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3. A SEMIÓTICA
Ângela Branco Lima Mingas
Universidade Lusíada de Angola
Ano Lectivo 2021
3. Semiótica
Origem Etimológica
Grega semeion, = signo.
fruta
A harmonia entre a percepção e o verde
entendimento, significante e significado,
resultam na significação
Semiose é o processo de
significação, a produção de maçã
significados.
Segundo registros históricos, a semiótica teve sua origem na Grécia Antiga mas apenas se
desenvolveu no começo do século XX como ciência.
Síntese:
Antiguidade Clássica: Definido o modelo triádico dos signos (relação entre o nome, as ideias e a
coisa) e o modelo diádico dos signos (significante + objecto) do signo.
Platão (427-2347 a.c.) relação entre o nome, as ideias e a coisa (modelo triádico).
Estóicos (ca. 300 a.c. – 200 d.c.) a base de sua teoria também era um modelo triádico,
formado pelo significante (a entidade percebida como signo), o significado e o objeto
ao qual o signo se refere.
A semiótica dos séc. XVII e XVIII se desenvolveu no ambiente de três grandes correntes
filosóficas: o racionalismo francês, o empirismo britânico e o iluminismo na Alemanha.
Hegel (1770-1831)
Foi um dos que definiram as fronteiras semióticas, introduzindo distinções entre signos e
símbolos.
Séc XX – a contemporaneidade
3 correntes:
O que é semiótica?
É a teoria geral dos signos (algo que representa alguma coisa para alguém em
determinado contexto).
Lucy Niemeyer
O signo representa algo, está no lugar de algo, mas não é o próprio. Tem o papel de
mediador entre algo ausente e um intérprete presente.
Entre si organizam-se através das relações paradigmáticas (in absentia) e sintagmáticas (in
præsentia).
A classificação mais simples e largamente utilizada foi concebida por Charles Pierce que
distingue três espécies de signos aos quais correspondem três diferentes modos de semiose
(processo de significação, a produção de significados).
Visto isso, são signos: os ícones, os índices e os símbolos
• Qualidade;
• Relação;
• Representação.
EXPERIÊNCIA SÍGNICA
Primeiridade
Secundidade
Terceiridade
Experiências sígnicas
Experiências sígnicas
Experiências sígnicas
Experiências sígnicas
Pura qualidade de sentimento. É a nossa consciência que …“numa síntese intelectual [...]
“A mera qualidade em si mesma reage constantemente com o pensamento em signo”.
da vermelhidão, sem relação mundo. Primeiro: o simples e positivo
com nenhuma outra coisa, “[...] a qualidade sui generis do azul
antes que qualquer coisa no vermelho no ceu de um certo Segundo: o céu onde se
mundo seja vermelha”. entardecer de outubro”. encarna o azul
Momento de suspensão do Momento da surpresa, do Terceiro: a síntese intelectual “o
pensamento. A consciência choque, do conflito. azul do céu”.
aberta para aquilo que a ela se
apresenta.
RELAÇÕES SÍGNICAS
Representâmen
Interpretante
ObjeCto
Relações sígnicas:
Relações sígnicas:
Relações sígnicas:
Relações sígnicas: