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Contabilidade para Polícia Federal

Prof. Gabriel Rabelo – Aula 04

Gabaritando Contabilidade na Polícia Federal


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SUMÁRIO
1 - Livros Contábeis E Fiscais ___________________________________________________________ 2
1.1 - Livro Diário ___________________________________________________________________ 2
1.2 - Livro Razão ___________________________________________________________________ 7
1.3 - Livro Caixa __________________________________________________________________ 10
2 - Balancete De Verificação __________________________________________________________ 11
2.1 Erros Constatáveis no Balancete de Verificação _________________________________________ 13
2.2 – Elementos essenciais do balancete ________________________________________________ 17
2.3 – Modelos de balancete de verificação. ______________________________________________ 18
2.4 Balancete sintético e balancete analítico _____________________________________________ 21
3 Resumos dos Pontos Abordados Nesta Aula ____________________________________________ 22
4 Questões Comentadas Nesta Aula ____________________________________________________ 26
5 Gabarito Das Questões Comentadas Nesta Aula _________________________________________ 30

1 - Livros Contábeis E Fiscais


O registro dos fatos contábeis, em seu conjunto, denomina-se escrituração. A escrituração é encontrada
nos livros contábeis e fiscais. Estudemos os principais.

1.1 - Livro Diário


Este livro está regulado pelo Código Civil, que prescreve:

Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de


contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em
correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço
patrimonial e o de resultado econômico.

Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o diário, que pode ser
substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.

Parágrafo único. A adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado para o lançamento
do balanço patrimonial e do de resultado econômico.

O livro diário é um livro que contém o registro de todo e cada lançamento em ordem cronológica, fato
que nos permite compreender a sequência de acontecimentos ocorridos na empresa. Ele é obrigatório
para a quase que totalidade dos empresários (ressalva-se o pequeno empresário previsto na LC
123/2006).
Algumas bancas indagam frequentemente se “a escrituração do livro diário pode ser substituída pela
escrituração obrigatória do livro razão”. Tais questionamentos devem ser tidos como incorretos, pois
cada livro cumpre a sua função de modo distinto. O livro diário é obrigatório pela legislação empresarial,
comercial, já o livro razão é facultativo sob esta ótica.

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O registro de uma operação no livro Diário é denominado de “PARTIDA DE DIÁRIO”, ou simplesmente


“LANÇAMENTO” (isso mesmo, o lançamento que estamos tratando nesta aula). Alguns requisitos existem
para essas partidas de diário, a saber:

Item 6. A escrituração em forma contábil de que trata o item 5 deve conter, no mínimo:

a) data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu;


b) conta devedora;
c) conta credora;
d) histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de histórico
padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio;
e) valor do registro contábil;
f) informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que integram um
mesmo lançamento contábil.

1) (CESPE/Técnico/EBSERH/2018)
No lançamento contábil, é permitido o uso de código de histórico padronizado, desde que esteja baseado
em tabela auxiliar que contenha os códigos e respectivos textos padrão.
Comentários:
Item correto.
Em vez de colocar histórico a histórico, a empresa pode se utilizar de código. Neste caso, esse código tem
que estar em tabela auxiliar, e essa tabela auxiliar deve estar inclusiva em livro próprio, que deve estar
devidamente autenticado.
Gabarito  Correto.

2) (CESPE/Auditor Substituto/TCE/RN/2015)
Um lançamento contábil é composto por, pelo menos, um débito e um crédito.
Comentários:
O item parece, a princípio, estar correto. Todavia, está incorreto. A banca entendeu que o lançamento é
composto também por outros elementos.
É uma pergunta bem capciosa. O lançamento é composto por pelo menos um débito e um crédito? Sim!
Mas, pergunto, um débito e um crédito são suficientes para completarmos um lançamento? Não!
Por isso, a banca optou pela incorreção da assertiva.
Vimos que os requisitos para um lançamento contábil são:
Elementos essenciais do lançamento
1) Local (pode ser suprimido, considerando-se feito no local do estabelecimento) e data;
2) Conta debitada;
3) Conta creditada;
4) Histórico;

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5) Valor.
Admite-se o uso de códigos e/ou abreviaturas, nos históricos dos lançamentos, desde que permanentes
e uniformes, devendo constar o significado dos códigos e/ou abreviaturas no Livro Diário ou em registro
especial revestido das formalidades extrínsecas daquele.
Gabarito  Errado.
No Diário serão lançadas, com individuação, clareza e caracterização do documento respectivo, dia a dia,
por escrita direta ou reprodução, todas as operações relativas ao exercício da empresa. Admite-se a
escrituração resumida do Diário, com totais que não excedam o período de trinta dias, relativamente a
contas, cujas operações sejam numerosas ou realizadas fora da sede do estabelecimento, desde que
utilizados livros auxiliares regularmente autenticados, para registro individualizado, e conservados os
documentos que permitam a sua perfeita verificação.
3) (CESPE/Técnico/EBSERH/2018)
No caso de operações que sejam realizadas fora da sede do estabelecimento, é admitida a escrituração
resumida no livro diário, por totais relativos ao período máximo de 60 dias, desde que sejam conservados
os documentos que permitam verificação posterior.
Comentários:
A escrituração resumida é admitida por totais não maiores do que 30 dias.
Gabarito  Errado.

4) (CESPE/Técnico/CL DF/2006)
Ao escriturar as operações no livro diário, o responsável técnico poderá omitir o histórico do lançamento,
bem como efetuar vários lançamentos em lotes.
Comentários:
A escrituração pode ser feita de forma resumida, com totais que não excedam a 30 dias. Todavia, não
pode haver omissão do histórico. O que pode ocorrer é sua substituição por código padronizado.
Gabarito  Errado.
Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado econômico, devendo ambos ser
assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade
empresária.
Portanto, o balanço e a DRE são transcritos no livro diário, ao seu final.
5) (CESPE/Analista/TRT 10ª/2013)
O balanço patrimonial e o de resultado econômico devem ser lançados no livro razão. Ambos têm de ser
assinados por técnico em ciências contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade
empresária.
Comentários:
Errado! O balanço e a DRE são lançados no livro diário.
Gabarito  Errado.

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O livro diário possui algumas formalidades, extrínsecas e intrínsecas, vamos vê-las:

Formalidades do livro diário

Extrínsecas (Finalidade: dificultar adulteração):

- Deve ser encadernado;


- As folhas devem ser numeradas;
- Deve ser autenticado pela Junta Comercial do Estado (empresas mercantis) ou pelo Registro
Civil de Pessoas Jurídicas (empresas civis); e
- Deve haver termo de abertura e termo de encerramento.

