritos ao longo deste documento de
forma resumida.
Fig 1.8 – Máquina de furar de bancada.
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1.2 EQUIPAMENTOS
Furos passadores
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1.2 EQUIPAMENTOS
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1.2 EQUIPAMENTOS
Protector do fuso
A Figura 1.14 contém um exemplo com a respectiva legenda para
um engenho de furar típico. A discussão seguinte onde se definem Regulador de
Bomba de altura da mesa
as várias funções destes comandos, é apresentada com os termos refrigeração
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1.2 EQUIPAMENTOS
Fig 1.16 – Bucha de aperto rápido ou portabrocas ou Fig 1.17 – Cone Morse com algumas brocas.
árvore rotativa.
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1.2 EQUIPAMENTOS
Em seguida, são descritos os comandos introduzidos na cabeça. O botão ON coloca a ferramenta em rotação enquanto o interruptor ao
lado permite escolher o sentido de rotação. A posição que permite inverter o sentido de rotação só está activa quando em cima, o selector
está na posição de roscar. Por cima está o botão de emergência que desliga de imediato a máquina e o selector graduado do motor que se
relaciona com a tabela de velocidades em cima. Seguem-se os selectores que permitem activar ou desactivar a bomba de refrigeração e a
iluminação. Existe ainda uma escala de profundidade de perfuração que permite controlar a distância a que a ferramenta se desloca, de
modo a ter os furos bem dimensionados, (Figura 1.18).
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1.2 EQUIPAMENTOS
Do lado direito, está a manivela que controla o avanço de forma A desmontagem do portabrocas segue um procedimento. O veio
manual (ver Figura 1.19). O portabrocas é deslocado para baixo deve ser movimentado para baixo até que o perno de bloqueio se
com a manivela para avançar a ferramenta de corte para a zona de possa introduzir até ao fundo. Depois, gira-se o fuso portabroca
trabalho. Alguns engenhos estão equipados com um mecanismo até que as aberturas do veio e as do fuso portabroca coincidam.
de avanço que irá automaticamente avançar o portabrocas quando Deve-se escolher uma velocidade maior rodando os selectores de
uma alavanca é engrenada. No engenho de furar com alimentação engrenagens, para facilitar a rotação manual do fuso portabrocas.
independente para o avanço, a profundidade de corte definida irá Só depois se usa o sacabrocas para a desmontagem (Figura 1.21).
automaticamente parar a alavanca do avanço quando o porta- Este procedimento voltará a ser abordado com maior detalhe no
brocas atingir a profundidade estabelecida (Figura 1.20). capítulo 1.3.
Selector de Perno de
Alavanca do avanço bloqueio
veio
Os engenhos de furar verticais estão disponíveis com cabeças que Algumas máquinas têm também duas alavancas com uma gama de
podem transmitir a potência do motor ao veio de furação por um valores e que permitem alterar a definição para as velocidades que
sistema de engrenagens ou por correias. As cabeças com correias se pretendem, (dentro de uma gama que o equipamento suporta).
vêm acompanhadas por um sistema de roletes e com diferentes A mudança de velocidade deve ser ajustada com a árvore rotativa
configurações que permitem alterar a velocidade de rotação. Esta em repouso, girando as alavancas, (Figura 1.23). Se as indicações
mudança tem de ser efectuada manualmente e necessita que a não forem respeitadas, fica o sério risco de danificar a máquina de
máquina esteja parada e desligada da corrente por questões de forma irreversível, (consultar os manuais das máquinas). Este tipo
segurança, (Figura 1.22). de mecanismo está presente nos equipamentos com engrenagens.
Selector de
engrenagens
Tabela de
velocidades
Fig 1.22 – As correias no engenho de furar têm de ser deslocadas manualmente Fig 1.23 – Selector de velocidades para a engrenagem esquerda e para a
para diferentes combinações possíveis de modo a alterar a velocidade de engrenagem direita. Tabela de velocidades para a configuração escolhida.
rotação. Desligar sempre a máquina na botoneira e da corrente.
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1.2 EQUIPAMENTOS
O tamanho de um engenho de furar vertical é identificado pelo Na Figura 1.25 está o exemplo de um engenho de furar de coluna
maior diâmetro possível da peça que pode ser furada no centro. com as respectivas características que devem ser consideradas no
Essa dimensão será o dobro da distância da coluna ao centro do momento de escolher a aquisição do equipamento.
porta-ferramentas. Por exemplo, um engenho de furar de 500 mm
será capaz de executar um furo no centro de uma peça com um
diâmetro de 500 mm, pelo que a distância da coluna ao centro do
porta-ferramentas será de 250 mm, (ver Figura 1.24).
Fig 1.24 – A dimensão do engenho de furar é determinado pelo Fig 1.25 – Parâmetros relevantes na escolha de um
maior diâmetro da peça que pode ser furada no centro. engenho de furar.
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1.2 EQUIPAMENTOS
O sistema de refrigeração permite colocar um óleo em torno da No painel de controlo existem comandos que permitem accionar o
ferramenta de corte. Este, serve para arrefecer a ferramenta, e sistema de refrigeração. Assim, normalmente na parte frontal, há
também favorece a eficácia do corte, nomeadamente, ajudando a um selector que permite ligar e desligar o sistema, (uma vez que
retirar as aparas do interior dos furos. Para que este sistema esteja não é obrigatório utilizar o óleo de corte). Junto ao tubo flexível
em funcionamento, é necessário ter um circuito hidráulico. Assim, por onde sai o óleo de corte, está uma pequena válvula (torneira)
junto à base do engenho de furar, costuma estar uma bomba de que permite colocar o fluido em circulação. O tubo é flexível para
refrigeração e o depósito. É importante que a bomba nunca esteja ajustar a ponta, de forma a incidir sobre a zona do furo. O óleo de
a trabalhar em vazio. É também importante verificar regularmente corte fica maioritariamente na mesa de furação, onde é recolhido
o estado do filtro à entrada do depósito, porque acumula aparas para regressar ao depósito. É natural que algum líquido se perca,
com o passar do tempo e precisa de ser limpo, (Figura 1.26). de modo que é preciso encher o depósito ao fim de algum tempo.
Selector do
sistema
Válvula e tubo
Bomba de
refigeração
Fig 1.26 – Bomba de refrigeração. Fig 1.27 – Botão para activar a Fig 1.28 – Controlo da torneira de refrigeração
refrigeração no painel de controlo. junto ao tubo flexível.
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1.2 EQUIPAMENTOS
A manutenção deste equipamento consiste maioritariamente no Acresce ainda a lubrificação da cremalheira na coluna e na limpeza
controlo do nível de óleo. Para isso, existe um orifício que indica o do equipamento na mesa de furação e no mecanismo onde estão
nível presente e um traço que representa o valor mínimo aceitável posicionadas as ferramentas.
para o engenho. Este óleo é fundamental para que as engrenagens O equipamento é ligado à rede eléctrica por intermédio de uma
funcionem correctamente pois se a quantidade não for suficiente, ficha trifásica, (Figura 1.30). Os engenhos de furar mais pequenos,
os danos nas engrenagens podem terminar em fractura, com uma de bancada, costumam ter potências mais baixas e por isso, têm
despesa muito avultada. O local onde se situa este indicador e uma ficha do tipo monofásica. Além disso, dispõem ainda de um
onde se atesta a máquina varia de máquina para máquina. Deve- interruptor situado na face lateral, que permite ligar e desligar o
se consultar o manual para mais esclarecimentos, (Figura 1.29). engenho de furar, (Figura 1.31).
Orifício com o
nível de óleo
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1.2 EQUIPAMENTOS
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1.2 EQUIPAMENTOS
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1.2 EQUIPAMENTOS
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1.2 EQUIPAMENTOS
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1.2 EQUIPAMENTOS
A micro-furação por acção mecânica de ferramentas de corte é um A micro-furação é essencialmente realizada em materiais de baixa
processo tecnológico com uma precisão elevada. A vantagem mais resistência mecânica por causa da fragilidade da broca, tal como
interessante comparando a processos de maquinagem alternativos no sílicio monocristalino, vidro, materiais cerâmicos e, com menor
reside no facto de possibilitar a realização de furos com as paredes frequência, em ligas metálicas.
direitas e uma elevada relação comprimento/diâmetro. Este processo é utilizado, entre outras aplicações, em:
Negativamente, sobressai uma rugosidade superficial final de fraca • Na produção de componentes de relojoaria e joalharia;
qualidade quando utilizado em materiais frágeis, tal como no sílicio • No fabrico de MPC’s (Micro-Channel Plate);
mono-cristalino, devido a fracturas frágeis que ocorrem. Um outro • Na produção de PWB’s (Printed Wiring Boards);
ponto fraco prende-se com o facto das ferramentas serem muito • Na produção de moldes, cunhos e cortantes.
pequenas, o que as leva à fractura com alguma regularidade devido
às tensões resultantes do processo, (ver Figura 1.36).
Fig 1.36 – Conjunto de brocas para micro-furação Fig 1.37 – A Micro-furação pode ser utilizada em vários sectores da indústria,
sendo a relojoaria um bom exemplo.
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1.2 EQUIPAMENTOS
Os valores de avanço e de velocidade de corte recomendados para O processo pode ser executado com a ferramenta a seco ou com
o processo de micro-furação são tão variados quanto os materiais um fluido para obter arrefecimento e lubrificação (em geral é esta
que podem ser furados. Para a maioria dos metais, temos: a hipótese escolhida e está ilustrada na Figura 1.38).
