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De forma geral, não é possível segregar o fator de risco de acidente e seus tipos
por atividade econômica, pois normalmente uma atividade é realizada em várias
etapas, o que resulta na exposição a diversos fatores de riscos, ou seja, um fator de
risco de acidente não é exclusivo de determinado segmento.
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Embora não seja possível segregar o fator de risco por atividade econômica, é
interessante realizar, eventualmente, análise de todos os fatores de riscos de
acidentes que podem estar envolvidos em um segmento, como no caso da construção
civil, da mineração, do transporte de cargas. Em outros casos, é mais adequada a
análise do ponto de vista de atividades específicas, como no caso do trabalho em
altura, do trabalho com eletricidade, no trabalho em espaços confinados ou no uso de
máquinas e equipamentos.
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2008 pelo então Ministério do Trabalho e Emprego, pode ser encontrado na página da
Escola Nacional de Inspeção do Trabalho (ENIT), sob o título Análises de Acidentes do
Trabalho Fatais no Rio Grande do Sul. Além do relato de como os acidentes se
desenvolveram, a publicação traz uma análise de suas causas e apresenta os desvios
com base na legislação da época. O ponto mais importante da publicação está no fato
de revelar que para a ocorrência de um acidente fatal não é necessária nenhuma
condição extrema de exposição ou situação especial de trabalho.
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Eletricidade
O contato com a rede elétrica ou com materiais energizados eletricamente
representa uma grande preocupação na área de segurança do trabalho devido ao seu
potencial de letalidade. Além disso, a diferenciação entre um sistema energizado e um
sistema desernergizado não é possível somente por verificação visual. Os testes para
constatar a presença ou a ausência de eletricidade são realizados somente quando a
intervenção tem o foco de manutenção no sistema, como nas figuras 1 e 2, que
constam na introdução deste material, em atividades que usam a eletricidade como
fonte de energia. Por exemplo, para cortar madeira com uma serra elétrica, não é
aplicado nenhum teste referente à possibilidade de choque elétrico, pois esse controle
normalmente é realizado por outros dispositivos presentes em quadros de distribuição
de energia. Para níveis de tensão relativamente baixos, o contato com o material
energizado é necessário para a ocorrência da lesão; para redes de alta tensão, a
simples aproximação é suficiente para a ocorrência da lesão, que, normalmente,
resulta na morte do trabalhador.
SEP
As atividades no SEP, realizadas por concessionárias de energia, ocorrem na
geração, na transmissão e na distribuição de energia elétrica, envolvendo altas e
baixas tensões. A NR-10 define como alta tensão as tensões superiores a 1.000 V em
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SEC
Os trabalhados no SEC ocorrem no interior das empresas, seja em linhas de alta
ou baixa tensão. Basicamente, os problemas para a segurança dos funcionários são
os mesmos do SEP, entretanto há duas diferenças básicas:
A desenegização de uma rede envolve uma série de etapas e tem por finalidade
garantir que, durante a atividade, o trabalho seja executado de forma segura.
Em uma empresa, são vários os fatores que podem contribuir para a ocorrência
de choque elétrico, como a empresa não ter um procedimento para desenergizar uma
rede ou os trabalhadores não seguirem esse procedimento, as condições da instalação
elétrica serem precárias ou o serviço ser executado por pessoas não capacitas
conforme a NR-10, casos em que a probabilidade de acidente é maior.
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Existem outras atividades que não aquelas ligadas à manutenção de rede elétrica
ou em sua proximidade que podem resultar em acidentes com eletricidade.
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A extensão dos efeitos está associada ao valor da corrente elétrica que circula
pelo corpo e seu percurso, à frequência da rede e ao tempo de contato com a parte
energizada.
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Trabalho em altura
Algumas atividades são realizadas em situações que possibilitam a ocorrência de
queda entre diferentes níveis. Quando o trabalho é executado com diferença entre os
níveis superior a dois metros e exista a possibilidade de queda, a NR-35 define a
atividade como trabalho em altura. As atividades nas quais a possibilidade de queda
está presente normalmente estão associadas à área da construção e da manutenção
ou às atividades nas quais o uso de meios fixos de acesso não é viável técnica ou
financeiramente.
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comuns são:
Fraturas
Fraturas múltiplas
Traumatismo craniano
Lesões na coluna
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Construção civil
A indústria da construção civil talvez seja o segmento mais dinâmico do ponto de
vista dos perigos e da variação no nível de risco, pois dificilmente se encontrará uma
mesma situação de exposição a acidentes nas diversas etapas de uma obra. A
condição para a ocorrência de acidentes é potencializada pelo grande número de
trabalhadores envolvidos, pela pressão por produção, pela precarização do trabalho,
entre outros. A NR-18, voltada a esse segmento, visa a criar um ambiente seguro para
a execução das tarefas.
Além disso, a alta rotatividade de mão de obra torna o controle mais difícil e as
atividades consideradas mais críticas se tornam prioritárias, como o trabalho em altura
e a movimentação mecanizada de cargas.
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Trabalho em altura
Muitas das atividades na construção civil envolvem o risco de queda, como na
montagem de bandejas, nas atividades de concretagem, na execução de acabamentos
externos. Em outras situações, o risco de queda não está associado diretamente à
atividade, mas o ambiente de trabalho apresenta elementos para sua ocorrência, como
nos serviços próximos a vão de escadas ou elevadores e aqueles realizados em locais
com deposição de materiais na área de trabalho ou em terreno movediço.
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Operação de equipamentos
Veículos, em especial caminhões e escavadeiras, representam um risco de
atropelamento em canteiros de obras. Os caminhões estão presentes na entrega de
materiais, na remoção de entulhos, nas atividades de nivelamento do solo junto a
escavadeiras e no fornecimento de concreto. O uso de veículos em terrenos instáveis
ou com adensamento insuficiente pode levar ao tombamento dessas máquinas.
Atividades de escavação
Nas atividades de escavação com o uso de máquinas ou mesmo de forma
manual, o soterramento de trabalhadores é motivo de grande preocupação e ocorre
quando o talude não está devidamente escorado e tem sua estabilidade
comprometida.
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Além dos pontos discutidos, nas etapas intensas de trabalho manual a carga
térmica no ambiente pode resultar em mal-estar e tontura, podendo ocasionar para a
ocorrência de outras lesões. Da mesma forma, o trabalho intenso pode levar à queda
da glicose no sangue e aumentar a predisposição a acidentes, principalmente após
longos períodos sem alimentação.
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Espaço confinado
Um espaço confinado é um local, segundo a definição da NR-33, que não foi
projetado para permanência humana contínua, que tenha meios de acesso (entrada e
saída) limitados e no qual a ventilação existente é insuficiente para manter uma
condição segura ao trabalhador, seja pela presença de contaminantes ou pela
deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
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Asfixiantes simples
Virtualmente, todas as substâncias químicas, na forma de vapor ou gás, podem
ser asfixiantes simples, entretanto quase a totalidade delas apresenta algum efeito
tóxico substancial antes da questão de asfixia. Dessa forma, são consideradas como
asfixiantes simples apenas as substâncias inertes, como gás nitrogênio, hélio, argônio.
Por algum processo, essas substâncias podem ser lançadas no espaço confinado ou
já existirem nele em concentrações elevadas, de modo que a quantidade de oxigênio
disponível será reduzida e a possibilidade de asfixia será real. Em concentrações
baixas de oxigênio, o trabalhador perderá sua capacidade de coordenação ou de
autorresgate e poderá sofrer algum acidente como consequência disso, envolvendo
queda, queimaduras, cortes, ou mesmo a morte.
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Asfixiantes químicos
Nos asfixiantes químicos, o resultado final é praticamente o mesmo, mas aqui a
substância causa asfixia mesmo na presença de atmosfera com níveis seguros de
oxigênio. Essa asfixia se dá pela modificação de certos processos celulares no uso de
oxigênio e na produção de energia oriunda da reação de oxigênio com glicose. São
exemplos de asfixiantes químicos cianetos, sulfeto de hidrogênio e monóxido de
carbono. A presença de asfixiantes químicos está associada à reação química de
compostos de enxofre, formando sulfeto de hidrogênio, processos de queima
incompleta, gerando monóxido de carbono, e queima de compostos baseados em
cianetos, como uretanas, gerando esse grupo de asfixiantes, por exemplo.
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Máquinas e equipamentos
Grande parte das atividades realizadas em uma empresa, em sua linha de
produção ou na prestação de serviços, é realizada por equipamentos manuais, por
máquinas estacionárias e por máquinas usadas na movimentação de cargas. Nas
máquinas manuais e nas máquinas estacionárias, os acidentes estão ligados ao
contato com elementos desprotegidos, como sistemas de transmissão de força,
engrenagens, correias, sistemas de corte e conformação mecânica.
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Máquinas estacionárias
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Movimentação de carga
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Mineração
Transporte de cargas
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Agroindústria e extrativismo
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Trabalho a quente
Serviços de saúde
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NR Assunto
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Embora não seja possível eliminar o fator de risco de acidente em boa parte dos
casos, cabe ao profissional de segurança do trabalho reconhecer situações ou
condições que possibilitem a sua ocorrência e tratá-las até que a atividade laboral
apresente um nível de risco tolerável.
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