Intrínsecas (Finalidade: resguardar a fidedignidade dos fatos ocorridos em relação aos fatos
registrados):

- Seguir uma ordem cronológica;


- Não deve haver rasuras, borrões, sinais, linhas em branco, entrelinhas, folhas em branco,
etc; e
- A escrituração deve ser feita em língua e moeda nacionais.

Resumindo, o diário é:
- Obrigatório (exigido pelo Código Civil);
- Principal (registra todos os fatos contábeis);
- Comum (para todas as empresas);
- Cronológico (fatos contábeis registrados em ordem cronológica).
6) (CESPE/Analista/TRT/21/2010)
Entre as formalidades intrínsecas da escrituração contábil, consta a obrigação de manter livros sem
rasuras, emendas, entrelinhas, borrões ou raspaduras, espaços em branco, observações ou escritas à
margem.
Comentários:
São formalidades intrínsecas do livro diário (finalidade: resguardar a fidedignidade dos fatos ocorridos em
relação aos fatos registrados):
- Seguir uma ordem cronológica;
- Não deve haver rasuras, borrões, sinais, linhas em branco, entrelinhas, folhas em branco, etc; e
- A escrituração deve ser feita em língua e moeda nacionais.
Gabarito  Correto.

7) (CESPE/SEAPA/Técnico Contabilidade/2009)
Os lançamentos deverão ser feitos em ordem cronológica e sem rasuras.
Comentários:

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A escrituração contábil deve ser executada:


a) em idioma e em moeda corrente nacionais;
b) em forma contábil;
c) em ordem cronológica de dia, mês e ano;
d) com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras ou emendas; e
e) com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que
comprovem ou evidenciem fatos contábeis.
Gabarito  Correto.

8) (CESPE/Analista/TRT 17ª/2009)
Como formalidades intrínsecas obrigatórias, o livro diário deve conter termo de abertura e encerramento;
apresentar método de escrituração mercantil uniforme; obedecer a rigorosa ordem cronológica na
escrituração; e não deve conter rasuras, emendas ou borrões.
Comentários:
Formalidades Extrínsecas (Finalidade: dificultar adulteração):
- Deve ser encadernado;
- As folhas devem ser numeradas;
- Deve ser autenticado pela Junta Comercial do Estado (empresas mercantis) ou pelo Registro Civil de
Pessoas Jurídicas (empresas civis); e
- Deve haver termo de abertura e termo de encerramento.
Formalidades Intrínsecas (Finalidade: resguardar a fidedignidade dos fatos ocorridos em relação aos
fatos registrados):
- Seguir uma ordem cronológica;
- Não deve haver rasuras, borrões, sinais, linhas em branco, entrelinhas, folhas em branco, etc; e
- A escrituração deve ser feita em língua e moeda nacionais.
Portanto, termo de abertura e encerramento é uma formalidade extrínseca.
Gabarito  Errado.

9) (CESPE/Técnico/STM/2004)
No livro diário, os fatos contábeis devem ser lançados com a data do último dia útil de cada mês e em
ordem cronológica.
Comentários:
Item incorreto.
No livro diário, os fatos contábeis devem ser lançados na data em que ocorrem.
Gabarito  Errado.

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1.2 - Livro Razão


O livro razão é facultativo, principal (isto é, registram todos os fatos) e sistemático (leva em conta
principalmente a organização das informações).
Segundo a legislação do IR, os contribuintes sujeitos à apuração do lucro real devem escriturar o livro
razão.
É importante gravar que as informações do balancete de verificação são extraídas diretamente do livro
razão.
Outros pontos importantes a anotar:
1 – O livro razão tem que ser apresentado de forma individualizada, isto é, em livro próprio.
2 - O livro razão também obedecer ordem cronológica.
3 – O livro razão pode ser substituído por fichas.
4 – O livro razão não precisa de autenticação.
Vejamos um exemplo de lançamento no livro razão:

Razão Analítico
XPTO Comércio LTda Data:
CNPJ: 01.342.575/0001-87 Período:

Conta: Bancos Cta. Movimento - Bradesco S/A

Data Histórico da Operação Débito Crédito Saldo

01.01.2008 Saldo Inicial 1.000,00 D

02.01.2008 Depósito 500,00 1.500,00 D

02.01.2008 Cheque nº 050070 200,00 1.300,00 D

Totais 500,00 200,00 1.300,00 D

10) (CESPE/Analista/TRT/10ª/2013)
A estrutura básica de uma rubrica contábil ou conta contempla o nome da conta, o período a que ela se
refere, seu saldo em valor monetário e seu movimento em determinado período.
Comentários:
Vejam o quadro acima.
Há o nome da conta, a data e período, os valores lançados a débito, os valores lançados a crédito, o saldo,
além do histórico da operação.
O item, portanto, está correto.
Gabarito  Correto.

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11) (CESPE/Funpresp-JUD/Contabilidade/2016)
A legislação brasileira determina ser obrigatória a escrituração contábil; por isso, o empresário e a
sociedade empresária devem escriturar, pelo menos, os livros diário e razão.
Comentários:
O livro diário é um livro que contém o registro de todo e cada lançamento em ordem cronológica, fato
que nos permite compreender a sequência de acontecimentos ocorridos na empresa. Ele é obrigatório
para a quase que totalidade dos empresários (ressalva-se o pequeno empresário previsto na LC
123/2006).
Por sua vez, o livro razão é facultativo, principal (isto é, registram todos os fatos) e sistemático (leva em
conta principalmente a organização das informações).
Portanto, o item está incorreto, pois o livro razão não é obrigatório.
Gabarito  Errado.

12) (CESPE/Técnico/FUB/2018)
Enquanto o livro-razão — que agrupa as contas sempre com lançamentos de débito e crédito — é
essencial para o levantamento do balancete e, em decorrência, do balanço, o livro diário reúne os fatos
em ordem cronológica, sendo independente da escrituração no livro-razão.
Comentários:
Questão capciosa.
O Livro Razão agrupa as contas por lançamentos a débito e a crédito.
O balancete de verificação, quando elaborado, extrai suas informações do livro razão.
Todavia, o livro razão não é essencial para a elaboração do balanço patrimonial. Ora, o livro razão é
facultativo. O balanço patrimonial é obrigatório.
Portanto, decorre daí que o livro razão não é essencial para a elaboração do balanço.
Os demais pontos da questão estão corretos.
Gabarito  Errado.

13) (CESPE/Técnico/FUB/2018)
Na elaboração do balancete, o livro diário é a fonte de informações do contabilista para a realização dos
trabalhos relacionados à referida demonstração contábil.
Comentários:
Como dito, as informações para o balancete de verificação são extraídas do livro razão e não do livro
diário.
Gabarito  Errado.

