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Os conflitos são presentes em todos ambientes organizacionais ou não, pois sempre que
houver convivência entre um grupo de pessoas, inevitavelmente haverá divergência de
ideais, objetivos, e outros fatores. Os gestores geralmente vem os conflitos como
divergências que trazem benefícios as atividades da organização.
O conflito é algo que se tornou comum em todo e qualquer lugar do mundo. Desde o
início da humanidade fazem parte da evolução dos seres humanos e são necessários para
o crescimento e desenvolvimento de qualquer sistema, seja ele, familiar, social, político
ou organizacional.
Eles são inevitáveis nas relações de trabalho, mas precisam ser compreendidos e
administrados de forma eficaz ou podem trazer sérios problemas para a organização,
desde simples desentendimentos de colaboradores, até a falta de entrosamento entre
áreas que precisam atuar de forma integrada.
O gerenciamento de conflitos consiste na escolha e implementação da estratégia
adequada para se lidar com cada tipo de situação.
OBJECTIVOS GERAIS
OBJECTIVOS ESPECIFICOS
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CAPITULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Conflito pode ser um problema sério em qualquer organização. Pode não trazer a
extensão da mesma como acontece nas diversas organizações, mas certamente pode
ferir o desempenho, bem como levar a perda de muitos bons colaboradores.
De acordo com Robbins (1999, p.274) não há escassez de definições de conflitos, apesar
de sentidos divergentes que este termo aderiu, vários temas comuns fundamentam
geralmente as definições.
Para o mesmo autor, um conflito deve ser percebido pelas suas partes, e um conflitos
existe ou não é uma questão de percepção. Se ninguém estiver ciente deste conflito,
então deve haver um consenso geral que para que não haja conflito.
Segundo Berg (2012), a palavra conflitos vem do latim conflitos que significa choque
entre duas coisas, embates de pessoas, ou grupos oposto que lutam entre si, ou seja um
embate entre duas forças contrarias. Ao aplicar na realidade, conflito é um estado
antagônico de ideias, pessoas ou interesses e não passa, basicamente da existência de
opiniões e de situações divergente ou incompatíveis.
A resolução de conflitos não se cinge apenas numas das partes interessadas, mas sim a
todas as partes envolvidas, desde que algumas detenham poder de ou carisma suficiente
para propor e proceder à reconciliação das posições.
Para Peretti et al (2012, p.921) afirma que para os conflitos sejam resolvidos deve
existir duas possíveis posições:
1. A fuga, que na visão destes autores, uma das partes pode encontrar-se numa
situação de fragilidade e que há possibilidades de se encontrar em um conflito
reprimido. E quando mal definido, este conflito pode tornar-se grave.
2. Confrontação, os autores acima referenciados voltam a reafirmar que cada
parte podem sentir-se em posição de força, virando as costas à outra.
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Os conflitos nas equipes de trabalhos nestas organizações tendem a ser maior pelo facto
de que as pequenas e medias empresas tem a intenção de produzirem pouco e
acumularem um número de trabalhadores sem necessidade, e que depois de muita rotina
conjunta as colaboradores conhecem-se e a posterior começa-se a surgir grandes
conflitos laborais.
Para ser bem sucedida, a gestão de conflitos deve seguir determinada etapas, os
conflitos e as divergências entre os membros de uma equipe podem ser consideradas
normais.
Conflito Latente: é aquele conflito que não é declarado e não há, mesmo por
parte dos elementos envolvidos, uma clara consciência de sua existência;
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Conflito Percebido: Os elementos envolvidos percebem, racionalmente, a
existência do conflito, embora não ocorra ainda a manifestação aberta do mesmo.
Conflito Sentido: Consiste naquele que já atinge ambas as partes, e em que
existe a emoção e forma consciente;
Conflito Manifesto: trata-se daquele conflito que já atingiu ambas as partes, já é
percebido por terceiros, e pode interferir na dinâmica da organização.
1.4. Gestão de conflitos nas pequenas e medias empresas.
Para que aja uma boa gestão de conflitos os gestores devem primar por boa gestão nas
pequenas e medias empresas, sabendo que os desafios de gerir pessoas nas organizações
de menor porte e muito complexo que nas grandes empresas. Assim deve-se estabelecer
algumas regras para se evitar estes conflitos e ter ritmos saudáveis.
