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POSSÍVEIS PERGUNTAS

1. Porque e que afirmar que a semiótica e a ciência dos signos nao e suficiente para
o definir adequadamente
Explique porque a afirmação “the definition of the signs begins with problems of
terminology” , recorre a autores estudados

R. Esta afirmação pode ser estudada segundo diferentes autores considerando as diferentes
variações da definições.
Segundo pierce, nada e considerado um signo a nao ser que seja interpretado com tal.
Deste modo, considera que uma organização triadica do signo e a melhor opção por se
mostrar mais flexível, mais aberta à tal interpretação. A organização e composta por objeto,
representâmen e interpretant. Representamen e algo percepcionado por alguém que cria um
signo equivalente ao conceito anterior na mente do interprete, um interpretant, que por sua
vez diz respeito a um objeto como imagem de uma ideia, pierce representa como
fundamento do representamen.
Pierce considerou ainda necessário criar uma tipologia dos signos para que a semiótica, a
ciência dos signos, pudesse tornar se mais estrutura da e autónoma. Esta tipologia dos
signos, em função do objeto, é composta por icon, índice, e símbolo e está organizado em
gradação de relação mais direta para mais abstrata com o objeto.
Já Saurrure apresenta um ponto de vista diferente. Este considera que o signo e aquilo que
os outros não são, o que vai ao encontro de uma característica dos signos, o seu valor. De
acordo com Saussure, o signo tem valor, isto e, este dependente de outros signos na medida
em que um signo tem o poder de influenciar um outro. O autor reforça na sua teoria que a
semiologia e o estudo dos signos no meio social, logo vê o signo num contexto social e
integrado ao invés de um conteúdo isolado. Saussure utiliza uma estrutura binaria para
definir o sign, o utilizando o conceito, a imagem conceptual a que o signo se refere,
associado a um significante, uma imagem acústica , que se refere a produção sonora ou
linguística, institucionalizada socialmente. A relação entre o conceito e imagem acústica e
descrita pelo autor como nao motivada e arbitraria, já que nao ha regras nem razão
especifica nem justifica para uma corresponder a outra, são simplesmente algo
convencionalizado pela sociedade e a dada altura, tradição geracional. Os signos, referidos
pelo autor como signos linguísticos, são ainda caracterizados pela linearidade, já que nao e
possível emitir nenhum som em simultâneo, indissociabilidade pois sem conceito nao existe
imagem acústica e sem denominação, (imagem acústica), não existe conceito e ainda o seu
baixo grau de mutabilidade porque apesar de a linguagem ser lentamnte atualizada, esta
mudança acontece muito lentamente por ser um campo partilhado pela sociedade, que nao
acompanharia mudanças repentinas sem perder a sua eficácia, eficácia comunicacional.
Deste modo, conclui/se que a afirmação pode ser analisada em várias óticas e a questão
dos signos pode ser analisada e explorada em diferentes vertentes como a de Pierce e
Saussure dai, nao haver uma terminologia consensual.

2. Explica porque afirmar que a semiótica e a ciência dos signos nao e suficiente para
a definir adequadamente.

R esta denominação nao e concensual e ate “insuficiente” para descrever a semiótica pois
esta implica que está ciência se focasse apenas nos estudo do que e institucionalizado com
“signo’. Além de signo ser algo difícil de descrever e por isso difícil ou impossível de estudar,
testar, e comprovar empiricamente, como dita o método cientifico ( já que se trata de uma
ciencia), vão ainda haver vários autores que vão por em cima da mesa uma necessidade
inerente ao estudo dos signos, o estudo do contexto em que estes se enquadram e as suas
repercussões na esfera social (como Saussure, Eco)

