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Plano de Aula – T1 Quinta-feira

APRESENTAÇÃO, INTRODUÇÃO
À ESTABILIDADE DAS
EDIFICAÇÕES E TIPOS DE
ESFORÇOS SOLICITANTES
Prof. MSc. Magno do Nascimento
Amorim

E-mail: magno_amorim27@hotmail.com

Plano de Aula – T2 Sexta-feira 1. ESTABILIDADE DAS EDIFICAÇÕES

• O QUE SERIA A ESTABILIDADE DAS


EDIFICAÇÕES?

Definições do dicionário:

• Edificação: elevação de um edifício; obra


arquitetônica; construção de uma obra;

• Estabilidade: firmeza, solidez, imobilidade;


condição de se manter constante, invariável;
estado de equilíbrio.
1. ESTABILIDADE DAS EDIFICAÇÕES 1. ESTABILIDADE DAS EDIFICAÇÕES

• COMO CONSIGO MANTER A ESTABILIDADE DAS EDIFICAÇÕES? ➢ Tipos de apoio;


➢ Tipos de esforços solicitantes em um corpo;
➢ Diversos fatores influenciam a estabilidade das estruturas, como a altura das ➢ Tensão, deformação e flambagem;
edificações, a rigidez dos elementos estruturais componentes, o sistema de ➢ Tipos de estruturas;
contraventamento, a rigidez das ligações, entre outros. ➢ Elementos estruturais;
➢ Associação dos elementos estruturais.
➢ Logo, para manter a estabilidade das edificações, é necessário o
conhecimento sobre todas as forças atuantes para o dimensionamento de
estruturas capazes de suportar essa carga e manter o equilíbrio da edificação.

1. ESFORÇOS SOLICITANTES

➢ Esforço solicitante são os esforços internos que tendem a resistir às forças


externas;

TIPOS DE ESFORÇOS SOLICITANTES ➢ Os corpos sólidos não são rígidos e indeformáveis, quando submetidos a
forças externas, os corpos se deformam, ou seja, variam de dimensões;

➢ Se as forças externas produzirem tensões abaixo do limite de elasticidade do


material do corpo sólido, ao cessarem, este readquire a forma e as dimensões
originais. Esta propriedade chama-se elasticidade e a deformação chama-se,
então, elástica.
1. ESFORÇOS SOLICITANTES 1. ESFORÇOS SOLICITANTES

➢ Se as forças passarem de um determinado valor, de modo que, ao cessarem, ➢ Para se obter um dimensionamento seguro e econômico, é necessário um
o corpo não volta mais à forma primitiva, mantendo-se permanentemente estudo mais profundo sobre esforços a que estão submetidos os materiais.
deformado, diz-se que o corpo foi solicitado além do limite de elasticidade. Se
as forças aumentarem ainda mais, as deformações permanentes aumentam
rapidamente até provocarem ruptura do corpo. ➢Tipos de esforço solicitantes:
▪ força normal (tração e compressão);
▪ força cortante (cisalhamento);
Precisamos dimensionar as ▪ momento fletor (flexão); e
estruturas para suportar as ▪ momento de torção (torção).
cargas em qual fase?

2. FORÇA NORMAL (N) 3. FORÇA CORTANTE (V)


➢ É a componente da força que age perpendicular à seção transversal; ➢ É a componente da força, contida no plano da seção transversal que tende a
deslizar uma porção do corpo em relação à outra, provocando corte
➢ Se for dirigida para fora do corpo, provocando alongamento no sentido da (deslizamento da seção em seu plano);
aplicação da força, produz esforços de tração.
➢As tensões desenvolvidas internamente que opõem resistência às forças
cortantes são denominadas tensões de cisalhamento.

➢ Se for dirigida para dentro do corpo, provocando encurtamento no sentido de


aplicação da força, produz esforços de compressão.
4. MOMENTO FLETOR (M) 5. MOMENTO DE TORÇÃO

➢ Um corpo é submetido a esforços de flexão, quando solicitado por forças que ➢ Solicitação que tende a girar as seções de uma peça, uma em relação às
tendem a dobrá-lo ou mudar sua curvatura. outras.

