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Capítulo 3

O UNIVERSO DA ANÁLISE
DAS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS
DISCIPLINA: Contabilidade Gerencial
CURSO: Administração
TURMA: 5º Período
DOCENTE: Lívia Miranda
Eunápolis (BA)
Fevereiro de 2018
Conteúdo do Capítulo 3
3 O UNIVERSO DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (DC)
3.1 Breve histórico;
3.2 A importância e a necessidade da análise das Demonstrações
Contábeis (DC);
3.3 Objetivos da análise das Demonstrações Contábeis (DC);
3.4 Usos e usuários da análise das Demonstrações Contábeis (DC);
3.5 Demonstrações Contábeis (DC) suscetíveis de análise e
procedimentos preliminares
3.6 Algumas técnicas de análise;
3.6.1 Indicadores;
3.6.2 Análise vertical e horizontal;
3.6.3 Análise da taxa de retorno sobre o investimento;
3.6.4 Análise de outras Demonstrações Contábeis;
3.7 Alguns cuidados para análise;
3.7.1 Interpretações de índices;
3.7.2 Reclassificação das Demonstrações Contábeis;
3.8 Metodologia da análise das Demonstrações Contábeis;
Uma pergunta importante ...

O que podemos fazer


para extrair maiores
informações dos
demonstrativos
contábeis?
Analisando as formas de pensar

Informações Decisão

Tempo

Registro
A análise financeira e de balanços não
se constitui numa mera apuração de
índices cujas formas já se encontram
montadas ou formalizadas?

Onde reside, então, a complexidade e a


dificuldade?
• Apurar ou calcular índices é uma tarefa
bastante simplista.
• O grande desafio do problema em questão é
justamente a análise ou interpretação
destes cálculos ou dos índices extraídos.
• Calcular é muito simples, mas não é uma
atividade que se encerra em si.
Indispensável é reforçar a necessidade de
bem interpretar os dados e informações.
HISTÓRICO
Segundo MARION (2012, p. 20): “É comum afirmar que a
análise das Demonstrações Contábeis é tão antiga quanto a
própria Contabilidade.”
EU TINHA 5
CARNEIRINHOS,
AGORA TENHO 8
CARNEIRINHOS.

A análise da variação da
riqueza era realizada entre a
comparação de dois
inventários em momentos
distintos.
HISTÓRICO Continuação ...
 No início da contabilidade, ela tinha como finalidade avaliar a
riqueza da Igreja e dos donos de rebanhos.
 No final do século XIX, os banqueiros americanos
condicionaram a cessão de empréstimos a apresentação das
demonstrações (praticamente o balanço) por partes das
empresas que solicitavam crédito.

Balanço Balanço Patrimonial


Demonstração do
Balanço Econômico Resultado do Exercício
Demonstração dos
Balanço Financeiro Fluxos de Caixa
HISTÓRICO Continuação ...
DESENVOLVEU-SE MAIS AINDA COM:
 O surgimento dos Bancos Governamentais;
 Abertura do Capital das Empresas, possibilitando a
participação de pequenos ou grandes investidores como
acionistas (escolha de empresas “mais” bem-sucedidas);
 Operações a prazo de compra e venda de mercadorias entre
empresas;
 Os gerentes interessados na avaliação da eficiência
administrativa e na preocupação do desempenho de seus
concorrentes;
Os funcionários, na expectativa de identificarem a melhor
situação econômico-financeira.
CONCEITO
Análise Financeira ou de Balanço constitui-se em um processo
de meditação sobre os Demonstrativos Contábeis, objetivando
uma avaliação da situação da empresa, em seus aspectos
operacionais, econômicos, patrimoniais e financeiros.
PADOVEZE (2004, p.215)
A Análise de Balanços objetiva extrair informações das
Demonstrações Financeiras para a tomada de decisões.
MATARAZZO (2010, p.15)
A análise de Balanços é uma técnica contábil que consiste no
exame e na interpretação dos dados contidos nas
demonstrações contábeis, com o fim de transformar esses dados
em informações úteis aos diversos usuários da Contabilidade.
RIBEIRO (2012)
OBJETIVO E FINALIDADE
Propicia as avaliações do patrimônio da empresa e das
decisões tomadas, tanto em relação ao passado (retratado nas
demonstrações financeiras) como em relação ao futuro
(espelhado no orçamento financeiro).
MATARAZZO (2010)

A finalidade da análise de Balanços é transformar os dados


extraídos das demonstrações financeiras em informações úteis
para a tomada de decisões por parte das pessoas
interessadas.
RIBEIRO (2009)
DADOS versus INFORMAÇÕES

Partindo-se da definição de Matarazzo, é oportuno ressaltar


que as demonstrações contábeis contêm uma série de dados
que, quando analisados, tornam-se informações.

Por esta razão é que a análise de balanços objetiva extrair


informações e não dados.

Reforçando esta ideia, pode-se


caracterizar ou diferenciar dados de
informações:
DADOS
 tecnicamente, são os itens básicos de informação, antes de
serem processados por um sistema, ou seja, alimentam, dão
entrada no sistema;
 representam algo puro cujo conteúdo não permitirá a
compreensão e nem mesmo o julgamento sob determinado
assunto;
 consistem em qualquer elemento identificado em sua forma
bruta, que por si só não conduz a uma compreensão de
determinado fato ou situação;
 são os números ou descrição de objetos ou eventos que,
isoladamente, não provocam nenhuma reação no leitor.
INFORMAÇÕES
 são os relatórios, os resultados do processamento dos
dados;
 as informações são produzidas, saem do sistema, seja este
manual ou computacional;
 são conjuntos de dados sobre algo ou sobre alguém, ou seja,
o dado manuseado (trabalhado) que servirá de base para
alguma decisão;
 enumeram o resultado da análise dos dados que permitirá a
tomada de decisões ou a execução de algumas ações;
 representam, para quem as recebe, uma comunicação que
pode produzir reação ou decisão, freqüentemente
acompanhada de um efeito-surpresa.
SEQUÊNCIA DO PROCESSO CONTÁBIL

Com base nas demonstrações contábeis, o analista


efetua o exame e a coleta de dados, transformando-os
em quocientes, coeficientes etc., analisa-os e
interpreta-os, chegando a conclusões que são
apresentadas por meio de relatórios.
Setor de Contabilidade versus Análise de Balanços

SETOR DE PROCESSO CONTÁBIL


CONTABILIDADE
 Fatos
 Escrituração
 Apuração
 Demonstrações

EXAME E
PADRONIZAÇÃO

COLETA DE DADOS

CÁLCULO DOS
INDICADORES

SETOR DE ANÁLISE DE INTERPRETAÇÃO DOS


BALANÇOS QUOCIENTES

ANÁLISE VERTICAL E
ANÁLISE HORIZONTAL

COMPARAÇÃO COM
PADRÕES

RELATÓRIO
Usos e usuários da análise das Demonstrações
Contábeis
São muitos os usuários que recorrem a ela, seja para conhecer a
rentabilidade do Capital investido nas Entidades e o grau de
solvência para o cumprimento das suas Obrigações, seja para
avaliar o desempenho das Entidades, de acordo com interesses
específicos.

Alguns exemplos:
 Bancos
 Fornecedores
 Administradores
 Público Investidor
 Sindicatos de Classe
 Governo
A IMPORTÂNCIA E A NECESSIDADE DA ANÁLISE
Uma boa análise da situação econômica e financeira do
correntista, do fornecedor, do cliente, da própria empresa etc.
poderá evitar a ocorrência de situações desagradáveis, como:

 o correntista, por falta de liquidez, deixar de saldar seus


compromissos com os bancos;
 os fornecedores deixarem de cumprir prazos, atrasando a entrega de
mercadorias, produtos e serviços;
 empresas vencedoras de concorrências públicas deixarem de cumprir
suas Obrigações, não fornecendo Mercadorias ou deixando de construir
obras;
empresas deixarem de fabricar produtos a preços competitivos,
perdendo mercado para concorrentes etc.
A IMPORTÂNCIA E A NECESSIDADE DA ANÁLISE
Continuação ...
Pela análise de Balanços é possível aquilatar (apurar/avaliar) a
situação econômica e a situação financeira da Entidade.

Por Exemplo:

A análise da situação econômica é feita com base nos


elementos integrantes da Demonstração do Resultado do
Exercício.

A análise da situação financeira é feita com base nos dados


constantes do Balanço Patrimonial e DFC
Enfim, é possível sintetizar ainda uma série de razões para
realçar quão importante é esta análise para as empresas:

• se bem manuseada, pode se constituir num excelente e


poderoso "painel de controle" da administração;
• se não for feita a partir de uma contabilidade "manipuladora"
ou "normatizante", pode trazer resultados bastante precisos;
• é uma poderosa ferramenta à disposição das pessoas que
se relacionam ou pretendem relacionar-se com a empresa,
ou seja, os usuários da informação contábil ou financeira,
sejam eles internos ou externos;
• permite diagnosticar o empreendimento, revelando os pontos
críticos e permitindo apresentar um esboço das prioridades
para a solução dos problemas;
• permite uma visão estratégica dos planos da empresa, bem
como estima o seu futuro, suas limitações e suas
potencialidades.
Lógica da Máquina “Empresa”:
Gerar retorno aos capitais nela investidos,
mantendo liquidez adequada

Gerar
Aplicar os Receitas
Captar Recursos para cobrir
Recursos (Investimento) Custos e
Despesas

Apurar
Possibilitando resultados
o retorno do positivos
investimento (Lucro)
O Administrador

