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Secretária-Adjunta da Capital
AnA mAriA dA SilvA FAlCãO
Secretária-Adjunta do interior
mAGAly POrTElA réGiS
Secretaria de Estado de
Educação e Qualidade do Ensino
Copyright © SEDUC – Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino, 2012
EDITOR
Isaac Maciel
COORDENAÇÃO EDITORIAL
Tenório Telles
DIAGRAMAÇÃO
Bruno Raphael, Suellen Freitas
REVISÃO
Núcleo de Editoração Valer
NORMALIZAÇÃO
Ycaro Verçosa
S729p Proposta Curricular de Matemática e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias
para o Ensino Médio. – Manaus: Seduc – Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino, 2012.
202 p.
ISBN 978-85-87707-50-5
CDD 732.89
22 Ed.
2012
Carta ao Professor 9
introdução 11
Referências 193
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Omar Aziz
Governador do
Estado do Amazonas
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CARTA AO PROFESSOR
Renova-te.
Renasce em i mesmo.
Muliplica os teus olhos, para verem mais.
Muliplica os teus braços para semeares tudo.
Destrói os olhos que iverem visto.
Cria outros, para as visões novas.
Destrói os braços que iverem semeado,
Para se esquecerem de colher.
Sê sempre o mesmo.
Sempre outro. Mas sempre alto.
Sempre longe.
E dentro de tudo.
Cecília meireles
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DO ENSINO MÉDIO
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cesso, novas respostas, novas aitudes e novos de e atenção com a formação educacional dos
procedimentos de ensino. Dessa forma, com nossos educandos.
compromisso, entusiasmo e consciência de
nosso papel como educadores, ajudaremos a Temos consciência do desaio que temos
construir uma nova realidade educacional em pela frente e entendemos que este é o primeiro
nosso Estado, fundada na certeza de que o co- passo de uma longa jornada, que dependerá da
nhecimento liberta, enriquece a vida dos indi- paricipação construiva, não só dos professo-
víduos e contribui para a construção de uma res, corpo técnico e educandos, mas também
consciência cidadã. dos pais, agentes públicos e da sociedade.
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INTRODUÇÃO
A Proposta que chega ao Ensino Médio sur- lDB (lei nº 9.394/96), que requer um homem
giu das necessidades que se veriicam não só cidadão, com capacidades para seguir os es-
no campo educacional, mas também nas de- tudos em um Nível Superior ou que seja capaz
mais áreas do saber e dos segmentos sociais. de inserir-se, com capacidades concretas, no
Dito por outras palavras, a veriginosidade com mundo do trabalho.
que as mudanças ocorrem, inclusive situando- Mas para que esse homem-cidadão possa
-nos em um novo tempo, cognominado pelos ter o arcabouço teórico exigido, ele precisa
ilósofos como pós-modernidade, é o que nos conhecer o seu entorno, ou seja, ele precisa
obriga a repensar os atuais paradigmas e a ins- ser e estar no mundo, daí, então, que ele par-
taurar-se, como se faz necessário, novos. irá para a construção da sua idenidade, da
A mudança, na qual somos agentes e pa- sua região, do seu local de origem. Somente
cientes, não só desestabiliza a permanência após a sua inserção na realidade, com suas
do homem no mundo como também requer emoções, afetos e senimentos outros, é que
novas bases, o que implica novos exercícios ele poderá compreender o seu entorno em
do pensamento. Considerando que é na Esco- uma projeção, compreendendo as suas des-
la, desde a educação infanil, que também se coninuidades mais ampliadas, ou seja: so-
estabelecem os princípios e valores que nor- mente assim ele poderá ser e estar no mundo.
tearão toda a vida, é a ela que, incisivamente, As situações referidas são as norteadoras
as novas preocupações se dirigem. desta Proposta, por isso ela reclama a inter-
É nesse contexto que esta Proposta se ins- disciplinaridade, a localização do sujeito no
creve. É em meio a essas inquietantes angús- seu mundo, a Formação, no que for possível,
ias e no encontro com inúmeros caminhos, os integral do indivíduo e a Construção da cida-
quais não possuem inscrições, airmando ou dania. É, portanto, no contexto do novo, do
não o nível de segurança, que ela busca insi- necessário que ela se organizou, que ela mo-
tuir alguma estabilidade e, ainda, a certeza de bilizou a atenção e a preocupação de todos os
que o saber perdurará, de que o homem coni- que, nela, se envolveram.
nuará a produzir outros/novos conhecimentos. Para inalizar, é opinião comum dos cida-
As palavras acima se sustentam na ideia de dãos, que pensam sobre a realidade e fazem
que a Escola ultrapassa a Educação e a instru- a sua leitura ou interpretação, que o momen-
ção, projetando-se para o campo da garania, to é de transição. Essa airmação é plena de
da permanência, da coninuidade do conheci- signiicados e de exigências, inclusive corre-se
mento do homem e do mundo. o risco maior de não se compreender o que
Os caminhos indicadores para a redeini- é essencial. É assim que o passado se funde
ção das funções da Escola seguem, a nosso com o presente, o anigo se funde com o novo,
ver, a direção que é sugerida. É por isso que criando uma dialéica essencial à progessão
a Escola e o produto por ela gerado – o Co- da História. A Proposta Curricular do Ensino
nhecimento – insituem um saber fundado Médio, de 2011, resguarda esse movimento e
em Competências e Habilidades, seguindo a o aceita como uma necessidade histórica.
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A educação brasileira, nos úlimos anos, Ensino Médio desenvolveu ações educacio-
perpassa por transformações educacionais nais para fundamentar as discussões acerca
decorrentes das novas exigências sociais, do currículo vigente.
culturais, políicas e econômicas vigentes no Os professores da rede Estadual de Ensino
país, resultantes do processo de globalização. Médio receberam orientações, por meio de
Considerando esta nova reconiguração mun- palestras e de uma jornada pedagógica, que
dial e visando realizar a função formadora da proporcionaram aos professores relexões so-
escola de explicar, jusiicar e de transformar bre: O fazer pedagógico, sobre os fundamen-
a realidade, a educação busca oferecer ao tos norteadores do currículo e principalmente
educando maior autonomia intelectual, uma sobre o que se deve ensinar. E o que os edu-
ampliação de conhecimento e de acesso a in- candos precisam apreender para aprender?
formações numa perspeciva integradora do Os trabalhos desenvolvidos iveram, como
educando com o meio. subsídios, os documentos existentes na Secre-
no contexto educacional de mudanças re- taria de Educação, norteados pela Proposta
laivas à educação como um todo e ao Ensino Curricular do Ensino Médio/2005, pelos PCN,
Médio especiicamente a reorganização curri- pelos PCN+ e pelos referenciais nacionais. As
cular, dessa etapa do ensino, faz-se necessária discussões versaram sobre os Componentes
em prol de oferecer novos procedimentos que Curriculares constantes na matriz Curricular
promovam uma aprendizagem signiicaiva e do Ensino Médio, bem como sobre as rele-
que esimulem a permanência do educando xões acerca da práica pedagógica e do papel
na escola, assegurando a redução da evasão intencional do planejamento e da execução
escolar, da distorção idade/série, como tam- das ações educaivas.
bém a degradação social desse cidadão. Os resultados colhidos nessas discussões
A ação políica educacional de Reestrutu- esimularam a equipe a elaborar uma versão
ração da Proposta Curricular do Ensino médio atualizada e ampliada da Proposta Curricular
foi consubstanciada nos enfoques educacio- do Ensino Médio, contemplando em um só
nais que ariculam o cenário mundial, bra- documento as orientações que servirão como
sileiro e local, no intuito de releir sobre os referência para as ações educaivas dos prois-
diversos caminhos curriculares percorridos na sionais das quatro Áreas do Conhecimento.
formação do educando da rede Estadual de Foi a parir dessa premissa que se perce-
Ensino Médio. beu a necessidade de releir acerca do Currí-
Dessa forma, a im de assegurar a cons- culo, da organização curricular, dos espaços e
trução democráica e a paricipação dos pro- dos tempos para que, dessa maneira, fossem
fessores da Rede Estadual de Ensino Médio, privilegiados, como destaques:
na Reestruturação do Currículo, a Gerência de
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Para que se chegasse a essa fundamen- gerais, e colegial, com duração de três anos,
tação pedagógica, ilosóica, sociológica da que oferecia os cursos Clássico e Cieníico.
educação, foram concebidas e aperfeiçoadas O cenário políico brasileiro de 1964,
leis de Diretrizes e Bases da Educação Na- que culminou no golpe de Estado, determi-
cional. No contexto legislaivo-educacional, nou novas orientações para a políica edu-
destacam-se as leis nº 4.024/61, 5.692/71 e cacional do país. Foram estabelecidos novos
9.394/96 que insituíram bases legais para a acordos entre o Brasil e os Estados Unidos da
educação brasileira como normas estrutura- América, dentre eles o MEC-Usaid. Constava,
doras da Educação Nacional. no referido acordo, que o Brasil receberia re-
Todavia, o quadro da educação brasileira cursos para implantar uma nova reforma que
nem sempre esteve consolidado, pois antes atendesse aos interesses políicos mundiais,
da formulação e da homologação das leis objeivando vincular o sistema educacional
de Diretrizes e Bases, a educação não era o ao modelo econômico imposto pela políica
foco das políicas públicas nacionais, visto norte-americana para a América laina (ARA-
que não constava como uma das principais NHA, 2010). É no contexto de mudanças sig-
incumbências do Estado garanir escola pú- niicaivas para o país, ocasionadas pela nova
blica aos cidadãos. conjuntura políica mundial, que é promulga-
O acesso ao conhecimento sistemáico, da a nova lDB nº 5.692/71. Essa lei é gerada
oferecido em insituições educacionais, era no contexto de um regime totalitário, portan-
privilégio daqueles que podiam ingressar em to contrário às aspirações democráicas emer-
escolas pariculares, tradicionalmente reli- gentes naquele período.
giosas de linha católica que, buscando seus Nas premissas dessa lei, o ensino prois-
interesses, defendiam o conservadorismo sionalizante do 2.o grau torna-se obrigatório.
educacional, criicando a ideia do Estado em Dessa forma, ele é tecnicista, baseado no
estabelecer um ensino laico. modelo empresarial, o que leva a educação a
Somente com a Consituição de 1946, o adequar-se às exigências da sociedade indus-
Estado voltou a ser agente principal da ação trial e tecnológica. Foi assim que o Brasil se in-
educaiva. A lei Orgânica da Educação Primá- seriu no sistema do capitalismo internacional,
ria, do referido ano, legiimou a obrigação do ganhando, em contraparida, a abertura para
Estado com a educação (BARBOSA, 2008). Em o seu crescimento econômico. A implantação
meio a esse processo, e após inúmeras reivin- generalizada da habilitação proissional trou-
dicações dos pioneiros da Educação Nova e xe, entre seus efeitos, sobretudo para o ensino
dos intensos debates que iveram como pano público, a perda da idenidade que o 2.o grau
de fundo o anteprojeto da lei de diretrizes passará a ter, seja propedêuica para o Ensino
e Bases, é homologada a primeira lDB, nº Superior, seja a de terminalidade proissional
4.024/61, que levou treze anos para se con- (PArECEr CEB 5/2011). A obrigatoriedade do
solidar, entrando em vigor já ultrapassada e ensino proissionalizante tornou-se faculta-
mantendo em sua estrutura a educação de iva com a lei nº 7.044/82 que modiicou os
grau médio: ginasial, com duração de quatro disposiivos que tratam do referido ensino, no
anos, desinada a fundamentos educacionais 2.o grau.
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Pode-se dizer que o avanço educacional do rização dos Proissionais da Educação – Fun-
país estabeleceu-se com a lei de diretrizes e deb, que oferece subsídios a todos os níveis
Bases da Educação nº 9.394/96, que alterou da educação, inclusive ao Ensino Médio.
a estrutura do sistema educacional brasileiro Na atual lei de Diretrizes e Bases da Edu-
quando no Titulo ii – Dos Princípios e Fins da cação, o Ensino Médio tem por inalidade pre-
Educação Nacional – Art. 2.o, declara: A edu- parar o educando para a coninuidade dos es-
cação, dever da família e do Estado, inspira- tudos, para o trabalho e para o exercício da ci-
da nos princípios de liberdade e nos ideais de dadania, primando por uma educação escolar
solidariedade humana, tem por inalidade o fundamentada na éica e nos valores de liber-
pleno desenvolvimento do educando, seu pre- dade, jusiça social, pluralidade, solidariedade
paro para o exercício da cidadania e sua qua- e sustentabilidade. As prerrogaivas da lei su-
liicação para o trabalho. pracitada acompanham as grandes mudanças
Essa lei confere legalidade à condição do sociais, sendo, dessa forma, exigido da escola
Ensino médio como parte integrante da Edu- uma postura educacional responsável, capaz
cação Básica, descrevendo, no arigo 35, os de forjar homens, não somente preparados
princípios norteadores desse nível de ensino: para integrar-se socialmente, como também
de promover o bem comum, concreizando a
O Ensino Médio, etapa inal da educação airmação do homem-cidadão.
básica, com duração mínima de três anos, Norteadas pela lei de Diretrizes e Bases
terá como inalidades: i – a consolidação e da Educação, apresentam-se as Diretrizes
o aprofundamento dos conhecimentos ad- Curriculares nacionais para o Ensino médio
quiridos no Ensino Fundamental, possibili- (PArECEr CEB 5/2011), que tem como pres-
tando o prosseguimento de estudos; ii – a supostos e fundamentos: Trabalho, Ciência,
preparação básica para o trabalho e a cida- Tecnologia e Cultura.
dania do educando, para coninuar apren- Quando se pensa em uma deinição para
dendo, de modo a ser capaz de se adaptar o conceito Trabalho, não se pode deixar de
com lexibilidade a novas condições de ocu- abordar a sua condição ontológica, pois essa é
pação ou aperfeiçoamento posteriores; iii – condição imprescindível para a humanização
o aprimoramento do educando como pes- do homem. É por meio dele que se instaura o
soa humana, incluindo a formação éica e o processo cultural, ou seja, é no momento em
desenvolvimento da autonomia intelectual que o homem age sobre a natureza, transfor-
e do pensamento críico; iV – a compreen- mando-a, que ele se consitui como um ser
são dos fundamentos cieníico-tecnológi- cultural. Portanto, o Trabalho não pode ser
cos dos processos produivos, relacionando desvinculado da Cultura, pois estes se com-
a teoria com a práica, no ensino de cada portam como faces da mesma moeda. Sinte-
disciplina. izando, pode-se dizer que o homem produz
sua realidade, apropria-se dela e a transfor-
Com a incorporação do Ensino Médio à ma, somente porque o Trabalho é uma con-
Educação Básica, entra em vigor, a parir do dição humana/ontológica e a Cultura é o re-
ano de 2007, o Fundo de manutenção e de- sultado da ação que possibilita ao homem ser
senvolvimento da Educação Básica e de Valo- homem.