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14) (CESPE/Técnico/TRE/BA/2017)
A pessoa jurídica tributada com base no lucro real deverá manter o livro razão ou fichas utilizadas para
resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no livro diário. Com relação ao livro
razão, assinale a opção correta.
a) É obrigatória a escrituração do livro razão por qualquer pessoa jurídica.
b) A escrituração do livro razão deverá ser individualizada, obedecendo-se à ordem cronológica das
operações.
c) O livro razão, com escrituração sintética, é auxiliar do livro diário.
d) São dispensados no livro razão os termos de abertura e de encerramento.
e) As entidades comerciais que adotem escrituração completa estão obrigadas a autenticar o livro razão.
Comentários:
Vamos comentar item a item...
a) É obrigatória a escrituração do livro razão por qualquer pessoa jurídica.
Errado. O livro razão é obrigatório para os contribuintes que estejam sujeitos à apuração do Imposto de
Renda pelo Lucro Real.
b) A escrituração do livro razão deverá ser individualizada, obedecendo-se à ordem cronológica das
operações.
Este é o nosso gabarito.
c) O livro razão, com escrituração sintética, é auxiliar do livro diário.
Errado. O livro razão não é um livro auxiliar, mas, sim, um livro principal.
d) São dispensados no livro razão os termos de abertura e de encerramento.
O livro razão não é dispensado do termo de abertura e encerramento, mas sim de autenticação.
e) As entidades comerciais que adotem escrituração completa estão obrigadas a autenticar o livro
razão.
Errado. O livro razão é dispensado de autenticação.
Gabarito  B.

15) (CESPE/Analista Judiciário/TRE-ES/2011)


No final de um exercício social, o livro diário deve ser encerrado com a especificação do total de débitos e
créditos realizados durante o exercício.
Comentários:
O item está incorreto.
O livro que contém os lançamentos feitos a débito e a crédito durante o exercício é o livro razão.
Gabarito  Errado.

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16) (CESPE/Perito Criminal/PC ES/2011)


O livro contábil que apresenta as movimentações patrimoniais agrupadas em contas de mesma natureza
e de forma racional é conhecido como livro diário e é obrigatório por exigência legal.
Comentários:
Item incorreto.
O livro que apresenta as movimentações em contas da mesma natureza é conhecido por livro razão.
O livro diário apresenta os lançamentos por data.
Gabarito  Errado.

17) (CESPE/Agente de Polícia Federal/2009)


Os livros diário e razão, por constituírem os registros permanentes de uma entidade e por serem
obrigatórios, devem ser registrados no registro público competente.
Comentários:
Exceto para contribuintes sujeito à apuração do Imposto de Renda pelo Lucro Real, o livro razão não é
obrigatório. Além disso, ele está dispensado de autenticação, como falado acima.
Gabarito  Errado.
Esses dois são os dois principais livros que caem em concursos. Vejamos, porém, outros que podem ser
objeto de cobrança:

1.3 - Livro Caixa


Registra as entradas e saídas de numerário. Os registros devem ser efetuados em ordem cronológica e,
por isso, pode ser utilizado como auxiliar do Livro Diário, devendo atender a todas as formalidades
exigidas.
O livro caixa é obrigatório para contribuintes que estejam no regime simplificado previsto na Lei
Complementar 123/2006.
O livro caixa se utiliza do método das partidas simples. Isto é, para registrar as operações no livro caixa,
não temos uma contrapartida. Por isso, os lançamentos feitos no livro caixa não são lançamentos
contábeis.
18) (CESPE/Técnico/EBSERH/2018)
O livro caixa é, ao mesmo tempo, facultativo e obrigatório; neste último caso, para alguns tipos de
entidades, como as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo SIMPLES Nacional.
Comentários:
O item está correto. É exatamente o que dissemos. O livro caixa, pela legislação comercial, é facultativo.
Todavia, é obrigatório, em alguns casos, para os contribuintes que estejam regidos pela Lei
Complementar 123 (Simples Nacional).
Gabarito  Correto.

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19) (CESPE/Técnico/EBSERH/2018)
O lançamento é a técnica utilizada para se processar a escrituração. No caso dos livros caixa e de contas a
pagar, os eventos são registrados por meio de lançamentos contábeis que seguem o método das partidas
simples.
Comentários:
O gabarito da questão é incorreto. O examinador pode ter seguido por duas linhas:
1 – Ter se utilizado do argumento de lançamento não é técnica, mas sim a forma de se fazer a
escrituração, essa sim a técnica contábil.
2 – Entender que o livro caixa, por ser feito pelo método das partidas simples, não compreende um
lançamento contábil propriamente dito. Neste caso, o termo técnica teria sido utilizado não no sentido de
técnica contábil, mas de “forma utilizada”.
Qual linha foi seguida? Infelizmente, não temos como saber.
Gabarito  Errado.

20) (CESPE/Técnico Judiciário/TRE-RS/2003)


O livro caixa é de escrituração obrigatória para todas as empresas.
Comentários:
Exceto para contribuintes do Simples Nacional, o livro caixa não é obrigatório.
Gabarito  Errado.

2 - Balancete De Verificação
O balancete de verificação é um demonstrativo de caráter auxiliar em que são relacionadas todas as
contas, sejam ela patrimoniais ou de resultado. Assim como toda a contabilidade, a sua elaboração
baseia-se no método das partidas dobradas.
Através do balancete de verificação separamos as contas de saldo devedor das de saldo credor, em
duas colunas ou até oito colunas.
Há balancetes de verificação de duas, quatro, seis e oito colunas.
O balancete de verificação inclui as contas patrimoniais e também as contas de resultado. Parte da
doutrina aponta a diferença entre balancete inicial, que, neste caso, inclui as contas patrimoniais e de
resultado separadamente, e balancete final, que, neste caso, apresenta somente o lucro ou prejuízo já
após a distribuição do período.
21) (CESPE/Técnico/EBSERH/2018)
O balancete de verificação inclui as contas patrimoniais e as contas de resultado.
Comentários:
O balancete de verificação inclui tanto as contas patrimoniais como as de resultado. Item correto.
Gabarito  Correto.

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Serve para o correto apontamento da utilização do método das partidas dobradas. Caso haja a existência
de débito sem crédito correspondente, o balancete acusará. E vice-versa.
22) (CESPE/Agente de Inteligência/ABIN/2010)
O balancete de verificação é um relatório de conferência que corresponde a uma simples listagem dos
saldos devedores e credores, cujos totais devem ser iguais.
Comentários:
Item correto. O balancete lista as contas e checa se os débitos e créditos são equivalentes.
Gabarito  Correto.
O balancete de verificação não é obrigatório. Por isso, não há um período mínimo ou máximo para
elaboração. Recomenda-se a sua elaboração mensal. Todavia, essa regra não é imperativa.
23) (CESPE/Técnico/EBSERH/2018)
O balancete de verificação deve ser obrigatoriamente elaborado a cada mês.
Comentários:
Como dissemos, o balancete de verificação não é obrigatório. Por isso, não há um período mínimo ou
máximo para elaboração.
Gabarito  Errado.

