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Análise SWOT

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A Análise SWOT ou Análise FOFA ou FFOA (Forças, Fraquezas, Oportunidades e


Ameaças) (em português) é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou
análise de ambiente), sendo usada como base para gestão e planejamento estratégico de
uma corporação ou empresa, mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para
qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma
multinacional.

A Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição


estratégica da empresa no ambiente em questão. A técnica é creditada a Albert
Humphrey, que liderou um projeto de pesquisa na Universidade de Stanford nas
décadas de 1960 e 1970, usando dados da revista Fortune das 500 maiores corporações.

Análise SWOT - FOFA - FFOA


Diagrama SWOT

O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo de Forças


(Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças
(Threats).

Índice
 [esconder] 

 1 Objetivos e vantagens da análise SWOT


o 1.1 Objetivos
o 1.2 Vantagens/Oportunidades
 2 Aplicação prática
 3 Ver também
 4 Referências gerais
 5 Ligações externas
 6 Referências

Objetivos e vantagens da análise SWOT[editar | editar


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Objetivos[editar | editar código-fonte]

 Efetuar uma síntese das análises internas e externas;


 Identificar elementos chave para a gestão da empresa, o que implica estabelecer
prioridades de atuação;
 Preparar opções estratégicas: Riscos/Problemas a resolver.
 É ele quem faz o diagnóstico da empresa. Fortalece os pontos positivos, indica
quais os pontos devem melhorar mostra as chances de crescimento, aumentando
as oportunidades e deixa em alerta diante de riscos.
Vantagens/Oportunidades[editar | editar código-fonte]

 Realizar previsão de vendas em articulação com as condições de mercado e


capacidades da empresa no geral

Aplicação prática[editar | editar código-fonte]

Análise SWOT

Estas análises de cenário se dividem em:

ambiente interno (Forças e Fraquezas) - Integração dos Processos Padronização dos


Processos Eliminação de redudância Foco na atividade principal

ambiente externo (Oportunidades e Ameaças) - Fiabilidade e Confiança nos dados


Informação imediata de apoio à Gestão e Decisão estratégica Redução de erros

As forças e fraquezas são determinadas pela posição atual da empresa e relacionam-se,


quase sempre, a fatores internos. Estas são particularmente importantes para que a
empresa rentabilize o que tem de positivo e reduza, através da aplicação de um plano de
melhoria, os seus pontos fracos. Já as oportunidades e ameaças são antecipações do
futuro e estão relacionadas a fatores externos, que permitem a identificação de aspetos
que podem constituir contrangimentos (ameaças) à implementação de determinadas
estratégias, e de outros que podem constituir-se como apoios (oportunidades) para
alcançar os objetivos delineados para a organização.

Ambiente Interno

Strengths - Vantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes.

Weaknesses - Desvantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes.

Ambiente Externo

Opportunities - Aspectos positivos da envolvente com potencial de fazer crescer a


vantagem competitiva da empresa.
Threats - Aspectos negativos da envolvente com potencial de comprometer a vantagem
competitiva da empresa.

O ambiente interno pode ser controlado pelos dirigentes da empresa, uma vez que ele é
resultado das estratégias de atuação definidas pelos próprios membros da organização.
Desta forma, durante a análise, quando for percebido um ponto forte, ele deve ser
ressaltado ao máximo; e quando for percebido um ponto fraco, a organização deve agir
para controlá-lo ou, pelo menos, minimizar seu efeito.

Já o ambiente externo está totalmente fora do controle da organização. Mas, apesar de


não poder controlá-lo, a empresa deve conhecê-lo e monitorá-lo com freqüência de
forma a aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças. Evitar ameaças nem sempre é
possível, no entanto pode-se fazer um planejamento para enfrentá-las, minimizando seus
efeitos.

A combinação destes dois ambientes, interno e externo, e das suas variáveis, Forças e
Fraquezas; Oportunidades e Ameaças, irá facilitar a análise e a procura para tomada de
decisões na definição das estratégias de negócios da empresa.

