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Rodolfo Gracioli
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d) Yubo
e) Smile
CURSO COMPLETO DE
ATUALIDADES
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Quase metade de todas as gestações no mundo (48%) são involuntárias,
segundo um estudo publicado nesta quarta-feira (30/03) pelo Fundo de
População da ONU (UNFPA), em Nova York. A cada ano, cerca de 6% de todas
as mulheres do mundo passam por uma gravidez indesejada.
Relações
sociais
E dos 121 milhões de gravidezes indesejadas a cada ano, mais de 60% são
interrompidas − metade delas em condições inseguras, de acordo com o
UNFPA. As principais causas de gravidezes indesejadas são discriminação
contra as mulheres, pobreza, violência sexual e falta de acesso a contraceptivos
e aborto.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
No Brasil, a cada mil adolescentes, 53 engravidam precocemente, de acordo
com o Relatório sobre a Situação da População Mundial, divulgado pelo Fundo
de População da ONU no ano passado. Este índice apresentou ligeira melhora
em relação ao relatório de 2019, quando a taxa era de 62 a cada mil. Ainda
assim, a média brasileira está acima do índice mundial, de 41 a cada mil.
Relações
Segundo a representação da sociais
ONU no Brasil, a gravidez não intencional na
adolescência muitas vezes se relaciona com trajetórias educacionais truncadas
ou mesmo com o abandono escolar. Segundo dados do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), 6 a cada 10 adolescentes grávidas não trabalham
nem estudam. Desta forma, este fenômeno pode ter impacto nas trajetórias
educacionais e profissionais, contribuindo para a perpetuação de ciclos de
pobreza e desigualdade.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Para mulheres em países ricos onde o aborto é legalizado, os procedimentos
são, em grande parte, seguros. Mas 45%, segundo o UNFPA, são abortos
inseguros, responsáveis por até 13% das mortes maternas em todo o mundo.
Relações
Nos países desenvolvidos, o número de gravidezes não intencionais diminuiu
sociais
drasticamente desde os anos 1990. Isso se deve em parte, diz o relatório, a um
aumento na disponibilidade de contraceptivos e educação sexual.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Mas este não é o caso da África Subsaariana, onde o número de gravidezes não
intencionais caiu apenas 12%. E, considerando o crescimento da população
mundial, o relatório informa que o número absoluto de mulheres que
Relações
experimentam uma gravidez não intencional no planeta inteiro aumentou, de
fato, 13%. sociais
No Afeganistão, por exemplo, espera-se que problemas no sistema de saúde
resultem em cerca de 1 milhão de gestações extras não intencionais até 2025.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Aborto pelo mundo: quais países legalizaram e
como é encarado no Brasil
Relações
Bebê abril
sociais
Maio de 2022
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Argentina: em dezembro de 2020 aprovou o projeto de lei que torna o aborto
não só legal, como acessível de forma segura e gratuita, por vontade da mãe
até a 14ª semana de gestação – depois disso, apenas em casos de estupro ou
risco de vida da mulher; Relações
sociais
México: em setembro de 2021 decidiu judicialmente que mulheres não podem
ser processadas por cometerem abortos, o que liberou a legalização por parte
dos Estados mexicanos.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Relações
sociais
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Relações
sociais
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Relações
sociais
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Relações
sociais
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Israel facilita acesso ao aborto no país
As mulheres que queriam abortar em Israel precisavam se apresentar em um
comitê. Isso agora foi eliminado.
Por g1
27/06/2022
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
A nova lei, aprovada em um comitê dos parlamentares, faz com que as mulheres
tenham acesso à pílula do dia seguinte pelo sistema de saúde pública do país.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Eventualmente, elas precisam esperar muito tempo. O procedimento do
aborto é oferecido em Israel e é menos controverso do que em outros países
desenvolvidos, como os Estados Unidos. Agora, o processo será feito on-line.
Haverá a opção de um encontro com um assistente social.
Relações
As novas regras entram em vigor em três meses. O ministro da Saúde, Nitzan
sociais
Horowitz, afirmou que a reforma das leis vai tornar o processo mais simples,
mais respeitoso e avançado. Ele afirma que as novas regras mantém o direito
da mulher decidir o que fazer com o próprio corpo, algo que ele descreveu
como um direito humano básico.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Em Malta, único país da Europa onde o aborto é
proibido, médicos fazem protesto pela
Relações
liberalização
sociais
A ilha mediterrânea de Malta é o único país da União Europeia a ter uma proibição
total da interrupção da gravidez. A presidente do Parlamento Europeu, a maltesa
Roberta Metsola, de centro-direita, se posiciona contra o aborto.
Por RFI
27/06/2022
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Mais de cem médicos em Malta apresentaram um protesto na segunda-feira (27)
contra a proibição do aborto no país, depois que um hospital se recusou a
interromper a gravidez de uma turista americana com complicações
potencialmente fatais. Relações
O chamado "protesto judicial" sociais
— que muitas vezes leva a um processo judicial
— foi apresentado depois que a turista Andrea Prudente foi levada de avião
para fora do país a fim de receber atendimento de emergência em um caso que
ganhou o noticiário em todo o mundo.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
A ilha mediterrânea de Malta é o único país da União Europeia a ter uma
proibição total da interrupção da gravidez. A presidente do Parlamento
Europeu, a maltesa Roberta Metsola, de centro-direita, se posiciona contra o
aborto.
Relações
Apresentada contra o primeiro-ministro, o ministro da Saúde e o secretário
sociais
parlamentar de reforma e igualdade de Malta, a queixa assinada por 135
médicos diz que a proibição do aborto no país criminaliza não apenas as
mulheres que procuram o aborto, mas também os médicos que o praticam.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Filipinas aumentam idade de consentimento
sexual de 12 para 16 anos
Relações
Ativistas nas Filipinas têm pressionado pelo aumento da idade de consentimento
desde a década de 1980
sociais
Jessie Yeung da CNN
07/03/2022
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, sancionou um projeto de lei que
aumenta a idade mínima para consentimento sexual de 12 para 16 anos, disse o
gabinete presidencial nesta segunda-feira (7), em uma tentativa de proteger
menores de estupro e abuso sexual.
Relações
Até agora, as Filipinas tiveram uma das idades mínimas de consentimento sexual
mais baixas do mundo, atrás da idade de 11 anos da Nigéria, de acordo com o
sociais
Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Agência Brasil
04/05/2022
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
"Restringir o acesso ao aborto não reduz o número de procedimentos.
A restrição leva mulheres e jovens a recorrerem a procedimentos perigosos",
declarou Tedros Adhanom Ghebreyesus em mensagem no Twitter, sem
mencionar diretamente os EUA.
Relações
sociais
"O acesso a um aborto seguro pode salvar vidas", acrescentou.
Tedros Adhanom defendeu que "as mulheres devem sempre ter o direito de
escolha quando se trata dos seus corpos e da sua saúde".
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Segundo a OMS, os abortos inseguros causam cerca de 39 mil mortes por ano
em todo o mundo e resultam na hospitalização de outros milhões de mulheres
devido a complicações.
Relações
A maioria dessas mortes está concentrada em países de baixo rendimento -
sociais
mais de 60% na África e 30% na Ásia - e entre pessoas mais vulneráveis.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Segundo a OMS, os abortos inseguros causam cerca de 39 mil mortes por ano
em todo o mundo e resultam na hospitalização de outros milhões de mulheres
devido a complicações.
Relações
A maioria dessas mortes está concentrada em países de baixo rendimento -
sociais
mais de 60% na África e 30% na Ásia - e entre pessoas mais vulneráveis.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Suprema Corte dos EUA derruba decisão que
garante direito ao aborto em todo país
Relações
Estadão
sociais
24/06/2022
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
A Suprema Corte dos Estados Unidos reviu nesta sexta-feira, 2, o precedente
legal estabelecido pelo caso Roe versus Wade, que estava em vigor havia
quase 50 anos, em uma decisão que, na prática, interrompe a nível federal o
aborto regulamentado no país. Agora, a prerrogativa de legislar sobre a
Relações
interrupção de gravidez passa a ser exclusiva dos Estados.
sociais
Ao menos 13 deles, de maioria republicana, já têm legislações prontas para
proibir o procedimento nos EUA. Outros Estados, de maioria democrata,
manterão a prática legalizada. Um rascunho da decisão já tinha sido vazado à
imprensa em maio e provocado polêmica nos EUA. Após a decisão,
manifestantes contrários e favoráveis ao aborto se manifestaram em diversas
cidades americanas.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Os juízes reviram hoje a jurisprudência de quase 50 anos ao julgar uma lei de
2018 do Estado do Mississipi que proibia abortos se “a idade gestacional
provável do feto humano” fosse determinada em mais de 15 semanas. Tribunais
federais de instâncias menores tinham bloqueadoa legislação, justamente com o
Relações
argumento de que ela esbarrava na jurisprudência estabelecida em Roe v Wade
e reafirmada em outros julgamentos da Corte.
sociais
Mas dessa vez, com uma maioria conservadoras de seis juízes dos nove que
compõem a Corte, a jurisprudência foi revista.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Toda a mudança envolvendo o aborto nos EUA aconteceu em parte porque o
direito americano deriva da common law inglesa, que se baseia no conceito
de stare decisis (decisão por precedentes). Além disso, o caráter federalista da
Relações
enxuta Constituição americana delega ao máximo aos Estados a maior parte das
sociais
legislações sobre a vida comum e temas de escopo federal são bastante raros.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Mudanças em estados republicanos
Relações
A única clínica de aborto do Mississippi, que está no centro do caso, continuava
a atender pacientes nesta sexta-feira da decisão. Do lado de fora, os homens
sociais
usavam um megafone para dizer às pessoas dentro da clínica que elas
queimariam no inferno.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Mais de 90% dos abortos ocorrem nas primeiras 13 semanas de gravidez, de
acordo com dados compilados por Guttmacher.
Relações
Pesquisas mostraram que 1 em cada 10 americanos quer que o aborto seja
ilegal em todos os casos. A maioria é a favor de que o aborto seja legal em
sociais
todas ou na maioria das circunstâncias, mas pesquisas indicam que muitos
também apoiam restrições, especialmente mais tarde na gravidez.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Ativistas contra a lei de aborto também comemoraram a histórica mudança.
“Depois de 50 anos de pressão, construindo centros de esperança para atender
as mulheres grávidas, rezando de joelhos e garantindo que a poderosa voz fosse
Relações
escutada nessas eleições, chegamos a este dia (...) o primeiro de um brilhante
futuro pró-vida para nossa nação”, manifestou Marjorie Dannenfelser,
sociais
presidente da organização antiaborto Susan B. Anthony List. /AP, AFP, NYT
e W.POST
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Vocalista do Green Day diz que renunciará à
cidadania americana após decisão contra aborto
Relações
Suprema Corte dos Estados Unidos derrubou lei que garantia direito constitucional
à interrupção da gravidez em todosociais
o país
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
O vocalista do Green Day, Billie Joe Armstrong, disse aos fãs em um show que
pretende renunciar à sua cidadania dos Estados Unidos após a decisão da
Suprema Corte dos EUA de derrubar a lei Roe v. Wade, o que retira o direito
constitucional federal ao aborto em todo o país.
Relações
Durante uma apresentação da turnê Hella Mega da banda no London Stadium,
sociais
no Reino Unido, na sexta-feira (24), Armstrong expressou sua frustração ao dizer
à multidão: “Fod**** a América. Estou renunciando à minha cidadania. Eu estou
vindo aqui”.
Ele continuou dizendo que há “muito estúpido no mundo para voltar a essa
miserável desculpa de um país”, antes de pedir aos fãs que estejam preparados,
pontuando: “Vocês terão muito mais de mim nos próximos dias”.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Maioria dos americanos discorda de decisão da
Suprema Corte contra aborto, diz pesquisa
Relações
Consulta da CBS News/YouGov mostra que 52% da população dos Estados Unidos
sociais
considera a deliberação um retrocesso
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
A maioria dos americanos desaprova a decisão da Suprema Corte dos Estados
Unidos de derrubar o precedente de Roe vs Wade e anular o direito
constitucional ao aborto, de acordo com uma pesquisa da CBS News/YouGov
realizada na última sexta-feira (24) e no sábado (25).
Relações
Uma maioria de 59% dos adultos americanos desaprova a deliberação, com 41%
aprovando. Cerca de metade sociais
(52%) considera a decisão um retrocesso para
os Estados Unidos, com 31% chamando-a de avanço e 17% dizendo que não é
nenhum dos dois.
CNN Brasil
22/02/2022
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Nesta segunda-feira (21), a Corte Constitucional da Colômbia descriminalizou
o aborto até 24 semanas de gestação. Após mais de oito horas de debate, o
Supremo Tribunal tomou a decisão histórica com uma maioria simples de 5 a 4.
Mas realizar um aborto fora desses três cenários era considerado um crime. Isso
mudou: agora é possível abortar até 6 meses de gravidez. Após a 24ª semana
de gestação, aplicam-se os três motivos específicos para realizar um aborto
legal. Com a decisão desta segunda, a Colômbia se torna o sexto país da
América Latina a flexibilizar o acesso à interrupção da gravidez, se juntando a
Argentina, Cuba, Guiana, México e Uruguai.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Equador descriminaliza aborto em casos de
estupro
Relações
sociais
Decisão foi aprovada pela Assembleia Nacional quase um ano depois que a Corte
Constitucional alterou a lei que só autorizava o aborto em casos de estupro se a
mulher fosse portadora de deficiência mental.