24) (CESPE/Técnico/FUB/2018)
O balancete de verificação é uma demonstração financeira obrigatória pela legislação societária, e sua
finalidade restringe-se a fornecer aos usuários internos da entidade informações sobre a evolução dos
saldos das contas devedoras e credoras em determinado período.
Comentários:
O balancete de verificação não é obrigatório. Também não é uma demonstração contábil. É um
demonstrativo contábil de caráter auxiliar.
O balancete de verificação não evidencia a evolução dos saldos das contas devedoras e credoras, mas a
correta aplicação do método das partidas dobradas, relativamente aos valores.
Ele ajuda na elaboração das demonstrações contábeis.
Gabarito  Errado.

25) (CESPE/Contador/DPU/2016)
Uma das finalidades do balancete de verificação é demonstrar a correta aplicação do método das partidas
dobradas, pois o total devedor deve ser igual ao total credor, ou seja, para cada débito em uma ou mais
contas deve haver crédito de igual valor em uma ou mais contas.
Comentários:
Item correto e evidencia a exata finalidade do balancete de verificação.
Gabarito  Correto.

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2.1 Erros Constatáveis no Balancete de Verificação


Nem todos os erros de escrituração são constatáveis no balanço patrimonial.
Balancete de verificação
Evidencia
Igualdade dos débitos e créditos
Não Evidencia
Omissão de lançamento
Lançamentos em duplicidade
Inversões de lançamento
Estornos do período
Cabe anotar que, mesmo que alguns erros não sejam identificáveis, como lançamentos invertidos, é
impossível, por exemplo, que a conta caixa tenha saldo credor. Neste caso, você saberá que houve algo
incorreto.
26) (CESPE/Técnico/EBSERH/2018)
A apresentação de determinado balancete de verificação com valores diferentes para o total de débitos e
créditos constitui evidência de inversão entre a conta credora e a conta devedora em pelo menos um dos
lançamentos contábeis.
Comentários:
Supondo que em determinado balancete, corretamente feito, tivesse a seguinte composição:
Saldo
Conta
Débito Crédito
Caixa R$ 50,00
Clientes R$ 100,00
Estoques R$ 30,00
Fornecedores R$ 30,00
Empréstimos a pagar R$ 100,00
Capital Social R$ 50,00
Total R$ 180,00 R$ 180,00
Todavia, por equívoco, a conta estoques e fornecedores foram lançados de forma invertida, o que deixou
o balancete da seguinte forma:
Saldo
Conta
Débito Crédito
Caixa R$ 50,00
Clientes R$ 100,00
Estoques R$ 30,00
Fornecedores R$ 30,00
Empréstimos a pagar R$ 100,00
Capital Social R$ 50,00
Total R$ 180,00 R$ 180,00
Vejam que o erro em tela não resulta na diferença entre o total dos débitos e totais dos créditos. Por isso,
a questão está incorreta.

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Um erro que pode resultar na diferença entre débitos e crédito é o lançamento em uma conta a crédito,
sem o débito correspondente, e vice-versa.
Ou o lançamento com valores distintos para débitos e créditos.
Gabarito  Errado.

27) (CESPE/Agente de Polícia Federal/2018)


O balancete de verificação é um resumo ordenado de todas as contas utilizadas pela contabilidade da
entidade que o apresenta, destinando-se a detectar todos os possíveis erros de contabilização
eventualmente ocorridos.
Comentários:
O balancete de verificação não é capaz de detectar todos os erros ocorridos na escrituração. Na realidade,
o balancete de verificação é capaz de detectar a inconsistências entre débitos e créditos, eventuais
diferenças lançadas nos registros contábeis.
Gabarito  Errado.

28) (CESPE/Técnico/SUFRAMA/2014)
Em um balancete de verificação, é possível verificar a igualdade entre o total de débitos e o total de
créditos, o que garante a correção dos procedimentos contábeis adotados.
Comentários:
Um balancete de verificação fechado não garante a correção dos demais procedimentos, visto que o
balancete não é capaz de identificar todos os erros ocorridos na escrituração contábil.
Gabarito  Errado.

29) (CESPE/Analista/TC/DF/2014)
Determinadas informações, como saldos invertidos em contas correntes, classificações inadequadas de
despesas e receitas, utilizações indevidas de contas contábeis e presença de saldos irrisórios ou residuais,
somente podem ser obtidas no balancete contábil, que é um repositório de informações sintéticas.
Comentários:
Muitos erros não são identificáveis no balancete de verificação.
O balancete de verificação, prioritariamente, constará alguma diferença nos lançamentos a débito e
crédito.
Saldos invertidos em contas correntes, classificações inadequadas de despesas e receitas, utilizações
indevidas de contas contábeis e presença de saldos irrisórios ou residuais. Esses erros não são
constatáveis no balancete de verificação. Saldos irrisórios ou residuais são valores desprezíveis de
centavos ou o que vem após os centavos, por exemplo. Para contabilidade de empresas de grande porte,
isso não faz qualquer diferença.
Balancete de verificação = Balancete contábil.

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Gabarito  Errado.

30) (CESPE/Técnico/TRE/ES/2011)
O balancete de verificação possibilita indicar erros na escrituração contábil mesmo no caso de igualdade
entre os somatórios das colunas de débito e de crédito, como, por exemplo, quando o saldo de
determinada conta é incompatível com a sua natureza.
Comentários:
Item correto. Como dissemos acima, mesmo que alguns erros não sejam identificáveis, como
lançamentos invertidos, é impossível, por exemplo, que a conta caixa tenha saldo credor. Neste caso,
você saberá que houve algo incorreto.
Gabarito  Correto.

31) (CESPE/Técnico/TRE/ES/2011)
Lançamentos omitidos ou em duplicidade não alteram os totais das colunas de débito e de crédito.
Comentários:
Item incorreto. Apesar desses lançamentos não serem, em regra, detectáveis no balancete de verificação,
eles alteram o total dos débitos e créditos.
Se os débitos e créditos têm saldo de R$ 100,00 cada e você omite um lançamento de R$ 10,00, o total
evidenciado será de apenas R$ 90,00.
Gabarito  Errado.
Balancete de verificação da empresa Alfa
Saldo
Conta Devedor Credor
Banco 10
Clientes 20
Capital a realizar 50
Capital 100
Salários a pagar 10
Caixa 15
Mercadorias 40
Empréstimos obtidos 40
Prejuízos acumulados 20
Fornecedores 5
Total 155 155
Suponhamos que a conta mercadorias corresponda a uma única compra. Todavia, erroneamente, o
contabilista escriturou o valor a crédito. Neste caso, será que constataríamos o erro através do
balancete?

