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LUZ E ESPAÇO CÊNICO

ESCOLA SP-2016
Cláudia de Bem
www.claudiadebem.com.br
AULA 1

Espaço cênico
Caixa Cênica
Cenografia

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ESPAÇO CÊNICO

CENOGRAFIA

CAIXA CÊNICA

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Segundo o livro “Dicionário de Teatro” de Patrice Pavis, o
espaço cênico tem a seguinte definição:
“É o espaço real do palco, onde evoluem os atores, quer eles
se restrinjam ao espaço propriamente dito da área cênica,
quer evoluam no meio do público”.
“O espaço cênico: lugar no qual evoluem os atores e o
pessoal técnico: a área de representação propriamente dita e
seus prolongamentos para a coxia, a platéia e todo o prédio
teatral” (PAVIS, 2003, p. 142).

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A cenografia pode ser entendida, em um sentido
mais estrito, como os elementos construídos ou
escolhidos diretamente para a cena. Em um sentido
mais amplo, a cenografia é a mola propulsora da
transformação do espaço real em espaço fictício.
Ela não é apenas um “pano de fundo”, mas parte
constitutiva do espetáculo; ao mesmo tempo, ela
só ganha sentido com ele.

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CAIXA CÊNICA : ESPAÇO CONSTRUÍDO PARA A ENCENAÇÃO

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ESPAÇO CÊNICO-fixo

CENOGRAFIA-efêmera

CAIXA CÊNICA-
tipologia/especificações
técnicas

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TIPOS DE PALCO

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Italiano – é a tipologia mais popular em todo o
mundo. Possui um arco de proscênio na frente
do palco, através do qual a audiência assiste
atuação. Toda a ação se desenvolve atrás do
arco e uma Cortina pode ser usada para
esconder o palco em caso de troca de cenário.
Seu formato tradicional é o retangular, mas
também pode ser semicircular, ferradura ou
misto. É fechado nos três lados, com uma quarta
parede visível ao público frontal através da boca
de cena

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Espaço Múltiplo - Espaço coberto que se
adapta a diferentes disposições de palco e
público. Um espaço teatral livre que pode ser
configurado de acordo com a necessidade do
espetáculo e adaptado de maneira a formar
uma ou outra tipologia, este espaço pode ser
entendido como arquitetônico alternativo.

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Iluminação Cênica
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Iluminação Cênica
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Fosso de orquestra

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palco

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Avanço do procenio

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Vestimenta cênica

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Cortina mestra

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Elisabetano - Palco misto que funciona como um
espaço fechado retangular com uma grande
ampliação de proscênio (retangular ou circular). O
público o circunda em três lados: retangular, circular
ou misto. Os atores podem mover-se na frente ou
atrás da moldura formada pelo arco de proscênio. No
Brasil esta configuração não é muito utilizada,
entretanto, foi listada aqui por sua importância no
processo evolutivo da forma do teatro, além de ser
popular nos paises europeus.

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· Arena/Anfiteatro – Como se pode ver
na figura abaixo, o teatro de arena é um
dos mais populares. Pode ser coberto ou
não, com um palco abaixo da platéia que
o envolve totalmente: circular,
semicircular, quadrado, 3/4 de círculo,
defasado, triangular ou oval.

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Cortina de fogo

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cortina Pano em toda a largura do espaço cênico, que se abre para os lados
ou sobe ao urdimento.
cortina à alemã Cortina pregueada que desce do urdimento e a ele retorna
em movimento vertical.
cortina à francesa Cortina pregueada em que se combinam os recursos e
efeitos da cortina à italiana e os da cortina à alemã: abre-se pelo meio e
franze-se a cada lado, mas sobe ao urdimento.
cortina à grega Cortina que se abre para os lados, provida de roldanas ou
ganchos que deslizam sobre um trilho horizontal superior.
cortina à italiana Cortina que se abre do meio para os lados, por um simples
franzido mediano, sem o deslizamento lateral da cortina à grega e sem
subida total para o urdimento.
cortina à polichinelo Cortina que se abre enrolada de baixo para cima sobre
um rolo preso à sua bainha inferior.