• Velocidade de rotação entre os 2.000 e os 8.000rpm (embora Deve ser dada atenção à maquinagem de plásticos os quais podem
possa atingir valores como 60.000 rpm); fundir e promover a adesão do plástico com a broca, provocando a
• Avanço ronda o micrómetro por revolução. quebra da mesma, ou maus acabamentos superficiais na peça.
Fig 1.38 – Exemplos de Engenhos de Furar de Precisão capazes de executar furos com diâmetros de 0,002’’ e velocidades que
podem ir até aos 20 000 RPM.
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1.2 EQUIPAMENTOS
As ferramentas utilizadas na micro-furação não possuem em geral A forma de furação para a lâmina consiste em movimentos ciclícos
os canais helicoidais tal como nas brocas utilizadas para a furação de avanço-recuo (“peck cycle”) para remover a apara do furo.
convencional, dificultando a operação de remoção das aparas. Os materiais habituais para as brocas são as ligas de aço-cobalto e
No entanto, é ainda assim possível fabricar alguns canais similares carbonetos de tungsténio formados por micro-grãos, (Figura 1.40).
aos das brocas helicoidais sendo usuais em diâmetros superiores a Fig 1.40 – Comparação de
tamanhos entre uma broca
50 μm. helicoidal e uma broca para
micro-furação. Os materiais
As ferramentas com dimensões inferiores são exclusivamente do utilizados são carbonetos.
tipo lâmina, devido à dificuldade encontrada em fabricar canais de
dimensões tão reduzidas, (Figura 1.39).
Os engenhos de furar são máquinas-ferramenta amplamente utilizados para executar operações de furação tais como furar, mandrilar,
escariar, trepanar, e roscar. Estão disponíveis em diferentes tamanhos e estruturas para satisfazer diferentes necessidades;
O engenho de furar de coluna vertical está disponível em modelos de bancada e apoio no solo. O seu portaferramentas pode ser movido
através de um sistema com um mecanismo de correias ou de engrenagens;
Nos engenhos de furar, as ferramentas de corte são alimentadas para a zona de trabalho aplicando pressão manualmente numa manivela
ou por um sistema automático com alimentação própria, (para certos modelos…);
O tamanho de um engenho de furar de coluna vertical é identificado pelo maior diâmetro da peça que pode ser furada no centro;
O engenho de furar de braço radial foi concebido para efectuar furos grandes em peças de grandes dimensões. A coluna tem um elevado
diâmetro para suportar o braço que se posiciona no local desejado para executar o furo. O braço contém uma cabeça de controlo, onde se
encontram os comandos para o portaferramentas, para a velocidade de rotação e para a velocidade de avanço.
O tamanho do engenho de furar de braço radial é determinado pela distância máxima que vai da coluna ao centro do portaferramentas.
O engenho de furar de precisão pode ser utilizado para executar furos com diâmetros pequenos e alcança velocidades de rotação muito
elevadas, estando equipado com um visor que permite monitorizar de perto as velocidades para reduzir o risco de avarias nas ferramentas.
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TESTE FORMATIVO
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TESTE FORMATIVO
13
5
6
4 12
7
3
11
8
2
9
1
10
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OBJECTIVOS
2. Identificar as principais partes das ferramentas de corte e descrever a função de cada uma no processo;
3. Identificar os principais materiais utilizados para o fabrico das ferramentas de corte e dos seus revestimentos;
5. Explicar como se utilizam os vários acessórios para fixação de peças à mesa de furação;
8. Descrever os riscos para a saúde envolvidos no processo de fabrico e os equipamentos de protecção individual a uilizar.
PALAVRAS CHAVE: Angle plate, Body clearance, Chisel edge, Dead center, Drill body, Drill chuck, Drill drift, Drill point, Drill point gage, Flutes,
Heel, Helix angle, Lip clearance, Lips, Margin, Morse taper, Morse taper extension, socket, Morse taper sleeve, Pilot, Pin vise chuck, Shank,
T-nut, V-block, Web.
1.3 FERRAMENTAS
Como este tipo de equipamentos proporciona um binário elevado, Outro material utilizado para ferramentas de corte é o carboneto
qualquer peça a ser maquinada num engenho de furar tem de ser de tungsténio, permitindo obter performance e níveis de produção
bem fixa à mesa para evitar qualquer tipo de lesão no operador. elevados. O tungsténio proporciona um maior tempo de vida útil
Antes de iniciar qualquer processo de maquinagem no engenho de ao melhorar a dureza, resistência ao desgaste e ao calor.
furar, as ferramentas de corte têm de ser montadas e verificadas. No entanto, o carboneto diminui a resistência à deformação que
Estes procedimentos são fundamentais para prevenir acidentes. as HSS oferecem, para melhorar a dureza. É por esta razão que as
ferramentas lascam com facilidade quando sujeitas a impactos.
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1.3 FERRAMENTAS
Além disso, as ferramentas em carboneto de tungsténio são mais 1.3.2 BROCAS HELICOIDAIS
caras do que as HSS, de modo que muitas ferramentas hoje em dia
utilizam carboneto de tungsténio apenas ao longo das arestas de A furação é executada geralmente com brocas helicoidais. (Figura
corte. Este tipo de ferramentas podem ser diiferenciadas das HSS 1.40). Esta ferramenta de geometria complexa permite a obtenção
pelo peso porque os carbonetos são mais densos, levando a que de furos com acabamento superficial grosseiro. A broca helicoidal
tenham aproximadamente o dobro do peso. pode ser dividida em três partes fundamentais: a ponta, o corpo e
o cabo ou haste.
Cada zona da ferramenta de corte tem um determinado propósito
Muitas ferramentas hoje em dia têm vários tipos de revestimento a cumprir no processo de furação, e é importante compreendê-lo.
na superfície, tais como nitrato de titânio. Uma ferramenta com
um revestimento deste tipo, fica com um aspecto dourado. Estes
revestimentos permitem assim aumentar o tempo de vida útil das
ferramentas. O carboneto tem um aspecto escuro, acinzentado.
Em oposto, as HSS são claras e brilhantes ou com um acabamento
em preto, (Figura 1.39)
Fig 1.40 – Identificação das várias partes de uma broca: haste, corpo e ponta.
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1.3 FERRAMENTAS
Haste da Broca Os cones morse são numerados desde o mais pequeno ao maior
A haste de uma broca providencia uma região adequada para fixar pelos números de 0 a 7. Cada tamanho tem uma ligeira diferença
a ferramenta ao equipamento. Muitos tipos de brocas podem ser na inclinação, mas têm aproximadamente uma variação de 5/8’’
adquiridos com uma haste cilíndrica que, em geral, são encaixadas em diâmetro por 12’’ de comprimento. Os cones morse têm uma
na árvore de trabalho ou com a geometria cónica para introduzir secção plana na extremidade chamada de espigão. Esta é utilizada
directamente no fuso da máquina. As geometrias cónicas são mais para fixar a ferramenta ao equipamento. As brocas helicoidais em
comuns de encontrar em brocas com os diâmetros superiores a HSS são normalmente fabricadas com uma haste intencionalmente
12mm (métricas ou morse). O cone morse é um auxiliar comum e mais macia do que o restante da broca. Isto permite ao sistema
“standard”, utilizado para segurar as ferramentas de corte ao veio. que segura a ferramenta ter mais aderência. A Figura 1.41 mostra
Os cones métricos têm uma inclinação de 1:20 enquanto que nos brocas helicoidais com hastes direitas e com geometrias cónicas.
morse temos razões um pouco diferentes.
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1.3 FERRAMENTAS
Corpo da Broca As brocas helicoidais apresentam também umas guias laterais com
O corpo da broca estende-se desde a ponta até ao início da haste uma faixa estreita e afiada chamada de lábio. Estas conferem à
e representa a maior região da ferramenta. O corpo é constituído geometria da broca o seu diâmetro e encaixam junto às paredes
pelas partes identificadas na Figura 1.42 e descritas em seguida. do furo dando estabilidade à ferramenta durante o processo de
furação. Têm como principal função guiar a broca durante o corte
O corpo tem duas ranhuras helicoidais diametralmente opostas e promover o acabamento da superfície cortada. Por outro lado,
que percorrem todo o seu comprimento e constituem as faces de reforçam o ângulo de bico na periferia das arestas de corte. A
ataque por onde escorregam as aparas. A sua intersecção com a largura destas guias é limitada para que o atrito na face de saída
superfície cónica na ponta da broca, dá origem às faces de saída, lateral não seja excessivo e, portanto, a broca não aqueça em
(formadas por afiamento), com duas arestas de corte rectilíneas e demasia.
duas arestas curvas. As duas arestas de corte centrais, promovem
a formação de duas aparas idênticas pelo movimento combinado
de rotação e de avanço da ferramenta. Estas ranhuras helicoidais
desempenham um papel fundamental no encaminhamento e na
extracção da apara para fora do furo e no escoamento do fluido de
corte até ao fundo para ajudar a lubrificar e arrefecer as arestas de
corte.
A broca helicoidal tem o seu nome devido às ranhuras que seguem
em espiral, precisamente com uma direcção helicoidal. Fig 1.42 – (A) O corpo da broca, mostrando as ranhuras, guias, lábio e ângulo
de hélice. (B) A azul está o núcleo da broca helicoidal.
