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INTRODUÇÃO CONFLITO
2. Conflito interpessoal: É aquele que ocorre entre indivíduos, quando duas ou mais
pessoas encaram uma situação de maneira diferente. Embora boa parte dos conflitos
sejam causados por processos organizacionais, a maioria dos atritos e desavenças são,
no entanto, de origem interpessoal, o que torna-as mais difíceis de se lidar.
Podem existir ainda dentro dos conflitos interpessoais, o intragrupal (divergência numa
mesma área, setor, etc.), e intergrupal (dissensão entre áreas, setores diferentes).
Conflito organizacional: Esse tipo de conflito não é fundamentado em sistema de
princípios e valores pessoais, e sim do resultado das dinâmicas organizacionais em
constante mudança, muitas delas externas à empresa.
Já para Burbridge e Burbridge (2012), existem dois tipos de conflitos, o interno e
externo.
Conflito interno é o que pode ocorrer entre departamentos ou unidades de negócios,
mas sempre tem como raiz o conflito entre pessoas. Esse tipo é de certa forma o mais
complexo, pois as partes conflitantes estão supostamente do mesmo lado da mesa e a
maior parte dos custos é oculta.
O conflito externo é mais facilmente identificado, e tem o custo mais fácil de ser
medido. Nesse caso o conflito pode ocorrer com outra empresa, com o governo, outra
organização ou até com um indivíduo. Em todos os casos onde há conflito há pessoas,
onde há pessoas há emoções.
Para Chiavenato (2004), existem vários tipos de conflitos: o conflito interno e o conflito
externo. O interno, ou intrapessoal, envolve dilemas de ordem pessoal; o externo
envolve vários níveis, como: interpessoal, intragrupal, intergrupal, intra-organizacional e
Inter organizacional.
Chiavenato (2004) afirma ainda que o conflito pode ocorrer em vários níveis de
gravidade, conforme segue a seguir.
Administração de conflitos
Uma vez que conhecidos e identificados os conflitos precisam ser administrados ou
geridos, para que se resolvam da forma mais eficiente e eficaz.
Quando se estiver administrando um conflito, de acordo com Neto (2005), é de suma
importância que antes de tomar qualquer decisão investiguem-se os fatos ocorridos,
assim como as pessoas envolvidas, suas condutas, desempenho, entre outros. Tudo
para que injustiças não sejam cometidas e o conflito tenha um final satisfatório para
todos.
A respeito da administração e gestão de conflitos, Chiavenato (2004, p. 418) afirma que:
“uma qualidade importante no administrador é sua qualidade de administrar conflitos”.
Para isso, o gestor tem à sua disposição três abordagens para administrar conflitos,
sendo elas, conforme Chiavenato (2004):
a) Abordagem estrutural: o conflito se forma das percepções criadas pelas condições
de diferenciação, recursos limitados e escassos e de interdependência. Se o gestor agir
sobre algum desses elementos geradores, a situação conflitante poderá ser controlada
mais facilmente.
b) Abordagem de processo: essa abordagem procura reduzir conflitos por meio da
modificação de processos, podendo ser realizada por uma parte do conflito, por pessoas
de fora ou uma terceira parte, e pode ser conduzida de três formas: a desativação do
conflito, onde uma das partes opta pela cooperação promovendo o acordo; reunião de
As pessoas têm personalidades e opiniões diferentes, por isso é comum ter situações
divergentes na convivência, tanto em ambientes familiares quanto empresariais. Mas se
a razão do conflito for boa e construtiva, um simples choque de opiniões pode trazer
uma mudança importante e necessária.