3. Explique porque o problema central , para a semiótica, que esta subjacente ao conto
“a mesa e uma mesa”

R. O problema subjacente ao contou “uma mesa e uma mesa” vai ao encontro do conceito
de arbitrariedade, uma característica sublinha da na natureza do signo por Saussure.
Saussure propões uma divisão diatica do signo, dividindo/se no conceito, a imagem
conceptual pensada por alguém e aquilo a que o signo se refere e a imagem acústica, a
produção sonora ou linguística do conceito convencionada socialmente. A relação entre
estas as duas e altamente nao motivada e arbitraria, isto porque, nao ha qualquer razão
lógica ou motivo justificável para que uma se faca corresponder a outra. Não ha nenhuma
razão, a nao ser a herança geracional do que foi convencionado pela sociedade, que
justifique que um conceito idealizado corresponda a uma determinada palavra. Desta
maneira “ Uma mesa e uma mesa” fala disto mesmo , da realização que o conceito
À denominação “mesa” nao por requisitos lógicos mas por um acaso culturalmente
intrínseco na sociedade.
Isto mostra se ser o problema central pois nao permite criar critérios de estudo que tornem o
estudo dos signos mais linear, automático e ate mesmo preciso.

4. De acordo com Barthes existem semelhanças e diferenças entre o signo linguístico


e o signo vestimentar. Apresente duas semelhanças e duas diferenças.

Roland Barthes propõe que a maioria das características atribuídas por Saussure ao signos
linguísticos são transferíveis para outros sistemas de signos, isto e, manifestam/se noutros
sistemas de signos em particular no sistema da moda.
Enquanto que na lisnguagem, os signos são linguisticos, no sistema da moda, os signos são
vestimentares, que se dividem também em significado e significante.
Barthes argumenta que tal como nos signos linguisticos, nos signos vestimentares, a relação
entre significado e significante e arbitraria, isto e , nao motivada. Nao existe nenhuma lógica
ou razão subjacente ao significado saia ter como significante “saia” (a cor, o feitio, o material
da saia nao determina que lhe chamemos “saia”)
Assim, esta relação e convencionada, regulado pela sociedade.
Outra propriedade que se Manifesta tanto nos signos linguísticos como nos signos
vestimentares e a ambiguidade imutabilidade\ mutabilidade. Os signos linguísticos são
imutáveis por serem regulador socialmente(são relativamente estáveis), mas mutáveis,
porque sofrem alterações com o passar do tempo(ainda eu graduais como uma palavra cair
em desuso ou uma palavra ser adicionada ao dicionario).
Já nos signos vestimentares, existe essencialmente mutabilidade, afinal a moda e
extremamente instável e marcada por tendências passageiras mas imutablilidade porque,
apesar de estarem sempre a mudar de material e de feitio, as calcas, por exemplo, são uma
peca de roupa intemporal.
Porém também existem diferenças que distingue estes dois signos.
Nomeadamente o facto dos linguísticos possuirem valore dependerem de outros signos para
se valorizar e, (dependem do contexto), enquanto que aos signos vestimentares, nos e
atribuído valor por dispensar de contexto ou interpretação.. No primeiro caso temos o
exemplo da palavra casa, pode ter diferentes significados consoante o contexto em que se
insere. “A Joana casa amanha” ou “ vou para casa” auferem a mesma palavra , “casa”,
diferentes
diferentes significados. Já no sistema da moda e usando o exemplo “saia”, uma saia e
sempre uma saia, independentemente das pecas de vestuário com que e combinada, nao
depende de outros signos para se valorizar.
Outra diferença reside no facto dos signos vestimentares serem indispensavelmente
constituídos por signos linguísticos enquanto que os signos lis]nguisticos existem por si só,
sem se relacionarem com outro sistema. Os signos vestimentares possuem um significado e
um significante, sendo o significante inevitavelmente o signo linguístico.
Por isto as semelhanças são a arbitrariedade e imutabilidade\mutabilidade e as diferenças
estão na nao atribuição de valor e atribuição de valor e o facto de os signos vestimentares
serem constituídos por signos linguísticos.

