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Saussure afirma que o signo é arbitrário por não existir relação de causa ou
efeito entre o significante e a coisa por ele representado.
Fonte: https://youtu.be/MI3sJASBdg8?si=Bi55UEOyfYZ4fCV7
Ao ouvir-se o miado, logo será feita a associação entre o miado ao gato, animal
que o reproduz.
Fonte: https://youtu.be/MI3sJASBdg8?si=Bi55UEOyfYZ4fCV7
Fonte: https://youtu.be/MI3sJASBdg8?si=Bi55UEOyfYZ4fCV7
Deste modo se faz muito evidente as divergências teóricas entre ambos, Peirce
dar início a novas possibilidades a partir de sua teoria, enquanto a de Saussure era
mais restrita. Saussure limitou sua teoria apenas em dicotomias, deixando levar em
consideração fatores importantes, já Peirce ampliou, trouxe a tricotomia para sua
teoria, introduziu a semiose e definiu as propriedades dos signos.
Lucia Santaella definiu semiótica como uma ciência dos signos, é a ciência
geral de todas as linguagens, ou melhor, a semiótica é a ciência que estuda todas as
formas do homem se comunicar. A semiose desenvolve-se em três etapas sucessivas
e interligadas. A primeira é denominada primeiridade e é composta pelo ícone,
qualissigno e rema. A segunda recebeu o nome de secundidade, a qual faz parte o
índice, o sinsigo e dicente. A terceira e última chama-se terceiridade, nesta categoria
está o símbolo, legissigno e argumento.
Ainda dentro das etapas, encontra-se a rema, que é um signo que não é
verdadeiro e nem falso, é quando o efeito do signo está relacionado, sobretudo a
essência do signo, à aparência. Como por exemplo, quando uma pessoa canta muito
bem e causa arrepio em seu ouvinte, é o efeito da essência, da própria apresentação
do signo. Não é o que se quer dizer, é a maneira como se diz.
O dicente, que também e enquadra nas etapas, é o que corresponde ao
enunciado, é um signo que se presta à formação ou asserção, é um signo de
existência real, como o exemplo do copo de água sobre a mesa, este é um signo de
existência real, pois sua veracidade pode ser constatada no local em que o copo
deveria estar, por isso os dicentes são interpretantes de sinsignos indiciais,
conectando o signo que se fala ao determinado objeto, como afirmou Santaella.