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Bambolina mestra

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Ciclorama

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coxias

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varandas

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Urdimento

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A ILUMINAÇÃO E O ESPETÁCULO

A descoberta da eletricidade por Thomas Edison, foi o grande motor da


civilização, junto com o petróleo. E o teatro não ficou fora desta revolução. A
transformação foi radical, como aponta Jean-Jacques Roubine, pois com a luz foi
possível ver melhor os cenários, figurinos e até mesmo os próprios atores, bem
como a música que foi amplificada. A complexidade que foram adquirindo essas
artes tornou necessária a presença de um profissional que as coordenasse. Deste
modo, surge, ao redor de 1850, a figura do diretor. Essa profunda alteração nos
bastidores é claro, foi responsável por uma nova relação do ator com seu papel e
com o público, uma nova relação deste último com o espetáculo. Creio que não
seria exagero dizer que estabeleceu uma nova arte, que se assemelhava com o
teatro anterior quase que exclusivamente por ser artesanal e pela presença do
ator.

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Em grande parte a iluminação é responsável pela crescente valorização do espetáculo.
Dentro de uma montagem, funciona muitas vezes para destacar ou esconder os aspectos
de uma cena. É utilizada também para criar um clima, o que faz com que sua função
intrinsecamente lírica, possa criar um efeito dramático. E de alguns anos para cá, tem sido
usada muitas vezes como elemento cenográfico e em outras tem feito as vezes de cenário.
Quem for assistir a "O falcão e o Imperador" com luz de Maneco Quinderé, a "Os
Solitários" de Beto Bruel, ou mesmo a "Um Porto Para Elizabeth Bishop" de Wagner Freire,
todas em cartaz em São Paulo, atualmente, (primeiro semestre de 2002) poderá ter a
comprovação de que nos três casos, em diversos momentos, a luz funciona como cenário.
São invenções da segunda metade do século XX, quando as técnicas de desenho de luz e o
trabalho dos operadores ganharam enorme desenvolvimento. Simultâneo é claro à
evolução fantástica dos equipamentos, tais como mesas de luz, ou mesmo efeitos mais
artesanais com projeções de slides fazendo as vezes de cenografia e assim por diante. A
ponto de que um espetáculo sem iluminação seja algo a princípio impensável e mesmo
quando é concebido desse modo, como se vê em "Hysteria" atualmente em cartaz
também em São Paulo, há um uso dos reflexos da luz do dia e o espectador tem uma
sensação diferente: ou parece que viajou no tempo, de volta para o passado (o que nos
parece ser a intenção do diretor, já que o enredo se passa no século XIX e o elenco veste
trajes da época) ora tem a impressão de estar assistindo só a um ensaio. Ou seja, sem luz,
seja natural ou não, não há teatro. Sem luz elétrica, dificilmente um teatro moderno.
Maria Lúcia Candeias
Professora do Departamento de Artes Cênicas da Unicamp e crítica teatral
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O que é LUZ?

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Radiação

Radiação
ótica

[m]

10-14 10-8 10-7 10-3 10-1

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Radiação ótica
UV IR
VIS

UV-A
UV-B
UV-C

IR-A

IR-C
IR-B

[nm]

100 280 315 1400 3000 1 mm

380 780

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Composite spectrum

• Sum of colour stimuli: the power radiated in


the single spectrum bands
re l. ni t.

400 500 600 700


w a ve el ng th ,nm
Supunham que esses raios saíam dos olhos e se dirigiam até
os objetos, apreendendo sua imagem.

Pitágoras (570 A.C) afirmou que os raios saiam de nossos olhos em


linha reta e tocavam os objetos.

O filósofo grego Aristóteles (384-322 A.C) foi o primeiro a pensar no


comportamento da luz e afirmava que a luz era uma onda e que sua
velocidade era infinita.

Empéclodes (483-424 A.C), outro filósofo grego, que acreditava que a


luz era um feixe de luz finito e contínuo.