Por g1
17/02/2022
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Em caminho inverso ao dos EUA, Chile inclui
direito ao aborto em proposta da nova
Relações
Constituição
sociais
A nova Carta Fundamental, elaborada há mais de um ano por uma assembleia
constituinte, será submetida a plebiscito no próximo dia 4 de setembro
Gaucha ZH
27/06/2022
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
A onda feminista que agita o Chile nos últimos anos conseguiu incluir na nova
Constituição o direito ao aborto. Se aprovada, colocará o país, muito
conservador até poucos anos atrás, na vanguarda mundial do assunto.
Relações
A nova Carta Fundamental, elaborada há mais de um ano por uma assembleia
sociais
constituinte, será submetida a plebiscito no próximo dia 4 de setembro.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Ainda é uma discussão divisora de águas no país, mas desde a imposição do
veto pela Igreja Católica, uma pesquisa da Ipsos feita em setembro do ano
passado mostrou o apoio de 73% dos chilenos no direito do aborto. Já 41%
Relações
acreditam que deveria ser completamente legalizado.
Mas foi o influente movimento feminista que conseguiu 15 mil assinaturas para
apresentar a primeira iniciativa popular de uma norma referente ao direto do
aborto.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Brasil teve, em 2021, 107 mortes de mães a cada
100 mil nascimentos
Relações
Especialista diz que mortes maternas podem ser evitadas
sociais
Agência Brasil
28/05/2022
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
De acordo com o Painel de Monitoramento da Mortalidade Materna, o Brasil
teve, em 2021, média de 107 mortes a cada 100 mil nascimentos. A taxa de
mortalidade materna se refere ao número de mulheres que morrem durante a
gravidez ou nos 42 dias seguintes ao parto devido a causas relacionadas à
gravidez ou por ela agravada a cada 100 mil nascidos vivos em um determinado
Relações
ano, em um país. A morte é causada por qualquer fator relacionado ou
sociais
agravado pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a esse período.
O Brasil apresenta números bem distantes dos fixados pela Organização das
Nações Unidas (ONU). Até 2015, a meta era atingir menos de 35 mortes por
100 mil nascimentos e o Brasil estava na faixa de 70 a 75 óbitos maternos por
100 mil nascidos vivos. Com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
(ODS), a ONU indicou, até 2030, reduzir a taxa de mortalidade materna global
para menos de 70 mortes por 100 mil nascidos vivos.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Entenda o que diz a lei sobre aborto legal no
Brasil
Relações
procedimento
sociais
Caso da menina de 11 anos de Santa Catarina expõe dificuldades no acesso ao
Folha de S. Paulo
21/06/2022
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
O aborto é autorizado em três casos no Brasil: gravidez decorrente de estupro,
risco à vida da mulher e anencefalia do feto.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Há prazo para a interrupção da gravidez?
A legislação brasileira nada diz sobre a idade gestacional, ou seja, não impõe prazo
limite para a realização do aborto legal.
Relações
sociais
Norma técnica do Ministério da Saúde, contudo, não recomenda o procedimento
após 22 semanas de gestação —a OMS (Organização Mundial da Saúde) define o
aborto como a interrupção da gravidez até a 22ª semana. O documento do
ministério, intitulado Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência
sexual contra mulheres e adolescentes, traz apenas orientações aos profissionais de
saúde e não possui força de lei.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
A norma técnica orienta, ainda, que as equipes avaliem "rigorosamente" os
casos que tenham entre 20 e 22 semanas, devido à "possibilidade de erro de
estimativa da idade gestacional".
Relações
"Recomenda-se limitar o ingresso para atendimento ao aborto previsto em lei
sociais
com 20 semanas de idade gestacional ou, quando disponível, com predição de
peso fetal menor que 500 gramas", diz o texto.
De acordo com Eloísa Machado de Almeida, professora da FGV Direito SP, tais
recomendações não podem restringir direitos.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Como fazer um aborto legal?
O Código Penal não exige qualquer documento para interromper uma gravidez
decorrente de estupro, basta o consentimento da mulher ou de seu responsável
legal.
Relações
sociais
"A lei é muito clara e não exige relato à polícia, autorização judicial, audiência,
nada disso. É um direito à mulher, uma questão de dignidade, humanidade e
saúde", afirma a professora da FGV.
A portaria, que não tem força de lei, foi muito criticada por especialistas, que
argumentam que a medida viola a previsão de sigilo em atendimentos de saúde
e aumenta as chances de a mulher recorrer ao aborto ilegal.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Como é o procedimento?
De acordo com o Ministério da Saúde, a escolha entre os diferentes métodos
Relações
disponíveis depende de avaliação da equipe médica a respeito dos riscos e
benefícios de cada opção e preferência da mulher, bem como suas condições
clínicas e psicológicas. sociais
A interrupção da gravidez pode ser feita, por exemplo, por meio de
medicamentos ou aspiração uterina manual ou elétrica.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
O médico pode se negar a realizar um aborto
legal?
