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UNIVERSIDADE DE LA EMPRESA

ELABORACIÓN DE TESIS
Prof: Fucé, Pablo. 19.01.2022 Aluno: Santana Santos, Leonardo.

TEMA:
Delinquência Juvenil
TÍTULO:
Tratado de Prevenção da Delinquência Juvenil entre a Cidade de Salvador-
Bahia-Brasil, e Montevideo-Uruguai.
O objetivo deste trabalho é investigar se atualmente na Cidade de Salvador- Bahia- Brasil,
e Montevideo-Uruguai, um jovem menor de 18 anos de idade possui maturidade suficiente para
entender o caráter ilícito dos seus atos praticados. Partindo desse pressuposto, tem-se em vista
a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que está tramitando no Congresso Nacional do
Brasil, visando a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos de idade.
Os defensores dessa PEC partem da ilusória fundamentação de que os jovens com 16 anos
em diante, já possuem desenvolvimento completo e suficiente para distinguir o caráter ilícito
das suas condutas praticadas. Doutro lado, os que discordam contra o rebaixamento, defendem
que os menores de 18 anos de idade não possuem desenvolvimento nem maturidade suficiente.
Afirmam ainda que, a suposta redução da maioridade penal não vai erradicar nem tão pouco
diminuir a questão da violência e da criminalidade juvenil, ressaltando que para esse problema
está intimamente ligada a má distribuição de renda, ou seja, a sociedade carece de um maior
investimento social, econômico e cultural.
Nessa perspectiva, a teoria da subcultura de Cohen, Diretor de Orientação da Instituição
Indiana State para delinquentes juvenis, tentou verificar por que as taxas de criminalidade
desproporcionalmente alta nas estatísticas oficiais entre jovens das classes mais baixas das
favelas, concluindo que o comportamento criminoso do jovem reflete um protesto contra as
normas e valores das classes médias da cultura americana. Segundo COHÉN, apud (ANTONIO
GARCÍA-PABLOS DE MOLINA, 2003, p.823), “esse conflito admite três opções: adaptação
(universitário), transação ou pacto (garoto córner) ou rebelião contra os valores das classes
médias (menino delinquente)”.
Uma vez que a estrutura social impede o jovem de classes mais baixas o acesso ao bem-
estar por meios legais, experimenta um conflito “cultural” ou estado de frustração que
determina a integração do mesmo em uma subcultura, separada da sociedade ou da cultura
oficial e possuindo um sistema de valores diretamente opostos ao do primeiro; uma subcultura
“não utilitária, maliciosa e negativa” que tira suas normas da sociedade convencional para
imediatamente transformá-las. Tal atitude “ambivalente” ou “polaridade negativa” que
caracteriza as subculturas, explica que para elas um comportamento é correto apenas pelo fato
de ser proibido pela cultura oficial.

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