Platão (428-347 A.C) entendia que não eram os olhos que detectavam
a forma e sim a mente.

É fato que na Antiguidade, muitos pensadores levantaram suposições e


acontecimentos relacionando-os com o tema da luz. Por muito tempo,
luz e visão se confundiam

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Foi no século XVIII, início da chamada Era Científica, que começou a se
desenvolver um pensamento mais pragmático experimental. O
cientista inglês Issac Newton (1624-1727) foi um nome expressivo que
alavancou este período e trouxe grandes contribuições científicas no
campo da ótica.
Autor da Teoria Corpuscular considerava que a luz era formada por
corpúsculos e diferentes cores. Sua teoria admitia que a luz fosse
formada por um feixe de partículas.
Seguindo um método estritamente experimental descobre que as
cores não pertenciam às coisas e sim a luz. Decompôs a luz branca do
sol por meio de um prisma e obteve com esta experiência significantes
resultados que foram valiosos para o campo da ótica geométrica.

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Natureza da Luz

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A misteriosa natureza da luz sempre foi tema de fascínio para os
maiores cientistas do mundo, despertando controvérsias, polêmicas e
interpretações conceituais duvidosas que, ao longo do tempo, foram
sendo adaptadas, reformuladas ou mesmo descartadas pela
comunidade científica.
Hoje sabemos que o conjunto de ondas eletromagnéticas forma o
espectro eletromagnético. Este contém uma série de radiações, que são
fenômenos vibratórios, cuja velocidade de propagação é constante e
que diferem entre si por sua frequência e por seu comprimento de
onda. Existe, dentro deste espectro, uma minúscula fatia limitada entre
os comprimentos de onda 380 e 760nm que é visível ao olho humano.
Esta fração que denominamos de luz.

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Newton Após suas experiências determinou:

As cores são propriedades da luz;


A luz branca tem todas as cores;
A luz é composta por raios monocromáticos;
Cada cor está caracterizada por um constante grau de refratibilidade;
Na luz, cor e índice de refração são equivalentes;
Os raios luminosos se comportam como grãos ou átomos de matéria luminosa;
A luz consta de partículas que abandonam o corpo a emanam.

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Espectro da luz (composição da luz)

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Definições

• Física: ESTÍMULO – radiação eletromagnética em


uma faixa determinada de comprimentos de onda

• Fisiologia: PERCEPT – resposta do sensor visual


(olho) para o estímulo

• Psicologia: PERCEPÇÃO – Fenômeno complexo


gerado no córtex visual

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Trata-se, de outro modo, de uma radiação eletromagnética que se situa entre a radiação
infravermelha e a radiação ultravioleta, porção que torna possível provocar uma sensação visual
no ser humano. Além da sensação luminosa, obtemos também a sensação da cor. Isto se deve
aos diferentes comprimentos de onda encontrados no espectro que diferencia a cor. O olho
humano não é igualmente sensível às cores do espectro magnético. A maior acuidade visual é
para o comprimento de onda é de 555nm, que representa um amarelo esverdeado e o
vermelho e violeta é onde temos menor acuidade.

Nanômetro (1nm = 10-9m). (MOREIRA, 1999).

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a) Características físicas da luz:

Amplitude da onda eletromagnética: É a altura da onda e está relacionada com a intensidade.


Quanto maior a amplitude da onda maior a intensidade

Comprimento de onda: É dado pela distância entre valores repetidos num padrão de onda. A medida
mais usada é o nanômetros=nm;

Velocidade: A luz se propaga em linha reta (velocidade de 299,792,458km/s, segundo a Teoria da


Relatividade de Einstein). Sua trajetória pode ser modificada quando atinge um obstáculo;
Frequência: Definida pelo número de ondas que passam por um segundo por um ponto fixo.
Unidade de medida: Hertz=Hz. Dividindo-se a velocidade da luz pelo comprimento de onda, obtém-
se o número de vibrações do raio luminoso num segundo, assim encontramos a frequência da luz;

A luz visível é um intervalo do espectro das ondas eletromagnéticas compreendidas entre 380 a 780
nanômetros e abrindo este espectro há o vermelho, laranja, amarelo, verde, ciano, azul e o violeta. A
junção das cores chega aos nossos olhos como luz branca.