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parindo do contexto social, o Currículo se faz teoria única, mas um conjunto de teorias e
presente em formas de organização da socie- saberes, ou seja, o Currículo, desatrelado do
dade. Dessa forma, podemos compreendê-lo aspecto de simples listagem de conteúdos,
como produto de um processo de conlitos passa a ser um processo consituído por um
culturais dos diferentes grupos de professores encontro cultural, de saberes, de conheci-
que o elaboram (lOPES, 2006). lopes com- mentos escolares na práica da sala de aula,
preende, ainda, que é necessário conhecer local de interação professor e educando.
as várias formas de conceituação de Currículo Nesse senido, cabe àqueles que condu-
que são elaboradas para nortear o trabalho zem os desinos do País, e, especiicamente,
dos professores em sala de aula. Para lopes aos que gerem os desinos da Educação no
(idem), o Currículo é elaborado em cada esco- Amazonas encontrar o melhor caminho para
la, com a presença intelectual, cultural, emo- o norteamento do que é necessário, conside-
cional, social e a memória de seus paricipan- rando a realidade local, a realidade regional
tes. É na coidianidade, formada por múliplas e a nacional. E, ainda, sem deixar de conside-
redes de subjeividade, que cada um de nós rar os professores, os gestores, os educandos,
forja nossas histórias de educandos e de pro- os pais e a comunidade em geral. Não basta,
fessores. apenas, a fundamentação teórica bem alicer-
Considerando a complexidade da história çada, mas o seu entendimento e a sua aplica-
do Currículo, não é possível conceber uma ção à realidade.
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ser; e nas diretrizes Curriculares nacionais – • localizar, acessar e usar melhor a infor-
Parâmetros Curriculares Nacionais. Todos es- mação acumulada;
ses documentos enfaizam a necessidade de • Planejar, trabalhar e decidir em grupo.
centrar o ensino e a aprendizagem no desen-
volvimento de Competências e de Habilidades Concebe-se que uma pessoa é competen-
por parte do educando, em lugar de centrá-lo, te quando tem os recursos para realizar bem
apenas, no conteúdo conceitual. uma determinada tarefa, ou seja, para resol-
Como se pode comprovar, tanto o Ensino ver uma situação complexa. O sujeito está ca-
Fundamental quanto o Ensino Médio têm tra- pacitado para tal quando tem disponíveis os
dição conteudista. Na hora de falar de Com- recursos necessários para serem mobilizados,
petência mais ampla, carrega-se no conteúdo. com vistas a resolver os desaios na hora em
não estamos conseguindo separar a ideia de que eles se apresentam. Nesse senido, educar
Competência da ideia de Conteúdos, porque a para Competências é, então, ajudar o sujeito
escola traz para os educandos respostas para a adquirir as condições e/ou recursos que de-
perguntas que eles não izeram: o resultado é verão ser mobilizados para resolver situações
o desinteresse. As perguntas são mais impor- complexas. Assim, educar alguém para ser um
tantes do que as respostas, por isso o enfo- pianista competente é criar as condições para
que das Diretrizes/Parâmetros nos conteúdos que ele adquira os conhecimentos, as habili-
conceituais, aitudinais e procedimentais, o dades, as linguagens, os valores culturais e os
que converge para a efeivação dos pilares da emocionais relacionados à aividade especíica
Educação para o século XXi. Todavia, é hora de tocar piano muito bem (MORETTO, 2002).
de fazer e de construir perspecivas novas. As- Os termos Competências e Habilidades,
sim, todos nós somos chamados a releir e a por vezes, se confundem; porém ica mais fá-
entender o que é um ensino que tem como cil compreendê-los se a Competência for vista
uma das suas bases as Competências e Habi- como consituída de várias Habilidades. Mas
lidades. uma Habilidade não “pertence” a determina-
O ministério da Educação determina as da Competência, uma vez que a mesma Ha-
competências essenciais a serem desenvolvi- bilidade pode contribuir para Competências
das pelos educandos do Ensino Fundamental diferentes. É a práica de certas Habilidades
e Médio: que forma a Competência. A Competência é
algo construído e pressupõe a ação intencio-
• Dominar leitura/escrita e outras lingua- nal do professor.
gens; Para inalizar, convém dizer que esta Pro-
• Fazer cálculos e resolver problemas; posta caminha lado a lado com as necessida-
• Analisar, sinteizar e interpretar dados, des educacionais/sociais/econômicas/ilosói-
fatos, situações; cas e políicas do país, que não deixam de ser
• Compreender o seu entorno social e as do mundo global. Assim sendo, é interesse
atuar sobre ele; dos educadores preparar a juventude amazo-
• Receber criicamente os meios de co- nense para enfrentar os desaios que se apre-
municação; sentam no século XXi, daí ao conhecimento
fundado em Competências e Habilidades.
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rando sua complexidade. Por isso, a Física, Para o Ensino médio do Estado do Amazo-
por exemplo, pode ser expressa em forma de nas, pensou-se em organizar os Componentes
poema, e a Biologia, que trata da vida dos se- Curriculares fundamentados nas diretrizes nor-
res, pode ser expressa em forma de música. teadoras desse nível de ensino, sem desconsi-
Somente assim o homem poderá falar de um derar as questões de cunho ilosóico, psicoló-
homem mais humano, em uma perspeciva gico, por exemplo, que as mesmas implicam,
total, integradora. expressas pelo Ministério da Educação, consi-
Em Ciências Humanas e suas Tecnologias, derando a autonomia das insituições escola-
em que se encontra também a Filosoia, con- res e a aprendizagem dos educandos de modo
templam-se consciências críicas e criaivas, efeivo. Os conteúdos apresentam-se por meio
com condições de responder de modo ade- de temas, os quais comportam uma bagagem
quado a problemas atuais e a situações novas, de assuntos a serem trabalhados pelos profes-
destacando-se a extensão da cidadania, o uso sores, conforme as especiicidades necessárias
e a produção histórica dos direitos e deveres para cada nível de ensino. As Competências e
do cidadão e, ainda, considerando o outro em Habilidades expressam o trabalho a ser pro-
cada decisão e aitude. O importante é que o posto pelo professor quanto ao que é funda-
educando compreenda a sociedade em que mental para a promoção de um educando mais
vive, como construção humana, entendida preparado para atuar na sociedade. E os pro-
como um processo conínuo. Não poderia dei- cedimentos metodológicos, como sugestões,
xar de ser mais problemáica a área de Ciên- auxiliam o professor nas aividades a serem
cias Humanas, pois ela trata do homem. Ten- experienciadas pelos educandos, ressaltando-
do o homem como seu objeto, ela traz para -se que se trata de um encaminhamento que
si muitos problemas, pois pergunta-se: Quem norteará a elaboração de um Planejamento
é o homem? Quem é este ser tão complexo Estratégico Escolar.
e enigmáico? Estas são questões propostas Ressalta-se, também, que foram acrescen-
pela própria Área de Conhecimento de Ciên- tadas alternaivas metodológicas para o ensi-
cias Humanas. Todavia, ela existe porque o ho- no dos Componentes Curriculares constantes
mem existe e é por isso que ela exige a forma- do Ensino Médio, no intuito de concreizar
ção e a atenção de proissionais competentes. esta Proposta, além de propiciar ao profes-
Considerando-se toda a problemáica que a sor ferramentas com as quais poderá contar
envolve é que a atenção sobre a mesma é re- como um recurso a mais no encaminhamento
dobrada e que os cuidados são mais exigidos. de seu trabalho em sala de aula.
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PROPOSTA CURRICULAR DE
MATEMÁTICA PARA O
ENSINO MÉDIO
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MATE MÁTI CA 31
O COMPONENTE CURRICULAR
INTEGRADOR DA MATRIZ DO
ENSINO MÉDIO
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Essa valorização do uso pedagógico de si- Uma teoria de cunho construivista que
tuações-problema fundamenta-se no pressu- provocou grandes mudanças, no que diz res-
posto de que seja possível o educando senir- peito ao processo de ensino e aprendizagem,
se moivado pela busca do conhecimento. Se- foi a epistemologia genéica de Jean Piaget,
guindo essa ideia, o trabalho com a resolução que surgiu para estudar a gênese do conhe-
de problemas amplia os valores educaivos do cimento, ou seja, como o sujeito passa de um
saber matemáico e o desenvolvimento des- estado de desenvolvimento para outro mais
sa competência contribui para a formação de desenvolvido. Uma forma de abordagem do
aitudes interdisciplinares de professores e de construivismo piageiano no ensino de Mate-
educandos, para melhor enfrentar os desaios máica é promover situações desequilibrado-
do mundo contemporâneo. ras, pondo o educando em um estado psico-
Na perspeciva de ivani Fazenda (1993), a lógico que contradiz a experiência, visto que,
aitude interdisciplinar não está na junção de para Piaget, a aprendizagem só ocorre quan-
conteúdos, nem na junção de métodos; mui- do há um desequilíbrio ou conlito cogniivo.
to menos na junção de disciplinas, nem na
criação de novos conteúdos produto dessas
junções. A ação interdisciplinar está conida
nas pessoas que pensam o projeto educai-
vo; devendo, portanto, ser absorvida pelos É fato que o trabalho
professores e não imposta a eles, conforme interdisciplinar possibilita
defende lück (2001). É fato que o trabalho in-
a saída do educador do
terdisciplinar possibilita a saída do educador
do isolamento e o põe no trabalho em con-
isolamento e o põe no trabalho
junto. O pensamento interdisciplinar pressu- em conjunto. O pensamento
põe uma nova consciência da realidade, um interdisciplinar pressupõe uma
novo modo de pensar, que resulta na integra- nova consciência da realidade,
ção entre diferentes áreas do conhecimento, um novo modo de pensar,
visando à resolução de problemas de modo que resulta na integração
global e abrangente.
entre diferentes áreas do
Outra relexão que deve fazer parte da
práica docente diz respeito à construção do
conhecimento, visando à
conhecimento matemáico, ou seja, como o resolução de problemas de
sujeito aprende e como favorecer tal apren- modo global e abrangente.
dizagem. O construivismo carrega em si a
concepção de que o homem não é um mero
produto do ambiente, mas uma construção
da interação aiva do sujeito com o ambien-
te em que vive. O conhecimento, portanto, Outra teoria de cunho construivista é o
não é uma mera cópia da realidade, mas uma sociointeracionismo de Vygotsky, que põe o
construção humana. homem como um ser biológico que se trans-
forma em social, por meio de um processo
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MATE MÁTI CA 37
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PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
40 mATEmÁTiCA E SuA S TECn OlOG iA S
1ª Série
Objeivos especíicos:
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
Eixo Temáico: O estudo e as aplicações das funções
• Compreender os conceitos de • Apropriar-se do conceito de razão Conhecimentos numéricos • Usando situações-problema em vários
razão, proporção e grandezas como meio para solucionar problemas contextos;
diretas e inversas, para atuar em contextos variados; • Razão
na realidade e para solucionar • Trabalhando com razões especiais, como
• Proporção velocidade média, densidade demográica
problemas do coidiano; • Uilizar as propriedades da proporção
para a resolução de problemas; • Porcentagem e escalas;
• Construir signiicados para os
números naturais, inteiros, ra- • Regra de três simples e com- • Construindo maquetes ou plantas, usando
• ideniicar grandezas diretas e inversas escalas deinidas;
cionais e reais. posta
1º BiMESTRE
MATE MÁTI CA
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DO ENSINO MÉDIO
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DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
• Compreender e uilizar a • Relacionar o conceito de função, Função • Trabalhando com o jogo: “Você diz, eu digo”;
linguagem algébrica nas ciên- associando-o a exemplos da vida
cias, necessária para expressar coidiana; • linear • Uilizando situações-problema, envolvendo a análise
a relação entre grandezas e de funções e seus gráicos;
modelar situações-problema, • Construir funções a parir das • Quadráica
relações entre grandezas; • Descobrindo funções por meio de seus gráicos e vice-
construindo modelos descrii- -versa;
vos de fenômenos e fazendo • Associar diferentes funções a
conexões dentro e fora da seus gráicos correspondentes; • Uilizando aividades práicas para se descobrir rela-
ções entre grandezas;
2º BiMESTRE
Matemáica.
