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ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

DEFINIÇÃO
Adicional pecuniário a que fazem jus os servidores que trabalham com habitualidade em locais
insalubres ou desenvolvam atividades insalubres. Atividades insalubres são aquelas que por sua natureza,
condições ou método de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites
de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade dos agentes e do tempo de exposição aos seus
efeitos.

REQUISITOS BÁSICOS
Exercício de atividades em condições insalubres.

DOCUMENTAÇÃO
Formulário descrevendo as atividades exercidas pelo servidor, atestadas pelo chefia imediata, seguido de
laudo da Comissão competente opinando favoravelmente à concessão.

FORMULÁRIO
Formulário de Insalubridade e Periculosidade

INFORMAÇÕES GERAIS
1. O Adicional de Insalubridade corresponde aos percentuais de 5 (cinco), 10 (dez) e 20%(vinte por
cento), de acordo com os graus mínimos, médios ou máximos estabelecidos pela Comissão,
calculados sobre o vencimento do cargo efetivo do servidor. (Art.12, inciso I, Lei nº 8270)
2. Os Adicionais de Insalubridade, Periculosidade e a Gratificação de Raios X são inacumuláveis,
devendo o servidor optar por um deles. (Art.68, § 1º, Lei nº 8112/90).
3. O direito à percepção de Adicional de Insalubridade cessa com a eliminação das condições ou
dos riscos que deram causa a sua concessão, constatada pela Comissão. (Art.68, § 1º, Lei nº
8112/90 e Decisão 557/92).
4. A servidora gestante ou lactante será afastada das operações ou locais considerados insalubres pela
chefia imediata, enquanto durar a gestação e a lactação, exercendo suas atividades em local
salubre. (Art. 69, § único, Lei nº 8112/90)
5. O Adicional de Insalubridade não é incorporável aos proventos de aposentadoria por falta de amparo
legal. (ON SAF nº 111, DOU 27.05.91)
6. Os beneficiários de pensão de servidores falecidos em atividade, que percebiam a gratificação de
insalubridade, até a data do óbito, fazem jus à inclusão da referida gratificação na base de
cálculo, a partir de 11/12/92. (Decisão TCU 558/92)
7. Não existe regulamentação para concessão de aposentadoria com tempo reduzido no serviço público
em decorrência de exercício de atividades insalubres. (Súmula TCU 245)
8. As licenças e afastamentos que suspendem o adicional de insalubridade: Prêmio por Assiduidade,
capacitação, para Atividade Política, e, afastado para a realização de curso de pós-graduação,
para servir a outro órgão ou entidade, Exercício de Mandato Eletivo, afastamento do país,
afastamento do estado, disposição da justiça eleitoral.
9. Afastamento que não suspendem a percepção do adicional de acordo com o Decreto-Lei 1873/81:
Férias, licença gala (casamento), licença nojo (falecimento de pessoa da família), licença saúde,
gestante, decorrência de acidente em serviço.
10. Não terá direito ao adicional de insalubridade o servidor que no exercício de suas atribuições
fique exposto aos agentes nocivos à saúde apenas em caráter esporádico ou ocasional. (Art. 3º do
Decreto nº 97.458/89)
11. Caso o servidor seja removido o adicional de insalubridade será suspenso, devendo o mesmo
proceder a nova solicitação na nova unidade de lotação no âmbito da UFPE.
12. Será procedida pela COSAIP revisão anual do laudo de concessão do adicional.

FLUXO
1. Preencher o formulário de solicitação de Adicional de Insalubridade, informando as atividades
exercidas, validadas através de assinatura da chefia imediata e Diretor do Centro/Departamento..
2. Formalizar processo na Divisão de Comunicações/PROPLAN.
3. O processo é encaminhamento a COSAIP que analisa e emite laudo.
4. Homologação do laudo mediante assinatura da Portaria pela Diretoria de Gestão de
Pessoas/PROGEPE.
5. Se o laudo não for favorável, o processo é devolvido à Unidade de lotação do servidor para
conhecimento.

FUNDAMENTO LEGAL
1. Decreto Lei nº 1.873, de 27/05/81 (D.O.U. 28/05/81).
1. Arts. 68, 69, 70 e 186, § 2º da Lei nº 8.112, de 11/12/90 (D.O.U. de 12/12/90).
2. Orientações Normativas DRH/SAF n.º 17 (D.O.U. 28/12/90 e D.O.U. 27/05/91).
3. Parecer DRH/SAF n.º 174, de 18/07/91 (D.O.U. 02/08/91).
4. Art. 12 da Lei nº 8.270, de 17/12/91 (D.O.U. 19/12/91 retificado pelo D.O.U. de 20/12/91 e de
24/12/91).
5. Ata do TCU n.º 43, de 26/11/92, Decisões n.º 557 e 558/92 - 2ª Câmara (D.O.U. de 11/12/92).
6. Art. 3º, Decreto nº 97.458, de 15/01/89 (D.O.U. 16/01/89), retificado pelo D.O.U. de 17/01/89.
7. Art. 40, § 4° da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 20/98-
D.O.U. 16/12/98).
8. Portaria Normativa 01/89 - Reitoria UFPE
9. Súmula TCU n° 245.

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