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Balancete de verificação da empresa Alfa


Saldo
Conta Devedor Credor
Banco 10
Clientes 20
Capital a realizar 50
Capital 100
Salários a pagar 10
Caixa 15
Mercadorias 40
Empréstimos obtidos 40
Prejuízos acumulados 20
Fornecedores 5
Total 115 195
Vejam que neste caso o total dos saldos credores não foi igual ao total dos saldos devedores. O erro foi
constatável através do balancete de verificação.
Suponhamos agora que ao invés de registrar a entrada na conta mercadorias, o correspondente valor de
R$ 40,00 foi registrado na conta bancos a débito. Neste caso, constataríamos o erro através do
balancete?
Balancete de verificação da empresa Alfa
Saldo
Conta Devedor Credor
Banco 50
Clientes 20
Capital a realizar 50
Capital 100
Salários a pagar 10
Caixa 15
Empréstimos obtidos 40
Prejuízos acumulados 20
Fornecedores 5
Total 155 155
Vejam que esta situação não é perceptível no balancete, posto que o balancete não tem o escopo de
verificar os lançamentos em espécie, mas somente o saldo da totalidade das contas.
Todas as informações para a confecção do balancete de verificação são extraídas do Livro Razão, posto
que nele temos os saldos de que necessitamos para elaborá-lo.
32) (CESPE/Agente de Polícia Federal/2014)
O balancete de verificação é feito a partir da extração dos saldos contidos no livro diário.
Comentários:

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O item está incorreto. O balancete é elaborado a partir do saldo apresentado no livro razão. Lembre-se
de que o livro diário apresenta todos os lançamentos contábeis, fato a fato. Por isso, o balancete é feito a
partir dos saldos do livro razão.
O balancete de verificação é um demonstrativo de caráter auxiliar em que são relacionadas todas as
contas, sejam ela patrimoniais ou de resultado.
Gabarito  Errado.

33) (CESPE/Agente Intel/ABIN/2010)


Quando a soma dos saldos credores for igual à soma dos saldos devedores no balancete de verificação,
não haverá nenhum erro nos lançamentos contábeis do período.
Comentários:
O item está incorreto. O fato de os saldos credores e os saldos devedores se equivalerem não significa
que não há erros. É somente uma igualdade matemática. Por exemplo, uma compra que foi paga com
dinheiro em espécie, mas o registro foi feito através do banco, não será acusado no balancete de
verificação.
Gabarito  Errado.

34) (CESPE/Contador/DPU/2016)
Os documentos base para a elaboração do balancete de verificação são o livro diário, de onde são
extraídos os saldos finais das contas, e o livro razão, no qual estão demonstradas as movimentações
contábeis.
Comentários:
As informações para elaboração do balancete de verificação são extraídas do livro razão.
Gabarito  Errado.

2.2 – Elementos essenciais do balancete


Por fim, há uma norma que trata do Balancete de Verificação. É a NBC T 2.7. Nela, o item 3 diz que o
demonstrativo deve conter, no mínimo:

03. Os elementos mínimos que devem constar do balancete são:

a) identificação da Entidade;
b) data a que se refere;
c) abrangência;
d) identificação das contas e respectivos grupos;
e) saldos das contas, indicando se devedores ou credores;
f) soma dos saldos devedores e credores.

Se o balancete se destinar a fins externos, deve conter também o nome e assinatura do contabilista
responsável, bem como número do CRC.

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2.3 – Modelos de balancete de verificação.


O balancete de verificação pode ir de um modelo de duas colunas a até oito colunas.
Vamos mostrar cada um deles. Em cada caso, o nível de detalhamento do balancete vai aumentando.
35) (CESPE/Agente de Polícia Federal/2018)
O balancete de verificação pode ser levantado em modelos que vão de um mínimo de duas colunas a um
máximo de seis colunas.
Comentários:
Item incorreto.
O balancete de verificação pode ser de duas colunas a oito colunas.
Gabarito  Errado.

36) (CESPE/Técnico/SUFRAMA/2014)
Cabe ao contador escolher a quantidade de colunas a ser adotada no balancete de verificação, desde que
respeitado o limite máximo de seis colunas.
Comentários:
O balancete de verificação vai do modelo de duas colunas até o modelo de oito colunas, e não seis
colunas.
Gabarito  Errado.

2.3.1 Balancete de duas colunas (balancete sintético)


Tipo mais comum de balancete.
Saldo
Conta
Devedor Credor
Caixa 10
Capital Social 10
Total 10 10
Vejam que a coluna conta não é registrada como uma das colunas. As duas colunas são saldo devedor ou
credor.

2.3.2 Balancete de quatro colunas (balancete analítico)


O modelo é o seguinte:
Movimento
Conta Saldo Anterior Saldo Final
Débito Crédito
Caixa
Estoques
Capital Social
Total

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2.3.3 Balancete de seis colunas (balancete complexo)


O modelo é o seguinte:
Saldo Anterior Movimento Saldo
Conta
Devedor Credor Devedor Credor Devedor Credor
Caixa 10 2 8
Estoques 0 2 2
Capital Social 10 10
Total 10 10

37) (CESPE/Agente de Polícia Federal/2018)


Em um balancete de seis colunas, apresentam-se, inicialmente, os saldos existentes nas rubricas
contábeis no final do período anterior, seguidos da letra D ou C, que indicam se o referido saldo é
devedor ou credor, respectivamente.
Comentários:
O item está incorreto. O balancete de seis colunas apresenta o saldo existente no exercício anterior.
Depois, apresenta o movimento do período, a débito e a crédito, e, por fim, o saldo final, se devedor ou
credor.
Gabarito  Errado.

2.3.4 Balancete de oito colunas


Saldo Anterior Movimento do Período Saldo do Período Saldo Final
Conta
Devedor Credor Débito Crédito Devedor Credor Devedor Credor
Caixa
Estoques
Capital Social
Total

38) (CESPE/Técnico/FUB/2018)
A diferença entre os modelos de balancete de 6 e de 8 colunas corresponde aos saldos devedores e
credores que dizem respeito ao movimento do período, constantes no segundo modelo e ausentes no
primeiro.
Comentários:
Correto. Como vimos, a diferença entre o balancete de seis colunas e oito colunas é o saldo do
movimento do período, que consta no de seis colunas e não no de oito colunas.
Gabarito  Correto.

39) (CESPE/Técnico/TRE/BA/2017)
A respeito do balancete de verificação, julgue os itens a seguir.