• ler, interpretando, as diferentes
linguagens e representações, • Usando situações-problema que possam ser resolvidas
envolvendo variações de grande- por função.
zas;
• Uilizar conhecimentos sobre
funções como recurso para a
construção de argumentação.
Eixo Temáico: O estudo e as aplicações das funções
COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS PROCEDIMENTOS METODOLóGICOS
• Compreender e uilizar a lin- • Relacionar o conceito de fun- Função • Trabalhando com o jogo: “Você diz, eu digo”;
guagem algébrica nas ciências, ção, associando-o a exemplos
necessária para expressar a da vida coidiana; • Exponencial • Uilizando situações-problema, envolvendo a análise
relação entre grandezas e mo- de funções e seus gráicos;
• logarítmica
delar situações-problema, cons- • Construir funções a parir das • Uilizando a construção de um gráico, por meio do
3º BiMESTRE
truindo modelos descriivos de relações entre grandezas; jogo: “Torre de Hanói”, para descobrir que ipo de
fenômenos e fazendo conexões função relaciona o número de peças com o número
dentro e fora da Matemáica. • Associar diferentes funções a de movimentos;
seus gráicos correspondentes;
• Descobrindo funções por meio de seus gráicos e
• ler, interpretando, as diferentes vice-versa;
linguagens e representações,
envolvendo variações de gran- • Uilizando aividades práicas para se descobrir rela-
dezas; ções entre grandezas;
• Usando situações-problema que possam ser resolvi-
• Uilizar conhecimentos sobre das por função.
funções como recurso para a
construção de argumentação.
MATE MÁTI CA
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DO ENSINO MÉDIO
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DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
2ª Série
Objeivos especíicos:
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
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DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
• Uilizar a forma mais adequada de • ideniicar regularidades para Conhecimento de • Resolvendo situações-problema;
organizar números e informações; estabelecer regras e proprie- Probalilidade
dades em processos onde se • Uilizando aividade lúdica (Jogo: “Descubra a
fazem necessários os processos • Análise combinatória: senha”);
de contagem; - PFC • Uilizando aividade social (amigo oculto com
• Reconhecer o caráter aleatório
de fenômenos e eventos naturais, • ideniicar dados e relações anagramas);
- Fatorial
cieníico-tecnológicos ou sociais, envolvidas numa situação-pro- • Uilizando aividades lúdicas desenvolvidas em
compreendendo o signiicado e blema que envolva o raciocínio - Arranjo parceria com os educandos;
a importância da probabilidade combinatório;
- Permutação • Assisindo a um trecho do desenho “Eldorado”;
como meio de prever resultados. • Resolver situações-problema
2º BiMESTRE
MATE MÁTI CA
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DO ENSINO MÉDIO
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DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
• Uilizar o conhecimento • interpretar a localização e a movimenta- Geometria espacial • Usando aividade lúdica: “Pulando sobre a
geométrico para realizar ção de pessoas/objetos no espaço tridi- métrica I. malha”;
a leitura, representar a mensional e sua representação no espaço
realidade e agir sobre • Posições relaivas: • Desenhando o que vejo;
bidimensional;
ela. • Comparando formas;
• ideniicar caracterísicas de iguras pla- - Ponto e reta
nas ou espaciais; - Ponto e plano • Resolvendo situações-problema;
3º BiMESTRE
• Uilizar o conhecimento • Resolver situações-problema que Geometria espacial métrica II • Desenhando o que vejo;
geométrico para realizar a envolvam conhecimentos geo-
leitura, representar a realidade métricos de espaço e de forma; • Paralelismo no espaço • Comparando formas;
e agir sobre ela. • Projeção ortogonal • Cortando o cubo;
• Uilizar conhecimentos geométri-
cos de espaço e de forma na se- • Resolvendo situações-problema;
4º BiMESTRE
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3ª Série
Objeivos especíicos:
PROPOSTA CURRICULAR
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Eixo Temáico: Situações-problema em matemáica.
COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS PROCEDIMENTOS METODOLóGICOS
• Uilizar o conhecimento geomé- • interpretar e fazer uso de Geometria analíica • Resolvendo situações-problema;
trico para realizar a leitura e a modelos para a resolução de
representação da realidade e agir problemas geométricos; • Ponto • Relacionando geometria e álgebra;
sobre a mesma. • Reta • Realizando aividades de construção;
• Reconhecer que uma mesma
situação pode ser tratada por • Plano • Usando desenhos geométricos.
1º BiMESTRE
MATE MÁTI CA
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DO ENSINO MÉDIO
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DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
• Construir signiicados para os • Reconhecer, no contexto social, Conjunto dos números • Resolvendo situações-problema;
números complexos. diferentes signiicados e representa- complexos:
ções dos números complexos; • Relacionando geometria e álgebra;
• Forma algébrica
• Resolver situações-problema, envol- • Estudando a história da matemáica.
vendo conhecimentos numéricos; • Trigonométrica
2º BiMESTRE
• Compreender e emiir juízos • ideniicar formas adequadas para des- Estaísica: • Resolvendo situações-problema;
sobre informações estaísicas crever e representar dados numéricos e
de natureza social, econômica, informações de natureza social, econô- • Tabelas • Realizando aividades de pesquisa estaísica;
políica ou cieníica apre- mica, políica, cieníico-tecnológica ou • Gráicos • Tabulando resultados e elaborando gráicos.
sentados em textos, noícias, abstrata;
propagandas, censos, pesqui- • Média
sas e outros meios. • ler e interpretar dados e informações
de caráter estaísico apresentados em • Moda
diferentes linguagens e representações,
• Mediana
3º BiMESTRE
MATE MÁTI CA
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
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PROPOSTA CURRICULAR
PROPOSTA CURRICULAR
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56 mATEmÁTiCA E SuA S TECn OlOG iA S
ner (1998), não há diferença entre o deleite Competência: Modelar situações que en-
senido por um novato que faz uma jogada ge- volvam relações entre grandezas.
nial e o senido por um matemáico ao resolver Habilidade: Construir uma função a parir
um problema da Matemáica avançada. O que de dados expressos em uma tabela.
falta para muitos professores é coragem de as- O professor solicita aos educandos que
sumir uma postura lúdica, inovadora e criaiva digam um número qualquer e depois de um
diante de uma escola estagnada no tempo. cálculo mental realizado pelo mesmo, ele diz
As aividades de construção são excelen- outro número. Vamos exempliicar a aivida-
tes para que os educandos entrem na obra de com a tabela abaixo:
matemáica de forma natural e prazerosa.
Para exempliicar o que estamos falando, o você diz 5 10 4 2 15 x
professor pode pedir para que os educandos (educando)
construam, em sala, um teodolito, instrumen- Eu digo 12 22 10 6 32 2x + 2
(professor)
to que trabalha com ângulos e razões trigo-
nométricas. Construir uma caixa em forma
de coração para o dia dos namorados ou das Esse é apenas um exemplo, pois existem
mães, também pode ser uma boa oportuni- muitas possibilidades. O ideal é que os edu-
dade para o estudo de conceitos geométricos. candos percebam que o número que o profes-
Na sequência, serão apresentadas aos sor fala está em função do número que eles fa-
professores algumas aividades que são im- laram, e principalmente construir a regra que
portantes para a relexão e ação metodológi- relaciona tais números. Se os educandos ive-
ca. Sabe-se que existem outras metodologias rem diiculdades, o professor pode aumentar
de ensino que não foram elencadas nesta o número de colunas da tabela acima e pedir
Proposta, cabendo aos docentes sua análise que mais educandos paricipem. Essa aivida-
e execução no ambiente escolar. Professor, o de pode ser repeida usando outras relações,
sucesso do processo de ensino e aprendiza- pedindo que, aqueles educandos, que não
gem de matemáica não depende só de sua pariciparam em um primeiro momento, pos-
ação, mas você pode e deve fazer toda dife- sam paricipar posteriormente. Esse momen-
rença na busca por um ensino de qualidade. to pode ser transformado em um jogo, onde
as equipes se enfrentam, tentando descobrir
a relação que existe entre os números falados.
1.3.1 Sugestões de aividades didáico-peda-
gógicas: Sugestão de avaliação:
Professor, para avaliar se os educandos
conseguem construir uma função, a parir de
Série: 1ª uma tabela de valores, você pode construir al-
gumas e pedir que eles preencham a segunda
ATIvIDADE 1: você diz, eu digo. linha da úlima coluna da tabela.
Por exemplo:
Objeivo: Releir sobre o conceito de função.
PROPOSTA CURRICULAR
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MATE MÁTI CA 57
PROPOSTA CURRICULAR
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58 mATEmÁTiCA E SuA S TECn OlOG iA S
O professor inicia a aula com a seguinte com uma aividade em que vários conceitos
questão: você é um proissional liberal que matemáicos podem surgir. O professor diz
realizou um serviço para receber R$ 1.500,00, que a turma vai aprender a fazer uma caixa na
e terá de emiir uma nota iscal avulsa. Você forma de coração.
sabe que o imposto Sobre Serviço (iSS) é de No primeiro momento, o professor deve
5%, ou seja, do valor emiido na nota, você pedir para os educandos construírem em uma
terá um desconto de 5%. Você quer receber folha de papelão ino dois semicírculos com o
os R$ 1.500,00. Analise a situação e procure: diâmetro nos dois lados consecuivos de um
a) Pensar em um valor que após o descon- quadrado de lado 10 cm e recortar, como na
to de 5% resulte em 1.500,00; igura abaixo.
b) Escrever uma equação algébrica que
modele esse problema;
c) Com base na equação, qual o valor que
você terá de cobrar para receber o valor
desejado?
Sugestão de avaliação:
Professor, que tal elaborar outras situa- Depois que a igura acima esiver pronta, o
ções em que seja necessária a construção de professor propõe as seguintes questões:
uma função, como, por exemplo: a) Quantos cenímetros quadrados de pa-
a) Uma pessoa ganha certa quania de sa- pelão foram uilizados, aproximadamente, na
lário, depois de um aumento de 5 % o seu construção do coração?
salário passará a ser de R$ 1.500,00; b) Se você vai construir a caixa no formato
b) Construa uma função que modele essa de coração com 5 cm de altura e recortar
situação; uma ira de papel-cartão para contornar
c) Resolvendo a equação, qual era o salário toda a igura acima, quantos cenímetros
antes do aumento? de comprimento terá essa ira?
c) Quantos cenímetros quadrados de pa-
Séries: 1ª e 2ª pel-cartão serão gastos nessa ira?
d) Qual o volume da caixa, com a forma de
ATIvIDADE 4: A geometria do coração coração, que você construiu?
PROPOSTA CURRICULAR
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MATE MÁTI CA 59
Série: 2ª um ponto
para mais ou para menos 2 casas
do que foi esimado
ATIvIDADE 1: Corrida das probabilidades
dois pontos para mais ou
para menos do que foi 1 casa
Objeivo: ideniicar a presença de ideias esimado
probabilísicas em uma aividade lúdica. Três pontos de diferença
Competência: Compreender o caráter pro- para mais ou para menos 0 casa
do que foi esimado
babilísico de determinadas situações.
Habilidade: Uilizar conhecimentos de Exempliicando: imagine que o primeiro
probabilidade como recurso para a constru- jogador diga que a soma obida nos dados
ção de argumentação. será 9. Se o resultado da soma for 9, ele an-
O professor deve pedir para os educandos dará três casas; se o resultado for 8 ou 10, ele
construírem um autódromo, iguais àqueles andará duas casas; se o resultado for 7 ou 11,
que eles brincavam quando criança. A igu- ele andará uma casa; se o resultado for me-
ra abaixo mostra um modelo de autódromo nor que 7 ou maior que 11, ele permanece
que não está completo, pois falta terminar os no mesmo lugar. Com esse jogo, o professor
riscos necessários para formar todas as casas deve levar os educandos a perceberem que,
onde os carros irão icar. no lançamento de dois dados, existem somas
que são mais prováveis que outras e que isso
inluenciará no resultado do jogo, além da
sorte, é claro.
Sugestão de avaliação:
Professor, você pode trabalhar na constru-
ção de um jogo, no qual seja usado três dados,
Cada autódromo possibilita até quatro e quesionar sobre o resultado mais provável
paricipantes. Cada jogador deve ter um carri- para a soma, no lançamento dos três dados.
nho que será movimentado durante o jogo. O Qual o segundo resultado mais provável? E
jogo conta, ainda, com dois dados que serão outras questões podem ser feitas.
jogados pelos paricipantes durante a parida.
Depois de feita a escolha de quem iniciará o Série: 1ª e 2ª
jogo, o paricipante deve esimar um valor
que seja o resultado da soma das faces dos ATIvIDADE 6: Jogo: Torre de Hanói
dados. Nesse caso, podem ocorrer quatro si-
tuações descritas na tabela abaixo: Objeivo: Construir uma função a parir de
uma situação lúdica.
Soma dos resultados Nº de casa que o Competência: Modelar situações, usando
obidos nos dados jogador deve andar o conhecimento algébrico e numérico.