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b) Fenômenos associados à propagação da luz:

A ótica é um ramo da física que se ocupa do estudo da propagação e comportamento da luz e


dos fenômenos luminosos. A ótica explica os fenômenos da interação entre a luz e o meio, entre
outras coisas. Os principais fenômenos óticos ocasionados pela propagação da luz são a reflexão,
refração e absorção.
A luz carrega energia e interage em todas as coisas. A luz se propaga em linha reta na mesma
velocidade e pode sofrer mudanças ao encontrar obstáculos. Dependendo da matéria podemos
ter os três fenômenos ao mesmo tempo. Estes fenômenos podem ser diariamente constatados
nas imagens de luz encontradas na natureza.

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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA LUZ

REFLEXÃO

TRANSMISSÃO

ABSORÇÃO
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A cor de um objeto iluminado
consta da interação de três fatores:

a composição espectral do fluxo


luminoso emitido pela fonte
luminosa;
a refletância espectral do objeto
iluminado

a da capacidade do observador de
detectar e interpretar a
composição espectral da luz
recebida pelos seus olhos.

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PRINCIPAIS GRANDEZAS
LUMINOTÉCNICAS
Fonte: NBR 5461-Vocabulário de Iluminação-
Terminologia da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) e do decreto 63233, de 12 de
setembro de 1968

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O que é a cor?

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Definições

• Física: ESTÍMULO – radiação eletromagnética em


uma faixa determinada de comprimentos de onda

• Fisiologia: PERCEPT – resposta do sensor visual


(olho) para o estímulo

• Psicologia: PERCEPÇÃO – Fenômeno complexo


gerado no córtex visual

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O que é a cor?
• Os raios
não são
coloridos
• A cor é um
fenomêno
percebido
pelo
cerebro

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O que é cor?

• Estímulos originados
das fontes são
modificados pelas
médias reflexíveis e
transmissíveis
• O cérebro processa o
estímulo

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Luz e cor e seus aplicações
• Fontes de luz
• Propriedades das materiais
• Informação alfa-numerica
• Informação gráfica
• Imagens

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Fontes

• Luz natural

• Luz artificial

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Definições

• Física: ESTÍMULO – radiação eletromagnética em


uma faixa determinada de comprimentos de onda

• Fisiologia: PERCEPT – resposta do sensor visual


(olho) para o estímulo

• Psicologia: PERCEPÇÃO – Fenômeno complexo


gerado no córtex visual

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Definições

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Olho humano

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Olho humano

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Sensores do olho

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Sensores do olho

Protos (vermelho, L)
Deuteros (verde, M)
Tritos (azul, S)

Visão tricromática

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Distribuição espectral
[%]
X()

100

80

60

40

20

0
 [nm]
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Reflexão espectral

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REFLEXÃO ESPECTRAL

0,8

0,7 TCS0
6
0,6

0,5

0,4
TCS0
8
0,3

0,2

0,1

0
350 450 550 650 Oficina750
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Transmissão espectral

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Percepção de cores
• Ambiente/Fundo
• Tamanho
• Contraste
• Luminância/Brilho
• Posição/Angulo visual
• e muito mais...

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Mecanismos da visão cromática
• Estrutura da retina humana e seu
funcionamento
– cones e bastonetes
– Informação processada pela retina
• Vias neurais indo para o cérebro,
processamento neural
• Problemas de visão de cores

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Contraste do ambiente

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Contraste de brilho

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Contraste de cores

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Efeito de fundo

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Contraste de tamanho

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Efeito de nitidez

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Percepção de diferenças entre cores
Efeito do fundo

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Facial features

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Facial features

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Pós-imagem

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Mistura de luzes coloridas
• Mistura
aditiva/subtrativa
• Percepção do Sistema
visual