Relações
Se alegar objeção de consciência, sim. De acordo com o Código de Ética
sociais
Médica, o profissional pode "recusar a realização de atos médicos que, embora
permitidos por lei, sejam contrários aos ditames de sua consciência".
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Ao longo dos últimos cinco anos, entre 2017 e 2021, o número de mulheres
atendidas no Paraná pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em razão de abortos
malsucedidos (provocados ou espontâneos) foi 279 vezes maior que o de
Relações
interrupções de gravidez previstas em lei. É o que mostra um levantamento
feito pelo ‘Bem Paraná’ com base em dados do DataSUS, do Ministério da
Saúde. sociais
No período analisado, a rede pública de saúde realizou 161 abortos legais em
todo o Paraná. O procedimento é permitido pela legislação brasileira em três
situações: quando a gravidez é decorrente de estupro; quando a gravidez
representa risco de vida à mulher; e nos casos de anencefalia fetal, ou seja,
não formação do cérebro do feto.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Por outro lado, no mesmo período o SUS registrou 45.187 curetagens e
aspirações. Os procedimentos são necessários para limpeza do útero após um
aborto incompleto e são mais frequentes quando a interrupção da gravidez é
Relações
provocada, o que significa que a necessidade de intervenção cirúrgica costuma
ser menor em casos de aborto espontâneo.
sociais
Outro dado que chama a atenção, no caso paranaense, é a discrepância, em
relação a outras unidades da federação, no quantitativo de abortos legais e de
procedimentos pós-abortamento.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Com relação aos abortos autorizados pela Justiça, o Paraná é apenas a 13ª
unidade da federação com mais procedimentos realizados (em número
absoluto) nos últimos cinco anos, atrás de Tocantins (204), Ceará (250),
Amazonas (273), Rio Grande do Sul (390), Bahia (422), Santa Catarina (427), Pará
Relações
(461), Pernambuco (682), Minas Gerais (724), Piauí (948) Rio de Janeiro (1.144) e
sociais
São Paulo (2.325). No Brasil inteiro foram 9.293 procedimentos realizados
devido á gravidez decorrente de estupro, risco à vida da mulher ou anencefalia
fetal.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
A cada semana, uma menina de até 14 anos faz
aborto legal no país
Relações
Dois terços dos casos foram de meninas pardas e pretas. Estigma e falta de
sociais
conhecimento sobre o direito assegurado em lei dificultam acesso
Metrópoles
22/06/2022
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
O caso da menina de 11 anos em Santa Catarina, vítima de estupro e impedida
pela juíza de realizar o aborto legal, chocou o país. Até o mês de abril, 15
garotas com até 14 anos conseguiram fazer a interrupção da gravidez pelo
Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil em 2022.
Relações
Os números foram obtidos pelo Metrópoles, por meio do Datasus, que utiliza
sociais
dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). No mesmo
período de 2021, foram 45 abortos legais realizados em meninas de até 14
anos; em 2020, 30.
É difícil avaliar a variação dos números, que podem ser fruto de subnotificação
do sistema, por exemplo. Dos 15 abortos legais nesta faixa etária registrados
em 2022, nove foram feitos em garotas pardas; um em uma menina negra; três
em crianças brancas; e em dois casos não havia informação sobre a raça.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
São Paulo fez três procedimentos; Minas Gerais e Pará computaram dois, cada.
Os estados de Roraima, Amapá, Rondônia, Ceará, Bahia, Paraná, Santa Catarina
e Mato Grosso do Sul registraram, cada, um caso de aborto legal em crianças
de até 14 anos. Relações
sociais
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Vítima de estupro, atriz tem doação de bebê
exposta
Relações
Klara Castanho publicou carta aberta sobre o caso após o hospital, o colunista Leo
Dias e a pré-candidata a deputadasociais
federal Antonia Fontenelle revelarem a história.
Lei garante sigilo absoluto à mulher
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
A atriz Klara Castanho, de 21 anos, publicou uma carta aberta sobre o estupro
que sofreu, violência que resultou em uma gestação. Ela contou que o bebê foi
entregue para adoção seguindo todos os trâmites legais necessários. O texto,
que ela denominou como o relato mais difícil de sua vida, foi postado em suas
Relações
redes sociais após ela ter sua privacidade violada e exposta pelo hospital, pela
sociais
youtuber Antonia Fontenelle e pelo colunista Leo Dias. A lei brasileira garante
sigilo total à mulher nessas situações.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
No relato, Castanho conta que foi estuprada fora de sua cidade, longe da
família e amigos. Ela disse que não realizou boletim de ocorrência por se sentir
“com vergonha e culpada”, algo recorrente entre mulheres que são vítimas da
violência e estão sob o trauma.
