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ESCRITURAÇÃO
Professora Lívia
Conteúdos Programáticos
1 ESCRITURAÇÃO
1.1 Forma de escrituração contábil: o lançamento contábil
1.2 Estrutura e sistema das contas: plano de contas
1.2.1 Definição e composição
1.2.2 Referências para estruturar um plano de contas
1.2.3 Codificação do plano de contas e grau da conta
1.2.4 Departamentalização e centros de custos ou despesas
1.3 Os livros de escrituração
1.3.1 Classificação dos livros de escrituração
1.4 Sistema de Contabilidade
1.5 Sistema Público de Escrituração Digital (SPED)
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ESCRITURAÇÃO
É uma técnica contábil que consiste em registrar nos livros próprios (Diário,
Razão, Caixa etc.) todos os acontecimentos que ocorrem na empresa e
que modifiquem ou possam vir a modificar a situação patrimonial.
É obrigatória, qualquer tipo de empresa, independentemente de seu porte,
natureza jurídica ou forma de constituição inclusive da própria organização
contábil do contador, necessita manter escrituração contábil completa, para
controlar o seu patrimônio e gerenciar adequadamente os seus negócios.
Além de uma necessidade administrativa e gerencial, a escrituração
contábil é trazida como exigência expressa em diversas legislações
vigentes.
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Legislação Societária o Inicialmente nos artigos 1.179 a 1.195 da Lei 10.406 de
10 de janeiro de 2002 - Código Civil Brasileiro.
o A Lei das Sociedades por Ações, aprovada pela Lei
6.404 de 15 de dezembro de 1976 em seu Capítulo XV
nas disposições aplicadas à escrituração
o A legislação que regula a recuperação judicial, a
extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade
empresária, Lei 11101/2005.
Legislação Tributária o O Código Tributário Nacional - Lei nº 5.172/66;
o RIR Decreto 9.580 de 22 de novembro de 2018;
o A Lei Complementar 123/2006;
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Dispensa
Está dispensado da escrituração contábil, pelo Código Civil, somente o
pequeno empresário.
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CLASSIFICAÇÃO DAS EMPRESAS POR PORTE
ME, EPP e MEI (LC 123/2006) PME (TG 1000) Grande Porte (Lei 11.638/07)
o ME: em cada ano- o Ativo total inferior a R$240 o No exercício social
calendário, receita bruta milhões e receita bruta anterior:
igual ou inferior a R$ anual inferior a R$300 o Ativo total superior a R$
360.000,00; milhões (Lei 11638/07) 240.000.000,00 ou Receita
o EPP: em cada ano- o Não têm obrigação pública bruta anual superior a R$
calendário, receita bruta de prestação de contas 300.000.000,00.
superior a R$ 360.000,00 e (S.A ou LTDA); e o essas especificidades não
igual ou inferior a R$ o Elaboram demonstrações são cumulativas, ou seja,
3.600.000,00 A partir de financeiras para fins gerais basta enquadrar-se em
2018, o limite máximo para usuários externos; uma delas
passa a ser igual ou inferior o No caso de conjunto de
a R$ 4.800.000,00 sociedades, o somatório
o MEI: com receita bruta acima será analisado em
anual igual ou inferior a R$ relação a todas as
60.000,00, a partir de 2018 sociedades do grupo.
o limite passa a ser o qualquer tipo de sociedade
81.000,00 (oitenta e um mil poderá enquadrar-se no
reais), conceito de "sociedade de
grande porte", até mesmo
as sociedades limitadas.
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O controle contábil das empresas começa
com a escrituração das operações no Livro
Diário, completando-se, depois, nos demais
livros de escrituração.
É por meio dos Atos e dos Fatos
Administrativos que ocorre a gestão do
Patrimônio das empresas, e esses
acontecimentos são registrados por meio da
Escrituração.
Mas como escriturar esses acontecimentos?
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Documentação
A base dos registros contábeis é a documentação (notas fiscais, recibos, cópias de
cheques, etc.).
Os documentos não devem apresentar nenhuma rasura e caso sofram algum dano
que dificulte a identificação de seu conteúdo eles deverão ser reconstituídos ou
substituídos, na impossibilidade de reconstituição.
A data de emissão do documento, geralmente, determina a data do registro contábil,
por isso a importância que o fluxo de papéis dentro da empresa seja adequado.