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1.3 FERRAMENTAS
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1.3 FERRAMENTAS
O ângulo de hélice é o ângulo da espiral da broca relativamente Neste processo de corte a apara tem, antes de ser cortada, uma
ao eixo do centro da broca. espessura constante, mas é cortada com uma velocidade de corte
variável ao longo da aresta de corte. Os ângulos de ataque e de
A inclinação das ranhuras é definida pelo ângulo de hélice, saída variam de ponto para ponto da aresta de corte, sendo
formado pela tangente à hélice no ponto de contacto desta com o máximo na periferia e nulo no bico pois aí, a face de ataque
cilindro que inscreve o corpo da broca e a geratriz vertical do coincide com o plano de referência (segundo o eixo da broca).
mesmo cilindro. O ângulo de hélice influencia a dimensão da apara O ângulo formado pelas duas arestas de corte é o ângulo de ponta
e, para facilitar a saída da apara, as ranhuras devem ser polidas. ε, e tal como o ângulo de hélice, dependem directamente do
material a cortar.
Um ângulo de hélice pequeno promove um melhor enrolamento
das aparas e , portanto, uma saída da apara mais eficiente, sendo
especialmente adequado para a furação profunda. A razão pela
qual a profundidade dos furos executados com as brocas
helicoidais é limitada está relacionada com o entupimento das
hélices pelas aparas e no consequente sobreaquecimento.
Por sua vez, um ângulo de ponta pequeno (e=80º), determina uma
Tab 1.1 – Valores típicos para os ângulos de ponta e de hélice de brocas
helicoidais. maior fragilidade da ferramenta.
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1.3 FERRAMENTAS
Fig 1.43 – (A) Aresta de bisel, lábios e margem da broca helicoidal. (B) Ângulo de ponta, ângulo de folga do lábio e ângulo da aresta de bisel.
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1.3 FERRAMENTAS
Fig 1.45 – (A) O ângulo da ponta deve medir aproximadamente 120-135°. (B) O ângulo do lábio ou de
folga deve estar entre os 8-12°.
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1.3 FERRAMENTAS
Afiar Brocas Helicoidais 2.Tocar levemente o lábio contra a mó e baixar a extremidade final
As pontas das brocas helicoidais vão-se gastando à medida que da haste para deslocar a partir do lábio em direcção à margem.
são usadas e podem ficar danificadas, por isso é importante saber Aplicar mais pressão quando se efectua este movimento para criar
como se pode voltar a afiar as brocas manualmente de modo a o ângulo de folga de 8-12° (Figura 1.47). Depois, afasta-se a broca
reduzir os custos associados com a substituição de ferramentas. As da mó e repete-se o processo mais duas ou três vezes.
brocas helicoidais podem ser afiadas muitas vezes antes de serem 3. Repetir o procedimento para o outro lábio, o tempo necessário
substituídas. Para isso, deve seguir-se os passos básicos seguintes e suficiente para remover qualquer falha ou aparas presentes na
para afiar a ponta usando um esmeril. aresta de corte.
1. Segurar a broca com o lábio a 59° com a face do esmeril, e com 4. Verificar o ângulo de ponta da broca e o comprimento do lábio e
a haste ligeiramente mais baixa do que o lábio (Figura 1.46). Ao se voltar ao esmeril as vezes necessárias até obter o ângulo desejado
efectuar o mesmo procedimento para o outro lado, obtém-se os e o mesmo comprimento.
118° para o ângulo de ponta. 5. Verificar o ângulo da aresta de bisel e o ângulo de folga do lábio.
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1.3 FERRAMENTAS
1.3.3 BROCAS DE MARCAÇÃO E BROCAS DE CENTRO As brocas de centro combinam furação com escarear através de
Existem umas brocas especiais que permitem criar um furo “raso” uma pequena ponta que permite fazer a transição. A broca de
inicial, para que a broca helicoidal não deslize quando encosta na marcação assemelha-se com uma broca helicoidal pequena com
peça. Para este fim, existem dois tipos de brocas disponíveis. ranhuras curtas. As brocas são muito estáveis com uma concepção
A broca de centro combina as operações de furação e de escarear sólida e conseguem suportar avanços mais altos do que as brocas
e a broca de marcação, apenas faz um pequeno furo, ou marcação, de centro. As pontas das brocas de marcação estão habitualmente
(Figura 1.48). Depois do furo estar marcado com um desnível, já com ângulos de ponta entre os 90 e os 118°. As duas ferramentas
pode ser completado com uma broca helicoidal uma vez que as de corte são montadas na árvore rotativa (Figura 1.49).
arestas de corte conseguem entrar em contacto com o interior do
material. Existe um procedimento prévio que consiste em utilizar
um martelo e um punção para marcar o local do furo.
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1.3 FERRAMENTAS
1.3.4 MANDRIS
O processo de mandrilagem consiste em finalizar um furo prévio para uma dimensão mais exacta e com um acabamento superficial mais
suave relativamente ao obtido com a broca helicoidal. Para mandrilar adequadamente um furo, escolhe-se uma broca com um diâmetro
ligeiramente inferior ao do mandril. Seguir as linhas orientadoras seguintes para furação de modo a preparar a mandrilagem.
• 0.010" para um furo até 1/4“;
• 0.015" para um furo entre 1/4" e 1/2“;
• 0.025" para um furo entre 1/2" e 1-1/2“.
Este procedimento deixa pouco material no furo para remover pelo mandril. Os mandris são habitualmente fabricados em aço rápido ou
em carbonetos. Existem algumas variações destas ferramentas, tais como mandris inteiriços, mandris de encaixe, e mandris de expansão e
estão disponíveis com hastes cilíndricas ou cónicas. Os mandris inteiriços têm um tamanho fixo, tal como os mandris de encaixe, mas estes
podem ter diferentes diâmetros montados na extremidade porque é possível trocar o corpo da ferramenta. Os mandris de expansão têm
um parafuso na ponta para aumentar ligeiramente o diâmetro. Depois de alterar, não se pode regressar ao tamanho original, (Figura 1.50).
Fig 1.50 – Imagens de mandris. Da esquerda para a direita: mandris inteiriços, de encaixe e de expansão.
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1.3 FERRAMENTAS
Fig 1.51 – Partes de um mandril direito. Fig 1.52 – Mandril com as ranhuras em espiral.
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 41 - 101
1.3 FERRAMENTAS
• A haste é a parte do mandril que é utilizado para agarrar e rodar Tamanhos dos Mandris
o mandril durante a maquinagem. As hastes dos mandris podem Os mandris estão disponíveis numa vasta gama de tamanhos. As
ter uma geometria cilíndrica ou cónica. Os mandris que têm haste ferramentas com as unidades em polegadas, estão disponíveis em
cónica ou cone morse, encaixam directamente no veio rotativo do intervalos de pequenos incrementos decimais. Tal como as brocas,
engenho de furar. Uma haste cilíndrica é normalmente fixa numa os mandris estão identificados com números ou letras. Os mandris
árvore rotativa. também são comercializados em dimensões métricas. Os mandris
podem ter tamanhos dimensionados para sistemas normalizados
de aperto, utilizados em pinos. Quando se montam ou desmontam
componentes que se alinham com pinos, é costume ser ideal que
o pino fique com aperto num dos componentes enquanto desliza
livremente para dentro ou fora do seu par por ter folga. Isto é
conseguido fazendo um furo ligeiramente mais pequeno usando o
mandril de menor diâmetro e outro furo ligeiramente maior pelo
mandril maior, normalmente com uma diferença de 0.001".
Os mandris também podem ser utilizados para efectuar furos de
geometria cónica, tal como se vê nos cones Morse utilizados nas
Fig 1.53 – Mandril para furo cónico.
árvores rotativas, entre outros exemplos, (ver Figura 1.53).
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1.3 FERRAMENTAS
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1.3 FERRAMENTAS
• As brocas com três e quatro ranhuras aumentam o tempo de Quando é feito de forma adequada, a cabeça de um parafuso irá
vida da ferramenta ao distribuir o desgaste por mais arestas de encaixar com ajuste e ao nível da face, ou então, ligeiramente mais
corte, (ver Figura 1.55B e C). baixo.
• As brocas de seis ranhuras distribuem o desgaste pelas seis As ferramentas de trepanar também são utilizadas para operações
arestas de corte, de modo que podem ser utilizadas de forma mais de marcação da face onde se cria uma superfície plana de baixa
“agressiva” porque esse esforço está mais repartido, (Figure 1.56). profundidade para servir de encosto à cabeça de certos elementos
de ligação (ver a Figura 1.57).
1.3.6 BROCAS DE TREPANAR A marcação de face é mais utilizado em peças que tenham sido
As brocas de trepanar são utilizadas para criar uma abertura num fabricadas a partir de processos de fundição.
furo, que seja suave, plana, e permita alargar o diâmetro do furo já
existente.
Fig 1.55 – Imagens de brocas de escarear. (A) Com uma ranhura; (B) Com três ranhuras; (C) Com quatro ranhuras.
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1.3 FERRAMENTAS
Fig 1.56 – Broca de escariar com seis ranhuras. Fig 1.57 – Furos. (A) Trepanagem; (B) Abertura na face.
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1.3 FERRAMENTAS
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1.3 FERRAMENTAS
Fig 1.59 – O espigão do cone Morse deve
ser alinhado com o encaixe no furo do
veio do equipamento.
ATENÇÃO
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1.3 FERRAMENTAS
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1.3 FERRAMENTAS
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1.3 FERRAMENTAS
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1.3 FERRAMENTAS
Fig 1.67 – A peça deve ser martelada para baixo com o auxílio
de um martelo com cabeça de borracha de modo a assentar
nas guias paralelas das garras.