5. Ao interpretar um texto , devemos considerar que esse texto fala de algo de


determinada maneira e nao de qualquer coisa de acordo com a vontade do leitor”
Explique a afirmação de acordo com eco

R. Eco desenvolveu a teoria da interpretação que põe em destaque ao papel do


interpretante. Este apoia que a autoridade final recai na interpretação feita pelo leitor e que o
autor nao tem controlo absoluto pois o leitor trás a sua bagagem e perspectiva para a leitura.
Apesar de valorizar e incentivar a interpretação, vai mais tarde impor alguns limites a
interpretação do leitor.
Estabelece uma cooperação entre o autor, que tem uma papel de regulação e criação de um
fio condutor e o leitor que presenteia a obra previamente escrita com a sua interpretação
( texto e uma obra aberta onde os espaços vazios devem ser preenchidos pelo leitor)
Eco vai então argumentar que uma interpretação bem sucedida se estabelece entre um
autor\leitor modelo, onde o texto molda a nossa interpretacao sem a sufocar.
Tomemos como exemplo a capuchinho vermelho. Com base no texto, o leitor nao pode
interpretar e extrair que a obra retirada a construção de casas por parte de tres porquinhos
mas pode interpretar e extrair lições da obra de um ponto de vista simbólico e menos literal
que nao entre em contradição com o fim condutor e estrutura textual previamente instituída
pelo autor.
Com tudo , podemos concluir que Eco coloca uma enorme importância no interpretante e na
sua interpretação mas reforça que esta deve ser feita em função do texto, que exige um
certo grau de compreensão.
6. Explique o signo de 1, 2, 3 ordem em Pierce, exemplificando. Relacione ainda estes
conceitos com a caracterização que faz dos signos

R. -signo e o que representa algo para alguém


-sistema triadico
-caracterização dos signos em função do objeto primeiridade, secondidade, terceiridade
1- são sentimentos ou meras aparencias independentes de serem percepcionadas, existem
so por si(uma camisola amarela)
2- algo que age sobre algo, isto e são vestígios da ideia que ainda que nao sejam tao
imediatos como o conceito em si são possíveis alcançar sem grande necessidade de
interpretacao(alguém a suar indica esforço)
3- ideias mais abstratas e conceptuais apenas compreendidas como fruto de interações e
estruturas sociais e culturais parte establecidas (transito em alvaiade, sporting joga em casa)
-caracterização do signo em funcao do objeto
Ícones partilha características do objeto, representação literal ex ftg de um lapis
Índice- aponta pal=ra algo sem ser propriamente a representação física e fiel do objeto, sem
ligação a mente do interpretante pois a conexão nao e interpretavel ex- traço de um lapis
Símbolo- requere que o habito ou signo utilize um habito ou regra social que faca ligação ao
objeto ainda que esta nao seja literal, e culturalmente construído e estabelece uma relação
arbitraria com a realidade ex/ a palavra lapis

7. Explique as características do sistema linguístico

Linear, sensível a mudança(lentamente) e socialmente controlada, possui valor, significado


corresponde ao conceito em questão e significante a imagem acústica

8. Compare a visão de Ferdinand Saussure e Roland Barthes.


Barthes vai provar a teoria de Saussure que o sistema linguistico e transversal a todos os
outros ao aplicado ao sistema da moda. Barthes vai alem de Saussure e diz que a a palavra
nao deve apenas ser estudada pelo seu significado mas pela função que desempenha (frase
e interpretada como um todo e nao pelo sentido literal da palavra)
9. O que e a abdução

Peirce define-a como a lógica que preside a invenção de hipóteses imaginativas


desenvolvidas por um indivíduo antes de chegar à conclusão\ solução face a um facto
surpreendente, precisamos de criar hipóteses que ajudem a compreendê-lo e criar uma
regra que acalme a dúvida. Assim a abdução consiste na interpretacao e formulação de uma
explicação plausível.

10. Destinada semiotica de semiologia

A semiotica e a ciência dos signos e das significações, constituída a partir da ciencia da


linguagem. Tem como objetivo a procura de um modo de descrever os sistemas de signos e
encontrar meios para os decifrar. Por sua vez, a semiologia é a ciencia que estuda aos
signos no seio da vida social e explica em que consistem os signos e as leis que os
governam.

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