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Sumário
Conflito......................................................................................................3
Os Conflitos segundo Robbins..................................................................3
Os conflitos segundo Montana..................................................................4
As principais causas dos conflitos.............................................................5
Como tratar os conflitos no ambiente de trabalho.....................................6
Gestão de conflito.....................................................................................7
Como Lidar com os Conflitos....................................................................8
Aspectos positivos do conflito...................................................................8
A Evolução na Gestão de Pessoas...........................................................9
A Evolução de departamento pessoal até a gestão de pessoas.............10
Gestão por Competências....................................................................... 11
Gestão de pessoas com base em Competências...................................13
A importância do comprometimento de todos.........................................16
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Conflito
O que é um conflito?
O termo Conflito vem do latim Conflictus e se traduz como um choque entre duas coisas,
embate de pessoas que lutam entre si. É um estado de coisas onde duas ou mais partes
reclamam a posse da mesma coisa quando esta não pode ser possuída simultaneamente
pelas várias partes.
Os conflitos existem desde o início da humanidade e às vezes necessários. O seu impacto de-
pende muito da forma que são conduzidos, podendo ser negativos e causadores de problemas,
mas também pode ser fonte de ideias novas, podendo levar a discussões abertas, permitindo a
expressão e exploração de diferentes pontos de vistas, interesses e valores.
Nenhuma organização está livre de conflitos. Ele estará presente em vários momen-
tos, podendo beneficiar ou prejudicar, dependendo da sua condução. Da mesma
forma que os conflitos são responsáveis por sérias ameaças à estabilidade, clima e
relacionamento de uma organização, também podem agir de maneira construtiva.
Visão tradicional
Esta abordagem dizia que todo conflito era ruim e que, portanto, deveria ser evitado. O conflito era
visto como uma disfunção resultante de falhas de comunicação, falta de abertura e de confiança
entre as pessoas e um fracasso dos líderes em atender às necessidades e às aspirações de suas
equipes. A visão tradicional era consistente com as atitudes de grupo que prevaleciam nas décadas
de 30 e 40.
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Visão das relações humanas
Esta abordagem argumenta que o conflito é uma conseqüência natural e inevitável em qualquer
grupo, não sendo necessariamente ruim, podendo ter o potencial de ser uma força positiva na
determinação do desempenho do grupo. A visão das relações humanas dominou a teoria sobre
conflitos do final dos anos 40 até a metade da década de 70.
Visão interacionista
Esta abordagem, que é a mais recente, propõe não apenas que o conflito pode ser uma força
positiva, como defende abertamente a tese de que algum conflito é absolutamente necessário
para o desempenho eficaz de um grupo. A principal contribuição desta abordagem, portanto, é
encorajar os líderes dos grupos a manter um nível mínimo constante de conflito suficiente para
manter o grupo viável, autocrítico e criativo.
Conflitos internos
Os conflitos entre indivíduos dentro da organização são vistos como resultado de diferenças de
personalidade.
O indivíduo que não concorda com as normas de comportamento do grupo ou com valores encontra-
dos na cultura organizacional estará em conflito com o grupo de trabalho ou com toda a organização.
O conflito entre grupos é inevitável devido a dois fatores básicos da organização: a competição por
recursos escassos e pelos diferentes estilos gerenciais necessários para a operação eficaz de dife-
rentes departamentos.
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As principais causas dos conflitos
O ambiente organizacional, em função da pressão, stress, jogo de poder e interesses é
naturalmente propício aos conflitos. Há os conflitos gerados em função do trabalho, das ativi-
dades e aqueles causados por problemas de relacionamento e desgaste na convivência.
●● Choques de interesses
●● Medo
●● Ansiedade
●● Frustração
●● Mudanças estruturais
●● Falta de respostas.
●● Rejeição não-verbal.
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Como tratar os conflitos no ambiente de trabalho
As diferenças entre as pessoas não podem ser consideradas inerentemente boas ou más. Al-
gumas vezes, trazem benefícios ao grupo e ao indivíduo, outras vezes, trazem prejuízos ou re-
duzem a eficácia. Numa equipe de trabalho, as diferenças individuais trazem naturalmente
divergências que podem gerar desconfortos, estresse, discussões, impactando no funcio-
namento da mesma.
São muitos os fatores que podem impulsionar um conflito, como os motivos, razões, grau de
importância, consequências e inclusive as vivências de cada um e para melhor gerenciá-los é
necessário entender aspectos como:
As diferenças individuais são, portanto, inevitáveis e provocam consequências nas relações, muitas
vezes na forma de conflitos. Mas podemos buscar evitar, minimizar ou até mesmo ter benefícios.
Não existe uma estratégia ótima para administrar conflitos. Deve-se determinar a
natureza do conflito, ser eficiente na escolha da estratégia, preocupar-se em ouvir
o ponto de vista do outro e o uso do processo da solução de problema através da
decisão por consenso!
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A seguir, vamos conhecer algumas abordagens de autores sobre como lidar com os conflitos.
Gestão de conflito
Warren Schmidt e Robert Tannenbaum indicam quatro abordagens que podem ser utilizadas pelo
gestor de uma equipe na administração de um conflito:
Procurar formar grupos mais homogêneos, com maior afinidade em relação às opiniões, valores,
crenças, objetivos. Isso pode ocorrer também através da atuação do líder, separando a equipe
nas atividades e projetos de acordo com as afinidades de cada um, evitando assuntos polêmicos
em reuniões etc.
O líder pode controlar mais as situações de conflito, valorizando o trabalho em equipe, a coope-
ração e outros. Pode também agir no sentido de evitar punições, recompensar a concordância e
o consenso, mas de forma consistente. A repressão, no entanto, pode ocasionar problemas em
longo prazo, quando as diferenças não são externadas e tornam-se muito intensas. Diferenças
não desaparecem simplesmente por serem reprimidos ou ignorados.
Quando as diferenças e divergências são vistas como oportunidades enriquecedoras, que passado, o
conflito será percebido em outra perspectiva: de aprendizagem, criatividade e solução de problemas.
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Como Lidar com os Conflitos
ESCUTE - para descobrir o problema
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Mas os conflitos também trazem benefícios, dentre eles destacamos:
Walt Whitman
Hoje o talento humano é capaz de fazer a diferença. O papel do colaborador é mais participativo,
ele tem maior autonomia em suas atividades, cooperação nas decisões com seus gestores, facili-
dade na interação, aprendizagem, conhece a empresa e participa dos negócios.
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Gerir pessoas não é mais um fator de uma visão mecanicista, sistemática, metó-
dica, ou mesmo sinônimo de controle, tarefa e obediência. É discutir e entender a
evolução entre as técnicas tidas como obsoletas com as modernas, que tem foco
na participação e no conhecimento.
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Há algum tempo atrás a área responsável pelas pessoas chama-se departamento pessoal e
tinha foco administrativo: admissões, pagamento, rescisões e cumprimento da lei. A evolução
e percepção sobre a importância das pessoas trouxe também uma nova nomenclatura:
Recursos Humanos.
Atualmente a área de Recursos Humanos, hoje chamada de Gestão de Pessoas, com o objetivo
de ser um instrumento de transformação dentro da organização onde as pessoas são vistas com
o poder de gerar diferenciação e são tratadas pelas empresas que já se deram conta disso, como
um fator competitivo e que agrega muito valor ao negócio.
A partir de agora nós vamos conhecer um pouco mais sobre esta ferramenta.