Mas existem documentos, como as notas fiscais de entrada de mercadorias, que são
contabilizados na data da entrada no estabelecimento, e não na data de emissão do
documento.
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Livros Contábeis
Os livros contábeis basicamente são dois: Razão e Diário. É importante ressaltar que a
escrituração nos livros contábeis não se traduz como atividade principal no aprendizado de
contabilidade. Essa tarefa (escrituração) gradativamente está sendo incorporada pelo
computador. É fundamental, no entanto, para o estudante, o raciocínio contábil, a compreensão
de todo o processo contábil.
PROCESSO CONTÁBIL
Razonete
D C
X.X.X. X.X.X.
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As diversas classificações dos livros
Quanto à utilidade Quanto à natureza Quanto à finalidade
a) Principais — utilizados para o a) Cronológicos — aqueles em que a) Obrigatórios — exigidos pela
registro de todos os eventos do dia a os registros são efetuados legislação civil (Código Civil/2002),
dia da empresa, como ocorre com os obedecendo à rigorosa ordem pela legislação comercial (Decreto-
livros Diário e Razão. cronológica de dia, mês e ano. lei nº 486/1969), pela legislação
b) Auxiliares — utilizados para o Todos os livros destinados à tributária (RIR/1999), pela legislação
registro de eventos específicos, escrituração mercantil são societária (Lei nº 6.404/1976) e pela
como os livros Caixa, Contas cronológicos (artigo 1.183 do Código Int. Técnica ITG 2000 aprovada pela
Correntes, Registro de Duplicatas, Civil/2002, artigo 2º Decreto-lei nº Resolução nº 1.330/2011 do CFC
além de todos os livros fiscais que 486/1969 etc.). b) Facultativos — livros que as
podem servir de suporte para a b) Sistemáticos — livros destinados entidades utilizam sem que haja
escrituração do Diário e do Razão. ao registro de eventos da mesma exigência legal.São denominados
natureza, como o Livro Caixa também livros auxiliares. Exemplos:
(entrada e saída de $) e o Livro Livro Caixa), Livro Contas Correntes,
Contas Correntes, destinado Livro de Controle de Contas a
somente para o registro de Receber, Livro de Controle de
transações que envolvam direitos e Contas a Pagar etc.
obrigações.
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Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma NÃO digital,
devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como:
Formalidades Extrínsecas
a) serem encadernados;
b) terem suas folhas numeradas sequencialmente;
c) conterem termo de abertura e de encerramento assinados pelo titular ou representante
legal da entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado no Conselho
Regional de Contabilidade.
d) serem autenticados no registro público competente
Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma digital,
devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como:
e) serem assinados digitalmente pela entidade e pelo profissional da contabilidade
regularmente habilitado;
f) serem autenticados no registro público competente.
g) quando exigível por legislação específica, serem autenticados no registro público ou
entidade competente. (Alterada pela ITG 2000 (R1))
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Formalidades Intrínsecas
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A escrituração em forma contábil deve conter, no mínimo:
O registro contábil deve conter o número de identificação do lançamento em ordem sequencial relacionado ao
respectivo documento de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou
evidenciem fatos contábeis.
A terminologia utilizada no registro contábil deve expressar a essência econômica da transação.
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Algumas Características
o Admite-se o uso de códigos e/ou abreviaturas, nos históricos dos
lançamentos, desde que permanentes e uniformes, devendo constar o
significado dos códigos e/ou abreviaturas no Livro Diário ou em registro
especial revestido das formalidades extrínsecas;
o A escrituração contábil e a emissão de relatórios, peças, análises,
demonstrativos e demonstrações contábeis são de atribuição e de
responsabilidade exclusivas do profissional da contabilidade legalmente
habilitado.
o As demonstrações contábeis devem ser transcritas no Livro Diário,
completando-se com as assinaturas do titular ou de representante legal da
entidade e do profissional da contabilidade legalmente habilitado com a
DHP.
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LIVRO DIÁRIO
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o O Termo de Encerramento é idêntico ao de Abertura, diferenciando-se
somente no título — termo de encerramento — e no tempo do verbo servir,
passando de “servirá” para “serviu”.