Habilidade: Organizar o pensamento, in-
igual ao esimado 3 casas
vesigando, argumentando e socializando co-
nhecimentos.
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DO ENSINO MÉDIO
60 mATEmÁTiCA E SuA S TECn OlOG iA S
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
MATE MÁTI CA 61
Sugestão de avaliação:
2
Professor, essa aividade pode ser usada a
1 b
como uma avaliação. Depois de explicado con-
ceitos como raio, diâmetro e comprimento de
uma circunferência, esse exercício veriicará a
real compreensão dos conceitos. Se todos os Essa aividade será melhor executada
conceitos forem entendidos, os valores na tabe- depois da vivência da aividade 7.
la estarão corretos, incluindo o valor de pi (π). Resolvendo o problema:
no cilindro de altura b, temos C = 2πr
Série: 3ª = a, logo r = . Portanto, a área da base
será Ab = πr2, ou seja, Ab = π( )2. isso
ATIvIDADE 2: O problema na construção implica em Ab = π , resultando em Ab
do cilindro = . Consequentemente, o volume desse
cilindro será v1 =
Objeivo: Aplicar os conhecimentos sobre
cilindros para resolver situações-problema.
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DO ENSINO MÉDIO
62 mATEmÁTiCA E SuA S TECn OlOG iA S
A B
• •
Oeste 0° leste
15°
D
30° •
45°
C
60° • linha do
Equador
75° 15° 45° 75° 105° 135°
Hemisfério Sul (S) (latitude)
meridianos
PROPOSTA CURRICULAR
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MATE MÁTI CA 63
O globo terrestre, como se pode ver na i- bo, marcamos primeiro a laitude, em graus,
gura apresentada, pode ser dividido por uma para o norte (n) ou para o Sul (S) e depois a
rede de linhas imaginárias que permitem lo- longitude, em graus, para Oeste (W) ou para
calizar qualquer ponto de sua superície. Es- leste (E). logo, um ponto M qualquer de co-
sas linhas determinam dois ipos de medidas: ordenadas M (15° S e 45° W) está na 1ª linha
a laitude e a longitude, que em conjunto são abaixo da linha do Equador e na 3ª linha à es-
chamadas de coordenadas geográicas. querda do Meridiano de Greenwich.
As coordenadas geográicas, segundo Mo- A parir da leitura do texto e construção
reira (2005), funcionam como “endereços” de do esquema acima em papel-madeira, várias
qualquer localidade do planeta. O Equador questões podem surgir, por exemplo:
corresponde ao círculo máximo da esfera, tra- 1. Dê as coordenadas geográicas dos pon-
çado num plano perpendicular ao eixo terres- tos A, B, C e D, acima.
tre, o que determina a divisão do globo em 2. Sabendo que cada 15 º corresponde uma
dois hemisférios: Norte e Sul. A parir da linha hora de diferença no fuso horário (para direita
do Equador, podemos traçar círculos parale- + e para a esquerda -) e supondo que os pontos
los que, à medida que se afastam para o Norte acima representem cidades, responda:
ou para o Sul, diminuem de diâmetro. Esses a) Qual a diferença de horas entre as cida-
círculos, chamados paralelos, são ideniica- des C e B?
dos por sua distância ao Equador, medida em b) Quando na cidade A for 14 h, que horas
graus. Essa distância é a laitude, que pode serão nas outras cidades?
variar de 0° a 90° tanto para Norte quanto
para o Sul. 3. Coloque os pontos na igura acima cor-
Somente uma coordenada não é suicien- respondentes às seguintes coordenadas:
te para localizar um ponto. Para determinar a) E (60° N e 120° W)
a segunda coordenada, a longitude, foram b) F (30° N e 45° E)
traçadas linhas que cruzam os paralelos, per- c) G (45° S e 30° W)
pendicularmente. Essas linhas, que também d) H (15° S e 135° E)
cruzam o Equador, são denominadas meri-
dianos. Como referência, convencionou-se Outras questões podem surgir. Essa aivi-
internacionalmente adotar como meridiano dade será mais signiicaiva se os professores
0° o que passa pelo observatório astronômico de Matemáica e de Geograia se aproxima-
de Greenwich, nas proximidades de londres. rem para uma ação interdisciplinar.
Esse meridiano divide a terra em dois hemis-
férios: Ocidental (a oeste) e Oriental (a leste). Sugestão de avaliação:
Assim, os demais meridianos podem ser iden- Professor, você pode mudar as questões
iicados por sua distância, medida em graus, da aividade, mudando as coordenadas e os
ao meridiano de Greenwich. Essa distância é a pontos na igura. Outras questões que envol-
longitude e varia de 0° a 180° tanto para leste vam esses conceitos podem ser pesquisadas
(E) quanto para oeste (W). Assim, se procurar- em livros de Geograia.
mos, por exemplo, um ponto qualquer no glo-
PROPOSTA CURRICULAR
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64 mATEmÁTiCA E SuA S TECn OlOG iA S
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
MATE MÁTI CA 65
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
Fí S I CA 67
PROPOSTA CURRICULAR
DE FÍSICA PARA O
ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
Fí S I CA 69
O COMPONENTE CURRICULAR
INTEGRADOR DA MATRIZ DO
ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
Fí S I CA 71
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
72 CiÊnCiA S dA nATurEzA E SuA S TECnOlOG iA S
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
Fí S I CA 73
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
74 CiÊnCiA S dA nATurEzA E SuA S TECnOlOG iA S
1ª Série
Objeivos Especíicos:
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
Eixo Temáico: Conceitos básicos da mecânica celeste
• Notação cieniica
delimitar o campo signiicância;
• Realizando esimaivas de situações análogas ao
de forma compreensível e
epistemológico desta
• Ordem de grandeza e esimaivas
coerente;
• interpretar esquemas, tabelas e
ciência;
• reconhecer
conteúdo em foco;
gráicos; • Conceitos de Espaço, Massa, • Elencando as grandezas ísicas, com o im de
• ideniicar as relações
os códigos, os Tempo, Força e Energia diferenciar: vetoriais e escalares; fundamentais e
símbolos, os termos derivadas;
matemáicas entre duas ou mais
• Reproduzindo, com materiais alternaivos, os
e a nomenclatura
1º BiMESTRE
grandezas;
• Expressar corretamente as
cieníica do sistema
experimentos e os padrões de massa e comprimento;
• Contextualizando, historicamente, a importância dos
internacional para
o conhecimento do unidades de medida, uilizando
universo; a linguagem Física adequada; padrões para o conhecimento ísico;
• Disinguir as grandezas ísicas • Convertendo unidades de medida de comprimento,
através das unidades de medida área, volume, massa e tempo;
expressas em objetos da • Relacionando os conceitos de repouso, movimento,
produção moderna; trajetória, ponto material e corpo extenso, com a
concepção de referencial ou sistema de referência;
• Analisando, criicamente, o conceito de ponto
material;
• Destacando, por meio de experimentos, as
propriedades gerais da matéria, enfaizando massa,
inércia, expansibilidade e ponderabilidade;
• Classiicando as forças quanto à natureza, à forma de
interação e aos ipos;
• Observando, in loco, os princípios de conservação da
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
energia e do movimento.
Fí S I CA
75
76
DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
• Compreender as leis • Associar as leis de Newton, O início – Big Bang • Elaborando situações experimentais relacionadas à
de Newton enquanto enquanto conhecimento • Unidades: Grandezas mecânica Celeste;
fundamento teórico estruturante na compreensão fundamentais, derivadas, • Analisando textos que possibilitem uma nova
para o entendimento dos fenômenos relacionados à nomenclatura cieníica e análise concepção da mecânica;
• Elaborando e analisando vídeos de experimentos,
da Mecânica Celeste. mecânica, em seu coidiano;
• vislumbrar a dinâmica do
dimensional
• medida de uma grandeza seguindo o método de invesigação cieníica;
• Aplicando o método de resolução de problemas de
Universo, assim como a própria (incerteza absoluta e percentual)
localização existencial no tempo e erros
• As leis de newton
George Polya;
• Discuindo sobre conceitos, métodos e aitudes;
e no espaço;
1º BiMESTRE
• Entender o contexto • ideniicar a lei da Os Princípios Matemáicos da • Veriicando as leis de Keppler por meio da observação do
histórico quanto aos Gravitação válida para Filosoia Natural movimento dos corpos celestes;
modelos planetários todo o cosmo; • As leis de Keppler: leis das • Relacionando as funções do movimento com as expressões
e os conceitos que os • interpretar esquemas elipses, áreas e períodos matemáicas das leis de Newton;
• A lei da Gravitação Universal: • Relacionado os conceitos de repouso, movimento,
sustentam;
• Compreender e
planetários
dimensionalmente gravidade da Terra Normal, trajetória, ponto material e corpo extenso, com a
ideniicar as leis de coerentes com a visão gravidade de outros corpos, concepção de referencial ou sistema de referência;
• Representando graicamente o movimento dos corpos com
Keppler; cieníica;
• ideniicar as relações/
centro de massa e centro de
2º BiMESTRE
Fí S I CA
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DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
• Compreender a lei da • Compreender o conceito Referencial ou sistema de • Contextualizando, historicamente, a importância dos
Gravitação Universal, de inércia, associando-a referência padrões para o conhecimento ísico;
proposta por newton; ao conceito de massa; • Repouso, M.U e MRU • Convertendo unidades de medida de comprimento, área,
• Compreender a • relacionar a dinâmica do (descrição do movimento com volume, massa e tempo;
tendência natural da universo com a Primeira as funções e gráicos) • Analisando, criicamente, a concepção abstrata sobre o
matéria com relação lei de newton; • Efeito estáico da força: a
• Descrever, por meio
conceito de ponto material;
• Adotando tarefas signiicaivas para o aprendizado de
ao seu estado de deformação (lei de Hooke)
• Efeito dinâmico da força: a
movimento, de acordo da cinemáica, o conceitos, métodos e aitudes;
• Analisando conceitos da Mecânica, parindo de um
com a propriedade da comportamento dos aceleração (2ª lei de Newton)
2º BiMESTRE
• referencial ou Sistema de
inércia. corpos considerando suas
problema insigador;
• Apresentando críicas às leis Físicas (leis de Newton),
funções;
• Associar a descrição
referência
• Elaborar e interpretar
podem explicar.
gráicos relacionados ao
movimento dos corpos;
• interpretar o enunciando
de itens e de conceitos
ísicos que se relacionam
a conhecimentos mais
estruturantes;
• Esquemaizar a situação
ísica relacionada ao
problema;
• ideniicar situações-
problema descrevendo-as
por meio de esquemas.
Eixo Temáico: Os diferentes ramos da Física
estão em um estado de
desequilíbrio devido a matemáicas do gráico, e assim, uilizar os mecanismos práicos dessas
DO ENSINO MÉDIO
Fí S I CA
desequilíbrio ao fazer variar vetorialmente a velocidade, assim demonstrar
matemaicamente sua relação com o quadrado da velocidade instantânea e o
inverso do raio de curvatura.
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DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
• Compreender a hidros- • ideniicar as grandezas • A Mecânica dos Fluidos • Classiicando as forças quanto à natureza, à
táica e a hidrodinâmica ísicas relacionando-as; • Hidrostáica: Conceito de Pressão forma de interação e aos ipos;
enquanto essências para • Uilizar os valores numéricos e densidade; Pressão atmosférica • Observando, in loco, os princípios de conserva-
o conhecimento dos fenô- de forma compreensível e normal ção da energia e do movimento;
menos naturais e para coerente;
resolução dos problemas • Conceito de empuxo e Princípio de • Elaborando e analisando vídeos de experi-
do coidiano. • interpretar esquemas, tabe- Arquimedes (Enunciado e aplicações mentos, seguindo o método de invesigação
4º BiMESTRE
2ª Série
Objeivos Especíicos:
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
82
DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
• Compreender os processos, • Relacionar, no coidiano, os Introdução à Física Térmica: • Conceituando as grandezas ísicas da ter-
estruturas e aividades dos fenômenos pertencentes aos Conceitos Básicos da Termologia, mologia, por meio das unidades de medidas
fenômenos relacionados com a diversos campos da Física Bases Teóricas da Termodinâmica envolvidas;
Física Térmica; Térmica e sua aplicação na Clássica e a Invesigação dos Fenô- • Observando, por meio de simulações, os
• Conhecer o Modelo Cinéico- produção tecnológica; menos Térmicos I modelos microscópicos, correlacionando-os
molecular e as leis da Ter- • Disinguir os conceitos de com o conhecimento macroscópico;
modinâmica enquanto teorias temperatura, calor e energia • Temperatura • ideniicando, em textos, as grandezas ísicas
estruturantes para a desmisii- térmica; • Energia térmica da termologia;
cação da Física Térmica.
1º BiMESTRE
• Apropriar-se de conheci- • Avaliar temperaturas a parir de A Invesigação dos • Veriicando, por meio de aividades
mentos da Física para, em experimentais, os processos de mudança de
propriedades térmicas; Fenômenos Térmicos II
situações-problema, interpre-
• Uilizar leis ísicas para fases e de variação de temperatura, para que se
tar os fenômenos térmicos
cieníico-tecnológicos. interpretar processos naturais • Calorimetria visualizem os ipos de calor;
ou tecnológicos inseridos no • Transmissão do calor • Explicando, por meio de esquemas e desenhos,
contexto da termodinâmica e ou • Estudo dos gases a lei Geral das Trocas de Calor, valorizando o
do eletromagneismo; • Máquina térmica e princípio da conservação de energia;
• Reconhecer os diversos processos refrigeradores • Explicando o princípio de funcionamento do
térmicos presentes em ciclos calorímetro;
atmosféricos e fatores diversos • Demonstrando, por meio de situações análogas, a
importância do conceito de equivalente em água;
2º BiMESTRE
isobáricas e adiabáicas;
DO ENSINO MÉDIO
Fí S I CA
(carro, eletrodomésicos etc.), conforme as leis da
termodinâmica e o Ciclo de Carnot.
