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Injetáveis

Organização : fabiula vieira


Olá bem vindo ao mundo da enfermagem , deixa eu me
apresentar me chamo fabiula sou acadêmica de enfermagem e
trouxe para vocês conteúdos recheados de informações , onde
destaco os pontos mais importantes para você , vem comigo e
aprender de forma simplificada oque a enfermagem tem de
melhor a oferecer , aproveita e arrasa . beijos da fabii
Seringas e agulhas
Existe uma determinada variedade de seringas e agulhas , cada uma projetada para
liberar um determinado volume de medicamento em um tipo de tecido específico .

Vamos destacar qual o nome de cada parte da agulha


 Canhão : parte mais larga da agulha
 Haste: parte maior e mais fina
 Bisel: ponta da agulha , com óstio diagonal

Cores calibres e indicações

 Agulha usualmente com canhão rosa


são utilizadas para preparo e
aspiração de medicações
 Agulha com canhão roxo utilizadas para
aspiração e preparo de medicações
 Agulha com o canhão verde água, é utilizada
para aplicação de soluções em diferentes vias
injetáveis de administração
 Agulha com o canhão amarelo , é utilizada para
aplicação de soluções subcutâneas geralmente
em pediatria
 Agulha como canhão marrom , é utilizada para
aplicação de soluções intradérmicas e
subcutâneas em adultos
 Agulha com o canhão azul , é utilizada para
aplicação de soluções subcutâneas e
endovenosas
 Agulha com o canhão cinza escuro , é utilizada
para aplicação de soluções intramusculares e
endovenosas em adultos
 Agulha com canhão verde , é utilizada para
aplicação de soluções intramusculares ,
geralmente em adultos

Rosa : 40x12 e 40x10


Roxo: 20x0,55
Verde agua : 25x10,80
Amarelo:13x0,30
Marrom:13x4,5 e 13x4
Azul:25x0,6
Cinza escuro :25x0,6

As seringas
As seringas são equipamentos usados por profissionais de saúde para inserir
ou aspirar substâncias líquidas por vias: intravenosa, intramuscular,
intracardíaca, intratecal, subcutânea, intradérmica e intramuscular.
Ela é formada pelos seguintes componentes: 

 Êmbolo: parte interna da seringa, usada para puxar e empurrar o


medicamento;
 Corpo: parte externa da seringa, local em que a medicação é introduzida;
 Bico: parte distal da seringa, onde é encaixada a agulha.

Dito isso, saiba que para escolher a seringa certa, deve-se observar a via que
será  utilizada e o volume de medicamento que será administrado.

Tipos de seringas
Os tipos de seringas variam de acordo com seu volume e são os seguintes:

 1 ml: a seringa é dividida em 100 partes iguais, chamadas de  unidades


internacionais (UI). Ela é indicada para administrar medicamentos por
via intradérmica e subcutânea.
 3 ml: a seringa de 3 ml é dividida em mm³, ou seja, de 0,5 em 0,5 ml, e
cada 0,5 ml é dividido em 0,1 ml. Seu uso é indicado para administrar
medicamentos por via intramuscular e endovenosa.
 5 ml: seringa também dividida em mm³, porém sua divisão é de 1 em 1
ml e cada 1 ml é dividido em 0,2 ml. Assim como a seringa de 3 ml, ela é
recomendada para a administração de medicamentos por via
intramuscular e endovenosa.
 10 ml: a seringa de 10ml tem a mesma divisão da seringa de 5 ml, a
única diferença é que ela é maior e indicada somente para a
administração de medicamentos por via endovenosa.
 20 ml: a seringa de 20ml é dividida em mm³, sendo que é graduada de 1
em 1 ml do início ao fim. Ela é indicada para administrar medicamentos
por via endovenosa e também a alimentação enteral.
 60 ml: é graduada de 10,0 em 10,0mL e cada 10,0 mL contém 5 traços
menores que correspondem a 2ml cada. É usada para aspiração e
injeção de grandes volumes líquidos e alimentação enteral, durante
procedimentos médicos.
Os componentes básicos são o êmbolo, o corpo e o bico. O êmbolo é
a parte interna da seringa, usada para puxar e empurrar o
medicamento. O corpo é a parte externa, local onde a medicação é
inserida. E o bico é a parte distal da seringa, onde encaixamos o
canhão da agulha

Obs: quando formos administrar o medicamento a seringa tem que ter


o cuidado para não contaminar o bisel e o embolo , sempre colocando
o embolo guardado no seu saquinho quando terminar de preparar a
solução medicamentosa.
Vias de administração : sistêmica(enteral: boca , sublingual e
retal), (parenteral: endovenosa , intramuscular, subcutânea,
intradérmica)
Via local : (tópica: via nasal, epidérmica)

