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Anna Julia Kaba RA

Beatriz Nascimento Mattua RA00214418


Maria Carmem Gurgel RA

MH10
Direito Civil
Prof. Maria Helena Daneluzzi

Seminário I

1. Quando se dá a abertura da sucessão? Explique.


A abertura da sucessão ocorre no momento da morte do titular do patrimônio. Com a morte, os bens
e as obrigações deixadas pelo falecido são transmitidas aos seus herdeiros. O patrimônio deixado por uma
pessoa que falece é denominado herança.
Nas palavras de Rolf Madaleno:
O Direito das Sucessões regula a sucessão pelo evento morte, redirecionando a titularidade e as relações
patrimoniais ativas e passivas de uma pessoa para depois de seu óbito, pois não pode haver nenhuma
lacuna de tempo para a transmissão do ativo e passivo deixado por aquele que faleceu, sendo seus
herdeiros legítimos e testamentários os novos titulares que tratarão de responder pelas situações
jurídicas que não ficam vagas e nem sem substituto.
A existência da pessoa natural se extingue com a morte. Entretanto, o art. 6º do Código Civil autoriza
a abertura de sucessão do ausente quando presumido seu falecimento. Seria o caso, por exemplo, da pessoa
desaparecida há muito tempo.
O termo “sucessão” constitui o fato de uma pessoa substituir outra na titularidade de um direito
patrimonial, em qualquer aquisição de domínio, até entre vivos. Por exemplo, na compra e venda, o
comprador sucede ao vendedor. De forma estrita, o termo corresponde a transmissão dos bens deixados pela
morte de uma pessoa. Assim, o falecimento tem muita relevância jurídica, uma vez que determina a
substituição do sujeito titular das relações jurídicas.
Apesar da morte extinguir a personalidade, as relações de crédito e de débito subsistem e são
transferidas aos sucessores.

2. Capacidade para suceder é a aptidão da pessoa para receber os bens deixados pelo de cujus no tempo da
abertura da sucessão. Considerando tal afirmação diga o que é necessário a um indivíduo para que se
constitua como capaz de suceder?
3. Tanto o renunciante quanto o indigno são herdeiros que deixam a linha sucessória, não possuindo mais
capacidade para suceder. Discorra sobre as diferenças e eventuais semelhanças entre esses dois
institutos.
4. Com relação ao direito sucessório, assinale a afirmativa correta e explique:
(a) O cônjuge sobrevivente, mesmo se constituir nova família, continuará a ter direito real de habitação
sobre o imóvel em que residiu com seu finado cônjuge.
(b) A exclusão por indignidade pode ocorrer a partir da necessidade de que o herdeiro tenha agido sempre
com dolo e por uma conduta comissiva.
(c) A deserdação é forma de afastar do processo sucessório tanto o herdeiro legítimo quanto o legatário.
(d) Os efeitos da indignidade não retroagem à data da abertura da sucessão, tendo, portanto, efeito ex nunc.
A alternativa correta é a letra A, nos termos da jurisprudência do STJ. De acordo a Ministra Nancy
Andrighi, "Essa questão (do cônjuge sobrevivente continuar a ter direito real de habitação sobre imóvel em
que residiu com seu finado cônjuge mesmo se constituir nova família) chegou a este tribunal superior, que
firmou orientação pela preservação do referido diploma legislativo e, consequentemente, pela manutenção
do direito real de habitação ao companheiro supérstite".

5. Quais os principais efeitos da renúncia à herança? Cite e explique no mínimo três desses efeitos.

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