83
84
DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
• Disinguir, em situações • Entender as ondas como Ondulatória: A compreensão • Observando o movimento de um pedaço de isopor, causa-
reais, os diversos ipos de enidade ísica capaz de das ondas que nos cercam do por uma perturbação que se propaga na superície de
fenômenos ondulatórios; propagar a energia sem um lago ou, por exemplo, um reservatório com água;
• Compreender as causas transportar a matéria; • Tipos e classiicação de • Observando o chamado de um celular no interior de um
e os efeitos relacionados • Reconhecer que ondas me- ondas recipiente com ar ou com pouco ar;
aos fenômenos ondulató- cânicas necessitam de meio • Principais fenômenos: Re- • Estudando o som produzido por um celular em um reci-
rios nas diversas áreas do material para se propagar. lexão, refração, absorção e piente com ar, como onda mecânica, emiida por ondas
conhecimento; difração e interferência eletromagnéicas;
• Entender o fenômeno • Ondas sonoras • Medindo o comprimento de onda, frequência e amplitu-
ondulatório enquanto • O efeito Doppler de, a parir da observação de ondas estacionárias produzi-
3º BiMESTRE
• Apropriar-se de conhecimentos • interpretar a luz como Ópica: Uma análise geral • Reconhecendo a luz como onda, por meio da
ópicos para, em situações-problema, radiação eletromagnéica, sobre o comportamento difração veriicada no experimento das fendas
planejar intervenções cieníico- relacionando com o da luz duplas de young;
tecnológicas; conceito de cor e de • Organizando um concurso de fotograias com o
• Compreender os princípios gerais da frequência; Fundamentos teóricos da tema “pôr do sol”;
propagação da luz; • Entender o comportamento ópica Física • Demonstrando os princípios de propagação da
• Entender os fenômenos ópicos em da luz como um dos • Princípios de ópica luz, por meio de uma aividade experimental, “à
4º BiMESTRE
Fí S I CA
85
86 CiÊnCiA S dA nATurEzA E SuA S TECnOlOG iA S
3ª Série
Objeivos especíicos:
• Reconhecer, qualitaivamente, as equações de Maxwel como os pilares teóricos do
eletromagneismo;
• Apreender os conceitos básicos e estruturantes do conhecimento da eletrostáica e da
eletrodinâmica;
• Adquirir uma visão do microcosmo que favoreça a compreensão do comportamento
dos elétrons livres nos metais;
• Aplicar, corretamente, o método de invesigação cieníica nas aividades experimentais;
• Obter a aprendizagem de conceitos, de aitudes e de métodos coerentes da natureza da
ciência ísica;
• ideniicar o regime de validez para as leis ísicas e para os modelos teóricos envolvidos.
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
Eixo Temáico: eletricidade e magneismo – uma única ciência
condutores de corrente • Carga elementar • Observando a quanização da carga elétrica por meio da
elétrica; • Modelo atômico de Rutherford- experiência de millikan;
• Usar corretamente na Bohr • Construindo um vídeo que veriique o sinal de carga
• Princípios da Eletrostáica:
práica, os conceitos de elétrica por meio de um eletroscópio de pêndulo;
Atração e repulsão, conservação
carga, corrente, campo, da carga elétrica, quanização da • Contextualizando, historicamente, as equações de
potencial e força elétrica; carga elétrica Maxwell, por meio de textos ou vídeos;
• Entender de forma • Processos de eletrização: • Apresentando métodos para a resolução de problemas
Contato, atrito e indução, série
correta o conceito de (método de George Polya);
triboelétrica
potência elétrica e • As Equações de Maxwell: • Simulando, virtualmente, experiências relacionadas à
rendimento; Comentários históricos e lei de Coulomb e do campo elétrico;
• Correlacionar o conceito abordagem teórica qualitaiva • Problemaizando as aividades experimentais
• A lei Coulomb e o Campo
de campo magnéico e de relacionadas à lei de Coulomb ou campo elétrico.
Elétrico
corrente elétrica. • Cargas pontuais extensas; linhas
de força e a interação entre
PROPOSTA CURRICULAR
cargas
DO ENSINO MÉDIO
Fí S I CA
87
88
DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
em diferentes contextos. representações dos princípios trica Potencial elétrico diferença • Montando circuitos elétricos em série e em
de eletrodinâmica; de potencial, Energia elétrica, Tra- paralelo;
• Caracterizar causas ou efeitos balho no deslocamento de cargas • Explicando as transformações de energia nos
de corrente e circuitos elétricas, Potência elétrica, Rendi- aparelhos elétricos.
elétricos. mento
• Circuitos Elétricos: circuitos em sé-
rie, circuitos em paralelo, circuitos
mistos
Eixo Temáico: eletricidade e magneismo – uma única ciência
COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS PROCEDIMENTOS METODOLóGICOS
• Apropriar-se de conheci- • Uilizar leis ísicas e/ou químicas para Eletrodinâmica: as maravilhas do • Uilizando as propriedades de associação
mentos da eletrodinâmica interpretar processos naturais ou tec- movimento dos elétrons II de capacitores em série e/ou em paralelo;
para, em situações-pro- nológicos inseridos no contexto da ele- • Capacitância: capacitores; circui- • Demonstrando o funcionamento do
blema, interpretar, avaliar trodinâmica; tos em série; Circuitos em parale- mulímetro;
ou planejar intervenções • Dimensionar circuitos ou disposiivos lo; Circuitos mistos • Montando uma associação mista de
3º BiMESTRE
Fí S I CA
89
90
DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
• Analisar as possibilidades • Dimensionar circuitos ou Magneismo: dois polos • interpretando o funcionamento de uma bússola;
de geração, de uso ou de disposiivos elétricos de uso inseparáveis • Experimentando, em laboratório, as leis do
transformação de energia coidiano; • A força magnéica e o eletromagneismo, com o uso de imãs naturais e
em ambientes especíicos, • Associar os conhecimentos campo magnéico ariiciais;
considerando implicações da lei de lenz, da indução de • lei de lenz • invesigando, por meio do uso do movimento de ímãs
éicas, ambientais, sociais Faraday e as relações entre • A indução de Faraday e o e pequenas lâmpadas, a lei da indução de Faraday;
4º BiMESTRE
e/ou econômicas; as forças existentes no campo campo eletromagnéico • Compreendendo, por meio de aividades
• Compreender a inter- eletromagnéico; experimentais, o funcionamento de usinas
relação dos fenômenos • Compreender a uilização hidroelétricas;
magnéicos com os de aparelhos, ou sistemas • Observando, experimentalmente, as linhas de campo
fenômenos elétricos na vida tecnológicos de uso comum. magnéico, por meio do uso de limalhas de ferro sob
coidiana; uma folha de papel e ímãs;
• ideniicar o magneismo da • Diferençando os campos magnéicos de anéis espirais
Terra e de outros sistemas entre outros ipos, observando o movimento de cargas
naturais, assim como o de prova lançados nessa região.
magneismo ariicialmente
produzido.
Fí S I CA 91
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
92 CiÊnCiA S dA nATurEzA E SuA S TECnOlOG iA S
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
Fí S I CA 93
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
94 CiÊnCiA S dA nATurEzA E SuA S TECnOlOG iA S
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
Fí S I CA 95
nos gases, difusão nos gases, expansão livre, Problema Insigador 25: É possível que o
livre percurso médio, lei Boyle-Mariote). rendimento de uma máquina seja 100%?
Sugestão experimental 26: Graduação de
EIXO TEMÁTICO 3 – Compreendendo os um termômetro de mercúrio. Esta aividade
Fenômenos Térmicos pode ser bem-sucedida, após o experimento
dos três baldes de looke (Sugestão experi-
CALORIMETRIA mental 24).
Problema Insigador 21: Quais são as for- Sugestão experimental 27: Determinação
mas de calor? do equivalente em água do calorímetro.
Sugestões na abordagem 14: Estados í- Sugestão experimental 28: Calor especíi-
sicos da matéria (sólido, líquido, gasoso, plas- co de um material em um calorímetro.
ma, condensado de Bose-Einstein e o “con- Sugestão experimental 29: Dilatação de
densado fermiônico”). uma Barra metálica com alinete, canudo, ve-
Sugestões de leitura 19: lei do resfriamen- las e termômetro.
to de Newton. Sugestão experimental 30: Anel de Gravesande.
Sugestões de leitura 20: A diferença entre Sugestão experimental 31: lâmina bime-
vapor e gás. tálica.
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
96 CiÊnCiA S dA nATurEzA E SuA S TECnOlOG iA S
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
FÍ S I CA 97
Sugestões de leitura 23: Contexto históri- Trace uma igura. Adote uma notação ade-
co do magneismo: Da magneita aos super- quada.
condutores. Separe as diversas partes da condicionan-
Sugestões de leitura 24: imã natural e ar- te. É possível anotá-las?
iicial.
Sugestão experimental 45: Visualizar as ESTABELECIMENTO DE UM PLANO
linhas de campo magnéico com limalha de
ferro e imãs. Segundo.
Sugestão experimental 46: A experiência Encontre a conexão entre os dados e a
de Orested – veriicação do surgimento de incógnita.
campos magnéicos nas redondezas da cor- É possível que seja obrigado a conside-
rente elétrica em ios de cobre. rar problemas auxiliares se não puder en-
Sugestão experimental 47: Elaborar um contrar uma conexão imediata.
imã com agulha, isopor e água. É preciso chegar, ainal, a um plano
para a resolução.
Algumas das sugestões a seguir se enqua-
dram na técnica de resolução de problemas e Já o viu antes? Ou já viu o mesmo proble-
na aividade experimental demonstraiva para ma apresentado sob uma forma ligeiramente
o ensino da Física, por isso, serão enfaizados diferente?
alguns detalhes necessários para o esclareci- Conhece um problema do mesmo ipo ou
mento destas técnicas, tendo como referên- sobre o mesmo assunto? Conhece um proble-
cia o “método de resolução de problemas de ma que lhe poderia ser úil?
George Polya”, e uma proposta metodológica Considere a incógnita! E procure pensar
para uma abordagem de demonstração inves- num problema do mesmo ipo, que tenha a
igaiva para o ensino da Física (BRAGA, 2010). mesma incógnita ou outra semelhante.
Eis um problema do mesmo ipo e já re-
MÉTODO DE RESOLUÇÃO DE solvido anteriormente. É possível uilizá-lo?
PROBLEMAS DE GEORGE POLyA É possível uilizar o seu resultado? É possível
uilizar o seu método? Deve-se introduzir al-
COMPREENSÃO DO PROBLEMA gum elemento auxiliar para tornar possível a
sua uilização?
Primeiro. é possível reformular o problema? é possí-
é preciso compreender o problema vel reformulá-lo ainda de outra maneira? vol-
te às deinições.
Qual é a incógnita? Quais são os dados? Se não puder resolver o problema propos-
Qual é a condicionante? to, procure antes resolver algum problema do
É possível saisfazer à condicionante? A mesmo ipo. É possível imaginar um problema
condicionante é suiciente para determinar a parecido mais acessível? um problema mais
incógnita? Ou é insuiciente? Ou redundante? genérico? Um problema mais especíico? Um
Ou contraditória? problema análogo? é possível resolver uma
parte do problema? mantenha apenas uma
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
98 CiÊnCiA S dA nATurEzA E SuA S TECnOlOG iA S
parte da condicionante, deixe a outra de lado. • Demonstrar as leis ísicas, ideniicando a re-
Até que ponto ica determinada a incógnita? lação de proporcionalidade entre as grande-
Como ela pode variar? É possível obter, dos zas ísicas através da elaboração de gráicos;
dados, alguma coisa úil? É possível pensar em • Elaborar e interpretar gráicos das funções
outros dados apropriados para determinar a matemáicas relacionadas a princípios e leis
incógnita? É possível variar a incógnita ou os ísicas, ideniicando as propriedades envolvi-
dados, ou todos eles, se necessário, de tal ma- das;
neira que iquem mais próximos entre si? • Deduzir fórmulas matemáicas;
Uilizou todos os dados? Uilizou toda a • ideniicar a relação de proporcionalidade
condicionante? levou em conta todas as no- entre as grandezas;
ções essenciais implicadas no problema? • Fazer uma análise dimensional das grande-
zas ísicas envolvidas, e com isso, deduzir
ExECUÇÃO DO PLANO fórmulas;
• interpretar resultados e analisar a lógica í-
Terceiro. sica;
Execute o seu plano. • Converter unidades de medida, uilizando
tabelas de transposição entre múliplos e
Ao executar o seu plano de resolução, ve- submúliplos, fator de conversão, regra de
riique cada passo. É possível veriicar clara- três, subsituição de preixos;
mente que o passo está correto? É possível • representar e operar com notação cien-
demonstrar que ele está correto? íica;
• Resolver problemas de esimaiva.