Por meio do conteúdo apresentado foi possível ter acesso às diferentes modalidades de
resolução de conflitos, e identificado que as situações conflitantes podem ser encaradas
de diversas formas, desde a mais pacífica, até o embate entre as partes, porém sempre
de forma respeitosa e digna, não deixando as emoções de lado, mas controlando-as
para que não gerem indisposições desnecessárias e sem sentido. O maior desafio então
é saber escolher a melhor estratégia de resolução para cada caso, levando em
consideração tudo que for importante, escutando os envolvidos e buscando aumentar os
efeitos construtivos e minimizar os destrutivos, promovendo o bem-estar entre as
pessoas e o desenvolvimento da organização. O que sempre fará a diferença serão as
pessoas, suas intenções e habilidades, por isso são tão importantes nas organizações, e
estudar formas de auxiliar na sua convivência e bem estar se faz necessário e
imprescindível para todo gestor a as organizações que desejam sucesso.
Agora que você já conheceu a gestão de conflitos, confira também como uma gestão
com inteligência emocional consegue vencer desafios e adversidades.
Benefícios da mediação de conflitos na construção civil
A construção civil é um setor que possui desafios e características próprias, que acabam
por gerar um ambiente onde os riscos, quando não tratados adequadamente, podem ser
responsáveis por vários conflitos entre os diversos envolvidos.
Prevenção de conflitos: Como visto, cada um pode ter um interesse distinto sobre o
desenvolvimento de uma mesma construção. E como equalizar isto? Inicialmente, um
bom trabalho de prevenção de conflitos na construção pode diminuir significativamente o
surgimento de desentendimentos, seja através de um planejamento adequado, seja
através de contratos bem desenvolvidos, estruturados e redigidos, seja através de um
gerenciamento eficiente da obra, gestão documentada de riscos e até registro de lições
aprendidas. Ou seja, várias são as ferramentas que temos disponíveis.
Resolução de conflitos
Culturalmente, sempre que temos um problema, a primeira coisa que nos vem à cabeça
é: vou processá-lo! Mas será que esta é a melhor opção? Atualmente, temos em torno
de 110 milhões de processos em andamento na justiça, com um tempo médio de mais
de 8 anos até que se chegue a um resultado. Você consegue esperar tudo isto? Todos
os envolvidos em uma construção são prejudicados quando ocorre a paralisação de
uma obra. Um atraso no pagamento pode prejudicar e até mesmo quebrar um
fornecedor de materiais ou serviços. E ninguém quer perder um bom fornecedor, ou ver
sua obra interrompida. Saiba os benefícios que a Mediação de conflitos conduzida por
um terceiro profissional pode trazer!
Benefícios da mediação
O mediador deve ser aceito por ambas as partes e ter sua confiança, e sua
posição é imparcial, ou seja, não toma partido de nenhuma das partes, sendo
o facilitador da conversa, e não julga ou avalia o conflito.
Ninguém é obrigado a participar ou a permanecer em uma mediação.
As próprias partes buscam uma solução que atenda a ambas, e o acordo não
é obrigatório, e sim um objetivo a ser alcançado em conjunto, restabelecendo a
comunicação e a parceria na realização dos negócios, e colaborando no
cumprimento posterior do acordo.
A Mediação tem como preocupação o futuro da relação, enquanto a arbitragem
e a justiça se preocupam com o passado, comprometendo a relação futura
entre as partes.
Os advogados das partes devem apoiar seus cientes na obtenção do melhor
acordo, por meio do apoio na formulação e análise das alternativas propostas
à luz dos contratos e da lei vigente.
O que se conversa nas sessões de mediação é confidencial, e o mediador não
pode divulgar o que foi conversado, nem o acordo firmado, e não pode ser
arrolado como testemunha pelas partes ou pelo juiz, assim como o termo
firmado.
O termo de acordo é redigido com auxílio dos advogados das partes, em
conjunto, tornando-se um termo executivo extrajudicial. Se for interesse das
partes, pode ser homologado por um juiz, tornando-se um termo executivo
judicial.
Caso não se encontre um acordo após a realização da mediação, sempre é possível
recorrer-se à arbitragem ou ao processo judicial, sem prejuízo das partes.