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I O balancete de verificação não é obrigatório pela legislação comercial e societária; no entanto, com
periodicidade de elaboração recomendada como mensal, ele é amplamente utilizado para verificação dos
saldos das contas constantes do livro-razão.
II Os modelos de balancetes de verificação utilizados incluem o de oito colunas, que demonstra os saldos
anteriores, o movimento, os saldos do período e os saldos atuais.
III O balancete de verificação é, na prática, uma relação de contas patrimoniais, de resultado e de
compensação, com seus respectivos saldos, extraídos dos registros contábeis em determinada época.
IV O balancete de verificação, procedimento dispensável para a apuração do resultado do exercício,
destina-se com exclusividade aos usuários externos à entidade.
Estão certos apenas os itens
a) I e II.
b) II e III.
c) I e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.
Comentários:
I O balancete de verificação não é obrigatório pela legislação comercial e societária; no entanto, com
periodicidade de elaboração recomendada como mensal, ele é amplamente utilizado para verificação
dos saldos das contas constantes do livro-razão.
Correto. O balancete de verificação não é obrigatório. Todavia, caso elaborado, a recomendação é
mensal.
II Os modelos de balancetes de verificação utilizados incluem o de oito colunas, que demonstra os
saldos anteriores, o movimento, os saldos do período e os saldos atuais.
Correto. Vejamos novamente o modelo do balancete de oito colunas:
Saldo Anterior Movimento do Período Saldo do Período Saldo Final
Conta
Devedor Credor Débito Crédito Devedor Credor Devedor Credor
Caixa
Estoques
Capital Social
Total

III O balancete de verificação é, na prática, uma relação de contas patrimoniais, de resultado e de


compensação, com seus respectivos saldos, extraídos dos registros contábeis em determinada época.
Os valores para elaboração do balancete de verificação são extraídos do livro razão e o balancete de
verificação evidencia as contas patrimoniais e de resultado. Não evidencia as contas de compensação.
Contas de compensação são contas que você usa de forma extraoficial. Por exemplo, a conta cheques a
compensar, para evidenciar os cheques que foram emitidos mas ainda não descontados por terceiros.
IV O balancete de verificação, procedimento dispensável para a apuração do resultado do exercício,
destina-se com exclusividade aos usuários externos à entidade.

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Item incorreto. O balancete destina-se precipuamente aos usuários internos e não aos externos. Até pode
destinar-se aos externos, mas primariamente é uma ferramenta para auxiliar os usuários internos.
Gabarito  A.

2.4 Balancete sintético e balancete analítico


O balancete sintético é aquele que evidencia apenas as contas sintéticas ou de primeiro grau. Lembrando
que as contas sintéticas são hierarquicamente superiores às analíticas. Exemplo de conta sintética:
Bancos Conta Movimento.
O balancete analítico é aquele que evidencia as contas analíticas ou de segundo grau. Exemplo de conta
analítica: Bancos Conta Movimento – Banco do Brasil.
40) (CESPE/Agente de Inteligência/ABIN/2010)
O balancete analítico relaciona as subcontas de segundo, terceiro e outros graus e o balancete sintético
relaciona apenas as contas principais ou de primeiro grau.
Comentários:
É exatamente o que dissemos acima. O balancete analítico evidencia as contas analíticas ou de segundo
grau. O balancete sintético evidencia apenas as contas sintéticas, que são também chamadas de contas
de primeiro grau.
Gabarito  Correto.

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3 Resumos dos Pontos Abordados Nesta Aula


Livro diário
O livro diário é um livro que contém o registro de todo e cada lançamento em ordem cronológica, fato
que nos permite compreender a sequência de acontecimentos ocorridos na empresa. Ele é obrigatório
para a quase que totalidade dos empresários (ressalva-se o pequeno empresário previsto na LC
123/2006).
Admite-se a escrituração resumida do Diário, com totais que não excedam o período de trinta dias,
relativamente a contas, cujas operações sejam numerosas ou realizadas fora da sede do estabelecimento,
desde que utilizados livros auxiliares regularmente autenticados, para registro individualizado, e
conservados os documentos que permitam a sua perfeita verificação.
Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado econômico, devendo ambos ser
assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade
empresária.
Formalidades do livro diário
Extrínsecas (Finalidade: dificultar adulteração):
- Deve ser encadernado;
- As folhas devem ser numeradas;
- Deve ser autenticado pela Junta Comercial do Estado (empresas mercantis) ou pelo Registro Civil de
Pessoas Jurídicas (empresas civis); e
- Deve haver termo de abertura e termo de encerramento.
Intrínsecas (Finalidade: resguardar a fidedignidade dos fatos ocorridos em relação aos fatos registrados):
- Seguir uma ordem cronológica;
- Não deve haver rasuras, borrões, sinais, linhas em branco, entrelinhas, folhas em branco, etc; e
- A escrituração deve ser feita em língua e moeda nacionais.
Resumindo, o diário é:
- Obrigatório (exigido pelo Código Civil);
- Principal (registra todos os fatos contábeis);
- Comum (para todas as empresas);
- Cronológico (fatos contábeis registrados em ordem cronológica).
Livro razão
O livro razão é facultativo, principal (isto é, registram todos os fatos) e sistemático (leva em conta
principalmente a organização das informações).
Segundo a legislação do IR, os contribuintes sujeitos à apuração do lucro real devem escriturar o livro
razão.
É importante gravar que as informações do balancete de verificação são extraídas diretamente do livro
razão.

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Outros pontos importantes a anotar:


1 – O livro razão tem que ser apresentado de forma individualizada, isto é, em livro próprio.
2 - O livro razão também obedecer ordem cronológica.
3 – O livro razão pode ser substituído por fichas.
4 – O livro razão não precisa de autenticação.
Livro caixa
Registra as entradas e saídas de numerário. Os registros devem ser efetuados em ordem cronológica e,
por isso, pode ser utilizado como auxiliar do Livro Diário, devendo atender a todas as formalidades
exigidas.
O livro caixa é obrigatório para contribuintes que estejam no regime simplificado previsto na Lei
Complementar 123/2006.
O livro caixa se utiliza do método das partidas simples. Isto é, para registrar as operações no livro caixa,
não temos uma contrapartida. Por isso, os lançamentos feitos no livro caixa não são lançamentos
contábeis.
Balancete de verificação
O balancete de verificação é um demonstrativo de caráter auxiliar em que são relacionadas todas as
contas, sejam ela patrimoniais ou de resultado. Assim como toda a contabilidade, a sua elaboração
baseia-se no método das partidas dobradas.
Através do balancete de verificação separamos as contas de saldo devedor das de saldo credor, em
duas colunas ou até oito colunas.
Há balancetes de verificação de duas, quatro, seis e oito colunas.
O balancete de verificação inclui as contas patrimoniais e também as contas de resultado. Parte da
doutrina aponta a diferença entre balancete inicial, que, neste caso, inclui as contas patrimoniais e de
resultado separadamente, e balancete final, que, neste caso, apresenta somente o lucro ou prejuízo já
após a distribuição do período.
Serve para o correto apontamento da utilização do método das partidas dobradas. Caso haja a existência
de débito sem crédito correspondente, o balancete acusará. E vice-versa.
O balancete de verificação não é obrigatório. Por isso, não há um período mínimo ou máximo para
elaboração. Recomenda-se a sua elaboração mensal. Todavia, essa regra não é imperativa.
Nem todos os erros de escrituração são constatáveis no balanço patrimonial.
Balancete de verificação
Evidencia
Igualdade dos débitos e créditos
Não Evidencia
Omissão de lançamento
Lançamentos em duplicidade
Inversões de lançamento
Estornos do período