Relações
Na sequência, realizou exames e tomou pílula do dia seguinte para evitar a
sociais
gestação, mas a concepção acabou ocorrendo e ela descobriu tardiamente –
seu ciclo menstrual seguiu normal e ela não teve mudanças corporais, algo que
também ocorre em algumas gestações. A atriz disse que, ao procurar o hospital,
o médico que a atendeu a obrigou a ouvir o coração da criança e não teve
empatia diante do relato de violência.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
56.098
Relações
Foi o número de estupros em 2021 no Brasil, segundo o Fórum Brasileiro de
Segurança Pública. É um caso a cada 10 minutos
sociais
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Segundo Klara Castanho, ela procurou uma advogada e fez uma entrega
voluntária legal para adoção. O dispositivo foi incluído em 2017 no ECA
(Estatuto da Criança e do Adolescente), no artigo 19-A e é acompanhado pelo
Judiciário.
Relações
A mulher é acompanhada por uma equipe técnica composta por psicólogos e
passa por audiências com juízessociais
e com o Ministério Público. Ao final do trâmite,
a criança é encaminhada para a família elegível, previamente cadastrada no
Sistema Nacional de Adoção do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Todo o
processo é sigiloso para preservar a mulher e a criança. No entanto, ainda no
hospital, Castanho foi ameaçada por uma enfermeira que disse que o caso
poderia vazar para a imprensa.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
O atendimento foi realizado em um hospital da Rede D'or, que divulgou uma
nota ao Universa UOL onde informa que abrirá uma sindicância interna para
apurar o caso. O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo também vai
Relações
investigar a conduta da enfermeira que teria vazado a informação para o
colunista Leo Dias, e ameaçado a atriz.
sociais
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Dias, do site Metrópoles, publicou a história na noite de sábado (25). O texto
ficou por cerca de duas horas no ar e trazia print com a data do parto, sexo do
bebê , o nome do hospital e da atriz. Depois da repercussão negativa, o site
retirou o conteúdo do ar. A diretora de redação, Lilian Tahan, publicou
Relações
comunicado informando que a exposição da atriz, que sofreu uma “violência
sociais
brutal”, foi “inaceitável”. No domingo (26), o Metrópoles e Leo Dias publicaram
notas de retratação.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
A youtuber e ativista de extrema direita Antonia Fontenelle falou sobre o caso
em uma live antes da publicação do texto do colunista, mas não citou o nome
da atriz. Ela espalhou desinformação sobre o caso: disse que a entrega para
Relações
adoção é “abandono de incapaz” e não mencionou o estupro sofrido por
Castanho. Fontenelle é pré-candidata a deputada federal pelo Republicanos do
sociais
Rio de Janeiro. Castanho recebeu apoio nas redes sociais de anônimos e
colegas de profissão, como as atrizes Flávia Alessandra e Taís Araújo.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
O caso de violência sofrido por Klara Castanho ocorre dias depois da
magistrada Joana Ribeiro Zimmer, de Santa Catarina, impedir uma menina de
11 anos de abortar após ter sido estuprada. Embora o Brasil seja considerado
Relações
uma das nações com legislação mais restrita do direito ao aborto, ele é
permitido pelo Código Penal quando a gravidez é resultante de estupro, e pode
sociais
ser realizado em qualquer semana de gravidez. Não há necessidade de boletim
de ocorrência para que o serviço médico realize o aborto.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Nos Estados Unidos, onde o aborto era garantido por lei desde 1973, uma
decisão da Suprema Corte derrubou na sexta-feira (24) a norma que
determinava que a interrupção da gravidez era direito constitucional; o
entendimento é considerado um retrocesso nos direitos civis e abre
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precedentes para que estados norte-americanos possam proibir o
procedimento. sociais
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Menina de 11 anos vítima de estupro passa por
aborto legal em hospital de Santa Catarina
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Procedimento foi confirmado pelo Ministério Público Federal, que tinha emitido
sociais
recomendação para o Hospital Universitário da UFSC. Caso ganhou repercussão
após falas de juíza em audiência
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A menina de 11 anos, vítima de um estupro em Santa Catarina e que teve o
aborto negado pela Justiça catarinense, teve a gestação interrompida nesta
quarta-feira, 22. A informação foi divulgada pelo Ministério Público Federal
(MPF) no início da tarde desta quinta-feira, 23.