Um dos conceitos mais conhecidos de competência é simbolizado pela sigla CHA, conforme
figura abaixo:
Segundo a autora:
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Ser competente está relacionado com um bom desempenho
numa determinada tarefa, o que não garante que esse de-
sempenho será bom sempre. Foi competente por casualida-
de. Ter competências para a realização de uma tarefa signi-
fica ter conhecimentos, habilidades e atitudes compatíveis
com o desempenho dela e ser capaz de colocar esse poten-
cial em prática sempre que for necessário. Então podemos
definir competência como um conjunto de conhecimentos,
habilidades, atitudes e comportamentos que permitem ao
indivíduo desempenhar com eficácia determinadas tarefas,
em qualquer situação.” (RABAGLIO, 2001, p.3)
Contextualização
Nunca se ouviu falar tanto em competências como nos últimos anos. Ao mesmo tempo em que
pode parecer mais um termo do mundo corporativo, essa palavra começou a interferir direta-
mente no desempenho e na avaliação dos funcionários e para alguns gestores, passou a ser
encarada como um mistério, visto que muitos não sabem como defini-la e aplicá-la na prática.
Essa crescente utilização do termo “competência” nos faz refletir sobre o que este conceito pode
trazer de novo em termos práticos para a gestão das organizações. O que torna o tema ainda
um tanto obscuro, é que ainda existem muitas dúvidas, principalmente em torno da maneira pela
qual os conceitos vem sendo adotados. Muitos entendem estar tratando de competência, mas de
fato, estão recorrendo a outros conceitos, como os de qualificação, atribuições, performance e
objetivos. De acordo com Resende:
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por sua importância e atualidade uma crescente aplicação
em diversos setores de atividade, será desejável que eles
sejam nivelados e afinados.”
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Com base nisso podemos perceber que a Gestão por Competências abrange todos os subsiste-
mas de gestão de pessoas, com foco em COMPETÊNCIAS.
Poucas são as empresas que conseguem construir e manter um modelo de gestão por competên-
cias que atinja o seu objetivo maior: agregar resultados ao negócio e às pessoas. Na história da
administração, são muitos os modelos de gestão que surgiram, permaneceram ou desapareceram.
Muitos com contribuições de extrema importância, outros sem muita relevância, e ainda os piores:
aqueles que são implantados por que todos estão fazendo, sem levar em conta a cultura organiza-
cional, sua situação atual e reais necessidades e expectativas.
http://www.rh.com.br/Portal/Mudanca/Entrevista/5155/iso-10018-traz-novi-
dades-para-recursos-humanos.html
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Ao concluirmos a nossa semana de estudos, destacamos que quando o processo de implanta-
ção da Gestão por Competências tiver uma condução adequada e um ambiente propício, com
as pessoas envolvidas, comprometidas e capacitadas, ela passa a ser vista como um Sistema
Integrado de Gestão de Pessoas, onde todos os seus subsistemas ficam interligados e interde-
pendentes, conforme mostra a figura abaixo:
●● Avaliação de Competências.
●● Desenvolvimento de Competências.
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A importância do comprometimento de todos
Se a empresa quiser adotar a gestão por competências como uma ferramenta que irá agregar
valor ao negócio e dar suporte para a gestão das pessoas, é necessário que o mapeamento das
competências seja levado tão a sério quanto o planejamento estratégico e alinhado a ele.
Desta forma, a empresa estará mostrando quais competências têm valor para seu negócio e,
consequentemente, estará sinalizando aos seus funcionários o caminho que deverão seguir para
que os objetivos sejam atingidos, ou seja, o que precisam desenvolver e onde já estão bem dire-
cionados. Conduzindo o processo sob este enfoque, é difícil imaginar algo passageiro ou mesmo
como um modismo, mas é fundamental que a empresa tenha clareza das suas necessidades,
bem como de que forma pretende conduzir a gestão das pessoas a partir daí.
Como podemos ver, o foco que a Gestão por Competências pode nos dar é de uma atuação es-
tratégica em relação à gestão de pessoas, ou seja, fazer com que as estratégias organizacionais
saiam da cúpula e sejam incorporadas em toda a organização, sendo vista de forma integrada,
ampliada e sistêmica.
http://www.rh.com.br/Portal/Carreira/Artigo/4942/carreira-gestao-competencia-o-
-cgc-do-futuro-uma-visao-helicoptero.html
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