Foco nas decisões de investimentos e


financiamentos, de maneira a
promover a riqueza dos proprietários
Objetivos
da
Função
Financeira Administração do conflito existente
entre LIQUIDEZ e RENTABILIDADE,
visando à maximização segura da
RIQUEZA dos proprietários
TRIPÉ DE DECISÕES DA EMPRESA

(situação econômica)
RENTABILIDADE

FONTE: Adaptado de MARION (2012)


MARION (2012) evidencia que:
1) uma boa análise deve ser feita com base no tripé de
decisões da empresa:
1.1) Liquidez ou Situação Financeira
1.2) Endividamento ou Estrutura de Capital
1.3) Rentabilidade ou Situação Econômica

2) a análise do tripé pode ser feita em três níveis, de acordo


com a necessidade dos usuários:
2.1) Introdutório
2.2) Intermediário
2.3) Avançado
NÍVEIS DE ANÁLISE, segundo MARION (2012)

NÍVEL INTERMEDIÁRIO
ANÁLISE DA
DOAR
ANÁLISE DOS
ALAVANCAGEM FLUXOS DE
FINANCEIRA CAIXA
ESTRUTURA DE NECESSIDADE
CAPITAL SITUAÇÃO CAPITAL DE
ESTRUTURA DE FINANCEIRA GIRO
CAPITAL
NÍVEL INTRODUTÓRIO
INDICES DE
ATIVIDADE
SITUAÇÃO
ECONÔMICA

MODELO DU LUCRATIVIDADE
PONT
ANÁLISE DO PRODUTIVIDADE
VALOR MVA
AGREGADO
INDICADORES DIVIDENDOS POR
COMBINADOS NÍVEL AVANÇADO AÇÕES

PROJEÇÕES BALANCED
LIQUIDEZ
DINÂMICA NÍVEL DE SCORECARD
PREÇOS EVA
ENTENDENDO O BALANÇO
Demonstrações
DVA Explica a distribuição da Renda Gerada Pela Empresa (PIB) Demonstrações
dos Fluxos de
das Mutações
Caixa
do PL
Explica as
Balanço Patrimonial Explica as
Variações no
Passivo variações do PL
caixa Ativo
Circulante Ano 1 Ano 2 Circulante Ano 1 Ano 2
Disponível xxx Xxx Fornecedor xxx Xxx
Dup. Rec. xxx Xxx Banco Pg. xxx Xxx
Estoque xxx Xxx Div. Pg. xxx Xxx
Total xxx Xxx Total xxx Xxx

Demonstr. Ñ Circulante Demonstração


Origens/Apli E.L.P. do Resultado
c. de Ñ Circulante Patr. do Exercício
Explica como
Recursos Realizável LP
se obteve o
Explica as Investimento Líquido Lucro
variações no xxx Xxx Capital xxx Xxx
Imobilizado xxx Xxx Reservas xxx Xxx
capital de giro Ajustes
(-) Depr. Ac. xxx Xxx Lucro xxx Xxx
Intangível

Total xxx Xxx Total xxx Xxx


TOTAL xxx Xxx TOTAL xxx Xxx

Explica os critérios A credibilidade das


NE contábeis PA demonstrações
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
SUSCETÍVEIS DE ANÁLISE
 Balanço Patrimonial (BP);
 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
 Demonstração de Origens e Aplicação de Recursos (DOAR)
ñ é mais obrigatório;
 Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA);
 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL);
 Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) direto e indireto;
 Demonstração do Valor Adicionado (DVA);
 Notas Explicativas das Demonstrações Financeiras (NE);
 Parecer da Auditoria;
1º Passo
 Averiguar se estamos de posse de todas as Demonstrações
Contábeis (inclusive notas explicativas);

 Desejável ter em mãos as Demonstrações de três períodos;

 Com as publicações em colunas comparativas, teremos, de


posse uma única publicação, dois períodos: exercício atual e
exercício anterior;

Em seguida, deveremos averiguar a credibilidade das


Demonstrações (Parecer da Auditoria).
QUALIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES

Uma análise do Parecer de Auditoria deve ser feita


para se averiguar se a qualidade dos relatórios é
boa.
A falta deste parecer reduz a confiança que podemos
ter para fins de análise.
Não havendo o parecer, deverão ser tomados alguns
cuidados, recomenda-se ao analista uma dose maior
de conservadorismo.
2º Passo
• Preparar as DC de forma conveniente para análise;

Essa etapa denomina-se:

RECLASSIFICAÇÃO DE ITENS DAS DEMOSNTRAÇÕES


CONTÁBEIS

MARION (2012) salienta:


Mesmo quando nos deparamos com DC padronizadas, não
significa que seja dispensável um tratamento mais rigoroso de
ajustes, de reclassificação de contas.
3.6 ALGUMAS TÉCNICAS DE ANÁLISE
3.6.1 Indicadores Financeiros e Econômicos;

3.6.2 Análise Horizontal e Vertical;

3.6.3 Análise da Taxa de Retorno sobre Investimentos (Margem


de Lucro X Giro do Ativo);

3.6.4 Análise de outras Demonstrações Contábeis.


INDICADORES
Resultado obtido da divisão de duas grandezas.