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1.3 FERRAMENTAS
ATENÇÃO
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1.3 FERRAMENTAS
V-Block
O bloco em forma de V é outro acessório que pode ser usado para
fixar as peças circulares. Este consiste num bloco em aço ou ferro
fundido com uma geometria obtida por maquinação. Este ajuda a
apoiar a peça de trabalho e providencia dois pontos de contacto
entre ambos. O bloco pode ser apertado para que seja aplicada
uma pressão na peça, forçando-a contra o suporte. Os pontos de
contacto oferecem maior precisão e aderência do que uma prensa
de fixação. O bloco pode ser fixo à prensa de fixação ou à própria
mesa de furação, (ver Figura 1.70).
A Figura 1.71 mostra diferentes tipos de blocos em forma de V e Este prato costuma ser utilizado quando se pretende executar um
com várias dimensões. furo perpendicular a uma superfície grande e plana na peça. Para
usar este prato, a peça deve ser fixa primeiro recorrendo a um
mecanismo de aperto como os grampos em forma de C. A seguir,
o prato angular é posicionado no engenho de furar e fixo também
com grampos, como se vê na Figura 1.73.
Fig 1.71 – Existem vários tipos de blocos em V para segurar peças com
diferentes formas e tamanhos.
Placa Angular
Uma placa angular é um acessório simples e bastante útil para
fixar peças, (Figura 1.72). Habitualmente são feitos em aço ou em
ferro fundido, com as superfícies de trabalho a formarem um
Fig 1.72 – Placa angular típica.
ângulo de 90° entre si.
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1.3 FERRAMENTAS
Grampos de Fixação Deve-se usar sempre, pelo menos, dois grampos para fixar a peça
Quando a peça tem uma geometria em que não encaixa de forma de trabalho à mesa de furação. Ao se utilizar apenas um, estamos
conveniente numa prensa ou num bloco em V, podem ser usados a permitir que a peça rode em torno do ponto fixo. Para se usar
grampos para segurar directamente à mesa de furação. A maioria grampos, a peça deve estar orientada na mesa de forma a que seja
dos engenhos de furar têm rasgos em forma de T que permitem possível executar a operação pretendida. Quando se executa um
encaixar parafusos e porcas especiais, também em T, através dos furo ao longo de toda a peça, deve também ser colocada em altura
rasgos criados para efeitos de grampeamento, (ver na Figura 1.74). acima da mesa, o suficiente, com blocos paralelos de modo a que
Muitos dos tipos de grampos disponíveis estão na Figura 1.75. a broca não danifique a mesa, (Figura 1.76).
Fig 1.73 – Prato angular usado para fixar uma peça numa mesa de Fig 1.74 – Uma porca com geometria em T (assinalada com um círculo)
furação com o auxílio de grampos. encaixa nos rasgos em forma de T da mesa de furação.
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1.3 FERRAMENTAS
Fig 1.75 – Existem vários tipos de grampos disponíveis para fixar peças de Fig 1.76 – Quando se furar completamente a peça, esta deve ser elevada
modo a se adaptarem às geometrias das peças em trabalho. de modo a garantir que a broca não atinge a mesa de furação.
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1.3 FERRAMENTAS
A Figura 1.77 mostra outros tipos de grampos juntamente com o método adequado para fixar as peças à mesa de furação.
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1.4 SEGURANÇA
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1.4 SEGURANÇA
ATENÇÃO ATENÇÃO
Utilizar sempre os óculos de protecção e respeitar todas as regras Desligar sempre o equipamento e esperar que o veio de furação
de segurança gerais da oficina quando o engenho de furar está em páre completamente antes de ajustar as ferramentas ou a peça.
funcionamento. Nunca utilizar as mãos ou trapos para abrandar o veio. Deve-se
deixar que páre por si próprio.
Retirar sempre as cunhas ou sacabrocas do veio de furação do
engenho de furar imediatamente após o seu uso. Mantenha todas as partes do corpo afastadas do veio de furação.
Remova as aparas da zona de trabalho com uma escova ou pano
Retirar sempre as chaves da árvore rotativa imediatamente após apenas quando o veio está parado. Nunca remova aparas à mão.
apertar ou desapertar as ferramentas do equipamento.
Nunca utilizar o ar comprimido para remover as aparas, detritos e
Fixar sempre a peça à mesa de furação antes de iniciar qualquer restos de óleo de corte da ferramenta, da peça ou da mesa.
operação. Nunca tentar segurar uma peça com as mãos durante a Podem ser projectados contra alguém ou ferramentas.
furação.
Respeitar as boas regras de limpeza. Não empilhar ferramentas,
Não tocar nos veios de rotação, árvores rotativas e ferramentas de componentes do equipamento nem panos. Retirar aparas e óleos
corte quando estes se encontram em movimento de rotação. de corte no fim.
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1.4 SEGURANÇA
ATENÇÃO ATENÇÃO
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1.4 SEGURANÇA
ATENÇÃO ATENÇÃO
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1.4 SEGURANÇA
Os manuais de instruções e de segurança dos equipamentos vêm acompanhados de alguns símbolos específicos e que são descritos em
seguida de forma resumida, (Figura 1.78).
Fig 1.78 – Simbologia presente no manual de instrução e de segurança do equipamento Optimum Maschinen, modelo B40 GSM.
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 62 - 101
SÍNTESE
As ferramentas de corte para os engenhos de furar estão disponíveis em vários tipos de materiais and grades;
Os carbonetos de tungsténio são usados para operações de elevada produção ou com elevada performance, enquantos as ferramentas em
HSS são mais económicas e aptas para suportar os impactos durante a utilização;
Tanto a broca helicoidal como o mandril podem ser divididos em três partes distintas. A primeira, é a ponta e representa a região onde a
acção de corte ocorre realmente. A segunda parte é o corpo. Este contém as ranhuras, ou canais, que providenciam uma região de escape
para as aparas saírem do furo e ajudam a guiar a ferramenta durante a operação. A sua estrutura confere ainda resistência à ferramenta
para suportar os esforços implícitos. A terceira parte é a haste. Esta pode ter uma geometria cilíndrica, com paredes direitas, ou cónica. A
haste providencia uma zona para montar a ferramenta no veio de furação, (cone morse), ou na árvore rotativa;
À medida que a ponta das brocas helicoidais se desgastam, podem ser afiadas através de uma mó ou de um esmeril;
Os mandris removem pequenas quantidades de material a partir de um furo. Os mandris produzem uma melhor superfície de acabamento,
diâmetro mais preciso e melhor roundness do que uma broca helicoidal;
Por vezes, é necessário uma operação de escarear para eliminar as arestas afiadas no topo e em baixo nos furos. Pode também ser usado
para criar um rebaixo cónico que permita encaixar a cabeça de um parafuso;
63 - 101
SÍNTESE
As brocas de trepanar podem ser utilizadas para criar uma caixa no furo que permita encaixar a cabeça cilíndrica de um parafuso ou para
criar uma superfície lisa e plana para assentar a cabeça de um parafuso ou uma porca;
Sleeves e sockets podem ser uadas para adaptar cones Morse com diferentes dimensões de forma a utilizá-los nos engenhos de furar que
são comercializados com uma dimensão fixa no veio de furação;
As árvores rotativas estão disponíveis em formatos diferentes, permitindo segurar ferramentas com hastes de geometria cilíndrica;
Alguns acessórios como os grampos, podem ser utilizados para fixar peças ou outros componentes à mesa de furação, enquanto outros
elementos como a prensa de fixação são mais fáceis de usar, seguros e rápidos no tempo de montagem;
Os blocos em V são utilizados para segurar peças com secção circular durante as operações de furação e de mandrilagem;
O prato angular é utilizados para segurar peças enquanto um furo é executado num determinado ângulo relativamente à superfície de uma
peça.
64 - 101
TESTE FORMATIVO II
1. Quais são os dois principais materiais utilizados para fabricar ferramentas de corte para furação?
2. Quais são os dois tipos de haste mais comuns de utilizar nas brocas helicoidais?
3. Menciona duas funções atribuídas às ranhuras de uma broca helicoidal.
4. Identifica os dois tipos de ranhuras presentes nos mandris.
5. Quais as principais diferenças entre elas e respectivas vantagens?
6. Qual é a principal diferença entre escarear e trepanar?
7. Que componentes devem ser utilizados para segurar uma peça a um prato angular?
8. Que acessórios são utilizados para levantar uma peça para evitar que uma operação de furação atinga a mesa ou a prensa de fixação?
9. Determina as velocidades de corte e de rotação para um furo com 1/4“ de raio num aço AISI-SAE 1010 com dureza Brinell 150 a 200.
Para um avanço de 0,25 mm/rev, determina se o engenho de furar da Figura 1.25 tem potência suficiente para a operação. Admite uma
pressão específica de corte de Ks = 1800 MPa.
10. Determina as velocidades de corte e de rotação para mandrilar um furo com R=1/8“ num aço AISI-SAE 1020 e dureza Brinell 175 a 225.
11. Determine as velocidades de corte e de rotação para um furo com 16mm de diâmetro num aço inox 303 com uma broca HSS A1130.
12. Observa as imagens em baixo e identifica os elementos e parâmetros numerados.
8
1 2
7
5
6 9 10
4
3
5
7
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OBJECTIVOS
1. Definir a velocidade de corte e calcular as velocidades de rotação e de avanço para operações de furação;
8. Explicar os procedimentos para operações de roscagem e estimar o número de voltas para alcançar um dado passo de rosca.