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Em nota, o MPF afirma que o Hospital Universitário (HU) Polydoro Ernani de São
sociais
Thiago, vinculado à Universidade Federal de Santa Catarina, que havia negado a
realização do aborto inicialmente à garota, foi procurado na quarta-feira, 22,
pela mãe e pela criança, e que "adotou as providências para interrupção da
gestação da menor".
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"O Ministério Público Federal (MPF), considerando a grande repercussão do
caso envolvendo menor vítima de estupro e, que teve a interrupção legal da
gestação negada pelo serviço de saúde, vem informar o acatamento parcial da
recomendação expedida nesta quarta-feira (22) ao Hospital Universitário (HU)
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Polydoro Ernani de São Thiago, da Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC). sociais
O hospital comunicou ao MPF, no prazo estabelecido, que foi procurado pela
paciente e sua representante legal e adotou as providências para a interrupção
da gestação da menor", informou o comunicado.
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O episódio veio à tona na última segunda-feira, 20, quando gravações de uma
audiência mostram a juíza Joana Ribeiro Zimmer, da Comarca de Tijucas (cidade
a 30 quilômetros de Florianópolis), e então responsável pelo caso, sugerindo à
menina que suportasse a gravidez por mais algumas semanas para conseguir dar
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à luz ao bebê. Os diálogos foram divulgados em reportagem publicada pelo
sociais
portal Catarinas e o The Intercept Brasil.
Joana Ribeiro Zimmer já não está mais à frente do caso. No último dia 15, antes
da publicação da reportagem, ela foi promovida e transferida para a Vara
Comercial de Brusque.
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Em nota, o Hospital Universitário informou nesta quinta-feira que "não divulga
informações pessoais constantes no prontuário de seus pacientes e que, visando
resguardar a intimidade da paciente e sua família, principalmente por se tratar
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de tema sensível, as informações confidenciais sobre o caso da menor apenas
foram compartilhadas com órgãos que detém poder requisitório previsto em lei,
em autos sob sigilo." sociais
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O principal autor do abuso, segundo a investigação policial, é o filho do
padrasto da vítima, um adolescente de 13 anos. A informação também foi
apresentada no despacho da desembargadora Cláudia Lambert de Faria que, na
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última terça-feira, concedeu à vítima a permissão para ela voltar para casa — a
garota estava sendo mantida em abrigo por meio de decisão da magistrada
sociais
Joana Ribeiro Zimmer, o que impedia a realização do aborto legal.
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Se as investigações confirmarem que o suspeito de 13 anos foi o autor do
abuso, a advogada criminalista, Ana Carolina Moreira Santos, afirma que a idade
não o impede de responder criminalmente e que o rapaz poderá ser submetido
a uma medida socioeducativa. “Ele pode responder por conduta análoga ao
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estupro, mas na forma de ato infracional”, diz. “A menina, por sua vez, não
sociais
responde (ao ato infracional), porque ela é criança, ou seja, é inimputável”,
afirma a advogada, que também é Presidente da Comissão da Mulher
Advogada da OAB Pinheiros.
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O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determina que são crianças os
meninos e meninas que têm até 12 anos incompletos, e são considerados
adolescentes as pessoas que têm entre 12 anos completos e 18 anos
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incompletos. Como no Código Penal pessoas menores de 18 anos são
inimputáveis, a análise dos atos infracionais cometidos por menores de idade
sociais
é feita a partir do que está previsto no ECA.
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Entenda por que caso de estupro de menina em
SC pode ter perdão judicial
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Prática jurídica aponta que, se duas crianças estão envolvidas em ato sexual, ambas
são vítimas sociais
Por Carla Rocha
24/06/2022
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Embora no direito penal brasileiro, o estupro de vulnerável, definido pela Lei
12015, de 2009, seja passível de pena de 8 a 15 anos de reclusão, o caso da
menina de 11 anos de Tijucas, município de Santa Catarina, pode ter desfecho
diferente porque o autor apontado pela investigação policial é um menor, de 13
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anos. Análises de juristas e psicólogos veem possibilidade de remissão de delito
quando os dois envolvidos no ato sexual são crianças com pouca diferença de
idade. sociais
O que é estupro de vulnerável - É toda conjunção carnal ou ato libidinoso com
menor de 14 anos, de acordo com o artigo 217-A do Código Penal. A mesma
regra vale se a vítima for alguém que, por enfermidade ou deficiência mental,
não tenha discernimento para a prática sexual. A pena pode ser agravada se a
conduta resulta em morte ou em lesões graves.
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Quando há consentimento para o ato sexual de pessoa com menos de 14 anos
ainda é estupro de vulnerável?