Por exemplo, se a empresa tiver $ 1.500 a receber e


$ 1.000 a pagar, obteremos um índice igual a 1,50:

Contas a receber = 1.500 = 1,50 índice/quociente


Contas a pagar 1.000

1ª etapa: que chamamos de cálculo do índice;


2ª etapa: é a interpretação, isto é, o que significa o 1,50;
3ª etapa: a mais importante, é a conceituação do índice,

ou seja, queremos saber se ele é bom, razoável ou ruim, etc


ANÁLISE VERTICAL
 Permite determinar a participação relativa (ou relação percentual)
de cada conta ou grupo de conta dentro do conjunto total,
também conhecido por Análise por Coeficientes
 Ao examinar um Balanço Patrimonial, visualizamos o conjunto de
elementos, representativos dos Bens, dos Direitos, das
Obrigações e do Patrimônio Líquido.
 Conforme já visto, o Passivo mostra a origem dos capitais que
estão à disposição da empresa e o Ativo mostra onde esses
capitais foram aplicados.
 Quando fazemos a divisão de uma grandeza por outra
1.500 , nossos olhos leem no sentido vertical, daí chamamos
1.000 de Análise Vertical, considerando dados de um mesmo
período (mesmo ano).
ANÁLISE VERTICAL – Continuação ...
 Para se calcular a análise vertical divide-se o valor da conta
desejada pela conta escolhida como base de comparação. Caso
queira encontrar este índice na forma percentual, multiplica-se por
cem.
Fórmula: Número índice = Conta desejada x 100
Conta base
 No Balanço Patrimonial a conta base é, normalmente,
considerada o valor total do Ativo e Passivo. Contudo, pode ser
calculada separadamente a composição de cada grupo.
 No caso da Demonstração do Resultado do Exercício a conta
base analisada é a Receita Líquida de vendas ou serviços. Assim
já estão sendo descontados os impostos, devoluções e
abatimentos que incidem diretamente sobre a receita bruta ou
sobre o faturamento.
Observação: A reclassificação das Despesas Financeiras provocará alteração nas
informações referentes ao lucro operacional
EXEMPLO DE ANÁLISE VERTICAL
Veja o seguinte Balanço Patrimonial:
Balanço Patrimonial da Comercial Memphis Bells S/A em 31/12/2006
ATIVO % PASSIVO %
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Disponível 2.000 7,41% Fornecedores 4.000 14,81%
Créditos 8.000 29,63% Salários a pagar 1.000 3,70%
Despesas antecipadas 10.000 37,04% TOTAL 5.000 18,51%
TOTAL 20.000 74,07%
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Exigível a longo prazo 4.000 14,82%
ATIVO NÃO CIRCULANTE TOTAL 4.000 14,82%
Realizável a longo prazo 1.000 3,70%
Investimentos 1.000 3,70%
Imobilizado 2.000 7,41% PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Intangível 2.000 7,41% Capital social 15.000 55,56%
Diferido 1.000 3,70% Reservas de lucro 3.000 11,11%
TOTAL 7.000 25,93% TOTAL 18.000 66,67%
TOTAL ATIVO 27.000 100% TOTAL PASSIVO 27.000 100%