PALAVRAS CHAVE: Blind hole, Center finder (wiggler), Cutting speed, Feed, Feed Per Revolution (FPR), Inches Per evolution (IPR),
Machinability, Pecking, Pilot hole, Spotting, Surface Feet Per Minute, (SFPM), Tapping head, Through hole (thru hole)
1.5 PARÂMETROS DE CORTE
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1.5 PARÂMETROS DE CORTE
Fig 1.80 – Um mapa com o índice de maquinabilidade indica a facilidade ou dificuldade em maquinar um dado material.
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 68 - 101
1.5 PARÂMETROS DE CORTE
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1.5 PARÂMETROS DE CORTE
E substituindo na expressão anterior, obtemos para a velocidade Em função da velocidade de rotação, N, fica
de corte vc
Fig 1.82 – A velocidade de corte varia com a distância radial. Tem o valor máximo na periferia e é nula no centro da ferramenta. (A) Broca inteiriça. (B) Broca com pastilha.
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1.5 PARÂMETROS DE CORTE
Fig 1.83 – Excerto do catálogo da Sandvik para algumas brocas de metal duro.
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 71 - 101
1.5 PARÂMETROS DE CORTE
Fig 1.84 – Exemplo de uma tabela que indica as velocidades de corte recomendadas para operações de furação e de mandrilagem para alguns
aços carbono, usando ferramentas de corte HSS.
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 72 - 101
1.5 PARÂMETROS DE CORTE
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1.5 PARÂMETROS DE CORTE
Depois de escolher uma velocidade de corte a partir de um destes Exemplo 1: Determine a velocidade de corte e calcule a velocidade
mapas, a velocidade de rotação, N, pode ser calculada a partir da de rotação do veio em RPM para se efectuar um furo com ¼” de
equação [4] para o Sistema Inglês e da equação [6] para o Sistema diâmetro num aço AISI-SAE 1020 com uma dureza entre 125 a 175
Internacional. Brinell.
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1.5 PARÂMETROS DE CORTE
Exemplo 2: Determine a velocidade de corte e calcule a velocidade Exemplo 3: Determine a velocidade de corte e calcule a velocidade
de rotação para um furo com 1.25“ de diâmetro num aço AISI-SAE de rotação para um furo com 1/4“ de diâmetro num aço AISI/SAE
1020 com uma dureza Brinell de 125 a 175. 1050 com uma dureza Brinell entre 325 a 375.
R: Como o material é o mesmo do exemplo anterior, a velocidade R: Em primeiro lugar, encontrar a referência do aço 1050 na coluna
de corte recomendada mantém-se de 90 fpm. Introduzindo na da esquerda do mapa e localizar a linha correcta para a dureza
expressão, juntamente com o valor para o diâmetro de 1,25, vem. Brinell indicada. Seguindo essa linha ao longo da coluna para os
furos, permitem identificar uma velocidade de corte de 35 fpm.
Introduzindo na expressão juntamente com um diâmetro de 0,25,
vem:
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1.5 PARÂMETROS DE CORTE
Exercício 1: Determine as velocidades de corte e de rotação para Exercício 2: Determine as velocidades de corte e de rotação para
um furo com 1/8“ de raio num aço AISI-SAE 1212 com uma dureza um furo com mandril e 1/2“ de diâmetro num aço AISI/SAE 1140
Brinell de 150 a 200. com uma dureza Brinell entre 275 a 325.
R: R:
Exercício 3: Determine se a velocidade de rotação N=400rpm é a Exercício 4: Determine as velocidades de corte e de rotação para
mais adequada para um furo com 1/4“ de diâmetro num aço AISI- um furo com 1/4“ de raio num aço AISI-SAE 1020 com uma dureza
SAE 1016 com uma dureza Brinell de 100 a 125. Brinell de 125 a 175.
R: R:
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1.5 PARÂMETROS DE CORTE
Exercício 5: Determine as velocidades de corte e de rotação para Exercício 6: Determine as velocidades de corte e de rotação para
um furo com 5 mm de raio num aço AISI-SAE 1020 com uma um furo com 12 mm de diâmetro num aço inox 303 com uma
ferramenta HSS A1002. ferramenta HSS A1130.
R: R:
Exercício 7: Determine as velocidades de corte e de rotação para Exercício 8: Determine as velocidades de corte e de rotação para
um furo com 8 mm de diâmetro numa liga de alumínio, Si < 5%, um furo com 4 mm de diâmetro numa peça em ferro fundido, com
com uma ferramenta HSS A1502. uma ferramenta HSS A0402.
R: R:
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 77 - 101
1.5 PARÂMETROS DE CORTE
1.5.3 VELOCIDADE DE AVANÇO, vf , E AVANÇO POR ROTAÇÃO, fn No sistema internacional, SI, o conceito de avanço por rotação é o
Os avanços por rotação para as operações a realizar no engenho mesmo, e as unidades que se utilizam são a distância em mm por
de furar são especificados em IPR (inches per revolution) ou em rotação, ou seja, (mm/rot).
FPR (feed per revolution) no sistema inglês. IPR e FPR referem-se à
distância que a ferramenta de corte avança em direcção à peça por Ferramentas para executar furos com diâmetros baixos requerem
cada rotação que efectua. Por exemplo, uma IPR de 0.003 (ou FPR) menores valores de avanço para evitar fracturas, e as ferramentas
significa que a ferramenta de corte se desloca esta distância para a para diâmetros maiores podem suportar avanços mais altos, uma
peça, cada vez que a ferramenta executa uma rotação completa, vez que a estrutura destas ferramentas é mais robusta e aguentam
(Figura 1.85). melhor a pressão.
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 78 - 101
1.5 PARÂMETROS DE CORTE
A Figura 1.87 contém uma tabela com valores recomendados para Para determinar a velocidade de avanço, vf , é necessário primeiro
o avanço por rotação de brocas helicoidais à semelhança do que compreender a relação que esta tem com o avanço por rotação.
sucedia para a velocidade de corte, para o sistema inglês. Para
obter os valores para o SI, deve-se consultar bibliografia da área ou
os mapas dos fabricantes das ferramentas, (ex. Slide 73). Deste modo, para obter a velocidade de avanço, é preciso colocar
Os valores mais baixos (“light”) devem ser usados para maquinar a expressão em função de vf , vindo
metais mais duros, com menor maquinabilidade, tais como em
aços-ferramenta e superligas. Valores mais altos (“heavy”) podem
ser usados para metais mais dúcteis como o alumínio e cobre com Como esta expressão não precisa de uniformizar unidades (porque
índices de maquinabilidade maiores. a velocidade de avanço e avanço por rotação são ambas expressas
em mm para o SI, e em inch para o sistema inglês), verifica-se que
Fig 1.87 – Tabela com directrizes para a taxa de rotação as equações são iguais, qualquer que seja o sistema a utilizar.
ou avanço por rotação, fn de brocas helicoidais.
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 79 - 101
1.5 PARÂMETROS DE CORTE
Exercício 9: Determine a velocidade de avanço e de avanço por Exercício 10: Determine a velocidade de avanço e de avanço por
rotação para um furo com 1/8“ de raio num aço AISI-SAE 1212 rotação para um furo com mandril e 1/2“ de diâmetro num aço
com uma dureza Brinell de 150 a 200. AISI/SAE 1140 com uma dureza Brinell entre 275 a 325.
R: R:
Exercício 11: Determine a velocidade de avanço e de avanço por Exercício 12: Determine a velocidade de avanço e de avanço por
rotação para um furo com 5 mm de raio num aço AISI-SAE 1020 rotação para um furo com mandril e 1/2“ de diâmetro num aço
com uma ferramenta HSS A1002. AISI/SAE 1140 com uma dureza Brinell entre 275 a 325.
R: R:
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 80 - 101
1.5 PARÂMETROS DE CORTE
Cutting data
• vc (m/min)
• fn (mm/r)
Effects of cutting speed – vc (m/min(ft/min))
Cutting speed is the main factor, along with material hardness,
that affects tool life and power consumption. The largest factor
determining tool life
Effects the power Pc (kW) and torque Mc (Nm)
Higher speed generates higher temperature and increased flank
wear, especially on the peripheral corner
Higher speed is beneficial for chip formation in soft, long-chipping
materials, i.e. low carbon steel
Too high cutting speed:
Rapid flank wear
Plastic deformation
Poor hole quality and bad hole tolerance
Too low cutting speed:
Built-up edge
Bad chip evacuation
Longer time in cut
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 81 - 101
1.5 PARÂMETROS DE CORTE
Cutting data
• vc (m/min)
• fn (mm/r)
Effects of feed – fn (mm/r(in/r))
Influences chip formation, surface finish and hole quality.
Affects the power Pc (kW) and torque Mc (Nm)
High feed affects the feed force Ff (N), to be considered when
conditions are unstable
Contributes to mechanical and thermal stress
High feed rate:
Harder chip breaking
Less time in cut
Less tool wear but increased risk for drill breakages
Reduced hole quality
Low feed rate:
Longer, thinner chips
Quality improvement
Accelerated tool wear
Longer time in cut
When drilling a thin/weak component, the feed rate should be
| 1.1 Introdução
kept low. | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 82 - 101
1.5 PARÂMETROS DE CORTE
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 83 - 101
1.5 PARÂMETROS DE CORTE
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 84 - 101
1.5 PARÂMETROS DE CORTE
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 85 - 101
1.5 PARÂMETROS DE CORTE
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 86 - 101
1.5 PARÂMETROS DE CORTE
Toleranciamento - Hole tolerances Dmax minus Dmin is the tolerance width also called IT.