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Determinação do estímulo
• Mistura aditiva das cores
• Leis de Grassmann
• RGB e CIE XYZ – espaços de cores
• Transformação entre espaços de cores
• Métricas padronizadas da colorimetria
• Observadores de 2°e 10°

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Sistemas de cores

Cor – Brilho/Intensidade - Saturação


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Cores dos objetos, espacos cromâticos

• CIELUV e CIELAB – espaços de cores


• Munsell, NCS, Coloroid espaços e atlases
• Conceito da diferença entre estímulos
coloridos
– Métrica para determinar a diferença
entre cores

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Adaptação cromâtica

• Adaptação cromâtica
– Transformação de von Kries
– Métodos modernos (CATs)
• Aparência de cores, imagens nas telas
digitais
– Modelos de aparência de cores

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Cores nos monitores
• Colorimetria de objetos emissores
• CRT/LCD/LED e suas características
• Conceito da temperature de cor correlata

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Outras tecnologias com cores

• Impressão com cores


• TV colorida
• Tecnologia digital
• Cores da internet
• CMM (ICC)

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Mistura de luzes coloridas

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Normas

• Normas da ISO – ergonomia, gráfica,


arte
• CIE: visão, fotometria, colorimetria
• TV e outras normas

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Literatura
• Bass, M. (1995) Handbook Of Optics I. Panem-McGraw-Hill
• Ryer, A. (1997) Light measurement handbook. Int.Light Inc.
• Schubert, F. (2006) Light-Emitting Diodes. Cambridge University Press
• Gegenfürtner, K.R., Sharpe, L. T., (2001) Color Vision: From Genes to Perception.
Cambridge University Press, NewYork, p. 3-52.
• Wyszecki, Günther; Stiles, W.S. (2000) Color Science: Concepts and Methods,
Quantitative Data and Formulae (2nd ed.). Wiley-Interscience
• David H. Hubel and Torsten N. Wiesel (2005). Brain and visual perception: the story
of a 25-year collaboration. Oxford University Press
• Mather, G. (2006) Foundations of perception. Psychology Press
• Valberg, A. (2005) Light, vision, color. John Wiley and Sons
• Schanda, J. (2007) Colorimetry, understanding the CIE system. John Wiley and Sons

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1.FLUXO ENERGÉTICO OU POTENCIA
2.FLUXO LUMINOSO
3.INTENSIDADE LUMINOSA
4.EFICIÊNCIA LUMINOSA
5. ILUMINÂNCIA
6.LUMINÂNCIA
7.CONTRASTE
8.IRC
9.TEMPERATURA DE COR

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IRC-Indice de reprodução de cor

A reprodução de cores de uma lâmpada é medida por uma escala chamada


IRC (Índice de Reprodução de Cores ). Quanto mais próximo este índice for
ao IRC100 (dado à luz solar), mais fielmente as cores serão vistas na matéria .
Isto ocorre porque, na verdade, o que enxergamos é o reflexo da luz que
ilumina os objetos, já que no escuro não vemos as cores.

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TEMPERATURA DE COR

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Quando falamos em luz quente ou fria, não estamos nos
referindo ao calor físico da lâmpada, e sim ao tom de cor que ela
dá ao ambiente.
Voltando à natureza, vamos observar o sol, nossa maior fonte de
luz, e que vai nos servir de parâmetro para vários conceitos.

Ao amanhecer, o sol tem um tom mais avermelhado, mais


quente; a medida que o dia vai passando, sua luz vai ficando mais
amarela até se tornar bem branca; depois volta a ficar alaranjada
no final do dia. A observação deste fenômeno há milhares de
anos regulando a vida da nossa espécie; nos dá a medida de
como iluminar os diversos ambientes da casa.

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UNIDADES FOTOMÉTRICAS

Iluminância x Luminância

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ILUMINÂNCIA: LUZ INCIDENTE NÃO VISÍVEL

LUMINÂNCIA – LUZ REFLETIDA LUZ VISÍVEL

Luminância x Iluminância

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