Forças e Oportunidades - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para aproveitar ao
máximo as oportunidades detectadas.

Forças e Ameaças - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para minimizar os efeitos
das ameaças detectadas.

Fraquezas e Oportunidades - Desenvolver estratégias que minimizem os efeitos


negativos dos pontos fracos e que em simultâneo aproveitem as oportunidades
detectadas.

Fraquezas e Ameaças - As estratégias a adotar devem minimizar ou ultrapassar os


pontos fracos e, tanto quanto possível, fazer face às ameaças.

Como podemos verificar a matriz SWOT ajuda a empresa na tomada de decisão ao


nível de poder maximizar as oportunidades do ambiente em torno dos pontos fortes da
empresa e minimizar os pontos fracos e redução dos efeitos dos pontos fracos das
ameaças.

Devendo esta análise ser complementada com um quadro que ajude a identificar qual o
impacto (elevado, médio e fraco) que os fatores podem ter no negócio e qual a
tendência (melhorar, manter e piorar) futura que estes fatores têm no negócio.

A Matriz SWOT deve ser utilizada entre o diagnóstico e a formulação estratégica


propriamente dita.[carece de fontes?]

A aplicação da Análise SWOT num processo de planejamento pode representar um


impulso para a mudança cultural da organização
Análise SWOT - A Matriz FOFA - Análise PFOA
por Daniel Portillo Serrano

09/12/2011

 
A análise SWOT, ou matriz FOFA, como é geralmente descrita no Brasil é uma
análise relacionada ao ambiente interno e externo de uma organização, como
parte do planejamento estratégico.
Foi desenvolvida, durante as décadas de 1960 e 1970, por Albert Humprey, da
Universidade de Stanford, utilizando dados das 500 maiores empresas
segundo a Fortune 500. Muitas fontes creditam a autoria da análise SWOT a
Kenneth Andrews e Roland Christensen, à época, professores da Harvard
Business School. Uma olhada, no entanto, à obra destes pesquisadores mostra
que não há referências ao assunto anteriores às de Humprey.
Há, no entanto, citações ao modelo, na obra de Sun Tzu que afirma:
"Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as
oportunidades e proteja-se contra as ameaças", a verdadeira essência do
modelo SWOT
 
O que é a Análise SWOT

A teoria está baseada na premissa que os fatores internos, ou seja, aqueles


que a empresa tem controle podem ser classificados como pontos fortes ou
fraquezas. Já os fatores externos à organização, ou aqueles em que a empresa
não possui o controle podem ser denominados como ameaças ou
oportunidades.
Dessa forma o nome em inglês se refere às iniciais dos quatro fatores:
 
Pontos Fortes - Strengths (S)
Pontos Fracos - Weaknesses (W)
Oportunidades - Opportunities (O)
Ameaças - Threats (T)

Em português se utiliza o acrônimo FOFA para descrever o modelo SWOT. Se


refere às iniciais de:

Forças (F)
Oportunidades (O)
Fraquezas (F)
Ameaças (A)

A maioria dos estudiosos e pesquisadores, entretanto, opta pela nomenclatura


SWOT para não repetir as iniciais, já que, em português, quando nos referimos
a (F) não sabemos se estamos analisando as forças ou as fraquezas, já que
ambas começam com a mesma letra.

Devido às peculiaridades de cada fator há muita confusão ao tentar se


descrever que itens devem compor cada um dos 4 quadrantes de uma matriz
SWOT ou FOFA. Geralmente as pessoas confundem oportunidades com
pontos fortes e ameaças com pontos fracos. A melhor forma de se entender o
que entra em cada item é se fazer a pergunta: a empresa tem controle sobre o
fator? Se a resposta for sim é um ponto forte (ou força) ou um ponto fraco (ou
fraqueza). Se a empresa não tiver controle será uma Ameaça ou
oportunidade).
Dessa forma, um salário bom e funcionários bem treinados podem ser
considerados pontos fortes, já que dependem única e exclusivamente da
empresa. Produtos de baixa qualidade são fraquezas, já, que da mesma forma
só depende da empresa. Já o aumento da cotação do dólar para um
importador deve ser considerado uma ameaça, já que o câmbio ou a política
econômica não depende da empresa. Trata-se de um fator externo. Da mesma
forma esse aumento poderá ser considerado uma oportunidade para um
exportador.