The dimensions of a hole can be divided into three parameters: One example:
• The nominal value (the theoretically exact value) Nominal value: 15.00 mm
• The tolerance width (designated IT acc. to ISO) Tolerance width: 0.07 mm (IT 10 acc. to ISO)
• The position of the tolerance (designated by capital letters Position: 0 to plus (H acc. to ISO)
acc. to ISO)
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 87 - 101
1.5 PARÂMETROS DE CORTE
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1.5 PARÂMETROS DE CORTE
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 89 - 101
1.5 PARÂMETROS DE CORTE
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 90 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
Hole diameter
Hole depth
Hole quality
The hole type and the required precision affect tool choice. Drilling
can be affected by irregular or angled entry/exit surfaces and by
cross holes.
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 91 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 92 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
3. The machine Power and torque, is the power enough for large diameters? If not,
can a trepanning drill be used or can helical interpolation with a
It is important to know how to perform a secure and productive milling toll be used instead?
drilling operation in the machine. The machine influences the Is there limited place in the tool magazine? Then a step and
choice of: chamfer drill can be a suitable solution
Type of operation
Which type of tool holders and/or collets to use.
Always consider the following:
Machine stability, in general and especially the spindle
Is the spindle speed (rpm) enough for small diameters?
Coolant supply, is coolant volume enough for large diameter drills?
Is coolant pressure enough for small diameter drills?
Clamping of the workpiece, is the stability sufficient?
Horizontal or vertical spindle? A horizontal spindle enables better
chip evacuation
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 93 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 94 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
Quer a peça esteja fixa na prensa, no bloco em V, ou por grampos Os grampos podem então ser posicionados e apertados para baixo
a um prato angular, deve também ser fixa ao engenho de furar. para fixar a peça. Ao usar a prensa, posicione-a sobre a mesa com
Este dispositivo de fixação com a peça de trabalho montada pode a extremidade do punho aproximadamente numa posição de “10
então ser posicionado de modo a que o furo a ser efectuado esteja horas”. Deste modo, se os grampos falharem, o torno gira apenas
alinhado com o centro do veio do engenho. Se a peça de trabalho ligeiramente antes de bater na coluna e pára, em vez de continuar
for apertada directamente à mesa, posicione-a inicialmente de a girar para o operador (ver Figura 1.93).
modo a que a localização do furo desejada, esteja alinhada com o Por vezes utiliza-se um ponteiro de centro para posicionar a peça
centro do veio de furação. de forma adequada sob o eixo do veio de furação. Este contém um
pequeno mandril com vários acessórios diferentes, (Figura 1.94.)
O ponteiro serve para utilizar no engenho de furar, sendo montado A seguir, a peça deve ser posicionada baixando o veio para perto
cuidadosamente no centro da bucha do ponteiro. Em seguida, este da marca do furo, feita pelo punção de bico ou pela intersecção
é montado na bucha do próprio engenho de furar e o ponteiro é traçada, (Figura 1.96). A peça pode ser ajustada batendo-a contra
centrado e verificado. Este procedimento consiste em colocar o o dispositivo de fixação com um maço. Quando a posição estiver
veio a rodar com velocidades próximas das 500 e 1000 RPM. Com definida, apertar os grampos para fixar a peça à mesa da máquina.
um lápis de pequeno diâmetro, é possível pressionar ligeiramente
de lado no ponteiro até que este fique centrado e rode alinhado
com o eixo do veio (ver a Figura 1.95). Depois de alinhar o eixo de
rotação, parar a máquina.
Fig 1.95 – Utilização de um lápis para ajustar o alinhamento do Fig 1.96 – Antes de fixar a prensar à mesa de furação, o trabalho é
ponteiro, (só quando os desvios são pequenos). posicionado alinhando o centro do ponteiro com a marca do furo.
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 96 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 97 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
Outro método que pode ser usado para alinhar a peça de trabalho Iniciar a rotação do veio e baixar a broca de centro para um leve
quando temos a marca de um punção, passa por utilizar uma broca contacto com a marca do punção. Esta marca irá levar a peça a
de centro (combinação entre broca e broca de escarear), e montá-la deslocar-se ligeiramente por forma a que fique alinhada com o
no veio do engenho de furar ou uma broca de ponto (Figura 1.99). eixo de rotação da broca. Apertar um dos grampos para impedir o
Colocar a peça aproximadamente por baixo do eixo de rotação do movimento da peça ou do equipamento de fixação. A seguir, parar
equipamento. Quando se apertar os grampos, aplicar uma pressão a rotação do veio e apertar os restantes grampos.
pequena de modo a que a prensa possa ser ajustada manualmente
por baixo dos grampos.
ATENÇÃO
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1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
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1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
ATENÇÃO
Não avançar estas brocas além do ponto onde não existe folga no Fig 1.102 – Furo sendo marcado com uma broca de centro.
corpo da ferramenta para a saída de material. Esta circunstância,
pode aquecer e partir a ferramenta, e projectar fragmentos.
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1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
1.6.3 FURAÇÃO Quando o furo pretendido tem um diâmetro superior a 1/2" faz-se
Depois de fazer a marcação do ponto de furação, o próximo passo primeiro um furo de menor diâmetro chamado de furo piloto. Para
é o de escolher a broca helicoidal adequada e de fixá-la no veio do o furo piloto, deve escolher-se uma broca com um diâmetro que
equipamento. Quando se usa uma broca com uma haste cilíndrica, seja ligeiramente maior do a espessura do centro morto da broca
inserir a região da haste da broca na árvore do engenho. Esta deve de maior dimensão correspondente ao furo pretendido, (ver Figura
ser introduzida bem para dentro da bucha de modo a que toda a 1.103). O furo piloto cria alívio no ponto morto e reduz a pressão
haste esteja bem fixa pelas garras. No entanto, a broca nunca deve aplicada para dar o avanço na broca ao longo do trabalho.
estar puxada para o interior da bucha de forma a ter as garras fixas
nas ranhuras da broca. O procedimento incorrecto na fixação leva
o equipamento a entupir com as aparas metálicas. Se possível, a
broca deve ser inserida de modo a que a extremidade da haste
toque no fundo da bucha. Isto previne que a broca seja empurrada
para o seu interior quando se está a furar, o que poderia levar a
desvios na profundidade do furo executado.
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 102 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
Depois de fixar a peça e de instalar a ferramenta adequada é agora Se o furo estiver fora da posição, a operação de furação pode ser
tempo de calcular e ajustar a velocidade de rotação utilizando as parada e o furo pode ser recolocado no lugar certo com o auxílio
equações apresentadas anteriormente. Em engenhos de furar com de um punção, como se pode ver na Figura 1.104. Esta inspecção
a possibilidade de avanço automático, é a vez de ajustar o avanço visual é importante porque depois do furo atingir o diâmetro final,
para o valor adequado. Ligar o veio de furação e começar o avanço o local já não pode ser corrigido usando este método porque o
da broca em direcção à peça manualmente usando a alavanca. O corpo da ferramenta está confinado pelas paredes do furo. Depois
deslocamento manual da broca permite ao operador obter maior do local do furo estar confirmado ou corrigido, pode ser executado
controlo. Antes da broca atingir o diâmetro final, deve-se parar o à profundidade pretendida.
veio de furação e verificar a distância entre as extremidades da
depressão cónica resultante do furo inicial e as extremidades do
círculo representado no “layout”.
Fig 1.104 – Alguns passos podem ser tomados para recolocar o centro do furo. (A) A broca iniciou fora do local adequado. (B) Fazer uma pequena marca com um punção ao
longo do cone na direcção em que o furo precisa de seguir. (C) Os lábios da broca serão puxados com a ajuda da nova marca recolocando a broca ao local apropriado.
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 103 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
O movimento de avanço e recuo da ferramenta ajuda a remover as são chamados de furos passantes. Os furos que atravessam a peça
aparas do furo e permite que o fluido de corte chegue à ponta da parcialmente são chamados de furos cegos. A profundidade de um
broca. Quando se está a proceder a furos longos, este movimento furo cego é especificada como a profundidade obtida no diâmetro
de retrair a ferramenta com frequência permite remover as aparas total, uma vez que no fundo aparece uma geometria cónica. Esta é
e impede que se acumulem nas ranhuras ou no fundo, evitando a profundidade do furo, onde não se inclui o ângulo de ponta da
que a broca fique presa e parta dentro do furo. broca, (Figura 1.105).
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 104 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
Fig 1.106 – (A) A broca efectua o corte ao diâmetro total do furo. (B) O
limite da profundidade é ajustada para a profundidade pretendida.
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 105 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 106 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
Quando o avanço é introduzido manualmente, diminuir a pressão IRREGULAR SURFACES AND CROSSHOLE DRILLING
no avanço quando se está a furar ao longo da parte de baixo da
peça para evitar que a broca prenda ou se parta. Drilling irregular surfaces can lead to excessive, uneven forces on
drill cutting edges, which leads to premature wear. It is important
to follow the guidelines and reduce feed when necessary.
Fig 1.108 – Um pino padrão pode ser utilizado para medir a profundidade
de um furo com o auxílio de um paquímetro de profundidade.