Veja como a situação do Balanço Patrimonial da empresa acima fornece dados para
interpretação:
ORIGEM DOS RECURSOS
 As fontes de recursos à disposição da empresa são de $ 27.000,00 (total do
passivo), sendo que $ 18.000, ou seja, 66,67% correspondem a Capitais Próprios
e $ 9.000, ou seja, 33,33% (total do passivo circulante e não circulante)
correspondem as Capitais de Terceiros.
 Os Capitais Próprios estão assim compostos:
o Os valores financiados pelos sócios e acionistas foram de $15.000, ou seja,
55,55% das fontes de recursos.
o As reservas de lucros destinadas a garantir o capital próprio da empresa foram
de $3.000, ou seja, 11,11% das fontes de recursos.
 Os Capitais de terceiros totalizam $ 9.000, ou seja, 33,33% correspondentes à
soma dos valores do passivo circulante com o passivo não circulante.
o O Passivo Circulante correspondem a débitos decorrentes do funcionamento
normal da empresa – Fornecedores (compras a prazo) e Salários a pagar,
representam 18,51% dos recursos adquiridos junto a terceiros.
o O Passivo não Circulante corresponde a débito decorrente de dívida assumida
pela empresa em longo prazo, representado 14,82%.
APLICAÇÃO DOS RECURSOS
 As fontes de recursos à disposição da empresa foram
aplicadas no Ativo da seguinte forma:
o No Ativo Circulante, ou Capital de Giro Financeiro, foram
aplicados $ 20.000,00, que correspondem a 74,08%.
o No Ativo não Circulante, $ 7.000,00 que equivalem 25,93%.
 As fontes de recursos aplicados no Ativo Circulante estão
assim compostas:
o $ 2.000, ou seja, 7,41% dos recursos foram aplicados em
disponibilidades (Caixa e Bancos).
o $ 8.000, ou seja, 29,63% dos recursos foram aplicados em
direitos a serem realizados (Créditos) que foram aplicados em
estoque a serem revendidos (Mercadorias).
o $ 10.000, ou seja, 37,04% representam as despesas
antecipadas, como seguros a vencer.
APLICAÇÃO DOS RECURSOS – Continuação ...
 As fontes de recursos aplicados no Ativo não Circulante
estão assim compostas:
o $ 1.000, ou seja, 3,70% dos recursos foram aplicados em imóveis
para venda a realizar após a longo prazo.
o $ 1.000, ou seja, 3,70% dos recursos foram aplicados em
investimentos (Participações em empresas).
o $ 2.000, ou seja, 7,42% dos recursos foram aplicados no
imobilizado em bens de uso (Veículos, Móveis e Equipamentos).
o $ 2.000, ou seja, 7,41% dos recursos foram aplicados em bens
intangíveis como Fundo de comércio.
o $ 1.000, ou seja, 3,70% dos recursos foram aplicados em gastos
pré-organizacionais.
 Além desses dados que acabamos de analisar, poderão ser
extraídos outros dados para fins de análise. A interpretação
será estudada nos capítulos seguintes.
Observe a seguinte Demonstração do Resultado do Exercício (não
reclassificada):

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADOP DO EXERCÍCIO DA COMERCIAL MEMPHIS BELLS S/A


EM 31/12/2004
ITENS $ % $ %
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 30.000 100%
(-) CUSTO DAS MERCADORIS VENDIDAS (12.000) 40,00%
(=) RESULTADO BRUTO 18.000 60,00%
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
 Administrativas 5.000 16,67%
 Comerciais 1.000 3,33%
 Financeiras 8.000 26,67% (14.000) 46,67%
(=)RESULTADO OPERACIONAL 4.000 13,33%
(+) RECEITAS FINANCEIRAS E DEMAIS GANHOS 4.000 13,33%
(-) Provisão para o IR (1.000) 3,33%
(=) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 7.000 23,33%

Veja como a demonstração acima permite a extração de dados para serem interpretados:
Análise Vertical da DRE:
 O Custo das Mercadorias Vendidas, que foi de $ 12.000, correspondem a
40% da Receita Líquida com Vendas.

 O Resultado Bruto, que foi de $ 18.000, corresponde a 60% da Receita com


Vendas.

 As Despesas Administrativas, que foram de $ 5.000, correspondem a


16,67% das Receitas com Vendas.

 As Despesas Comerciais, que foram de $ 1.000, correspondem a 3,337%


das Receitas com Vendas.

 As Despesas Financeira, que foram de $ 8.000, correspondem a 26,67% das


Receitas com Vendas.

 As Receitas Financeiras e demais ganhos, que foi de $ 4.000, correspondem


a 13,33% da Receita com Vendas.

 O Lucro Líquido do Exercício, que foi de $ 3.000, correspondem a 10,00% da


Receita com Vendas.
ANÁLISE HORIZONTAL
 Comparação, por meio de números índices, entre as contas
e grupos de uma certa entidade em exercícios consecutivos.
Visa a mostrar o desempenho de cada conta ou grupo de
contas ao longo do período analisado.
 Vários períodos (semestres, anos, etc.), analisamos a
tendência do índices. Nesse caso, chamamos de Análise
Horizontal, pois nossos olhos leem no sentido horizontal.

Índice → Contas a receber = Ano 2000 > Ano 2001 > Ano 2002
Contas a pagar 1,50 1,46 1,39

A tendência desse índice é piorar. Assim fizemos uma análise


Horizontal.
ANÁLISE HORIZONTAL – Continuação ...
 Para se calcular a análise horizontal é preciso identificar
a diferença de valores da mesma conta em períodos
diferentes e dividi-la pela conta anterior, ou a conta base
da análise. Desejando-se encontrar este índice na forma
percentual, também se multiplica por cem.

Fórmula:
Número índice = Variação da conta (Ano 2 – Ano 1) x 100
Valor da Conta inicial (Ano 1)

 Quanto ao cálculo, diferentemente da análise vertical,


não há diferença em relação ao Balanço Patrimonial e a
Demonstração do Resultado do Exercício, sendo ambos
calculado da mesma forma.
Análise Horizontal do BALANÇO PATRIMONIAL
CONTAS Ano 1 % Ano 2 % Evolução
Ano 2 (%) – 1 (%)
ATIVO 27.000 100% 29.900 111% 11%
CIRCULANTE 20.000 100% 20.500 103% 3%
Disponível 2.000 100% 1.500 75% -25%
Créditos 8.000 100% 9.000 113% 13%
Despesas antecipadas 10.000 100% 10.000 100% 0%
NÃO CIRCULANTE 7.000 100% 9.400 134% 34%
Realizável a longo prazo 1.000 100% 1.700 170% 70%
Investimentos 1.000 100% 1.500 150% 50%
Imobilizado 2.000 100% 2.400 120% 20%
Intangível 2.000 100% 2.600 130% 30%
Diferido 1.000 100% 1.200 120% 20%
PASSIVO 27.000 100% 29.900 111% 11%
CIRCULANTE 5.000 100% 6.000 120% 20%
Fornecedores 4.000 100% 5.000 125% 25%
Salários a pagar 1.000 100% 1.000 100% 0%
NÃO CIRCULANTE 4.000 100% 3.500 87% -13%
Exigível a Longo Prazo 4.000 100% 3.500 87% -13%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 18.000 100% 20.400 113% 13%
Capital Social 15.000 100% 15.000 100% 0%
Reservas de Lucros 3.000 100% 5.400 180% 80%
ORIGEM DOS RECURSOS

 As fontes de recursos à disposição da empresa aumentaram


de $27.000 para $29.900, ou seja, um aumento de 11% em
relação ao ano 1, sendo que o Capital Próprio aumentou de
$18.000 para $20.400, ou seja, um aumento de 13,00%. As
Obrigações a curto prazo aumentaram 20% e a longo prazo
caíram 13%.
 Os Capitais Próprios estão assim compostos:
o Os valores financiados pelos sócios e acionistas se manteve em
relação ao ano 1.
o Os lucros decorrentes da evolução normal da empresa
cresceram 80%.
 Os Capitais de Terceiros a Curto Prazo, cresceram 20%,
sendo que os Fornecedores Contribuições aumentaram em
25% em relação ao ano 1.
APLICAÇÕES DOS RECURSOS
 As aplicações no Ativo Circulante variaram da seguinte forma:
o As disponibilidades, Caixa e Bancos, diminuíram em 25% em
relação ao ano 1.
o Os Créditos aumentaram em 13% em relação a ano 1.
o As Despesas Antecipadas se mantiveram inalteradas.
 As fontes de recursos aplicados no Ativo não Circulante
apresentaram as seguintes variações:
o Os recursos aplicados no Realizável a Longo Prazo cresceram em
70%.
o Os recursos aplicados em Investimentos cresceram em 50%.
o Os recursos aplicados no imobilizado em bens de uso (Veículos,
Móveis e Equipamentos) cresceram em 20%.
o Os aplicados no ativo Intangíveis aumentaram em 30% com
relação ao ano anterior.
o Os recursos aplicados em Diferido (despesas pré-organizacionais)
cresceram em 20%.
Análise Horizontal da DRE

Contas Ano 01 % Ano 2 % Evolução


Ano 2 (%) – 1 (%)

Receita Operacional Bruta 100.000 100% 110.000 110% 10%


(-) Deduções da Rec. Oper. Bruta (20.000) 100% (21.000) 105% 5%

Receita Operacional Líquida 80.000 100% 89.000 111% 11%


(-) CMV (10.000) 100% (10.000) 0% 0%

(=) Resultado Bruto 70.000 100% 79.000 113% 13%


(-) Despesas Operacionais:
 Despesas Administrativas (5.000) 100% (8.400) 140% 40%
 Despesas Comerciais (12.000) 100% (10.500) 105% 5%

(=) Resultado Operacional 53.000 100% 60.100 113% 13%


(+) Receitas Financ./demais 5.000 100% 6.000 120% 20%
ganhos
(=) Result. Líq. Antes IRPJ/CSLL 58.000 100% 66.100 114% 14%

(-) Provisão para IR (8.000) 100% (9.000) 113% 13%


(=) Lucro do Exercício 50.000 100% 57.100 114% 14%
 As Receitas Operacionais Brutas aumentaram em 10%, sendo que
as deduções correspondentes subiram 5% em relação ao ano 1
 As Receitas a Operacionais Líquidas aumentaram em 11% em
relação ao ano 1.
 O Custo das Mercadorias Vendidas se mantiveram sem alteração.
 O Resultado Bruto aumentou em 13 em relação ao ano 1.
 As Despesas Administrativas aumentaram em 40% em relação ao
ano 1.
 As Despesas Comerciais aumentaram em 5% em relação ao ano 1.
 As Receitas Financeiras e demais ganhos subiram 20%
 O Resultado Líquido antes o IRPJ/CSLL aumentou em 14% em
relação ao ano 1.
 O Lucro do Exercício aumentou em 14% em relação ao ano 1.
ANÁLISE DA TAXA DE RETORNO SOBRE O
INVESTIMENTO
 Uma empresa constituída com fins econômicos tem, como
maior objetivo o lucro;
 A empresa só terá razão de continuidade se der lucro, ou
seja, retorno do investimento dos sócios/acionistas;
 Os administradores serão bem sucedidos se tornarem
essa empresa rentável.
 A gerência é considerada eficiente quando a administração
do Ativo da empresa gerar lucro.