Geralmente se colocam todos os itens em uma matriz 2x2. Um exemplo pode


ser visto abaixo.

Na prática, uma vez elencados os pontos forte, fracos, ameaças e


oportunidades se parte para a análise da seguinte forma:
Como posso manter meus pontos fortes?
Como posso melhorar meus pontos fracos?
Como posso evitar ou me proteger das ameaças?
Como aproveitar as oportunidades a meu favor?

Veja a seguir alguns exemplos de fatores cabíveis em cada quadrante da


matriz.
 

 
Podemos perceber que os mesmos fatores que são oportunidades (o clima, por
exemplo) podem ser ameaças. Um tempo chuvoso pode ser oportunidade para
um fabricante de guarda-chuvas e ameaça para um parque de diversões.
Um detalhe que tem causado discussões no meio acadêmico é a posição de
cada fator nos respectivos quadrantes. Não há consenso sobre isso, mas,
costuma-se colocar Pontos Fortes e Fracos na mesma linha ou na mesma
coluna, o mesmo ocorrendo para ameaças e oportunidades, ou seja evita-se
utilizar o posicionamento de forma que pontos fortes e fracos fiquem em uma
linha diagonal. Eu, particularmente, utilizo os fatores do ambiente interno
(Pontos Fortes e Pontos Fracos) na primeira coluna e Os do ambiente externo
(Ameaças e oportunidades) na segunda coluna.
 
Veja abaixo duas maneiras aceitáveis de representar a matriz:
 

 
Veja a seguir duas maneiras não apropriadas (já que a leitura e interpretação
dos dados se torna mais difícil) de representar a matriz:
 

 
Poderia utilizá-los de forma invertida ou até colocado em linhas, como muitos
autores preferem. A posição, neste caso, não é tão importante, como por
exemplo, em uma Matriz BCG, onde a posição dos quadrantes não muda
nunca.
 
A Análise PFOA
 
O Termo PFOA (Potencialidades, Fragilidades, Oportunidades e Ameaças) se
utiliza na análise para se cruzar os dados obtidos nos quadrantes. Os termos
Potencialidades e Fragilidades se referem, respectivamente a Pontos fortes e
Pontos Fracos (ou Forças e Fraquezas). Assim, podemos criar 4 oportunidades
de melhora:
 
PO: Potencialidades x Oportunidades
PA: Potencialidades x Ameaças
FO: Fraquezas x Oportunidades
FA: Fraquezas x Ameaças
 
O Objetivo, na Análise PFOA é
1. Aproveitar as Potencialidades nas Oportunidades que surgirem (PO)
2. Utilizar as Potencialidades para minimizar as Ameaças (PA)
3. Melhorar as Fragilidades para aproveitar as oportunidades (FO)
4. Eliminar as Fragilidades para minimizar as ameaças (FA)
 
Alguns exemplos de cada cruzamento podem ser vistos abaixo:
 
Potencialidades: Minha equipe é bilíngue
Oportunidades: um novo mercado no exterior está se abrindo:
PO: Usar a equipe bilíngue para atuar nesse mercado

Potencialidades: Todas as peças dos meus produtos são nacionais


Ameaças: A cotação do dólar subiu
PA: Pago minhas peças em reais e a subida do dólar não interfere

Oportunidades: Cursos via Internet grátis para micro empresas


Fragilidades: Equipe mal preparada
FO: Mandar a equipe fazer os cursos

Fragilidades: O protetor solar que eu produzo só vai até fator 10


Ameaças: O buraco da camada de ozônio está aumentando.
FA: Tenho que produzir um protetor com fator maior.

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