SECUNDÁRIO / PORTUGUÊS

Questão de Aula- Gramática 3.º Período Ano letivo 2020/2021

Aluno (a) ________________________________________ N.º________
Data / / Ano 12.º Turma
A Docente

20p cada questão (Total 200p).

Lê o artigo seguinte.

Sesta sim, sesta não…

A muitos, ajuda a descontrair. A outros, cai como uma pedrada. A ciência avalia os benefícios
físicos e psíquicos desses sonos diurnos.
 
ATUA COMO UM SEGURO CARDIOVASCULAR

Para proteger o coração, a sesta deve ser um pouco prolongada (uns 45 minutos). Segundo o
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Allegheny College (Pensilvânia), necessitamos desse tempo para diminuir a pressão arterial após
um dia stressante. Os seus investigadores comprovaram-no, em 2011, com a ajuda de 85
universitários, dos quais metade dormiu depois de comer e a outra metade não. A conclusão foi
inequívoca: o sono diminuía a pressão e a frequência cardíaca após um episódio de elevada
pressão psicológica. O efeito cardioprotetor foi tão óbvio que, na opinião dos especialistas, as
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pessoas com este hábito têm quase menos 40 por cento de probabilidades de sofrer um ataque
cardíaco.
 
EQUIVALE AO SONO DE UMA NOITE 

Quem o diz é Sara Mednick, da Universidade da Califórnia. A sesta não necessita de ser muito
longa: trinta minutos são suficientes. A investigadora estuda as suas consequências no
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metabolismo e nas capacidades cognitivas e argumenta que este tipo de descanso reduz o
desejo de comer, estimula a criatividade, melhora a perceção e potencia a memória e a
aprendizagem. O melhor de tudo é que este tratamento não tem efeitos secundários, exceto a
sensação de sonolência.

TORNA-NOS MAIS PRODUTIVOS

Será melhor arrastar o cansaço durante a tarde de trabalho ou interrompê-la durante dez
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minutos para pôr o cérebro em forma? Os especialistas assinalam que um dos efeitos
demonstrados da sesta é a melhoria da produtividade, principalmente se for realizada após o
almoço.
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MENOS É MAIS

Leon Lack, professor de psicologia na Universidade de Flinders (Austrália), diz que há uma
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maneira infalível de colocar a mente a trabalhar na capacidade plena: após o almoço, dez minutos
de sono. Uma pausa rápida resulta mais eficaz do que outra de meia hora, como demonstrou com

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um grupo de 24 voluntários submetidos a tarefas de agilidade mental após o descanso. A

acuidade de todos aqueles que dormiram menos mostrou-se evidente, quer no imediato, quer
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durante um período de duas horas e meia, explica o investigador, enquanto aqueles que
descansaram 30 minutos ficaram afetados por aquilo a que os especialistas chamam 30«inércia do
sono». Por outras palavra

Francisco Cañizares, «Sesta sim, sesta não…», in Superinteressante–

especial saúde, outono de 2016, pp. 72-73 (texto com supressões).

Nas respostas aos itens de escolha múltipla, seleciona a opção correta.

1. Segundo o Allegheny College, a sesta é importante na medida em que

a) possibilita a regeneração do sistema cardiovascular.

b) inibe o bom funcionamento do sistema cardiovascular.

c) acelera o bom funcionamento do sistema cardiovascular.

d) promove o bom funcionamento do sistema cardiovascular.

2. Segundo Sara Mednick, da Universidade da Califórnia, a sesta

a) desenvolve as capacidades intelectuais.

b) promove as capacidades intelectuais.

c) regula as capacidades intelectuais.

d) diminui as capacidades intelectuais.

3. No contexto em que ocorre, a palavra «acuidade» (l. 29) significa

a) relevância.

b) perspicácia.

c) intensidade.

d) importância.

4. As palavras «A muitos» (l. 1) e «A outros» (l. 1) contribuem para a coesão textual 

a) frásica.
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b) lexical.

c) interfrásica.

d) referencial.

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5. O uso de parênteses na linha 4 justifica-se pela introdução de uma

a) conclusão.

b) transcrição.

c) explicitação.

d) enumeração.

6. A função sintática do elemento sublinhado em «um dos efeitos demonstrados da sesta é a

melhoria da produtividade» (ll. 22) é de

a) predicativo do complemento direto.

b) complemento indireto.

c) complemento do nome.

d) complemento oblíquo.

7. Na frase, A ciência avalia os benefícios físicos e psíquicos desses sonos diurnos.(l1,2), o valor
aspetual é

a) genérico.

b) perfetivo.

c) habitual.

d) imperfetivo.

8. O segmento sublinhado na frase «Os especialistas assinalam que um dos efeitos demonstrados
da sesta é a melhoria da produtividade […]» (ll. 22) constitui uma oração

a) subordinada substantiva completiva.

b) subordinada substantiva relativa.

c) subordinada adjetiva relativa.

d) subordinada adverbial consecutiva.

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9. Indica o antecedente do pronome pessoal em «Será melhor arrastar o cansaço durante a tarde
de trabalho ou interrompê-la» (l. 20).

a) sesta.

b) tarde de trabalho.

c) forma.

d) sensação de sonolência.

10. Identifica o valor modal presente em «A conclusão foi inequívoca: o sono diminuía a pressão e
a frequência cardíaca após um episódio de elevada pressão psicológica» (ll. 7-8).

a) modalidade deôntica com valor de obrigação.

b) modalidade epistémica com valor de possibilidade.

c) modalidade apreciativa.

d) modalidade epistémica com valor de certeza.

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