TRATAREMOS DESTA ANÁLISE NO CAPÍTULO 7


ANÁLISE DE OUTRAS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS
 Como vimos, a análise do BP e da DRE constitui-se parte
fundamental do processo de Análise das Demonstrações
Contábeis;
 Entretanto a análise de outras demonstrações como DLPA,
DMPL, DOAR, DFC e DVA enriquecem a interpretação da
situação econômico-financeira da empresa em análise.
RESUMINDO...
ANÁLISE VERTICAL OU DE ESTRUTURA-COMPARAÇÕES
RELATIVAS ENTRE OS VALORES DOS ELEMENTOS DE UMA
DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL

ANÁLISE HORIZONTAL OU DE EVOLUÇÃO: INDICA A EVOLUÇÃO


DE VALORES AO LONGO DO TEMPO, COMPARANDO-SE DUAS OU
MAIS DEMONS-TRAÇÕES CONTÁBEIS

ANÁLISE POR QUOCIENTES- (Indicadores)


CONSISTE NA RELAÇÃO ENTRE DOIS VALORES DE SALDOS DE
CONTAS OU DE GRUPOS DE CONTAS, ORIGINANDO ÍNDICES QUE
INDICAM ASPECTOS DA SITUAÇÃO ECONÔMICA OU FINANCEIRA
DA EMPRESA

Análise da Taxa de Retorno sobre Investimentos

Análise de Outras Demonstrações Contábeis


3.7 Alguns cuidados para análise;

3.7.1 Interpretações de índices;

3.7.2 Reclassificação das


Demonstrações Contábeis;

3.8 Metodologia da análise das


Demonstrações Contábeis
Interpretações de índices
Índices:

• são relações que se estabelecem entre duas


grandezas;
• facilitam sensivelmente o trabalho do analista, uma
vez que a apreciação de certas relações ou
percentuais é mais significativa (relevante) que a
observação entre montantes, por sim só.

(MARION, 2012, p. 36)


Vejamos um exemplo:
Uma empresa possui :

ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE


$ 396.420,00 $ 198.210,00

Fica um pouco difícil de analisar sua exata capacidade de


pagamento.

Se dividirmos o AC pelo PC, encontraremos um índice geral


igual a 2,00, ou seja, p/ cada $ 1,00 de obrigação (passivo), há
$ 2,00 de AC (dinheiro + valores que se transformarão em
dinheiro).
Interpretações de índices – continuação...
Precauções quanto a interpretação de índices!

Muitas vezes podem dar falsa imagem de uma situação.


Vejamos:

AC: 100 PC: 50

Se dividirmos o AC pelo PC, obteremos um índice igual a 2,00.


Interpretações de índices – continuação...
Se a empresa resolvesse pagar $ 49 de sua dívida?

A situação seria a seguinte:

AC 100 PC 50
( - ) saída de $ (49) ( - ) pagamento (49)
51 1

Na verdade, não houve mudança financeira da empresa,


somente uma redução de $ 49 do AC no PC (a capacidade de
pagamento é a mesma).
Neste caso, houve uma manipulação, não sendo considerada
má fé.
Interpretações de índices – continuação...
Outra situação a que o analista deve estar atento é a base
utilizada para o cálculo de diversos índices.
Exemplo:
Dados da Cia Y
Lucro em 20X0 ------------ $ 5 milhões
Lucro em 20X1 ------------ $ 4 milhões
Lucro em 20X2 ------------ $ 4,8 milhões

Podemos dizer que o decréscimo na rentabilidade de X0 p/ X1


foi de 20%, e que o acréscimo de X1 p/ X2 foi também de 20%.
Porém, seria correto tomarmos como base o ano X0, uma vez
que o primeiro cálculo (-20%) foi realizado com essa base.

Como ficaria a interpretação correta?


Interpretações de índices – continuação...
Diríamos que, houve decréscimo na rentabilidade de X0
p/ X1 em 20% e acréscimo (recuperação) de 16% de
X1 p/ X2.

Dados da Cia Y
Lucro em 20X0 ------------ $ 5 milhões ----- base
Lucro em 20X1 ------------ $ 4 milhões ----- - 20%
Lucro em 20X2 ------------ $ 4,8 milhões ----- - 4%
Reclassificação
• Nova classificação, um novo reagrupamento.
• Melhorar a eficiência da análise.