Ângulo das seringas/bisel


O scalp
é um dispositivo de infusão intravenoso que deve ficar menos tempo no
acesso venoso do paciente do que os cateteres venosos. Esse scalp é
composto de agulhas nos calibres 19G, 21G, 23G, 25G e 27G, que ficam
acopladas a uma mangueira extensora conectada a uma seringa. 
Pode ser usado para administração de medicamentos “in bolus” ou “flush”, e
para pacientes com veias muito finas e comprometidas, como terapia de dose
única, administração de medicamento IV em bolus ou para coleta de sangue. 
 Bege (19G): indicado para veias de grande calibre (adolescente, adulto e
idoso), para infusões de medicamentos em grande dosagem e coleta de
sangue.
 Verde (21G) e Azul (23G):  indicados para veias de médio calibre
(adolescente, adulto e idoso), infusões de medicamentos em grandes e
médias dosagens e coleta de sangue.
 Laranja (25G) e Cinza (27G): indicados para veias de pequeno calibre
(crianças ou neonatos) e infusões de medicamentos em baixa dosagem.

O jelco
Já o jelco, ao contrário do scalp, possui tempo de permanência maior,
permitindo também a infusão de grandes volumes de forma rápida. 
Trata-se de um dispositivo flexível onde a agulha é envolvida por um mandril
também flexível. Após a punção, a agulha é retirada ficando na luz da veia
apenas o mandril. 
Uma das grandes vantagens do jelco é a possibilidade de retirada do mandril
metálico. Permanece no espaço intraluminal apenas o dispositivo maleável, o
que impede a perda do cateter por transfixação e também favorece a
movimentação do membro. 
Assim, os jelcos são indicados para a administração venosa de grandes
volumes de medicações, substâncias irritantes que poderiam causar necroses
por outra via, quando é necessária a ação imediata da droga e para infusão
rápida de soluções. 
Também podem ser encontrados em diferentes calibre (14, 16, 18, 20, 22 e 24).
 Obs : O scalp deve ser utilizado para administração imediata de medicação, em
que não há necessidade de se manter o acesso no paciente. 
Já o cateter deve ser empregado para utilização intermitente de fluídos, em que
há a necessidade de se manter o acesso no paciente por um período
prolongado
Jelco 14 e 16: Adolescentes e Adultos, cirurgias importantes, sempre que se deve infundir
grandes quantidades de líquidos. Inserção mais dolorosa, exige veia calibrosa.
Jelco 18: Crianças mais velhas, adolescentes e adultos. Administrar sangue, hemoderivados
e outras infusões viscosas. Inserção mais dolorosa, exige veia calibrosa.
Jelco 20: Crianças, adolescentes e adultos. Adequado para a maioria das infusões venosas
de sangue e outras infusões venosas (hemoderivados).
Jelco 22: Bebês, crianças, adolescentes e adultos (em especial, idosos). Adequado para a
maioria das infusões. É mais fácil de inserir em veias pequenas e frágeis, deve ser mantida
uma velocidade de infusão menor. Inserção difícil, no caso de pele resistente.
Jelcos, 24 e 26: RN's, bebês, crianças, adolescentes e adultos (em especial, idosos).
Adequado para a maioria das infusões, mas a velocidade de infusão deve ser menor. É ideal
para veias muito estreitas, por exemplo, pequenas veias digitais ou veias internas do
antebraço em idosos.

Procedimento: Preparo de medicamentos injetáveis (vias de administração ID, SC, IM e


EV).
Objetivos: Preparar medicamentos e soluções para administração parenteral.
Materiais: prescrição médica, medicamento prescrito (apresentação em ampolas ou
frascos-ampolas), diluente, seringa, agulha, bandeja, bolas de algodão, álcool a 70%,
fita crepe ou etiqueta para identificação do medicamento.
Descrição do procedimento: 1. Identificar a necessidade de administração do
medicamento.
2. Identificar o paciente pela identificação do leito, perguntar seu nome completo e
pela pulseira de identificação.
3. Avaliar o paciente em relação à idade, peso, condições da epiderme, do tecido
subcutâneo, muscular ou rede venosa, a depender da via de administração prescrita.
4. Conferir a prescrição médica e certificar-se de que a mesma está completa: verificar
o nome do paciente, o medicamento, a dose, a via e o horário.
5. Realizar higiene das mãos.
6. Reunir o material a ser utilizado para o preparo do medicamento.
7. Ler o nome do medicamento três vezes: quando pegar, preparar e
guardar/desprezar; confrontando a apresentação do medicamento com a posologia e
via prescritas.
No caso de medicamento apresentado em ampola: - Abrir a seringa, testá-la e conectar a
agulha. - Realizar movimentos circulares com a ampola, de forma que o conteúdo do gargalo
atinja seu fundo. - Realizar desinfecção do gargalo com algodão embebido em álcool a 70%. –
Quebrar o gargalo da ampola, utilizando uma bola de algodão seco. - Posicionar a ampola
entre os dedos indicador e médio da mão não dominante.
- Segurar a seringa com a mão dominante e introduzir a agulha com o bisel voltado para baixo,
encostado na parede da ampola.
- Aspirar a dose prescrita do medicamento e diluí-lo conforme protocolo da instituição ou
prescrição médica.
- Proteger a agulha e posicioná-la na posição vertical, tracionando o êmbolo para aspirar o
medicamento contido na sua luz.
- Bater levemente no corpo da seringa se observado presença de bolhas de ar, a fim de
deslocá-las e retirá-las.
- Empurrar o êmbolo para retirar o ar da seringa, não permitindo o extravasamento do
conteúdo.
- Identificar a seringa com o nome do paciente, o medicamento, a dose, a via de
administração e o horário. No caso de medicamento liofilizado apresentado em frasco-ampola:
- Abrir a seringa, testá-la e conectar a agulha.
- Realizar movimentos circulares com a ampola de diluente, de forma que o conteúdo do
gargalo atinja seu fundo.
- Remover o lacre metálico central ou a tampa plástica protetora do frasco.
- Realizar desinfecção do gargalo da ampola do diluente e do centro do frasco do
medicamento (parte de borracha), utilizando algodão embebido em álcool a 70% com
movimentos circulares.
- Quebrar o gargalo da ampola, utilizando uma bola de algodão seco. - Posicionar a ampola
entre os dedos indicador e médio da mão não dominante.
- Segurar a seringa com a mão dominante e introduzir a agulha com o bisel voltado para baixo,
encostado na parede da ampola.
- Aspirar o volume do diluente (conforme protocolo da instituição ou prescrição médica) e
proteger a agulha.
- Introduzir no frasco-ampola a agulha da seringa com o diluente perfurando o centro da
tampa de borracha.
- Injetar o diluente no frasco ampola e deixar retornar o ar de dentro do frasco para a seringa.
- Retirar a agulha do frasco, protegendo-a.
- Para reconstituir o medicamento liofilizado, girar o frasco-ampola entre a palma das mãos ou
realizando movimentos circulares com a mão até obter uma mistura homogênea do
medicamento.
- Aspirar a quantidade de ar na seringa que corresponde ao volume do medicamento que se
deseja da solução.
- Introduzir o ar no frasco-ampola, apoiando o êmbolo para que o ar não retorne.
- Segurar o frasco-ampola na posição vertical usando os dedos indicador e médio e o corpo da
seringa com os dedos polegar, anelar e mínimo.
- Tracionar a seringa para permitir que o bisel da agulha fique imerso no medicamento.
- Soltar levemente o êmbolo e deixar a pressão do ar gradualmente encher a seringa,
aspirando a dose do medicamento prescrito.
- Avaliar, de acordo com o protocolo da instituição ou prescrição médica, se o medicamento
reconstituído está pronto para ser administrado, ou se, a depender da via de administração,
deverá ser diluído em maior volume.
- Identificar a seringa com o nome do paciente, o medicamento, a dose, a via de administração
e o horário.

 Ev ou iv endovenosa : ( 25 a 45 ) graus porem se utiliza mais


ate o 30 graus (bisel para cima)
 Sc subcutânea : 45 graus (bisel para cima )
 Id intradérmica : 15 graus (bisel para cima )
 Im intramuscular: 90 graus (bisel lateralizado) lado do enf
 Para aspirar bisel para baixo agulha 40 x 12
Para se realizar uma punção o recomendável é realizar no
máximo 4 tentativas . pois passando disso o risco de infecção
aumenta

Cuidados para uma punção bem sucedida


 Sempre puncionar a veia do paciente com o bisel voltado
para cima (endovenosa ev )
 Respeitar a proporção do sangue que tem retorno
sangue/aditivo no tubo.

 Introduzir a agulha mais o menos 1cm no braço


Respeitar a angulação de 30 graus (ângulo oblíquo) em relação
ao braço do paciente

Obs :Para pacientes que irão ficar internados ou demorar


no hospital as veias radial e cefálica acessórias , são
melhores para fazer a punção .

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