RETROSPECTIvA
ALGUMAS ORIENTAÇÕES PARA TRABA-
Quarto. LHAR DEMONSTRAÇÕES EXPERIMENTAIS IN-
Examine a solução obida. vESTIGATIvAS (DEIs) NA FÍSICA
É possível veriicar o resultado? É possível Braga (2010) propõe uma estratégia meto-
veriicar o argumento? dológica para se trabalhar demonstrações ex-
é possível chegar ao resultado por um perimentais através de ciclos de invesigação,
caminho diferente? é possível perceber isto porém, é possível uma adaptação para outras
num relance? modalidades de aividades experimentais.
É possível uilizar o resultado, ou o méto- Nicot (2001:26) apresenta alguns requisitos
do, em algum outro problema? fundamentais para se trabalhar com demons-
trações: 1) Os educandos devem estar prepa-
COMENTÁRIOS SOBRE UMA ABORDA- rados para acompanhar o experimento; 2) A
GEM, COM êNFASE NA DESCRIÇãO MATE- demonstração deve ser simples, de acordo
MÁTICA com as possibilidades; se necessário uilizar
• Demonstrar as leis ísicas por meio da ar- instrumentos conhecidos pelos educandos;
gumentação fenomenológica, induzindo os 3) O experimento deve ser visto por todos os
fatos à descrição matemáica do fenômeno; educandos; 4) O ritmo da demonstração deve
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
Fí S I CA 99
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
100 CiÊnCiA S dA nATurEzA E SuA S TECnOlOG iA S
Objeivo: demonstrar o método de Geor- “...e massa de 130 g...” (também não está
ge Polya. no SIU. Lembre-se, se o corpo tem massa, logo
tem peso, nesse momento deve-se recordar o
Competência: Apropriar-se de conheci- conceito de força-peso e sua fórmula mate-
mentos da Física para, em situações-proble- máica);
ma, interpretar, avaliar ou planejar interven-
ções cieníico-tecnológicas. “...Quantas gramas de balas de chumbo...”
(informa a grandeza que se deseja invesigar,
Habilidade: interpretar o enunciado do assim como sua unidade de medida);
problema para elaborar esquemas passo a pas-
so das situações ísicas envolvidas, facilitando
assim a logicidade na resolução do problema.
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
Fí S I CA 101
A borda da lata quase no mesmo nível da água Fundamentação teórica cieníica: Princí-
pio de Arquimedes: “Todo corpo total ou par-
Ideniicando o referencial teórico en- cialmente submerso recebe uma força para
volvido: Quando se airma que não afunda, cima de intensidade igual ao peso do luido
supunha-se que ele se encontra em repouso, deslocado, denominado empuxo”.
logo, deve-se recordar a 1ª lei de Newton, ou Convencer, com argumentação, que o vo-
seja, se existem forças atuando, supostamen- lume deslocado do luido é igual ao volume
te elas estão em equilíbrio. do corpo submerso (vd = Vlata).
Não fornecer respostas imediatas aos E = Pf =mf∙g = df∙g∙vd = 1000 (kg/m3)∙9,8 (m/
educandos: insigar os educandos de tal for- s )∙1.200 cm3 (Observar que as unidades de
2
ma que, através da argumentação, eles pos- volume são incompaíveis, ou seja, deve-se
sam chegar à conclusão de que a lata com converter para o SiU).
chumbo não afunda devido à existência de
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
102 CiÊnCiA S dA nATurEzA E SuA S TECnOlOG iA S
km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3 Caro professor, como é do seu conheci-
000 000 000 000 000 000 000
mento, alguns homens destacaram-se como
000 000 000 000 001 200, 000
iguras maiores na humanidade. Dentre eles,
000, 001 200 000 assinalamos Arquimedes, ilósofo matemái-
co, ísico e autor do “princípio do empuxo”.
1200 cm3 = 0,0012 m3 = 1,2∙10-3 m3 Aqui, o que sugerimos, conforme o enun-
kg hg dag g dg Cg mG ciado acima, é que apresente ou que demons-
0 0 0 0 0 0 0 tre, na práica para os seus educandos, como
0 1 3 0, 0 0 0 ele é em seus fundamentos. Além disso, é
0, 1 3 0 0 0 0
possível discuir sobre os instrumentos uili-
zados em tubulações relacionados ao empuxo
130 g = 0,13 kg e ao escoamento de luidos.
E = Pch + Pc
df∙g∙vd = mch∙g + mc∙g SUGESTÃO DE LEITURA: Arquimedes e a
df∙vd = mch + mc descoberta do Empuxo
mch = df∙vd - mc = 1000 (kg/m3)∙ 1,2∙10-3 (m3) Site: htp://www.brasilescola.com/isica/
– 0,13 (kg) = 1,07 kg = 1070 g arquimedes-descoberta-empuxo.htm
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
Fí S I CA 103
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
104 CiÊnCiA S dA nATurEzA E SuA S TECnOlOG iA S
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
FÍ S I CA 105
Natureza da Matéria
Baseado no livro de lahera & Forteza (2006),
Ciências ísicas no ensino fundamental e médio
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
106 CiÊn CiA S dA nATu rEzA E SuA S TECn OlOG iA S
MENOS DE 120 cc
menor
PRODUTO: AREIA + AREIA RASPAS
CASO 4
RASPAS DE CORTIÇA DE CORTIÇA
água:
igual PRODUTO:
GÁS 1 + GÁS 2
GÁS 1
GÁS 2
CASO 7
maior
RESPOSTA:
menor
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
FÍ S I CA 107
Série: 3ª
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
108 CiÊn CiA S dA nATu rEzA E SuA S TECn OlOG iA S
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
QU ÍMI CA 109
PROPOSTA CURRICULAR DE
QUÍMICA PARA O
ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
QU ÍMI CA 111
O COMPONENTE CURRICULAR
INTEGRADOR DA MATRIZ DO
ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
QU ÍMI CA 113
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
114 CiÊn CiA S dA nATu rEzA E SuA S TECn OlOG iA S
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
QU ÍMI CA 115
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
116 CiÊn CiA S dA nATu rEzA E SuA S TECn OlOG iA S
1ª Série
Objeivos especíicos:
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
Eixo Temáico: Materiais, substâncias, caracterísicas e propriedades
COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS PROCEDIMENTOS METODOLóGICOS
• Compreender a evolução histórica • interpretar diferentes ipos de textos Introdução ao estudo da • Analisando textos cieníicos que
da disciplina, relacionando os e de comunicações referentes ao relacionem a evolução histórica da
Química
avanços cieníicos e tecnológicos conhecimento cieníico e tecnológico; Química e a sua contribuição para os
• Entender que a evolução histórica
• A Química na sociedade
com o advento da Química; avanços sociais, cieníicos e tecnológicos;
• Apropriar-se dos conhecimentos • Debatendo sobre aitudes a assumir para
• A evolução histórica da
da Química está relacionada com os
químicos para que em situações- avanços cieníicos e tecnológicos; garanir o consumo sustentável;
• relacionar as propriedades dos • Debatendo sobre reuilização e reciclagem
problema possam selecionar, Ciência: da Alquimia à
organizar, relacionar, interpretar Química moderna
materiais como plásicos, metais, de materiais de uso domésico;
• interpretando os componentes químicos
dados e informações representados papel e vidro aos seus usos,
de diferentes formas, para tomar degradação e reaproveitamento; Materiais: suas propriedades encontrados nas ibras têxteis, corantes,
• ideniicar Temperatura de Fusão
decisões;
• Relacionar informações,
e uso materiais de construção, papéis,
(TF), Temperatura de Ebulição combusíveis, lubriicantes, embalagens,
• Estados ísicos da matéria e
conhecimentos que se apresentam (TE), Densidade e Solubilidade recipientes e materiais de limpeza;
• realizando experimentos sobre materiais e
de diferentes formas em situações como propriedades especíicas dos
1º BiMESTRE
QU ÍMI CA
Rutherford-Bohr
• Estrutura atômica: número
atômico, número de massa,
número de nêutrons,
isótopos, isóbaros e isótonos.
117
118
DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
• Caracterizar materiais ou • Relacionar a reaividade dos Elementos Químicos e Ta- • Pesquisando sobre os objetos domésicos e a
substâncias, ideniicando etapas, elementos com suas propriedades; presença de elementos químicos;
• Compreender o processo de • invesigando sobre regularidades entre nomes
bela Periódica
rendimentos ou implicações
• Elementos químicos:
econômicas ou ambientais de sua construção histórica e a estrutura da e fórmulas de substâncias (Nomenclatura
obtenção ou produção. tabela periódica, ideniicando grupos, iuPAC);
• Pesquisando e debatendo sobre metais e ligas
síntese, descoberta e
famílias, número atômico e de massa
simbologia
• Construção e organização
atômica;
• Caracterizar as propriedades
metálicas e sua importância na mineração e na
• Propriedades
metalurgia;
periódicas, citando suas deinições e • Pesquisando sobre os principais elementos
2º BiMESTRE
• Associar intervenções que • Compreender e usar Funções Inorgânicas • Pesquisando e debatendo sobre o emprego
resultam em degradação ou os símbolos, códigos e de ácidos e bases nas indústrias têxteis,
• Ácidos, bases, sais e óxidos:
em conservação ambiental a nomenclatura especíicos farmacêuicas e de cosméicos;
processos produivos e sociais, da Química para as funções
deinição, classiicação e • Pesquisando e debatendo sobre os principais
e a instrumentos ou ações inorgânicas;
• ideniicar as espécies químicas
nomenclatura problemas ambientais decorrentes da
• Caráter ácido e básico das
cieníico-tecnológicas; liberação de espécies químicas presentes nas
• Caracterizar materiais ou presentes em determinados chuvas ácidas, poluição etc.;
• realizando experimentos com indicadores
substâncias
• Principais propriedades dos
substâncias, ideniicando etapas, materiais de uso coidiano;
rendimentos ou implicações • Analisar perturbações ácido-base naturais;
• realizando experimentos sobre
econômicas ou ambientais de ácidos e bases: indicadores,
ambientais, ideniicando
sua obtenção ou produção. conduibilidade elétrica,
fontes, transporte e/ou desino transformações ísicas e químicas.
reação com metais, reação de
dos poluentes ou prevendo
neutralização
3º BiMESTRE
ligações químicas;
• interpretar equações
DO ENSINO MÉDIO
QU ÍMI CA
balanceadas como
representações para as
transformações químicas mais
comuns.
119
120
DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
• Compreender a linguagem • Reconhecer o signiicado • Cálculos Químicos • realizando experimentos sobre as leis
química, com o im de resolver das leis Ponderais e dos • leis Ponderais: Proust e lavoisier Ponderais;
situações que se apresentam no coeicientes estequiométricos
• Estequiometria: cálculo de • Pesquisando sobre rendimento das reações
4º BiMESTRE
2ª Série
Objeivos especíicos:
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
122
DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
• Apropriar-se do conhecimento • Relacionar massa molar, princípio de Estudo dos Gases • debatendo sobre os efeitos ambientais
básico oferecido pela Química, Avogadro e volume molar gasoso; causados pela emissão de gases poluentes,
com o im de compreender as • Compreender o modelo cinéico e a • Massa molar e quanidade
destruição da camada de ozônio, efeito
intervenções negaivas sobre o equação geral dos gases; estufa e mudanças climáicas;
• Pesquisando sobre diluição de produtos
de matéria (mol) princípio
• Analisar, por meio de gráicos, as
ambiente.