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Livro Razão - Base Legal
o O Razão é um livro de grande utilidade para a Contabilidade porque nele
é registrado o movimento individualizado de todas as contas.
o A Escrituração do livro Razão passou a ser obrigatória a partir de 1991
(art. 14 da Lei no 8.218 de 29/8/91).
o Permite o controle do movimento de cada conta, separadamente.
o Por muito tempo foi facultativo. Hoje é obrigatório;
o Indispensável em qualquer tipo de empresa;
o É o instrumento mais valioso para o desempenho da contabilidade;
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RAZÃO ANALÍTICO x SINTÉTICO
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RAZÃO ANALÍTICO x SINTÉTICO
D CAIXA C D C
Equipamentos
SI 1.000.000 800.000 800.000
200.000
Saldo
Saldo
Devedor
Devedor
- Saldo já existente - -
D 1.000.000
20.02.X5 Compra de Equipamentos - 800.000
D 200.000
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Livro diário e livro razão
(NBC ITG 2000 (R1) – ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL)
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Livro diário e livro razão
(NBC ITG 2000 (R1) – ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL)
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Livro Caixa
o O livro Caixa é um livro auxiliar. Nele são registrados todos os Fatos Administrativos que
envolvam entradas e saídas de dinheiro.
o O Caixa é o livro onde são registradas todas as operações que envolvam bens numerários,
inclusive a movimentação bancária. É portanto um livro de ordem sistemática, muito embora as
operações financeiras venham a ser registradas em ordem cronológica. O livro Caixa é um livro
facultativo, apesar da sua grande utilidade nas empresas, sendo considerado mesmo
indispensável nos grandes empreendimentos.
o A escrituração do livro em análise divide-se em duas partes:
o uma para o débito - onde são lançadas todas as entradas de dinheiro;
o uma para o crédito - onde se registram todas as saídas de bens numerários.
o O saldo apresentado pelo livro Caixa deve coincidir com o saldo da conta "Caixa" apresentado
pela contabilidade e com os valores existentes em cofre.
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Livro Caixa
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Pausa para Reflexão
O Decreto nº 6.022/07 institui o Sistema Público de
Escrituração Digital (SPED), prevendo que os livros e
documentos contábeis e fiscais serão emitido em forma
eletrônica.
O Diário e o Razão são para o SPED contábil, um livro digital
único.
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Métodos de Escrituração
É o modo de registro dos fatos administrativos, bem como dos
atos administrativos relevantes;
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Elementos essenciais
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Passos para a elaboração do lançamento
1º passo: local e a data;
2º passo: documento foi emitido;
3º passo: elementos envolvidos;
4º passo: contas a utilizar;
5º passo: preparar o histórico;
6º passo: identificar qual conta será debitada e qual será creditada;
7º passo: efetuar o lançamento.
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4.3.1 – LANÇAMENTOS DE 1ª FÓRMULA
Quando aparece no lançamento apenas UMA CONTA DEBITADA e apenas UMA CONTA CREDITADA.
Exemplo: Compra de uma casa à vista, do Sr. Plínio de Almeida, situada na Av. Nove de Julho, nº 1.001,
nesta cidade, conforme escritura pública de compra e venda, no valor de R$ 200.000,00, totalmente pago
em dinheiro no dia 06 de fevereiro de 2010.
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Exercício: Faça o seguinte lançamento,
considerando a Cidade de Eunápolis-BA e a
data de Hoje.
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RESPOSTA
Eunápolis-BA, 05 de maio de 2018
D – Veículos
C – Caixa
BENS
ATIVO DINHEIRO, CONTAS A RECEBER,
DIREITOS ESTOQUES, INVESTIMENTOS,
MÁQUINAS, VEÍCULOS, ETC.
DÉBITO
CUSTOS
CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS
DESPESAS RESULTADO (CPV), CUSTOS DAS MERCADORIAS
PREJUIZO VENDIDAS (CMV), CUSTOS DE
PRODUÇÃO, TODOS OS TIPOS DE
DESPESAS, RESULTADO NEGATIVO,
CONTABILIDADE
ETC.
FORNECEDORES, EMPRESTIMOS,
OBRIGAÇÕES PASSIVO FINANCIAMENTOS, TODAS AS CONTAS
A PAGAR E CAPITAL
VENDAS
RECEITAS RESULTADO
LUCRO
TO
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Plano de Contas
O plano de Contas é um conjunto de contas, diretrizes e normas que disciplina as tarefas do
Setor de Contabilidade, objetivando a uniformização dos registros contábeis.
Cada empresa deve elaborar o seu Plano de Contas, sempre obedecendo aos seus interesses
e, principalmente, à legislação pertinente. Atualmente, o Plano de Contas deve obedecer às
disposições contidas na Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por
Ações).
