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O direito de suceder garante que o patrimônio não seja devoluto, que ele não fique sem
dono.
Então o direito das sucessões vem para transferir a posse o domínio a propriedade no
exato momento da morte por um princípio do direito le morte...“os bens do morto serão
imediatamente agarrados pela pessoa viva” (tradução).
Então quando da transferência do patrimônio no exemplo que o pai morre e a filha tem
que transferir os bens para o nome dela, o Estado cobra um imposto sobre essa
transferência, chamado imposto de transmissão de bens imóveis causa mortis (ITCMD).
Essa transferência patrimonial no direito sucessório em relação a morte acontece através
da sucessão legítima (segue a norma legal de acordo com a parentalidade e regimes de
bens) e testamentária. E umas outras como previdenciário, autoral, seguro de vida (mas
não seguem as regras do direito sucessório, são anômalas.
A sucessão mortis causa (normal) é no exato momento da morte para não existir
patrimônio sem dono, ter representação jurídica sempre por algum herdeiro. Seguindo a
lei da data da morte, então isso quer dizer que se eu não tiver feito a transferência
patrimonial do meu avô que morreu em 1990, qual é a lei que eu vou usar para fazer o
inventario dele, a lei objetiva? O código civil passado. Mas e a norma processual?
Segue sempre o CPC atual. Então para o direito objetivo e o sucessório, a regra segue
sempre a data do óbito.
A vocação hereditária é sempre a da lei atual. O que é uma vocação? Um chamamento,
ou seja, é o chamamento dos herdeiros a se colocarem ali na situação de receber o
patrimônio do defunto.
Onde eu abro o processo que vai garantir a legitimidade da transferência do patrimônio?
Domicílio do falecido. Se vários domicílios existirem? O último domicílio do falecido.
Se ele tiver vário domicílios... o da situação dos bens.
Nome da ação da transferência do patrimônio do morto? Inventário.
A herança também pode ser chamada de monte ou espólio, patrimônio a partilhar.
Qual é o prazo da abertura da sucessão? DOIS MESES. 60 dias NÃO são dois
meses. O código diz que o prazo da abertura da sucessão são 30 (trinta) dias, mas está
ERRADO, pois são DOIS meses.
Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e
testamentários.
Então no exato momento da morte quem tiver capacidade sucessória passiva recebe o
patrimônio e a lei que vai ser usada é a da data do óbito.
Art. 1.788. Morrendo a pessoa sem testamento, transmite a herança aos herdeiros legítimos; o mesmo
ocorrerá quanto aos bens que não forem compreendidos no testamento; e subsiste a sucessão legítima se o
testamento caducar, ou for julgado nulo.
Essa última parte quer dizer se ele perder a validade, volta tudo para ser partilhado na
legitima.
Art. 1.789. Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança.