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Seis anos atrás os Minks receberam um grande golpe na sua população.

Apesar de protegidos
pelo grande Zou, os Mink possuíam outras três grandes defesas. Os Guardiões, o Esquadrão
Mosqueteiro Inurarashi e os Batedores das Fronteiras. Isso mudou seis anos atrás, mas comecemos
pelo começo.
Rook faz parte de um grupo raro de Mink. Humanos são conhecidos como "poucos Minks" devido
á sua falta de pelos, o tipo de Mink que Rook faz parte não nasce com pelos porém não é um
humano, é algo no meio. Esse grupo é conhecido como "Minks escorregadios", Minks com peles
reptilianas ou anfíbias muito similares a lagartos, sapos e etc.
Todos os membros desse grupo são automaticamente indicados para os Batedores das Fronteiras,
o que muitos veem como uma posição de honra, assim como os outros dois grupos e Rook não foi
diferente. Com seu corpo similar á de um musculoso jacaré, ou crocodilo, Rook focou grande parte
de sua infância em fazer parte dos Batedores das Fronteiras e por alguns anos teve sucesso.
Diferente dos Guardiões e do Esquadrão, os Batedores trabalhavam de uma maneira diferente, o
que sempre atiçou a curiosidade de Rook. Esse grupo trabalhava aos pés de Zou, onde eles tinham
uma pequena base e passavam grande parte do ano. Eles tomavam turnos nadando pelas águas ao
redor do grandioso elefante á procura de qualquer perigo e sempre preparados para evita-lo.
Não era um trabalho fácil, Rook teve problemas inicialmente uma vez que ele acabava se
perdendo na espessa nevoa. Ele demorou alguns anos para aprender perfeitamente a técnica que
os Batedores usavam para encontrar Zou, quando perdidos. Tal técnica consistia em mergulhar á
certa profundidade e sentir a corrente marítima. Os passos de Zou são tão impactantes que a
corrente criada pode ser sentida á grandes distância, porém a superfície caótica do Novo Mundo
impede qualquer um de perceber, por isso os Minks tem de mergulhar á uma certa profundidade e
identificar a velocidade correta da corrente que os levaria a Zou.
Rook era feliz. Enquanto nadava em seu turno, esbarrava com todo o tipo de coisa, ilhas,
destroços, criaturas marítimas e navios que desviava com a ajuda de seus companheiros, caso
apresentasse perigo. Isso saciava a curiosidade dele de ver coisas novas. Rook vivia dentre amigos
que também eram seus mentores ou aprendizes. Quando subia a Zou, em ocasiões específicas
através do ano era recebido com carinho e animação em grandiosas festas para os defensores da
raça. Ele também tinha bastante sorte com as Minks, por ser um tanto "exótico".
Isso mudou seis anos atrás, quando os Batedores desapareceram por completo, nenhum Mink
ouviu falar deles após tal dia, apesar das incansáveis procuras durante os primeiros anos. A raça
ficou sem sua primeira força de defesa e enquanto a próxima geração de Minks escorregadios não
chegasse á idade, tal grupo não poderia ser revivido. Apenas os membros dos Batedores sabem o
que aconteceu naquele dia.
Rook ouviu o pio vindo dos 2º Batedores, imediatamente seguiu na sua direção, uma vez que era
um chamado á todos os Batedores livres (Eles usavam apitos que imitavam som de pássaros para
comunicações importantes). Enquanto nadava na direção ouviu um segundo pio, dessa vez
chamando todos os Batedores. Quando chegou no local, já havia uma batalha ocorrendo.
Seus companheiros Minks, flutuando inconscientes, nadando, em pranchas de surf, em botes, no
ar e nos navios lutavam com um bando de piratas que logo se identificaram como Monster Navy.
Alguma coisa havia dado muito errado já que estavam lutando contra três galeões piratas.
Normalmente agiam sem ser detectados. Correntes elétricas constantemente seguiam pelo mar
devido aos golpes de seus companheiros, o que era em seu favor, uma vez que recebiam
treinamento contra isso.
Não demorou muito para Rook unir-se ao combate.
Não demorou muito para os Batedores perderem a batalha.
Rook foi um dos últimos a chegar no combate e em conjunto com seus companheiros ainda vivos,
conseguiram arrastar a batalha para longe de Zou, impedindo tal bando de achar o elefante e seus
companheiros Minks, mas com isso, perderam a batalha.
Rook acordou em uma estranha cabana que em grande parte era feita de pedra, foi logo atendido
por um pequeno velhinho pouco Minks que veio atender seus ferimentos. Rook estava
completamente enfaixado, da cabeça aos pés, mal conseguia se mover. O velhinho lhe explicou
que se chamava Basílio e que havia encontrado-o boiando próximo á praia. Explicou que Rook
estava desacordado já há alguns dias e que estava quase morto quando foi encontrado.
Demorou um bom tempo para Rook se recuperar completamente mas Basílio o ajudou durante o
tempo todo. Estavam em uma pequena ilha, em sua maioria feita de pedras e cheia de monólitos
formando um labirinto. Aqui e ali uma arvore era visível além de uma pequena plantação cultivada
pelo velhinho. Tais monólitos tinham várias inscrições neles, nas mais variadas línguas e o velhote
tinha como passa tempo principal decifrar tais textos.
Rook logo queria sair de lá, não por ingratidão para com o Basílio, mas por preocupação e
precisar saber como sua família estava. O velhinho explicou que infelizmente não tinha nenhum
bote nem sabia onde estavam, pelo que sabia tal ilha flutuava pelos mares a esmo, tornando difícil
de localiza-la em um mapa.
Sua preocupação sendo abafada pela impossibilidade de voltar á Zou, Rook passou a prestar mais
atenção onde estava e logo sua curiosidade tomou conta. Dia após dia passava mais tempo com
Basílio, aprendendo á decifrar os monólitos e sobre a profissão do velhinho: arqueologia.
Durante seu aprendizado, ficou sabendo do nêmesis do velho Basílio. Bem ao meio da ilha, um
macico monólito quadrado feito de obsidiana continuava a eludir o velho, que não conseguia
decifra-la com suas anotações e experiência. Rook ficou maravilhado por tal pedra, capaz de eludir
o bom velhinho. Conforme se recuperava, passou a treinar próximo ao monólito, talvez para tentar
descobrir algo e ajudar o velhinho.
Mesmo após recuperar-se completamente, Rook continuou a viver na ilha. Havia descoberto uma
nova paixão e realiza-la era o que não faltava. Não só isso mas como a ilha se movia, sempre que
mergulhava para lembrar dos velhos tempos e treinar, acabava esbarrando em algo novo. Mesmo
assim, após alguns anos vivendo na ilha o grande monólito de obsidiana ainda eludia a dupla.
Era uma estranha rotina que não parecia rotineira, similar aos anos nos Batedores. Isso mudou
alguns meses atrás quando uma estranha dupla esbarrou com a ilha. Eram dois pouco Minks de
meia idade que se identificaram como Gail e Grates, o primeiro maior e mais forte e o segundo
sempre com um bloco de notas na sua mão. Basílio tentou se apresentar para a dupla mas foi
recebido com ataques. Defendendo seu mentor, Rook enfiou-se na frente. Pela primeira vez, ele
teve uma batalha real desde sua derrota. Não foi fácil de começo, mas ele logo estava lutando com
todo seu potencial. O combate não durou muito, aparentemente o grande Gail era o combatente,
enquanto Grates, que identificou-se como irmão do outro, tomava notas e dava dicas para o irmão
de como vencer o combate. Ao perceber isso Rook focou seus golpes no irmão menor lançando-o
para longe da ilha, o que fez Gail tentar salva-lo, fugindo da ilha.
Os próximos dias foram focados na recuperação de Rook que voltou a querer seguir para o mar,
devido a nostalgia do combate e memórias de seu povo. Não só isso mas durante o combate
alguns monólitos foram destruídos para a tristeza da dupla. Enquanto se recuperava, Rook ajudou
o velho Basílio a limpar e catalogar os monólitos destruídos. Foi por isso que Rook teve a primeira
descoberta em relação ao monólito de obsidiana. A destruição de alguns monólitos acabou
revelando outros escondidos atrás dos primeiros. Um desses recentemente descobertos artefatos,
próximo ao monólito de obsidiana, continha símbolos de diferentes línguas, incluindo os símbolos
da grande pedra negra.
Rook e Basílio passaram o próximo mês tentando desvendar esse monólito, que parecia ser uma
mensagem deixada ali como uma dica, um mapa. Essa mensagem realmente continha palavras em
várias línguas diferentes, quase como um quebra cabeça. Eles conseguiram traduzir algumas partes
do texto antes da recuperação de Rook.
Quando recuperado, Basílio trouxe um presente á Rook. Uma grande prancha de surf feita
especialmente para o Mink, feita do monólito que haviam acabado de encontrar. Basílio tinha esse
talento para construir coisas e a prancha era realmente bem feita. O texto permaneceu intacto o
que permitiria Rook continuar sua pesquisa enquanto procurava Zou. O velhinho manteve uma
cópia do texto, para continuar sua própria pesquisa.
Com um certo aperto no coração e seu mais novo e precioso pertence, Rook partiu da pequena
ilha. Sua prancha era feita de uma estranha pedra que flutuava na água, facilitando a navegação
dele. O Mink esperava encontrar Basílio no futuro, quando tivesse cumprido seus objetivos de
decifrar o texto em sua prancha e desvendar o mistério do monólito negro, assim como voltar á sua
família para ter certeza de que estavam todos bem.

Notas:

- É possível que outros Minks escorregadios tenham sobrevivido.

- Rook não carrega nenhum rancor contra os piratas que enfrentou, mas isso não significa que não
gostaria de derrotá-los.

- Rook fazia parte do 3º Batedores das Fronteiras com outros três companheiros: Dynamo
(Tartaruga, homem, sênior), Zhou (Dragão de komodo, homem, sênior) Maru (Sapo, mulher,
júnior). Os Batedores possuíam oito divisões, com de três á seis membros.

- Rook não tem atração sexual por não minks, mas pode se sentir atraído por usuárias de zoan em
sua forma hibrida.

- Resumo de habilidades básicas. Capacidade de usar Electro, resistência á eletricidade, prender a


respiração por um tempo mais longo, encontrar Zou através de correntes marítimas. Dependendo
da raça animal podem haver variações como, respirar embaixo d'agua ou nadar mais rapidamente.

- Raramente, quando os duques do dia e da noite e seus subordinados começavam a criar


problemas dentre eles, os mais experientes Batedores eram chamados para agirem como
mediadores, mantendo a paz dentre os dois grupos. Atualmente, sem os Batedores, a paz de Zou
está em gelo fino.

- A ilha em que Basílio vive na verdade é parte de uma ilha maior que por algum motivo se
separou. Ela boia por que seu fundo é feito de kairouseki e talvez seu rumo não seja tão aleatório
assim. É bom deixar bem claro que em algum lugar tem uma ilha onde deveria existir um
Poneglyph em que está faltando um grande pedaço de suas terras.

- A prancha de Rook é feita de kairouseki, mas ele não tem conhecimento disso, nem sabe dos
outros efeitos da pedra. As partes do texto que foram traduzidas são: "..isso irá...", "...pelos
mares..." "Espero que..." "...perigoso." "Assinado..."

- Devido ao movimento da ilha, Rook pode estar em qualquer lugar do mapa, á sua escolha.

- Rook normalmente veste uma bermuda jeans desfiado no final e simples chinelos, além de seu
costumeiro rayban amarelo. Ele mantem sua prancha nas suas costas, como uma mochila.

- Rook é curioso e gosta de saciar essa curiosidade. É sarcástico, com o intuito de criar humor com
seu sarcasmo. Ele é bondoso, tem em si um instinto de proteger aqueles com quem se importa.
Sua prancha se tornou o objeto mais importante que ele carrega, a lembrança de tempos de paz e
a promessa de cumprir seu objetivo. Rook não mata seus oponentes, não importa quão sanguinário
o combate possa parecer, para ele derrotar um oponente é o que importa. Uma vez que lutadores
coloquem suas vidas e determinação em um combate, o perdedor tem sua determinação destruída,
derrotada, o que causa uma dor pior que a morte. Matar é impedir a pessoa de reconstruir sua
determinação, suas crenças.
- Eu já participei de algumas mesas de OP aqui no RRPG e já vi jogos na maioria delas. O que eu
vejo é jogos cujo foco é a caça de poder, demonstrações de superioridade e banalização da morte.
Não é isso que eu quero jogar. Eu quero jogar One Piece. Ele um mangá com pouco protagonismo
onde a morte, ferimentos e a dor são símbolos importantíssimos para contar aquela história. Eu
quero ser parte dela, eu quero sentir dificuldade antes de vencer meus desafios, quero fazer parte
de piadas bestas e sem sentido e encontrar eventos ou pessoas mais aleatórias ainda, quero vencer
meus inimigos e encontra-los anos depois em outras aventuras onde eu lutarei contra/lado a lado
com eles. Não quero essa baboseira que normalmente se vê por ai. Eu realmente espero jogar One
Piece.

Rook: http://s22.postimg.org/y9wypi3sh/Aligator.png
Basílio:
http://vignette3.wikia.nocookie.net/fairytail/images/e/ec/Yajima_watches_Natsu_and_Gajeel
%27s_power.png/revision/latest?cb=20130323124521

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