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Cabe anotar que, mesmo que alguns erros não sejam identificáveis, como lançamentos invertidos, é
impossível, por exemplo, que a conta caixa tenha saldo credor. Neste caso, você saberá que houve algo
incorreto.
Todas as informações para a confecção do balancete de verificação são extraídas do Livro Razão, posto
que nele temos os saldos de que necessitamos para elaborá-lo.
Os elementos mínimos que devem constar do balancete são:
a) identificação da Entidade;
b) data a que se refere;
c) abrangência;
d) identificação das contas e respectivos grupos;
e) saldos das contas, indicando se devedores ou credores;
f) soma dos saldos devedores e credores.
Balancete de duas colunas (balancete sintético)
Tipo mais comum de balancete.
Saldo
Conta
Devedor Credor
Caixa 10
Capital Social 10
Total 10 10
Vejam que a coluna conta não é registrada como uma das colunas. As duas colunas são saldo devedor ou
credor.
Balancete de quatro colunas (balancete analítico)
Movimento
Conta Saldo Anterior Saldo Final
Débito Crédito
Caixa
Estoques
Capital Social
Total
Balancete de seis colunas (balancete complexo)
Saldo Anterior Movimento Saldo
Conta
Devedor Credor Devedor Credor Devedor Credor
Caixa 10 2 8
Estoques 0 2 2
Capital Social 10 10
Total 10 10

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Balancete de oito colunas


Saldo Anterior Movimento do Período Saldo do Período Saldo Final
Conta
Devedor Credor Débito Crédito Devedor Credor Devedor Credor
Caixa
Estoques
Capital Social
Total

O balancete sintético é aquele que evidencia apenas as contas sintéticas ou de primeiro grau. Lembrando
que as contas sintéticas são hierarquicamente superiores às analíticas. Exemplo de conta sintética:
Bancos Conta Movimento.
O balancete analítico é aquele que evidencia as contas analíticas ou de segundo grau. Exemplo de conta
analítica: Bancos Conta Movimento – Banco do Brasil.

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4 Questões Comentadas Nesta Aula


1) (CESPE/Técnico/EBSERH/2018)
No lançamento contábil, é permitido o uso de código de histórico padronizado, desde que esteja baseado
em tabela auxiliar que contenha os códigos e respectivos textos padrão.
2) (CESPE/Auditor Substituto/TCE/RN/2015)
Um lançamento contábil é composto por, pelo menos, um débito e um crédito.
3) (CESPE/Técnico/EBSERH/2018)
No caso de operações que sejam realizadas fora da sede do estabelecimento, é admitida a escrituração
resumida no livro diário, por totais relativos ao período máximo de 60 dias, desde que sejam conservados
os documentos que permitam verificação posterior.
4) (CESPE/Técnico/CL DF/2006)
Ao escriturar as operações no livro diário, o responsável técnico poderá omitir o histórico do lançamento,
bem como efetuar vários lançamentos em lotes.
5) (CESPE/Técnico/CL DF/2006)
Ao escriturar as operações no livro diário, o responsável técnico poderá omitir o histórico do lançamento,
bem como efetuar vários lançamentos em lotes.
6) (CESPE/Analista/TRT/21/2010)
Entre as formalidades intrínsecas da escrituração contábil, consta a obrigação de manter livros sem
rasuras, emendas, entrelinhas, borrões ou raspaduras, espaços em branco, observações ou escritas à
margem.
7) (CESPE/SEAPA/Técnico Contabilidade/2009)
Os lançamentos deverão ser feitos em ordem cronológica e sem rasuras.
8) (CESPE/Analista/TRT 17ª/2009)
Como formalidades intrínsecas obrigatórias, o livro diário deve conter termo de abertura e encerramento;
apresentar método de escrituração mercantil uniforme; obedecer a rigorosa ordem cronológica na
escrituração; e não deve conter rasuras, emendas ou borrões.
9) (CESPE/Técnico/STM/2004)
No livro diário, os fatos contábeis devem ser lançados com a data do último dia útil de cada mês e em
ordem cronológica.
10) (CESPE/Analista/TRT/10ª/2013)
A estrutura básica de uma rubrica contábil ou conta contempla o nome da conta, o período a que ela se
refere, seu saldo em valor monetário e seu movimento em determinado período.
11) (CESPE/Funpresp-JUD/Contabilidade/2016)
A legislação brasileira determina ser obrigatória a escrituração contábil; por isso, o empresário e a
sociedade empresária devem escriturar, pelo menos, os livros diário e razão.
12) (CESPE/Técnico/FUB/2018)

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Enquanto o livro-razão — que agrupa as contas sempre com lançamentos de débito e crédito — é
essencial para o levantamento do balancete e, em decorrência, do balanço, o livro diário reúne os fatos
em ordem cronológica, sendo independente da escrituração no livro-razão.
13) (CESPE/Técnico/FUB/2018)
Na elaboração do balancete, o livro diário é a fonte de informações do contabilista para a realização dos
trabalhos relacionados à referida demonstração contábil.
14) (CESPE/Técnico/TRE/BA/2017)
A pessoa jurídica tributada com base no lucro real deverá manter o livro razão ou fichas utilizadas para
resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no livro diário. Com relação ao livro
razão, assinale a opção correta.
a) É obrigatória a escrituração do livro razão por qualquer pessoa jurídica.
b) A escrituração do livro razão deverá ser individualizada, obedecendo-se à ordem cronológica das
operações.
c) O livro razão, com escrituração sintética, é auxiliar do livro diário.
d) São dispensados no livro razão os termos de abertura e de encerramento.
e) As entidades comerciais que adotem escrituração completa estão obrigadas a autenticar o livro razão.
15) (CESPE/Analista Judiciário/TRE-ES/2011)
No final de um exercício social, o livro diário deve ser encerrado com a especificação do total de débitos e
créditos realizados durante o exercício.
16) (CESPE/Perito Criminal/PC ES/2011)
O livro contábil que apresenta as movimentações patrimoniais agrupadas em contas de mesma natureza
e de forma racional é conhecido como livro diário e é obrigatório por exigência legal.
17) (CESPE/Agente de Polícia Federal/2009)
Os livros diário e razão, por constituírem os registros permanentes de uma entidade e por serem
obrigatórios, devem ser registrados no registro público competente.
18) (CESPE/Técnico/EBSERH/2018)
O livro caixa é, ao mesmo tempo, facultativo e obrigatório; neste último caso, para alguns tipos de
entidades, como as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo SIMPLES Nacional.
19) (CESPE/Técnico/EBSERH/2018)
O lançamento é a técnica utilizada para se processar a escrituração. No caso dos livros caixa e de contas a
pagar, os eventos são registrados por meio de lançamentos contábeis que seguem o método das partidas
simples.
20) (CESPE/Técnico Judiciário/TRE-RS/2003)
O livro caixa é de escrituração obrigatória para todas as empresas.
21) (CESPE/Técnico/EBSERH/2018)
O balancete de verificação inclui as contas patrimoniais e as contas de resultado.
22) (CESPE/Agente de Inteligência/ABIN/2010)