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 107 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 108 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
Convex surfaces
Indexable insert drills
Centre of the drill in contact with workpiece first, giving normal
torque
No adjustment is needed
Solid carbide drills
Possible to drill if radius is > 4 times drill diameter and the hole is
perpendicular to the radius
Feed 50-100% of normal rate
Exchangeable-tip drills
Minimum recommended radius of the convex surface is 4 times
the drill diameter
The hole to be perpendicular to the surface
Stable conditions
Use shortest possible drill
Reduce feed to ½ of normal rate during entrance
Hole quality and tool life could be affected compared with
favourable conditions
Make a pilot hole (preferably with short CD870) or spot-mill to
create a flat surface if smaller radius of the convex surface than
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste |
recommended 109 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
Concave surfaces
Indexable insert drills
Drill engagement varies depending on the concave surface radius
and hole diameter in relation to the height of the drill point
The periphery of the drill will be engaged first if concave surface
radius is small in relation to hole diameter
Reduce feed to 1/3 of normal rate to reduce tendency of drill
deflection
Solid carbide drills
Possible to drill if radius is >15 times drill diameter and the hole is
perpendicular to the radius
Reduce feed to 1/3 of normal rate
Exchangeable-tip drills
Minimum recommended radius on the convex surface is 1 x the
drill diameter (to ensure that the centre of the tip enters the
workpiece first)
Stable conditions
Use shortest possible drill
Reduce feed to ¼ of normal rate during entrance
Hole quality and tool life could be affected compared to favourable
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentosconditions
| 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 110 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 111 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 112 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 113 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
1.6.5 MANDRILAGEM
Quando se pretende que o furo maquinado tenha uma dimensão
mais rigorosa ou um melhor acabamento superficial do que aquele
que resulta da furação com a broca, pode aplicar-se uma operação
de mandrilagem para satisfazer estes requisitos. A mandrilagem
aumenta ligeiramente o diâmetro do furo existente e providencia
uma superfície mais lisa ou suave, por isso deve ser executado um
furo prévio com uma simples broca helicoidal antes de mandrilar.
Fig 1.108 – Um pino padrão pode ser utilizado para medir a profundidade
Quando existe pouco material em excesso no furo, o mandril pode de um furo com o auxílio de um paquímetro de profundidade.
raspar nas paredes, deformando a peça em vez de a cortar.
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 115 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
Depois de furar, é preferível efectuar de imediato a mandrilagem mas não muito rápido de modo a que esteja a forçar pressionando
sem mover a posição da peça de modo a garantir que se mantém o material da peça.
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 116 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 117 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 118 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
Normalmente é mais fácil executar a trepanagem ou a spotfacing Usar a manivela de avanço para trazer a aresta de corte da broca
imediatamente após a furação de modo a que a peça não precise de trepanar até uma distância de 1/32“ da superfície da peça e
de ser reposicionada. Montar a ferramenta de corte no veio de definir a profundidade de corte neste ponto. Iniciar a rotação do
furação. Sempre que possível, empurrar a extremidade da haste veio. Fazer pequenos ajustes de 0.001" a 0.003” à profundidade de
da ferramenta de haste cilíndrica contra o fundo da bucha de corte e descer a ferramenta até ao limite no fim de cada ajuste.
aperto do engenho de furar. Se o trabalho for deslocado após a Quando a ferramenta começar a tocar na superfície da peça,
furação, usar o piloto para se voltar a alinhar a peça com o eixo de obtemos um ponto de referência a partir do qual se pode então
furação. Ajustar o local de trabalho até que o piloto escorregue definir o limite para a produndidade de corte. Aplicar o fluido de
para o interior do furo já e sem que fique preso ou flectido. Depois corte nas arestas de corte e avançar o veio até se alcançar o limite.
prender bem a peça com os grampos, (ver a Figura 1.111). A Figura 1.112 mostra este método para definir a profundidade.
Fig 1.112 – (A) Ajustar o limite de profundidade em pequenos incrementos até que a broca de trepanar toque na peça. (B) Depois, o limite
pode ser definido para se trepanar à profundidade desejada
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 119 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
Se este parâmetro for crítico, definir o limite de profundidade para A profundidade para a operação de escarear depende do ângulo
um valor inferior ao desejado, de modo a poder parar o processo e da ferramenta, do diâmetro do furo existente e da geometria do
medir regularmente antes de cada ajuste seguinte, até se atingir a chanfro pretendido (diâmetro). Quando se usa uma broca com 90°
profundidade final. Quando se está a trepanar ou no spotfacing, as a profundidade pode ser determinada usando a expressão,
aparas devem ser formadas de modo semelhante à furação.
ATENÇÃO
onde D representa o diâmetro do chanfro pretendido a ser feito na
Recuar a ferramenta ocasionalmente para libertar as aparas peça e d representa o diâmetro do furo existente. A Figura 1.113
antes que fiquem longas e sejam perigosas. apresenta variações na expressão para outros ângulos nas brocas.
A broca de escarear irá centrar-se no furo existente de modo que a Estabelecer o limite de profundidade de modo a que a ferramenta
peça ou a prensa normalmente é permitida numa fase inicial que esteja próxima de 1/32" de tocar na extremidade do furo existente
esteja livre para se ajustar em vez de estar bem presa. Ligar o veio de furação e ajustar o limite de profundidade até que a
Um batente costuma ser fixo à mesa de furação para prevenir que broca de escarear toque a aresta do furo. Depois, ajustar o limite
a prensa possa rodar. Depois de montar a ferramenta na bucha do de profundidade para se alcançar a profundidade desejada. A
veio, pode ser definido um local de referência para a profundidade Figura 1.114 mostra uma operação de escarear e posicionamento
e usá-lo para ajustar a profundidade de avanço da ferramenta. adequado do batente na mesa para evitar o movimento da prensa.
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 121 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
1.6.8 ROSCAGEM
O engenho de furar pode também ser usado The drill press can
also be used to properly align taps, eliminando a necessidade de
usar um esquadro como quando se hand tapping. Se a peça de
trabalho tiver sido movida entre a operação de furação e de
roscagem, o furo pode ser realinhado com o veio de furação
utilizando um ponteiro cónico montado na bucha, como se pode
ver na Figura 1.115. Efectuar sem rotação e apertar os grampos à
mesa quando o eixo de furação e o centro do furo estiverem
alinhados, de modo a evitar que a peça se desloque da posição
durante a roscagem.
This center point fits in a hole in the top of the tap or in the back
of a tap wrench. The tap can be placed at the top of the drilled
hole and the quill lowered so the tip of the tap center is in the hole
in the tap or tap wrench. Some tap centers have spring-loaded
tips. These types of tap centers supply even pressure on the tap
while it is being turned into the hole. When using a springloaded
center, bring the center into contact with the tap or wrench by
lowering the quill until the spring is compressed. Lock the quill in
postion with the quill lock. (See Figure 4.3.27.) If using a solid tap
center, one hand must apply light pressure to the quill feed handle
to keep the tap aligned while turning the tap with the other hand,
as shown in Figure 4.3.28. When tapping, advance the tap about
one half to one full turn at a time. The tap should then be backed
out by half a turn before continuing. This helps break the chip
being formed as it cuts. Not backing the tap up will often cause the
tap to bind in the hole and break.
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 122 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
CAUTION
Mounting a tap in a drill chuck and running the spindle to drive a
tap into a workpiece is not recommended. This can cause taps to
shatter.
Sometimes a minimum thread depth is specified for a threaded
hole. It is useful to estimate the number of turns of a tap to
achieve a certain depth. Thread depth is like drill depth. The
specified depth is the amount of full, usable threads, not just the
distance the tap was fed into the hole. This can be determined by
multiplying the desired depth by the number of threads per inch
(TPI). For example, if a 3/8-16 thread must be 5/8" deep, estimate
the number of turns by multiplying 5/8 by 16. Ten turns would be
needed. This is an estimate because of the different tap chamfers
available. To check depth after tapping the estimated number of
turns, remove the tap, clean the hole, and thread a screw into the
hole until it stops. Measure
Às vezes, uma profundidade de rosca mínima é especificada para
um furo roscado. É útil estimar o número de voltas de uma
torneira para atingir uma determinada profundidade. A
profundidade da rosca é como a profundidade da broca. A
profundidade especificada é a quantidade de linhas utilizáveis, não
apenas a distância que a torneira foi alimentada no orifício. Isto
pode ser determinado pela multiplicação da profundidade
desejada pelo número de fios por polegada (TPI). Por exemplo, se
uma linha de 3 / 8-16 tiver de ter 5/8 "de profundidade, estime o
número de voltas multiplicando 5/8 por 16. Deveriam ser
necessárias dez voltas, uma estimativa devido aos diferentes
chanfros de toque disponíveis. Para verificar a profundidade
depois de tocar no número estimado de voltas, retire a torneira,
limpe o orifício e enrosque um parafuso no orifício até que pare.
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 123 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
CAUTION
Mounting a tap in a drill chuck and running the spindle to drive a
tap into a workpiece is not recommended. This can cause taps to
shatter.
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 124 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
the distance from the part surface to the top of the screw.
Subtracting that distance from the overall length of the
screw shows depth of usable thread in the workpiece. (See
Figure 4.3.29.) If the thread is not deep enough, multiply
the required additional depth by the TPI to determine how
many more turns are needed. Suppose the 3/8-16 thread
is only 1/2" deep instead of 5/8". An additional 1/8" of
thread is needed. Since 1/8 3 16 5 2, two additional turns
are needed to reach the minimum depth of 5/8".