de Avogadro e volume molar
transformações gasosas (isotérmica, gasoso domésicos;
isobárica e isocórica); • Teoria cinéica dos gases • realizando experimentos com preparação
• Analisar, em termos de pressão parcial • Equação geral dos gases
e diluição de solução;
e volume parcial, as misturas gasosas; ideais • Exercitando a composição e resolução de
• Classiicar os materiais quanto ao
1º BiMESTRE
• Compreender os conhecimentos • Entender a ocorrência das reações Termoquímica • Pesquisando e debatendo sobre a energia
proporcionados pela Química, termoquímicas em processos envolvida nas reações químicas e nos
• Processos endotérmicos
como meio para a compreensão industriais; processos industriais;
do homem e do ambiente diante • Compreender as relações entre e exotérmicos • Debatendo sobre o desaio da produção de
• Calor de reação: Entalpia
2º BiMESTRE
QU ÍMI CA
123
124
DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
• Compreender as variáveis que • Reconhecer e ideniicar as Cinéica Química • Pesquisando, em livros didáicos, jornais,
podem modiicar a velocidade transformações químicas revistas, internet etc., sobre o uso de
• Modelos explicaivos das
de uma transformação química, que ocorrem em diferentes catalisadores em automóveis, priorizando a
uilizando situações-problema intervalos de tempo; função: como é feito, como funciona;
• Reconhecer que toda • realizando experimentos sobre os fatores
velocidades das transformações
planejadas ou do coidiano, de
químicas
• Teoria das colisões
forma a obter informações e de transformação química ocorre que inluenciam na velocidade das reações;
• Pesquisando e debatendo sobre o efeito
ideniicar variáveis relevantes;
• Elaborar estratégias para • Fatores que afetam a velocidade de
com consumo ou produção de
energia; da temperatura na velocidade de reações
3º BiMESTRE
• Entender a importância dos • reconhecer os processos Eletroquímica • debatendo sobre impactos ambientais
hidrocarbonetos na vida de oxidação e de redução, causados por pilhas e baterias e sobre Célula
• Transformações químicas e energia
moderna, sendo capaz de classiicando-os de acordo com combusível como energia alternaiva;
integrar os conhecimentos a variação da carga elétrica das
elétrica e nuclear • Debatendo sobre os efeitos causados à saúde
• reação de oxidorredução
químicos e os processos espécies;
• ideniicar diferentes formas
por alguns metais pesados;
• Pesquisando sobre puriicação eletrolíica
produivos à responsabilidade de
preservação socioambiental. de variação de energia em • Potências padrão de redução
• Tipos de pilhas e de baterias
de metais e eletrodeposição de metais
4º BiMESTRE
QU ÍMI CA
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126 CiÊn CiA S dA nATu rEzA E SuA S TECn OlOG iA S
3ª Série
Objeivos especíicos:
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
Eixo Temáico: Funções orgânicas caracterísicas e propriedades
COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS PROCEDIMENTOS METODOLóGICOS
• Compreender a importância do • Conhecer os fundamentos básicos da Introdução à Química Orgânica • Pesquisando e debatendo sobre créditos de
carbono como essencial para o ciência química, sua nomenclatura carbono e o Protocolo de Kyoto;
aparecimento e a manutenção e notação;
• Estudo do Carbono • Construindo moléculas orgânicas com o
• Entender a importância do átomo
• Classiicação das Cadeias
da vida; auxílio de materiais de baixo custo (isopor,
• Compreender as regras básicas de carbono, ipos de ligações e varetas etc);
• Pesquisando sobre a técnica do
Carbônicas
• Geometria molecular
de nomenclatura dos compostos geometria das moléculas orgânicas;
orgânicos, sua importância • Classiicar as cadeias carbônicas,
• Orbitais híbridos
Carbono-14;
• Debatendo sobre a importância do Petróleo
para a sociedade moderna, uilizando a nomenclatura cieniica;
• Entender a importância dos orbitais
as implicações na economia,
e dos Biocombusíveis na vida moderna e as
1º BiMESTRE
ideniicando as principais
híbridos e suas implicações na Funções orgânicas implicações na economia de um país;
• debatendo sobre os impactos ambientais
substâncias orgânicas em
geometria das moléculas orgânicas;
• Reconhecer as substâncias que
alimentos, medicamentos,
plásicos, combusíveis. • Notação, nomenclatura de combusíveis fósseis;
apresentam as principais funções e propriedades dos • Exercitando fórmulas, composições;
• Apresentando, em sala de aula, os
orgânicas e suas caracterísicas; Hidrocarbonetos, das Funções
• ideniicar o grupo funcional das Oxigenadas, das Funções resultados;
• realizando experimentos sobre o Teste da
substâncias orgânicas mais comuns Nitrogenadas, das Funções
(hidrocarbonetos, alcoóis, fenóis, Sulfuradas, das Funções
cetonas, aldeídos, éter, ésteres, mistas e dos Compostos Proveta, para aferição da quanidade de
álcool na gasolina;
• Testando a resolução de fórmulas, de leis de
ácidos carboxílicos, amidas e Organometálicos
aminas);
• relacionar as propriedades princípios químicos;
ísicas de diferentes substâncias • Analisando componentes químicos;
orgânicas ao modelo de interações • Elencando as regras básicas de
intermoleculares. nomenclatura dos componentes orgânicos;
• Pesquisando sobre a importância da
PROPOSTA CURRICULAR
QU ÍMI CA
127
128
DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
• Compreender a importância da • Diferenciar isomeria espacial e plana, • Uilizando sotware educaivo para desenhar
2º BiMESTRE
Isomeria
Química Orgânica para a produção ideniicando os principais casos de os isômeros planos, geométricos e ópicos
• isomeria Plana
de fármacos e a relação desses com isomeria geométrica ou cis-trans; (disponível em: Acd/Chemsketch Freeware
• Analisar as moléculas orgânicas que
• isomeria Geométrica
a vida. (2006). Version 10.00, Advanced Chemistry
velopment, inc., Toronto, On, Canada. www.
• isomeria ópica
apresentam diferenças na simetria;
• Entender a importância de substâncias
Acdlabs.com);
opicamente aivas na consituição • debatendo sobre a importância de moléculas
dos seres vivos. quirais na medicina e na composição de
medicamentos.
Eixo Temáico: Funções orgânicas caracterísicas e propriedades
• Apropriar-se dos conhecimentos • Entender as principais reações Biomoléculas • Pesquisando e debatendo sobre as principais
químicos para que em envolvidas no processo fontes de carboidratos, lipídeos e proteínas
• Glicídios
situações-problema possam digesivo; em alimentos comuns;
• reconhecer a importância das • Debatendo sobre métodos uilizados para a
3º BiMESTRE
• lipídeos
selecionar, organizar, relacionar,
interpretar dados e informações
• Aminoácidos
biomoléculas na manutenção e conservação de alimentos;
• realizando experimentos sobre o teor de
representadas de diferentes na qualidade de vida;
formas, para tomar decisões.
• Reconhecer as fórmulas • Proteínas vitamina C em diversos ipos de sucos;
estruturais de polímeros mais • Polímeros • Debatendo sobre Biodegradação como
comuns; alternaiva para reduzir os impactos
• ideniicar o uso de alguns ambientais decorrentes dos resíduos
polímeros como: celulose, plásicos.
polieileno, poliesireno, PVC,
náilon e borracha.
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
QU ÍMI CA
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130
DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
• Compreender os principais • Entender o efeito de mesômero Mecanismo de reações orgânicas • Pesquisando e debatendo sobre os
mecanismos das reações para formação de híbridos de mecanismos de reações para obtenção da
• ressonância
4º BiMESTRE
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
132 CiÊn CiA S dA nATu rEzA E SuA S TECn OlOG iA S
Modelo de Relatório
Materiais e Reagentes listagem dos materiais e dos reagentes que serão ne-
cessários.
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
QU ÍMI CA 133
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
134 CiÊn CiA S dA nATu rEzA E SuA S TECn OlOG iA S
Filtração simples: colocar uma colher de Habilidade: Caracterizar uma dada subs-
areia em copo de Becker e adicionar 100 ml tância com as propriedades organolépicas.
de água desilada. Agitar a mistura com bas- Todas as substâncias possuem determina-
tão de vidro. Filtrar até obter uma solução das caracterísicas que podem ideniicá-las.
completamente límpida. Vejamos alguns exemplos:
Pesagem de amostras líquida e sólida:
com o auxílio de uma balança, determinar a a) se você pegar um pedaço de alumínio
massa de: e outro de estanho na mão, você é perfeita-
mente capaz de ideniicá-los: o alumínio é
• 200 ml de água desilada, medidas em mais claro e prateado, enquanto o estanho é
copo de Becker (medir antes a massa do mais escuro e amarelado;
copo vazio);
• uma amostra de metal (ferro, cobre, chum- b) se em sua cozinha exisirem dois potes
bo etc.). sem ideniicação, um contendo sal e outro
açúcar, você também os ideniica pelo gosto
Comentários salgado ou doce. Nos exemplos dados, duas
O professor deve fazer a pesagem prévia coisas são comuns: você sabe o que são, em-
das amostras e, ao inal do experimento, ana- bora não saiba qual é qual e, para ideniicá-
lisar junto com o grupo os valores encontra- -los, não foi necessário nenhum método es-
dos, veriicando se estão próximos do valor pecial, você uilizou apenas seus senidos:
esperado e quais as causas de erros que po- olfato, tato, visão e paladar.
deriam ter ocorrido.
Dessa forma, podemos airmar que as ca-
Série: 1ª racterísicas de uma substância, que podem
ser percebidas pelos nossos senidos, são
ATIvIDADE 2 chamadas de propriedades organolépicas.
PROPOSTA CURRICULAR
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QU ÍMI CA 135
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
136 CiÊn CiA S dA nATu rEzA E SuA S TECn OlOG iA S
Procedimentos Série: 1ª
1. Colocar as 50 susbtâncias espalhadas
nas diversas mesas do laboratório. Os ATIvIDADE 4
educandos, em duplas, deverão cons-
truir uma tabela onde irão anotar o INDICADORES ÁCIDO–BASE NATURAIS
nome das substâncias, as suas fórmulas
e algumas caracterisicas isicas (estado
isico, pureza, cor);
2. Em seguida, deverão organizar essas
substâncias em grupos, conforme al-
guns critérios de regularidade que a
dupla de alunos tenha percebido: nome
em comum (ex.: um grupo pode ser as
substâncias que começam o nome com
a palavra hidróxido; outro grupo pode
ser aquele que tem o nome terminado
em “ato”), grupos de elementos (ex.: to- Objeivo: Determinar qualitaivamente o
dos que têm H no início da fórmula ou pH de determinadas substâncias presentes no
todos que são binários, como o oxigê- coidiano do educando, por meio de indicado-
nio). res ácido-base naturais.
3. Analisar, posteriormente com os edu- Competência: Caracterizar materiais ou
candos, os grupos formados, os critérios substâncias, ideniicando etapas, rendimen-
uilizados, a organização das substân- tos ou implicações econômicas ou ambientais
cias em grupos ou funções, procurando de sua obtenção ou produção.
estabelecer os princípios iniciais sobre Habilidade: Classiicar substâncias em áci-
nomenclatura inorgânica. das e básicas, a parir de informações sobre a
ação de indicadores naturais e de laboratório
Comentários (fenoltaleína, papel de tornassol, papel indi-
importante relacionar: elemento – áto- cador de pH).
mos – símbolos – substâncias – moléculas –
fórmulas. Muitos pigmentos que são extraídos de
Diferenciar o que é índice e o que é coei- vegetais podem ser usados como indicadores
ciente (ex: CuSO4.5H2O); ácido-base. Um indicador ácido-base é uma
Disponibilizar aos educandos quadro com
nomes e fórmulas de compostos químicos
para consulta;
realizar alguns exercícios de nomenclatu-
ra por semelhança com nomes e fórmulas do
quadro.
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
QU ÍMI CA 137
substância que apresenta uma determinada lada até cobri-los. Ferva até que a água
coloração em meio ácido e outra em meio seja reduzida à metade do volume ini-
básico. Um dos mais interessantes é o extrato cial. Com o auxílio de uma peneira, coe
de repolho-roxo, que apresenta cores diver- a solução obida.
sas, conforme a acidez e a basicidade do meio
em que se encontra, subsituindo (para um Observação: o extrato de repolho-roxo
menor número de faixas de pH) os papéis de deve ser guardado em geladeira ou, de pre-
indicadores universais. ferência, congelado, pois se decompõe com o
Nesse experimento, usaremos o extra- tempo.
to do repolho roxo, sendo que poderiam ser
usadas as soluções aquosas de chá-preto, de Preparação da escala padrão
beterraba, de brócolis, de rabanete e de pera.
Prepare nos tubos de ensaio as soluções
Materiais e Reagentes da tabela 1. Rotule os tubos com os valores
• 14 tubos de ensaio, 2 provetas de 10 ml, de pH aproximados, de acordo com a tabela 1.
1 peneira, 1 conta-gotas, 1 béquer de 500 Observação: As soluções que serão uili-
ml, 1 bico de Bunsen ou fogareiro portáil. zadas como escala padrão de pH devem ser
preparadas na hora (Os valores aproximados
Reagentes: Solução diluída de ácido clorí- de pH foram medidos em peagâmetro).
drico ou ácido muriáico (1 ml do ácido con-
centrado em 100 ml de água), solução de Testando o pH
hidróxido – soda cáusica (uma pasilha de Agora, serão testados materiais de uso
NaOH em 100 ml de água desilada), deter- domésico para determinar a acidez ou basi-
gente com amoníaco, álcool comum, vinagre cidade, como: xampu, leite, suco de limão, so-
branco, repolho-roxo e água desilada. lução de bateria de carro, detergente líquido,
mistura de água e sabão e clara de ovo.
Procedimentos Coloque em um tubo de ensaio 5 ml de
Preparação de extrato de repolho roxo água desilada e 5 ml de extrato de repolho-
1. Corte o repolho em pequenos pedaços -roxo. Acrescente a cada tubo cinco gotas do
e coloque-os no béquer com água desi- material a ser testado e compare com as solu-
ções padrões da tabela 1.
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
138 CiÊn CiA S dA nATu rEzA E SuA S TECn OlOG iA S
valor de pH
Solução Preparo
(aproximado)
5 ml de ácido clorídrico e 5 ml de extrato de repolho
1 1
roxo.
5 ml de água desilada + 5 gotas de vinagre branco + 5
2 3
ml de extrato de repolho roxo.
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
QU ÍMI CA 139
nossos senidos, por exemplo, quando nota- te perigoso se entrar em contato com a
mos as mudanças na forma em que a matéria pele e olhos ou se ingerido;
se apresenta. 4. Adicione cerca de 4 ml de água no tubo
de ensaio, contendo o hidróxido de só-
Materiais e Reagentes dio. Agite até dissolver completamente.
• 5 tubos de ensaio, 2 béqueres de 100 ml, Envolva o fundo do tubo de ensaio com
canudinho de refrigerante, bastão de vidro, uma das mãos e observe;
espátula, pisseta com água e palha de aço 5. Transira a solução de sulfato de cobre
(½ esponja). para o tubo de ensaio, contendo a solu-
Reagentes: CuSO4.5H2O, NaOH, carbonato ção de hidróxido de sódio;
de cálcio, água de cal a 1%, raspa de magnésio 6. Observe e anote o que está sendo solici-
ou zinco, HCl 1mol/l ou vinagre. tado na tabela que se encontra no inal
deste roteiro.