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O balancete de verificação é um relatório de conferência que corresponde a uma simples listagem dos
saldos devedores e credores, cujos totais devem ser iguais.
23) (CESPE/Técnico/EBSERH/2018)
O balancete de verificação deve ser obrigatoriamente elaborado a cada mês.
24) (CESPE/Técnico/FUB/2018)
O balancete de verificação é uma demonstração financeira obrigatória pela legislação societária, e sua
finalidade restringe-se a fornecer aos usuários internos da entidade informações sobre a evolução dos
saldos das contas devedoras e credoras em determinado período.
25) (CESPE/Contador/DPU/2016)
Uma das finalidades do balancete de verificação é demonstrar a correta aplicação do método das partidas
dobradas, pois o total devedor deve ser igual ao total credor, ou seja, para cada débito em uma ou mais
contas deve haver crédito de igual valor em uma ou mais contas.
26) (CESPE/Técnico/EBSERH/2018)
A apresentação de determinado balancete de verificação com valores diferentes para o total de débitos e
créditos constitui evidência de inversão entre a conta credora e a conta devedora em pelo menos um dos
lançamentos contábeis.
27) (CESPE/Agente de Polícia Federal/2018)
O balancete de verificação é um resumo ordenado de todas as contas utilizadas pela contabilidade da
entidade que o apresenta, destinando-se a detectar todos os possíveis erros de contabilização
eventualmente ocorridos.
28) (CESPE/Técnico/SUFRAMA/2014)
Em um balancete de verificação, é possível verificar a igualdade entre o total de débitos e o total de
créditos, o que garante a correção dos procedimentos contábeis adotados.
29) (CESPE/Analista/TC/DF/2014)
Determinadas informações, como saldos invertidos em contas correntes, classificações inadequadas de
despesas e receitas, utilizações indevidas de contas contábeis e presença de saldos irrisórios ou residuais,
somente podem ser obtidas no balancete contábil, que é um repositório de informações sintéticas.
30) (CESPE/Técnico/TRE/ES/2011)
O balancete de verificação possibilita indicar erros na escrituração contábil mesmo no caso de igualdade
entre os somatórios das colunas de débito e de crédito, como, por exemplo, quando o saldo de
determinada conta é incompatível com a sua natureza.
31) (CESPE/Técnico/TRE/ES/2011)
Lançamentos omitidos ou em duplicidade não alteram os totais das colunas de débito e de crédito.
32) (CESPE/Agente de Polícia Federal/2014)
O balancete de verificação é feito a partir da extração dos saldos contidos no livro diário.
33) (CESPE/Agente Intel/ABIN/2010)
Quando a soma dos saldos credores for igual à soma dos saldos devedores no balancete de verificação,
não haverá nenhum erro nos lançamentos contábeis do período.

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34) (CESPE/Contador/DPU/2016)
Os documentos base para a elaboração do balancete de verificação são o livro diário, de onde são
extraídos os saldos finais das contas, e o livro razão, no qual estão demonstradas as movimentações
contábeis.
35) (CESPE/Agente de Polícia Federal/2018)
O balancete de verificação pode ser levantado em modelos que vão de um mínimo de duas colunas a um
máximo de seis colunas.
36) (CESPE/Técnico/SUFRAMA/2014)
Cabe ao contador escolher a quantidade de colunas a ser adotada no balancete de verificação, desde que
respeitado o limite máximo de seis colunas.
37) (CESPE/Agente de Polícia Federal/2018)
Em um balancete de seis colunas, apresentam-se, inicialmente, os saldos existentes nas rubricas
contábeis no final do período anterior, seguidos da letra D ou C, que indicam se o referido saldo é
devedor ou credor, respectivamente.
38) (CESPE/Técnico/FUB/2018)
A diferença entre os modelos de balancete de 6 e de 8 colunas corresponde aos saldos devedores e
credores que dizem respeito ao movimento do período, constantes no segundo modelo e ausentes no
primeiro.
39) (CESPE/Técnico/TRE/BA/2017)
A respeito do balancete de verificação, julgue os itens a seguir.
I O balancete de verificação não é obrigatório pela legislação comercial e societária; no entanto, com
periodicidade de elaboração recomendada como mensal, ele é amplamente utilizado para verificação dos
saldos das contas constantes do livro-razão.
II Os modelos de balancetes de verificação utilizados incluem o de oito colunas, que demonstra os saldos
anteriores, o movimento, os saldos do período e os saldos atuais.
III O balancete de verificação é, na prática, uma relação de contas patrimoniais, de resultado e de
compensação, com seus respectivos saldos, extraídos dos registros contábeis em determinada época.
IV O balancete de verificação, procedimento dispensável para a apuração do resultado do exercício,
destina-se com exclusividade aos usuários externos à entidade.
Estão certos apenas os itens
a) I e II. b) II e III. c) I e IV. d) I, III e IV. e) II, III e IV.
40) (CESPE/Agente de Inteligência/ABIN/2010)
O balancete analítico relaciona as subcontas de segundo, terceiro e outros graus e o balancete sintético
relaciona apenas as contas principais ou de primeiro grau.

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Prof. Gabriel Rabelo – Aula 04

5 Gabarito Das Questões Comentadas Nesta Aula


QUESTÃO GABARITO QUESTÃO GABARITO
1 C 21 C
2 E 22 C
3 E 23 E
4 E 24 E
5 E 25 C
6 C 26 E
7 C 27 E
8 E 28 E
9 E 29 E
10 C 30 C
11 E 31 E
12 E 32 E
13 E 33 E
14 B 34 E
15 E 35 E
16 E 36 E
17 E 37 E
18 C 38 C
19 E 39 A
20 E 40 C

Gabaritando Contabilidade na Polícia Federal


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