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Universidade Federal de São Carlos – UFSCar

Nome: Ana Júlia Antunes da Silva RA:759971

Curso: Pedagogia – Noturno

Disciplina: Filosofia da Educação II

Prof º. Dr º. Luiz Bezerra Neto

Resumo

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emilio ou da educação. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes,


2004. ( Livros I e III).

Livro I (p. 09 – 57)

O primeiro livro trata dos bebês (infans), como uma fase que Rosseau denomina
como “idade da natureza”, para ele tudo vai bem quando as coisas são realizadas pela
natureza, porém a interferência humana atrapalha a realização das coisas. Por esse motivo
o homem precisa de uma direção, que deve vir da família e do Estado, que devem garantir
educação para a formação do homem.

Os homens são moldados através da educação, e por isso que ela deve ser iniciada
desde a infância para que ele tenha uma boa formação para o seu bem e para o bem de
toda a sociedade. Para Rosseau existem três tipos de educação: a da natureza, a dos
homens e a das coisas, deve haver uma junção entre estas para se alcançar a formação
ideal. Dessas três, os homens só tem total controle, responsabilidade e possibilidades
sobre a educação dos homens, porém é necessário a aproximação com a educação da
natureza.

Segundo Rosseau, a falta de liberdade do ser humano começa ao nascer, quando


a criança é enrolada em faixas, que impedem a movimentação da criança, está é essencial,
a culpa disto é da mãe, que também é culpada por não não amamentar a criança, por
transferir essa responsabilidade para a ama.

Para o autor a mãe deve ser a responsável pela educação na infância, portanto elas
devem ser instruídas para tal ação. A ama de leite acaba sendo um problema para a
educação da criança, porque o amor da criança é direcionado para quem a primeiro
atende, sendo assim a ama deve ser tratada como uma mera criada para que a educação
da criança seja preservada . Quando a criança recebe uma boa educação ela não se tornará
uma “criança tirana”, por esse motivo é necessário estabelecer limites.

Rosseau então cria o aluno ideal: Emílio, órfão, com um preceptor jovem e uma
ama saudável, é francês e é educado para a política, para que mais tarde se torne um
governante, o garoto é rico e saudável e deve ter uma boa formação desde a infância.

Livro III (p. 172 – 232)

O terceiro livro relata sobre a terceira infância (dos doze aos quinze anos), onde
há um progresso de forças, a criança adquire força e capacidade de espírito. Esse é o
tempo dos trabalhos, das instruções e dos estudos, um momento em que a criança começa
a ter novas experiências, aprende sobre a geografia, a física, etc. A criança, nessa fase,
deve ser guiada de acordo com a utilidade.

O preceptor deve despertar interesse no educando, uma forma de realizar isto é


aproximando-o da natureza. A criança deve aprender por si só, ela não deve receber
respostas prontas, as respostas serão adquiridas quando a criança tomar gosto pela ciência.
Ao desenvolver sua inteligência a criança passa a tomar decisões e fazer escolhas que a
levarão a decidir sua profissão.O preceptor deve guiar o educando a discernir o bem e o
mal, o certo e o errado, auxiliando no crescimento pessoal, intelectual e moral do aluno.

Rosseau termina esse livro falando sobre os conhecimentos de Emílio, ele possui
pouco conhecimento, mas todos foram adquiridos por si só, ele avança devagar porém
não dá passos inúteis, ele só possui conhecimentos naturais e físicos. Emílio ainda não
conhece as relações morais entre os homens, não tem vícios e nem erros, apenas os
inevitáveis dos homens.

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