Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TREINAMENTO CORPORATIVO 44
PRINCÍPIO DE ANÁLISE DE FRATURAS
PRINCÍPIOS DE ANÁLISE FRATURAS
DESCRIÇÃO DO MÓDULO:
Neste módulo serão abordados: a aplicação de cargas e resistência dos materiais, irregularidades
físicas, pontos de iniciação de falhas, conceitos de fratura final, tipos de fraturas, fatores que
influenciam nas fraturas, exame das fraturas e características superficiais das fraturas.
OBJETIVOS DO MÓDULO:
MATERIAL NECESSÁRIO:
• Microscópio
• Lupa 8S2257
• Lanterna
• Componentes
TREINAMENTO CORPORATIVO 45
PRINCÍPIO DE ANÁLISE DE FRATURAS
TRAÇÃO
COMPRESSÃO
TREINAMENTO CORPORATIVO 46
PRINCÍPIO DE ANÁLISE DE FRATURAS
FLEXÃO
Esforço de flexão é a força que tenta flexionar um objeto As trincas iniciam na superfície.
enquanto este é fixo por uma ou duas extremidades. As
linhas de tensão recebem um esforço alto nas
extremidades da superfície e mínimo no centro.
CISALHAMENTO
TORÇÃO
Esforços de cisalhamento são forças opostas que
deslocam um objeto em direções opostas e ao mesmo
tempo. O cisalhamento pode ocorrer também durante um
esforço torcional e é chamada de cisalhamento torcional.
As linhas de tensão são maiores em determinadas
regiões e paralelas à carga aplicada.
TREINAMENTO CORPORATIVO 47
PRINCÍPIO DE ANÁLISE DE FRATURAS
Anormais:
Geralmente ocasionados por abusos, alterações ou
fabricação.
TREINAMENTO CORPORATIVO 48
PRINCÍPIO DE ANÁLISE DE FRATURAS
ESTE DE LIMITE DE FADIGA CARGA DE IMPACTO
TIPOS DE CARGAS
1. CARGAS DE IMPACTO
2. SOBRECARGAS
3. CARGAS CÍCLICAS
TREINAMENTO CORPORATIVO 49
PRINCÍPIO DE ANÁLISE DE FRATURAS
TREINAMENTO CORPORATIVO 50
PRINCÍPIO DE ANÁLISE DE FRATURAS
CARACTERÍSTICAS SUPERFÍCIAIS
METAIS MACIOS:
COR
Ajuda-nos a identificar o tipo de fratura. Superfícies diversificadas
Pode variar de um cinza claro a escuro.
METAIS DUROS:
TREINAMENTO CORPORATIVO 51
PRINCÍPIO DE ANÁLISE DE FRATURAS
FRATURA FRÁGIL
TRANSGRANULAR (Clivagem)
Grãos são quebrados uniformemente;
Superfície brilhante.
INTERGRANULAR
Os grãos são quebrados em seu contorno.
Superfície escura.
MARCAS DE SARGENTO
Metais dúcteis: muitas marcas de sargento
Metais duros: poucas marcas de sargento
CARACTERÍSTICAS:
Carga rápida ou impacto;
Cristalina;
Sem deformação plástica;
Superfície áspera.
CARACTERÍSTICAS
Rápida
Superfície áspera e lenhosa
Deformação plástica
Grandes lábios de corte.
TREINAMENTO CORPORATIVO 52
PRINCÍPIO DE ANÁLISE DE FRATURAS
FRATURA DÚCTIL DEVIDO Á SOBRECARGA DE FRATURA DÚCTIL DEVIDO SOBRECARGA DE
TRAÇÃO CISALHAMENTO
Superfície lisa.
Superfície rugosa
Cinza escuro ou negro
Formação de pescoço
Formação de lábios de corte
FRATURA DÚCTIL DEVIDO SOBRECARGA DE
FRATURA DÚCTIL DEVIDO SOBRECARGA DE
TORÇÃO
FLEXÃO
TREINAMENTO CORPORATIVO 53
PRINCÍPIO DE ANÁLISE DE FRATURAS
FRATURA POR FADIGA CICLO ALTO E CARGA BAIXA
Fratura lenta;
Superfície lisa;
FRATURA POR FADIGA Coloração cinza claro;
Fratura final frágil ou dúctil.
