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O texto aborda a questão da gestão de conflitos, principalmente no que diz respeito ao

contexto empresarial. Relaciona também as concepções de conflito e suas estratégias de


gestão em diversas culturas organizacionais. Uma forma de ser mais competitivo é através
da utilização de times, principalmente times heterogêneos, com composição multifuncional.

O desafio para esses grupos é administrar bem o conflito que inevitavelmente surgirá
dentro do grupo devido à existência de diferentes perspectivas. O conflito afeta o
desempenho da equipe em vários níveis, tanto positiva quanto negativamente. Segundo
Tjosvold, o conflito está associado a uma maior inovação e relacionamentos interpessoais
mais eficazes.

Muitas organizações não querem admitir a existência de conflito, que é visto como uma
situação negativa. Esse ponto de vista não é novo, vem de muitos anos atrás, das teorias
clássicas da administração, como as de Taylor, Fayol e Weber. Esses autores pensavam que
seria por meio de determinadas estruturas organizacionais que a necessidade ou ocorrência
de conflito seria reduzida.

Na escola de Relações Humanas, o conflito ainda era visto de forma negativa. Seus
proponentes achavam que a presença do conflito não era desejável e que, de fato, sua
existência apenas provava que a organização não estava sendo bem administrada. Nesta
escola, outros membros consideram o conflito como algo natural e inevitável, nem sempre
negativo, e que pode favorecer o grupo.

Ter níveis gerenciáveis de conflito é visto como positivo e até mesmo um bom indicador da
gestão eficaz e eficiente de uma organização. Muitos afirmam que o conflito é um motor do
desenvolvimento social e que seus efeitos são positivos. Nessa perspectiva, é importante
lembrar que o conflito em si não é “ruim”

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