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Embora seja uma criança, o autor não poderia responder por ato infracional análogo previsto
no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)? - Em tese, o ECA prevê a aplicação de
medidas sócio-educativas para menores que são análogas aos crimes previstos no Código
Penal. Neste caso, a tendência é de que isso não aconteça pela tese jurídica de que o autor,
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por ter apenas 13 anos, seria igualmente vítima de acordo com a legislação. Ambos teriam o
mesmo nível de discernimento para os atos praticados e se encontram na mesma condição de
sociais
vulnerabilidade. Portanto, houve um dano que atingiu os dois. Embora não seja uma
compreensão majoritária, a exceção chamada "Romeu e Julieta", em alusão a tragédia de
Shakespeare. É quando o autor também é menor e o ato foi praticado sem violência ou danos
psicológicos - já foi aplicada. A 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul
reformou em 2019, com base nesse entendimento, uma sentença que aplicava medida
socioeducativa a um adolescente por ato equivalente a estupro, cuja vítima também era menor.
Na ocasião, a corte considerou o adolescente não teve vontade livre e deliberada de cometer
delito, mas que ambos os envolvidos estavam vivenciando a descoberta da sexualidade.
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Qual a diferença de idade considerada para que o perdão seja possível? - Não há
uma idade preestabelecida, mas a jurisprudência tem considerado uma diferença
de idade entre os dois menores envolvidos no ato sexual de cerca de cinco anos.
Relações
Neste caso, por que a menor de Santa Catarina foi autorizada a fazer o aborto
sociais
legal? Porque o estupro aconteceu perante a lei. Além disso, por ser uma criança
de 11 anos ela também se encaixaria no quesito da legislação que prevê a
interrupção da gravidez quando há risco de vida para a mãe. Além disso,
assistentes sociais e psicólogos apontam que, em situações como as dela, a
interrupção da gestação pode evitar danos psicológicos irreversíveis para a
criança.
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Menina de 10 anos que engravidou após estupro
há 2 anos precisou mudar identidade e endereço
Relações
Gestação foi interrompida com autorização da Justiça. Dados da criança foram
sociais
vazados na internet. Tio está preso desde agosto de 2020, exame de DNA
confirmou o crime e ele foi condenado a 44 anos de prisão.
Por g1 ES
27/06/2022
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A gravidez após estupro voltou a ser assunto no Brasil nos últimos dias por
conta da menina de Santa Catarina vítima de violência sexual impedida de fazer
o aborto legal por uma juíza e do caso relevado pela atriz Klara Castanho, que
Relações
teve informações pessoais vazadas na internet. Há dois anos, um caso
semelhante chocou o país. sociais
Um homem de 33 anos estuprou e engravidou a sobrinha de 10 anos em São
Mateus, no Espírito Santo. A gestação da menina foi
interrompida com autorização da Justiça.
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Com a repercussão do caso e após ter dados pessoais expostos na internet, a
família da menina aceitou participar do Programa de Apoio e Proteção às
Testemunhas, Vítimas e Familiares de Vítimas da Violência (Provita), oferecido
Relações
pelo governo do Espírito Santo, e que prevê apoio como mudança de
identidade e de endereço.
sociais
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Aborto no Recife
Relações
Manifestantes ligados a religiões protestaram do lado de fora da unidade de
saúde em que o procedimento foi realizado.
sociais
O ato, organizado por um grupo contrário ao aborto, teve início após uma
publicação da extremista de direita Sara Giromini nas redes sociais, divulgando
o nome da criança e o hospital em que ela estava internada. A divulgação
dessas informações contraria o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
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Prisão e condenação
O tio da menina foi preso em Betim, em Minas Gerais. O homem está preso
desde 18 de agosto de 2020 e um exame de DNA confirmou que ele estuprou e
engravidou a criança.
Relações
sociais
O tio foi condenado a 44 anos, três meses e cinco dias de prisão. O caso está
em segredo de Justiça.
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Cartilha editada pelo Ministério da Saúde diz que
'todo aborto é crime' e defende 'investigação
Relações
policial’
sociais
Para advogada especialista na área de gênero, documento gera 'insegurança
jurídica' e está em desacordo com a legislação.
Por g1
08/06/2022
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Relações
sociais
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Lista de audiência sobre aborto tem juíza que
impediu menina de aborto legal, Bia Kicis e
conselheira
Relações de Trump
Governo Bolsonaro pretende usar sociais
audiência pública como pretexto para dificultar o
acesso aos direitos das mulheres.
28/06/2022
G1
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Luciano Huck sobre decisão de juíza que tentou
impedir aborto: “Tortura”
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sociais
O apresentador encerrou o 'Domingão' dando opinião incisiva contra a decisão da
juíza, afirmando ainda: 'Criança não é mãe‘
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OBRIGADO
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