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Pós graduação em Gerontologia Social Módulo 7 – Aspetos jurídicos aplicados ao idoso

Resposta: Avaliação de Competências - Ficha de avaliação

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A sucessão legítima abre-se na falta de testamento, ou seja, mais precisamente, quando


o falecido não tenha «disposto válida e eficazmente, no todo ou em parte, dos bens que
podia dispor para depois da morte» - artº 2131 CC e também quando o testamento não é
válido e foi declarado nula ou anulado, ou não é eficaz porque foi revogado ou caducou.

Segundo a doutrina tradicional o fundamento da sucessão legítima era a vontade


presumida do falecido e m que a ordem do art.º 1133, nº 1 CC, assentaria numa
gradação dos seus afetos, corresponderia ao testamento que o autor da sucessão teria
feito, no caso de ter feito um testamento.

Perante a doutrina moderna a sucessão legítima não deve conceber-se como sucessão
testamentária tácita. Ainda que mostre com segurança que o falecido não quereria que
os seus bens fossem para determinado sucessível, nem por isso a ordem do artº2133 nº 1
cc – se o autor da sucessão não fez testamento – deixará de ter estrita aplicação. Isto
mostra que aquela ordem sucessória não se baseia numa presumida vontade do falecido,
mas vale por ser a ordem mais justa, segundo as concepções do legislador.

Nos termos do artº 2133 cc, a ordem por que são chamados os herdeiros, sem prejuízo
do disposto num título da adopção, é a seguinte:

a) Cônjuge e descendentes
b) Cônjuge e ascendentes
c) Irmãos e seus descendentes
d) Outros colaterais até ao quarto grau
e) Estado

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Pós graduação em Gerontologia Social Módulo 7 – Aspetos jurídicos aplicados ao idoso

Maria do Rosário Henriques Costa

Data; 12/07/2013

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