1) Imóvel à venda:
Reclassificar no Ativo Circulante
2) Receita financeira:
Legalmente é Operacional, mas na realidade o ideal seria no
grupo Não Operacional. Se quisermos apurar a verdadeira taxa
de rentabilidade obtida pela atividade operacional, deveremos
reclassificar tanto as Despesas financeiras como as Receitas
Financeiras no grupo Não Operacional.
Reclassificação – continuação...
3) Duplicatas Descontadas:
São classificadas subtrativamente em Duplicatas a Receber no Ativo
Circulante. Por isso, deverão ser Reclassificadas no Passivo
Circulante.
Exemplo: A Empresa A trabalha opera com Duplicatas Descontadas
e a Empresa B com Empréstimos Bancários, ambas as empresas
terão no Passivo Circulante uma dívida com terceiros, embora, no
caso de duplicatas descontadas, haja apenas a coobrigação.
Em relação às Empresas A e B, vamos admitir que
ambas tenha um Ativo Circulante de $ 2,0 milhões e um Passivo
Circulante de $ 1,0 milhão. Ambas resolvem recorrer ao mercado
financeiro p/ um reforço de Caixa na ordem de $200 mil: a 1ª
desconta duplicatas, a 2ª obtém empréstimo bancário (sem
considerar as despesas financeiras), vejam como seria o antes e
depois da reclassificação:
Em mil Em mil
Empresa A Empresa B
Ativo Circulante Passivo Circulante Ativo Circulante Passivo Circulante
2.000 1.000 2.000 1.000
+ entrada de $ 200 . . . . + entrada de $ 200 . . .
- Dupl. Desc. (200) nada alterou - . . - + empr. banc. 200
2.000 1.000 2.200 1.200
- a relação será de $ 2,00 para - a relação será de 1,83 para
$ 1,00 (nada alterou) 2.000 = 2,00 $ 1,00 (reduziu capacidade
1.000 de pagamento) 2.200 = 1,83
1.200
Em mil Em mil
Empresa A Empresa B
Ativo Circulante Passivo Circulante Ativo Circulante Passivo Circulante
2.000 1.000 2.000 1.000
+ entrada de $ 200 . . . . + entrada de $ 200 . . .
+ dupl. desc. 200 . . - + empr. banc. 200
2.200 1.200 2.200 1.200
- a relação será de $ 1,83 para - a relação será de 1,83 para
$ 1,00 (o mesmo ) 2.200 = 1,83 $ 1,00 (reduziu capacidade
1.200 de pagamento) 2.200 = 1,83
1.200

1.200
o mesmo
endividamento
Reclassificação – continuação...
3) Despesa do Exercício Seguinte :
Essa despesa reduzirá o lucro do próximo exercício e,
consequentemente, o Patrimônio Líquido. Por isso, os analistas
mais conservadores preferem, na ocasião da análise, já deduzir
do PL aquela despesa futura (excluindo-a do Ativo Circulante).
Síntese...
No Balanço Patrimonial, temos as seguintes contas que deverão
ser reclassificadas:

Títulos Descontados – passa a ser Passivo Circulante.


Imóveis à Venda – passa a ser Ativo Circulante.
Capital a Integralizar – sempre será no Patrimônio Líquido.
Adiantamento de Clientes – passa a ser Passivo Circulante.
Adiantamento de aluguel – passa a ser Patrimônio Líquido.

Na DRE, temos:

Despesas e Receitas Financeiras – passa a ser Não


Operacional.
Metodologia da análise das Demonstrações
Contábeis (DC)
• Após selecionar as Demonstrações Contábeis a serem
analisadas, averiguamos a qualidade dessas demonstrações e
efetuamos a reclassificação das contas;

• O passo seguinte é selecionar um conjunto de


índices/indicadores que melhor se ajuste ao tipo de análise;

•Após o cálculo dos Índices/indicadores, o correto é comparar


esses indicadores aos de outras empresas do mesmo ramo de
atividade.
Metodologia da análise das Demonstrações
Contábeis (DC)

Comparação Diagnóstico
Escolha de Decisões de
com ou
Indicadores análise
padrões conclusões

Fonte: Adaptado de Branco apud Marion (2012)


MENSAGEM

"Os homens prudentes


sabem tirar proveito de
todas as suas ações,
mesmo daquelas a que são
obrigados pela
necessidade."

(Nicolau Maquiavel)
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

VAMOS
RESOLVER?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HOJI, Masakazu. Administração financeira e orçamentária: uma abordagem
prática: matemática financeira aplicada, estratégias financeiras, orçamento
empresarial. - 10ª. ed. - São Paulo: Atlas, 2012.

MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade


empresarial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de balanços: abordagem


básica e gerencial. - 7. Ed. – São Paulo: Atlas 2010.

PADOVEZE, Clóvis Luís. Controladoria básica. São Paulo: Pioneira


Thomson Learning, 2004.

RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura e Análise de Balanços Fácil. - 9. Ed. – São


Paulo: Saraiva 2012.

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