When a large number of holes needs to be tapped
using a drill press, turning the tap by hand can be a slow,
tiresome process. A tapping head is a specially designed
tool that allows the spindle to be run to drive taps. A
tapping head contains an adjustable clutch that limits
torque to prevent tap breakage. It also contains a mechanism
that reverses tap direction when the quill is raised
to retract the tap from the hole. Figure 4.3.30 shows a
tapping head.
A distância da superfície da peça à parte superior do parafuso.
Subtraindo essa distância do comprimento total do A
profundidade da rosca utilizável na peça de trabalho. (Vejo Figura
4.3.29.) Se o fio não for suficientemente profundo, multiplique A
profundidade adicional requerida pelo TPI para determinar como
Muitas voltas são necessárias. Suponha que a linha 3 / 8-16 É
apenas 1/2 "deep em vez de 5/8". Um adicional de 1/8 "de Thread
é necessário. Desde 1/8 3 16 5 2, duas voltas adicionais São
necessários para atingir a profundidade mínima de 5/8 ". Quando
| 1.1
umIntrodução | 1.2 Equipamentos
grande número | 1.3 Ferramentas
de furos precisa | 1.4 Segurança
ser aproveitado Usando |uma
1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 125 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
the distance from the part surface to the top of the screw.
Subtracting that distance from the overall length of the screw
shows depth of usable thread in the workpiece. (See Figure
4.3.29.) If the thread is not deep enough, multiply the required
additional depth by the TPI to determine how many more turns
are needed. Suppose the 3/8-16 thread is only 1/2" deep instead
of 5/8". An additional 1/8" of thread is needed. Since 1/8 3 16 5 2,
two additional turns are needed to reach the minimum depth of
5/8“. When a large number of holes needs to be tapped using a
drill press, turning the tap by hand can be a slow, tiresome
process. A tapping head is a specially designed tool that allows
the spindle to be run to drive taps. A tapping head contains an
adjustable clutch that limits torque to prevent tap breakage. It also
contains a mechanism that reverses tap direction when the quill is
raised to retract the tap from the hole. Figure 4.3.30 shows a
tapping head.
A distância da superfície da peça à parte superior do parafuso.
Subtraindo essa distância do comprimento total do parafuso
mostra a profundidade da linha utilizável na peça de trabalho.
(Consulte a Figura 4.3.29.) Se a linha não for suficientemente
profunda, multiplique a profundidade adicional necessária pelo TPI
para determinar quantas voltas são necessárias. Suponha que o fio
3 / 8-16 seja apenas 1/2 "de profundidade em vez de 5/8". É
necessário um adicional de 1/8 "de rosca, uma vez que 1/8 3 16 5
2, são necessárias duas voltas adicionais para atingir a
profundidade mínima de 5/8" Quando um grande número de furos
precisa ser batido com uma broca , Girando a torneira à mão pode
ser um processo lento e cansativo.Uma cabeça de extração é uma
ferramenta especialmente concebida que permite que o eixo a ser
executado para acionar torneiras.Uma cabeça de extração contém
uma
| 1.1 embreagem
Introdução ajustável que
| 1.2 Equipamentos limita
| 1.3 o torque
Ferramentas para
| 1.4 evitar quebra
Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 126 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
ÓLEO LUBRIFICANTE Soluble oil (emulsion) should always be used with EP (extreme
pressure) additives. The mixture of oil and water should be
Coolant supply is important for successful performance in drilling. between 5-12% oil for best tool life (10-15% for stainless steels
The coolant supply influences: and heat resistant alloy materials). When increasing percentage of
Chip evacuation oil in cutting fluid, always check with oil distributor to be sure to
Hole quality not exceed recommended percentages of oil.
Tool life For coolant supply ≥10 bar (145 psi), internal cooling is
The coolant tank volume should be between 5-10 times larger recommended
than the volume of coolant that the pump supplies per minute. It Neat oil improves lubrication and is beneficial when drilling
is important to have sufficient coolant flow. stainless steels. Always use with EP additives. Both solid carbide
The volume capacity can be checked using a stop-watch and a drills and indexable insert drills work well with neat oil
suitably sized bucket Compressed air, mist cutting fluid or MQL (Minimum Quantity
Lubrication) can be successful under favourable conditions,
especially for aluminium. Reduced cutting speed is recommended
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Tipos de Operações | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Segurança | 1.7 Avarias e Desgaste | 127 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
Internal coolant is always preferred to avoid chip jamming, External coolant supply can be used when chip formation is good
especially in long chipping materials and when drilling deeper and when hole depth is shallow.
holes (4-5 x DC). Should always be used for hole depths larger than To improve chip evacuation, at least one coolant nozzle (two if drill
3 x DC. is stationary) should be directed closely to the tool axis.
A horizontal drill should have a flow of coolant coming out of the External coolant can sometimes help to avoid built-up edge
drill without any downward drop for at least 30 cm (11.81 inch). formation due to a higher edge temperature.
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Tipos de Operações | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Segurança | 1.7 Avarias e Desgaste | 128 - 101
1.6 TIPOS DE OPERAÇÕES
Dry drilling, without coolant High pressure coolant (HPC) (~70 bar)
Dry drilling is generally not recommended The benefits using high pressure coolant are:
Can be used for short-chipping materials at hole depths up to 3 Longer tool life due to improved cooling effect
times the diameter Improves chip evacuation and possibly tool life in long-chipping
Preferably in horizontal applications materials like stainless steels
Reduced cutting speed is recommended Security due to better chip evacuation
Tool life will be reduced Important to have enough flow for a given pressure and hole size
It is never recommended to use dry drilling for: to maintain delivery
Stainless materials (ISO M and S)
Brazed carbide drills
Exchangeable-tip drills
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Tipos de Operações | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Segurança | 1.7 Avarias e Desgaste | 129 - 101
1.7 AVARIAS E DESGASTE DAS FERRAMENTAS
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 130 - 101
1.7 AVARIAS E DESGASTE DAS FERRAMENTAS
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 131 - 101
1.7 AVARIAS E DESGASTE DAS FERRAMENTAS
Deflection
Hole tolerance out of range
Broken insert screws Bad surface finish - retraction mark
1. Use torque wrench to fasten the screw together with Molykote Wear on tool body
Insert breakage
Cause
1. Cutting forces too high
2. Insufficient stability
ad surface finish
B Solution
1. Important to have good chip control 1.1. Choose geometry with smaller corner radius
2. Reduce feed (if it is important to keep vf, increase speed as well) 1.2. Reduce feed
3. Increase coolant flow, clean filter, clear coolant holes in drill 1.3. Reduce feed at entrance
4. Shorten drill overhang, improve the workpiece stability 2.1. Increase stability
2.2. Choose a shorter tool body (4xD -> 3xD)
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 132 - 101
1.7 AVARIAS E DESGASTE DAS FERRAMENTAS
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 133 - 101
1.7 AVARIAS E DESGASTE DAS FERRAMENTAS
Poor
| 1.1 tool life| 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste |
Introdução 134 - 101
1.7 AVARIAS E DESGASTE DAS FERRAMENTAS
Risk of excessive wear if needles can be seen on the start chip
periphery
Probable cause, unbalance due to:
- Run-out
- Inclined entrance
- Too high feed
- Unstable/weak conditions
- Corner breakage/wear
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 135 - 101
1.7 AVARIAS E DESGASTE DAS FERRAMENTAS
Entrance chip – Solid carbide/exchangeable tip drills Scratch mark on the chips as seen above is a sign of chip jamming
"Needles" on the periphery which influences the hole quality in a negative way. To improve
hole quality the recommendation is to reduce feed and, if
possible, increase the speed
Risk of excessive wear if needles can be seen on the start chip
periphery
Probable cause, unbalance due to:
- Run-out
- Inclined entrance
- Too high feed
- Unstable/weak conditions
- Corner breakage/wear
| 1.1 Introdução | 1.2 Equipamentos | 1.3 Ferramentas | 1.4 Segurança | 1.5 Parâmetros de Corte | 1.6 Tipos de Operações | 1.7 Avarias e Desgaste | 136 - 101
1.7 AVARIAS E DESGASTE DAS FERRAMENTAS
143 - 101
TESTE DE DIAGNÓSTICO
144 - 101
TPC
145 - 101
OFICINA
146 - 101
BIBLIOGRAFIA E SITIOGRAFIA
Bibliografia:
[1] – HOFFMAN; HOPEWELL; JANES; SHARP – “Precision Machining Technology”, NIMS, xª Ed., xxxx;
[2] – Jorge Rodrigues; Rui xxxxx – “Máquinas Ferramenta – Parte 1”, IST, 11ª Edª., 2001.
[3] – Cunha, Luis Veiga da – “Manual de Ferramentas da Sandvik”, Fundação Calouste Gulbenkian, 11ª Edª., 2001.
[4] – Cunha, Luis Veiga da – “Micro-Furação”, Fundação Calouste Gulbenkian, 11ª Edª., 2001.
[5] – Cunha, Luis Veiga da – “Desenho Técnico”, Fundação Calouste Gulbenkian, 11ª Edª., 2001.
[6] – Cunha, Luis Veiga da – “Desenho Técnico”, Fundação Calouste Gulbenkian, 11ª Edª., 2001.
Sitiografia:
[1] – www.metmuseum.org
[2] – www.ipq.pt
[3] – www.iso.org
147 - 101
AGENDA
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