Seu principal objetivo é estabelecer normas de conduta para o registro das operações da
organização e, na sua montagem, devem ser levados em conta três objetivos fundamentais:
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TRÊS OBJETIVOS FUNDAMENTAIS:
a) atender às necessidades de informação da administração da
empresa;
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PLANO DE CONTAS
Nível 1:
Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido, Receitas, Custos e Despesas.
Nível 2:
Ativo: Circulante, Não Circulante / Passivo e Patrimônio Líquido: Circulante,
Não Circulante e Patrimônio Líquido. / Receitas: Receita Bruta, Deduções
da Receita Bruta, Outras Receitas Operacionais / Custos e Despesas
Operacionais.
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PLANO DE CONTAS
Nível 3:
Contas que evidenciem os grupos a que se referem, como por exemplo:
Nível 1 - Ativo
Nível 2 - Ativo Circulante
Nível 3 - Bancos Conta Movimento
Nível 4:
Sub-contas que evidenciem o tipo de registro contabilizado, como por exemplo:
Nível 1 - Ativo
Nível 2 - Ativo Circulante
Nível 3 - Bancos Conta Movimento
Nível 4 - Banco A
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EXEMPLOS DIDÁTICOS DE CONTAS
a) Compra de mercadorias com pagamento a vista
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SISTEMA DE CONTABILIDADE
Conjunto de atividades contábeis compatíveis que vai desde a
compreensão da atividade empresarial (necessária para elaborar um plano
de contas adequado),
passando pela análise e interpretação de cada fato contábil isoladamente,
sua contabilização,
até a elaboração das demonstrações financeiras,
sua análise, interpretação e
recomendações para aperfeiçoar o desempenho da empresa.
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Escolha do sistema
Muitas alternativas poderiam surgir na escolha de um sistema:
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Conceito
Os documentos fiscais servem para comprovar as mais variadas
negociações, desde uma simples compra no supermercado até a liberação
do transporte de uma carga.
Entre as principais funções desses documentos está o pagamento de
impostos, que em sua maioria são recolhidos nas negociações de compra e
venda por meio da nota fiscal.
Quem não fizer a emissão correta desses documentos está sonegando
impostos, um crime previsto pela Lei 4.729, de 1965. A pena é de detenção
de seis meses a dois anos e multa de duas a cinco vezes o valor do tributo
devido.
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Conceito
Além disso, é necessário guardar cada um deles no formato digital (XML)
por, no mínimo, cinco anos, período que a Receita Federal tem para
fiscalizá-los.
Outro ponto importante sobre eles é a validade jurídica, garantida somente
pela assinatura digital do emissor, feita por meio de um certificado digital, e
pela autorização de uso da Secretaria da Fazenda (SEFAZ) estadual ou
municipal, de acordo com o tipo de documento.
Não há uma definição legal para documento fiscal, entretanto, pela Doutrina
Tributária, podemos definir documentos fiscais.
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Conceito
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Sistema Público de Escrituração Digital (SPED)
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SPED
Constitui-se na iniciativa integrada das administrações tributárias nas três
esferas governamentais: federal, estadual e municipal e estabelece um novo
tipo de relacionamento, baseado na transparência mútua, com reflexos
positivos para toda a sociedade.
Marion (2018), explica que o SPED nasce, com natureza fiscal, mudando
radicalmente a forma de prestação de informações para o fisco, que passa a
ter praticamente todas as transações da empresa em seu poder e de forma
digital, o que permite o cruzamento dessas informações com grande agilidade
e precisão. Todo o processo de escrituração que era manual, mecanizado ou
por processamento eletrônico é substituído pelo conceito digital.
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UNIVERSO DE ATUAÇÃO DO SPED
Escrituração Contábil Digital (ECD);
Escrituração Contábil Fiscal (ECF);
Escrituração Fiscal Digital das Contribuições (EFD Contribuições);
Escrituração Fiscal Digital ICMS IPI (EFD ICMS IPI);
Escrituração Fiscal Digital das Retenções e Informações da Contribuição Previdenciária
Substituída (EFD Reinf);
e-Financeira;
e-Social;
Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e);
Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e);
Nota Fiscal Eletrônica (NF-e);
Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e).
Fonte: Portal do SPED, Brasil (2020)
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Regulamento do ICMS - Estado da Bahia
Aprovado pelo Decreto n° 13.780/2012
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