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1 Índice
10 Bibliografia
1
Arnulf Rainer nasceu em 1929, em Baden nos arredores de
Viena, Áustria. Oito anos depois, entrou na escola e foi elogiado pelo seu
professor acerca da beleza genuína com que desenhava as suas árvores e
ramagens, levando-o assim à consciencialização do seu autêntico talento.
2
“Descentralização Óptica” (Optische Dezentralisation) terminou, em 1951,
num desenho de traços pretos, numa superfície preta. Numa tentativa de
aproximação/inspiração nos trabalhos de André Breton, Rainer viaja até
Paris num encontro com o artista mas para Arnulf não passou de uma
desilusão. Com a personalidade vincada que tem, não desistiu de procurar
novos caminhos, com ou sem inspirações. Rainer estreou-se pintando de
olhos fechados; “Pintura de Cego” (Blindmarelei) que levou às
“Centralizações” (Zentralisationen) e “Configurações Centrais”
(Zentralgestaltungen), e fez também um Portfólio de fotografias
“Perspectivas de Extremínio” (Perspektiven der Vernichtung).
3
Em meados de 1960 Rainer viveu experiências com drogas
alucinogénias, nomeadamente LSD e Mescalina que o influenciaram nos
seus desenhos figurativos alucinantes onde também recorreu às fases
iniciais do surrealismo.
Dois anos mais tarde, Rainer obteve ateliers enormes na zona norte
da Áustria e no sul da Alemanha, na região de Baviera. Foi aqui que
desenvolveu os trabalhos de pintura com intervenção directa de mãos e
dedos. Uma parte destes fora exposta em 1982 na “Dokumenta 7” de
Kassel. Persistente com as suas intuições, regressou aos temas religiosos :
”Cruzes” (Kreuze), “Representações de Cristo” (Christusdarstellungen).
4
Academia das Artes de Berlim. Neste mesmo ano obteve o Prémio Max
Beckmann da cidade de Frankfurt.
5
Arnulf Rainer vive na região norte da Áustria, na Baviera, e em
Viena onde rege, como mestre, uma classe de Pintura na Academia das
Artes Plásticas. É membro do “Senado Austríaco das Artes” (Kunstsenat)
e da Academia das Artes de Berlim.