TREINAMENTO CORPORATIVO 54
PRINCÍPIO DE ANÁLISE DE FRATURAS
MARCAS DE PRAIA FADIGA POR FLEXÃO
Marcas formadas quando a trinca muda de velocidade. Produz marcas que iniciam em um lado e terminam no
Não se forma em material duro. outro.
A fadiga por tensão cria marcas de praia circulares em A fratura por flexão rotacional produz marcas de praia
direção à superfície ou saindo da superfície. Neste caso iniciando na parte externa peça e em direção ao centro.
elas formam círculos concêntricos que terminam da Quanto mais centralizada a carga, mais central é a
fratura final.
TREINAMENTO CORPORATIVO 55
PRINCÍPIO DE ANÁLISE DE FRATURAS
fratura final e se houver flexão no eixo haverá
deslocamento da fratura final.
LISTA DE VERIFICAÇÕES
• Obtenha as peças falhadas
• Classifique as fraturas
• Verifique todos os fatos
• Identifique o lado de inicialização da trinca.
• Identifique os concentradores de tensão.
TREINAMENTO CORPORATIVO 56
PRINCÍPIO DE ANÁLISE DE FRATURAS
ANALISANDO FRATURAS
1. FRATURAS DÚCTEIS
O QUE SIGNIFICA?
• Fratura Dúctil
• Usualmente resultado de defeito devido a aplicação de sobrecarga
O QUE FAZER?
• Encontrar o lado ou o local de inicialização da falha (interno ou oposto aos lábios de corte)
• Procurar concentradores de tensões anormais:
Falha de material
Pré-trinca – Inicialização na subsuperfícies
Mudança de contorno – Filetes afiados
Defeitos de Superfície – Corrosão, Vincos e Entalhes, outros tipos de desgastes
• Verificar a resistência do material:
Descoloração proveniente de aquecimento
Tratamento térmico não apropriado (profundidade, tenacidade, etc.)
Defeitos da peça – Depois de fabricada
• Identificar a fonte da sobrecarga
2. FRATURS FRÁGEIS
O QUE SIGNIFICA?
• Fratura frágil
• Usualmente resultado de carga de impacto única
O QUE FAZER?
• Encontrar o lado ou local de inicialização da falha (marcas de sargento, do mesmo lado da peça
como falha por impacto proveniente de cargas de impactos).
• Procurar por concentradores de tensões anormais:
Falha de material
Pré-trinca – Inicialização na subsuperfícies
Mudança de contorno – Formas de Filete
Defeitos de Superfície – Corrosão, Vincos e Entalhes, outros tipos de desgastes
• Verificar a resistência do material:
Descoloração proveniente de aquecimento
Tratamento térmico não apropriado (profundidade, tenacidade, etc.)
Defeitos da peça – Depois de fabricada
• Identificar a fonte da carga de impacto.
TREINAMENTO CORPORATIVO 57
PRINCÍPIO DE ANÁLISE DE FRATURAS
O QUE SIGNIFICA?
• Fratura por fadiga
• Usualmente associada com a causa raiz da falha devido a concentradores de tensões anormais,
baixa resistência do material ou sobrecarga cíclica
O QUE FAZER?
• Encontrar o lado ou local de inicialização da falha (marcas de praia, marcas de catraca,
concentradores de tensão)
• Procurar por concentradores de tensões anormais:
Falha de material
Pré-trinca – Inicialização na subsuperfícies
Mudança de contorno – Formas de Filete
Defeitos de Superfície – Corrosão, Vincos e Entalhes, outros tipos de desgastes
• Verificar a resistência do material:
Descoloração proveniente de aquecimento
Tratamento térmico não apropriado (profundidade, tenacidade, etc.)
Defeitos da peça – Após fabricada
• Identificar a fonte da sobrecarga cíclica.
TREINAMENTO CORPORATIVO 58