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metas em determinado a interação entre os gestores e subordinados podendo acusar
cansaço, estresse insatisfação e descontentamento geral
Choque entres as metas e objetivos impasse entre departamentos ou diretores
são comuns nas organizações nos dias de hoje, devidos a principalmente das metas e
objetivos se chocarem, por falta de comunicação e sintonia entres os sectores.
Construído a partir de: Lippitt (1985); Walton (1985); Hampton (1991); Greenberg & Baron (1993);
Mitchell & Larson (1987); Ware & Barnes (1992); Robbins (1992).
Algumas fontes de conflitos podem ser, de acordo com Likert & Likert (1980, p.5), as
lutas pelo poder, o desejo de êxito econômico, a necessidade de status e a exploração de
terceiros. Por várias razões a sociedade poderá estar sujeita a experimentar o aumento
dos conflitos e não a diminuição. A necessidade de administrar efetivamente os
conflitos aumentará a importância a cada ano.
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Martinelli (apud Cavalcanti, F. M, 2006, p.5), o conflito pode trazer alternativas abertas
de pensamento e comportamento. Pode, também, levar a administrar a vida de maneira
que se utilizem as diferenças individuais para benefícios e crescimentos mútuos. Nesse
sentido, destaca que a melhor forma de se proceder frente um conflito é negociá-lo.
Segundo Robbins (1999, p.372), “o conflito é um processo que tem início quando uma
das partes percebe que a outra parte afeta, ou pode afetar, negativamente, alguma coisa
que a primeira considera importante”.
Os conflitos podem ser classificados por níveis, e sua identificação auxilia a detectar
estratégia adequada para administrá-lo. Os níveis de conflitos podem ser classificados
como:
Latentes: Quando o conflito é subjacente, não é declarado e não há, mesmo por
parte dos elementos envolvidos, consciência de sua existência. Podem evoluir,
permanecer estáveis ou desaparecer. Quando esmagados, é possível retornarem
posteriormente sob a forma de conflitos manifestos. É o exemplo de relacionamentos
superficiais entre chefes e funcionários, mas que não atrapalha o desenvolvimento das
tarefas.
Percebidos: Os elementos envolvidos percebem, racionalmente, a existência do
conflito, muito embora não haja, ainda, manifestação aberta. É o exemplo das
preferências do chefe por determinados funcionários, os que são preteridos acabam
percebendo a diferença o tratamento.
Sentidos: Atingem ambas as partes, em nível de emoção e forma diferente. É o
típico exemplo do tratamento do “olho por olho, dente por dente”, ou seja, as partes
envolvidas agem numa competição de troca de delicadezas.
Manifestos: Aqueles que já atingiram ambas as partes. São percebidos por
terceiros e podem interferir na dinâmica da organização. O exemplo deste tipo de
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conflito é quando há uma intenção deliberada de prejudicar ou atrapalhar uma das
partes, seja o atraso das tarefas ou no envio de informações incorretas
Estilo Calmo:
Trata-se do estilo considerado não-assertivo e cooperativo. Resume-se em “colocar
panos quentes”, ou seja, permite a existência de conflitos, porém sem grandes
discussões sobre o assunto. Esse estilo se revela positivo quando: existe grande carga
emocional entre as partes envolvidas; for necessário manter a harmonia; o conflito
existente for pautado na personalidade dos envolvidos e na discordância de idéias e
opiniões.
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Estilo Ditador:
Encontra-se no padrão médio de assertividade e cooperação. Esse estilo se revela
positivo quando: é essencial a existência de um acordo; os pontos de vista são muito
diferentes.
Estilo Colaborativo:
Consiste, como o próprio nome indica, em colaborar. Contempla os interesses das partes
envolvidas, busca um resultado benéfico para todas as partes envolvidas e tenta chegar a
um acordo comum entre as partes, minimizando as perdas. Revela-se positivo quando: o
objetivo é o mesmo – a divergência ocorre apenas no modo de atingi-lo; existe a
necessidade de se obter um consenso; há disponibilidade de tempo para amplos debates;
não existem interesses pessoais envolvidos.
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CONCLUSÃO
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