6. CONVENÇÃO DE SINAIS 6. CONVENÇÃO DE SINAIS

Nesta seção temos uma força normal de tração


de 100 kN, uma força cortante de 200 kN
girando o trecho da barra em que se aplica no
sentido horário e um momento fletor de 150
kNm tracionando as fibras superiores da barra.
PONTO EXTRA!!
Destaque uma folha do caderno, identifique-se, responda as questões e entregue ao professor.
1) As estruturas precisam ser dimensionadas para suportar as cargas em qual fase?
2) Classifique os itens a seguir conforme o esforço solicitante apresentado:

a) b) c) d) e)
TIPOS DE APOIO
3) Faça a correta convenção de sinais dos itens a seguir, de acordo com a imagem apresentada:
a) b) 20 kNm c)
50 kNm 45 kN 200 kN
100 kN 100 kNm

80 kN 50 kN 150 kN

N=? V=? M =? N=? V=? M =? N=? V=? M =?

1. TIPOS DE APOIO 1.1. APOIO DE PRIMEIRO GÊNERO (MÓVEL)

Apoios ou vínculos:
➢ São elementos que restringem os movimentos das estruturas; ➢ Impede movimento na direção normal
perpendicular ao plano do apoio;
➢Classificados em:
▪ apoio de primeiro gênero (móvel) ➢ Permite movimento na direção paralela
▪ apoio de segundo gênero (fixo) ao plano do apoio;
▪ apoio de terceiro gênero (engastado)
➢ Permite rotação.
1.1. APOIO DE PRIMEIRO GÊNERO (MÓVEL) 1.2. APOIO DE SEGUNDO GÊNERO (FIXO)

➢ Impede movimento na direção normal


perpendicular ao plano do apoio;

➢ Impede movimento na direção paralela


ao plano do apoio;

➢ Permite rotação.

1.2. APOIO DE SEGUNDO GÊNERO (FIXO)


1.3. APOIO DE TERCEIRO GÊNERO 1.3. APOIO DE TERCEIRO GÊNERO
(ENGASTADO) (ENGASTADO)

➢ Impede movimento na direção normal


perpendicular ao plano do apoio;

➢ Impede movimento na direção paralela


ao plano do apoio;

➢ Impede rotação.

RESUMO 4. Material Recomendado

• BEER, F. P.; JOHNSTON, E. R. Resistência dos Materiais. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 2014. CHING, Francis D. K.
ONOUYE, Barry S.; ZUBERBUHLER, Douglas. Sistemas Estruturais Ilustrados: padrões, sistemas e projetos [recurso
➢ Estabilidade de edificações; eletrônico]. Porto Alegre: Bookman, 2013.

➢ Conhecimento sobre todas as forças atuantes; • LEET, Kenneth M; UANG, Chia-Ming; GILBERT, Anne M. Fundamentos da análise estrutural. 3. ed. Porto Alegre: AMGH,
2010.
➢ Esforços solicitantes; • ALVIN, Ricardo C. Projetos de Estruturas de Madeira. São Paulo: Edgard Blucher, 2009.
➢ Fase plástica e fase elástica; • BAUER, L. A. Falcão. Materiais de Construção. v. 1. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1979.
➢ Tipos de esforços solicitantes; • BOTELHO, Manoel H. C. Concreto Armado Eu Te Amo – Para Arquitetos. 3a ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2016.
➢ Convenções de sinais; • LITTLEFIELD, David. Manual do Arquiteto: planejamento, dimensionamento e projeto. Porto Alegre: Grupo A, 2015.
➢ Apoio ou vínculos; • PINHEIRO, Antonio Carlos da Fonseca Bragança. Estruturas Metálicas: cálculo, detalhes, exercícios e projetos. 2a ed. São

➢ Classificação dos apoios. Paulo: Edgard Blucher, 2005.

• REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. A concepção Estrutural e a Arquitetura. 9a ed. São Paulo: Zigurate, 2014.

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