Procedimento experimental
Experimento 3 – Solução de sulfato de cobre
Experimento 1 – Solução de ácido clorídrico e palha de aço
(ou vinagre) e carbonato de cálcio
1. Coloque ½ colher (sopa) de sulfato de
1. Coloque cerca de 2 ml da solução de cobre pentaidratado em um béquer;
ácido clorídrico em um tubo de ensaio; 2. Adicione água até a metade da capa-
2. Adicione uma quanidade de carbonato cidade do béquer. Agite até dissolver
de cálcio no tubo, contendo a solução completamente;
ácida; 3. Coloque a palha de aço na solução de
3. Observe e anote o que está sendo solici- sulfato de cobre conida no béquer.
tado na tabela que se encontra no inal Agite, levemente, por alguns minutos
deste roteiro. (o aço é, na verdade, uma liga formada
principalmente por ferro e carbono);
Experimento 2 – Solução de sulfato de cobre 4. Observe e anote o que está sendo solici-
e de hidróxido de sódio tado na tabela que se encontra no inal
deste roteiro.
1. Coloque uma ponta de espátula de
sulfato de cobre pentaidratado em um Experimento 4 – Solução de ácido clorídrico
tubo de ensaio; e magnésio ou zinco
2. Adicione aproximadamente de 4 ml de
água no tubo de ensaio, contendo o sul- 1. Coloque cerca de 2 ml de solução de
fato de cobre. Agite até dissolver com- ácido clorídrico em um tubo de ensaio;
pletamente o sólido; 2. Adicione uma raspa do metal Magnésio
3. Coloque duas pontas de espátula de (mg) ou zinco (zn) – na solução ácida do
hidróxido de sódio em outro tubo de tubo de ensaio. Agite levemente;
ensaio. Tenha cuidado ao manusear o
hidróxido de sódio, pois é extremamen-
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
140 CiÊn CiA S dA nATu rEzA E SuA S TECn OlOG iA S
3. Observe e anote o que está sendo solici- 3. Observe e anote o que está sendo solici-
tado na tabela que se encontra no inal tado na tabela que se encontra no inal
deste roteiro. deste roteiro.
Evidências de
Etapa Sistema Estado inicial Estado inal transformações
químicas
1ª parte
2ª parte
3ª parte
4ª parte
5ª parte
6ª parte
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
QU ÍMI CA 141
Materiais e Reagentes
Béquer ou copo de vidro, 5 balões volumé-
tricos (pipetas ou seringas descartáveis) de
100 ml, pipeta ou seringa de 10 ml.
Reagentes: Água desilada ou iltrada, Per-
manganato de Potássio (KmnO4) – 1 envelope
de 0,1g.
Procedimentos
1. Dissolva completamente 0,1 grama de
Objeivo KmnO4 em um béquer com água desi-
Realizar cálculos necessários à preparação lada;
de soluções e diluir as soluções preparadas, de 2. Transira, quanitaivamente, para um
modo a obter novos valores de concentração. balão de 100 ml;
Competência: Apropriar-se dos conheci- 3. lave, por duas vezes, o béquer com um
mentos químicos para que em situações-pro- pouco de água desilada e transira-o
blema possam selecionar, organizar, relacionar, para o balão;
interpretar dados e informações representa- 4. Adicione água ao balão até a marca do
das de diferentes formas, para tomar decisões. volume e homogeneíze;
Habilidade: Determinar quanidades de 5. Verta um pouco da solução para um bé-
soluções para diluição, a im de dosar um me- quer e reire 10 ml;
dicamento ou preparar outra solução. 6. Adicione os 10 ml da solução a um
balão de 100 ml, contendo água até a
As soluções apresentam ampla uilização metade de seu volume, homogeneíze e
na Química moderna, principalmente nas complete o volume;
análises volumétricas. As análises volumé- 7. Repita o procedimento anterior, rei-
tricas fundamentam-se em um fato simples: rando 10 ml de cada solução, diluindo
quando as substâncias reagem entre si, resul- novamente para 100 ml, até obter uma
tando em um processo químico, o número de solução incolor.
equivalentes-grama de uma dessas substân-
cias é igual ao número de equivalentes-grama Questões de veriicação
de qualquer outro paricipante da solução. • A úlima solução (a que não apresentou co-
O processo de diluição é muito usual no loração) também possui soluto? Jusiique
nosso coidiano. isso ocorre com materiais de sua resposta;
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142 CiÊnCiA S dA nATurEzA E SuA S TECnOlOG iA S
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QU ÍMI CA 143
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144 CiÊn CiA S dA nATu rEzA E SuA S TECn OlOG iA S
• Equacionar a reação entre o HCl e o Na2S2O3 presentadas de diferentes formas, para tomar
indicando os nomes; decisões.
• A concentração de um reagente inlui na Habilidade: Reconhecer a aplicação e ui-
velocidade de uma reação química? De que lização dos conhecimentos químicos em dife-
maneira?; rentes contextos.
• O que podemos concluir sobre a inluência
da temperatura no tempo da reação? A gasolina é uma mistura de hidrocarbo-
• Uma indústria, que tem sua produção ba- netos obida a parir da desilação de petró-
seada em reações químicas, invesiu gran- leo, não sendo, portanto, uma substância
de soma para instalar sistemas de aqueci- pura, mas, sim, consituída por uma mistura
mento. Quais as vantagens que devem tra- de líquidos apolares, denominados alcanos. O
zer esse ipo de instalação?; álcool é mais solúvel em água do que a gaso-
• um incêndio se propagaria mais rapida- lina. Por essa razão, se adicionarmos água a
mente em um depósito de uma tonelada uma mistura álcool-gasolina, o álcool passará
de carvão em pó ou em uma tonelada de para a água, que tem o poder de reirá-lo da
carvão em pedaços? Jusiicar. gasolina. Como a água é insolúvel na gasolina,
haverá a formação de uma mistura líquida de
Notas duas fases: gasolina na parte superior, água-
1. As soluções devem estar nas concentra- -álcool na parte inferior.
ções indicadas. Uma pequena diferença Na gasolina brasileira, a concentração de
na concentração torna diícil a medição álcool, segundo o Conselho Nacional do Pe-
do tempo da reação; tróleo – CNP, deve estar entre 18 a 24% (em
2. Enfaizar com os educandos a importân- volume). O teor porcentual (volume a volu-
cia do conhecimento da cinéica das re- me) de álcool na gasolina, T%, pode ser calcu-
ações nos processos industriais. lado, uilizando-se a seguinte expressão:
Série: 3ª
T% = (Válcool / vinicial gasolina) 100%
ATIvIDADE 1 onde: Válcool = 50,0 ml - Vinal gasolina
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QU ÍMI CA 145
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146 CiÊn CiA S dA nATu rEzA E SuA S TECn OlOG iA S
Procedimentos Comentários
1. Colocar em um béquer 200 ml de água O tema permite a abordagem da neces-
iltrada; sidade de uma alimentação saudável e mu-
2. Em seguida, aquecer o líquido até dança de hábitos alimentares. No experimen-
uma temperatura próxima a 50oC, cujo to, os educandos irão notar a diferença da
acompanhamento poderá ser realizado quanidade de vitamina C em sucos naturais
por meio de um termômetro; e comerciais. Peça que as equipes preparem
3. A seguir, colocar uma colher de chá sucos naturais um dia antes da realização da
cheia de amido de milho (ou farinha de experiência, acondicionando-os em recipien-
trigo) na água aquecida, agitando sem- tes plásicos tampados, abertos 30 minutos
pre a mistura até que alcance a tempe- antes da realização do experimento, para que
ratura ambiente; possam notar a variação de propriedades de
4. Em uma garrafa de refrigerante de 1 l, alguns sucos, em termos de manutenção de
contendo aproximadamente 500 ml de vitamina C, quando guardados em geladeira e
água iltrada, dissolver um comprimido em ambiente natural e fresco.
PROPOSTA CURRICULAR
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QU ÍMI CA 147
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148 CiÊn CiA S dA nATu rEzA E SuA S TECn OlOG iA S
ma para aquecimento (tripé com tela refratá- -se grumos que são consituídos por ou-
ria, bico de gás). tra proteína do leite: a albumina;
7. Tal como procedeu com a caseína, coe o
Experimento 2 material para reter a albumina no pano
leite, solução de iodo de farmácia, tubo de e recolha o soro em outro béquer, que
ensaio, cilindro graduado de 10 ml, soro de já deverá estar limpo;
leite (obido na primeira experiência), solução 8. Guarde o soro para testes que serão
aquosa de cloreto de ferro (iii) – 2 g/100 ml realizados na próxima experiência;
(FeCl3 é encontrado em lojas de materiais ele- 9. Compare as quanidades de caseína e
trônicos com o nome de percloreto de ferro), de albumina que seu grupo obteve com
glicerina, solução aquosa de NaOH 0,1 mol/l as que outros grupos obiveram e re-
(pode ser usada soda cáusica para preparar a gistre as observações, anotando ipos e
solução), solução de fenoltaleína a 0,5%. marcas de leite usado. Procure ordenar
os ipos de leite, de acordo com a quan-
Procedimentos idade de cada proteína que contém.
Primeiro experimento: comparação de di-
ferentes ipos de leite quanto à quanidade de Segundo experimento: testes para veriicar
proteínas. a presença de substâncias estranhas ao leite.
Nesta parte da experiência, são descritos
1. Nesta experiência serão separadas a ca- testes para veriicar se no leite há amido, áci-
seína e a albumina, as principais proteí- do salicílico ou ácido bórico. A qualidade do
nas do leite. É importante que cada gru- leite é controlada pelos insitutos de saúde
po trabalhe com um ipo diferente de pública por meio de testes especíicos que
leite, a im de que os resultados da clas- envolvem determinação de densidade, teor
se possam ser comparados. É importan- de gordura, rancidez, acidez e a presença de
te também comparar leites de mesmo adiivos usados para conservação ou de ma-
ipo, mas de diferentes fabricantes; teriais estranhos ao leite para esconder seu
2. Aqueça o leite em um dos béqueres até “baismo” com água.
icar morno, mas sem ferver;
3. Reire do fogo e acrescente vinagre aos TESTE PARA AMIDO
poucos, até que se formem grumos de Coloque 10 ml de leite em um tubo de en-
um material branco. Esse material é saio e aqueça ligeiramente.
uma das proteínas do leite: a caseína; Pingue de cinco a seis gotas de solução
4. Coe a caseína, uilizando um dos peda- de iodo. Se o leite coniver amido, aparece-
ços de pano, recolhendo o soro no ou- rá uma coloração que pode ser azul, roxa ou
tro béquer; quase preta. Essa coloração deve-se à forma-
5. lave o béquer que coninha o leite para ção de um complexo de amido e iodo.
uilização na próxima etapa;
6. Aqueça agora o soro, deixando-o ferver. TESTE PARA ÁCIDO SALICíLICO
Após algum tempo de fervura, formam- Acrescente de quatro a cinco gotas de so-
lução de cloreto de ferro (iii) em cerca de 10
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QU ÍMI CA 149
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150 CiÊn CiA S dA nATu rEzA E SuA S TECn OlOG iA S
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DO ENSINO MÉDIO
QU ÍMI CA 151
CHARGES
b) Fraudes no leite
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152 CiÊn CiA S dA nATu rEzA E SuA S TECn OlOG iA S
PROPOSTA CURRICULAR
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QU ÍMI CA 153
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
154 CiÊn CiA S dA nATu rEzA E SuA S TECn OlOG iA S
Sites htp://www.agracadaquimica.com.br/index.
php?acao=quimica/ms&i=18
htp://www.soq.com.br/jogos/ – Portal de www.angelire.com/vt/hemanjr/quidic.html
Quimica com jogos on-line www.soq.com.br/dicionario/
htp://educacao.uol.com.br/quimica/
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR DE
BIOLOGIA PARA O
ENSINO MÉDIO
BI OLOGI A 157
O COMPONENTE CURRICULAR
INTEGRADOR DA MATRIZ DO
ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
BI OLOGI A 159
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DO ENSINO MÉDIO
160 CiÊnCiA S dA nATurEzA E SuA S TECnOlOG iA S
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DO ENSINO MÉDIO
BI OLOGI A 161
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162 CiÊnCiA S dA nATurEzA E SuA S TECnOlOG iA S
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BI OLOGI A 163
1ª Série
Objeivos Especíicos:
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
164
DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
• Compreender as ciências naturais • ideniicar as diversas divisões da Introdução ao estudo da • reconhecendo as formas pelas quais a
e as tecnologias a elas associadas Biologia; Biologia Biologia está presente nos dias de hoje,
• Compreender o ramo da Biologia • A invesigação cieníica
como construções humanas, seja inluenciando visões de mundo, seja
percebendo seus papéis nos paricipando das mudanças tecnológicas
• As divisões da Biologia
processos de produção e no estudada na primeira série; e sociais;
• Compreender a origem da vida (Teoria • relacionando conceitos da Biologia
• A vida
desenvolvimento econômico e
1º BiMESTRE
• Elaborar suposições e hipóteses • reconhecer as propriedades que • Fazendo uso de escalas para representar
sobre fenômenos estudados caracterizam os seres vivos; organismos, parte deles e estruturas
• reconhecer a importância do • Reconhecer beneícios, limitações Bases da biologia molecular • Comparando diferentes posicionamentos
• Estrutura do dnA e rnA
fator econômico na manipulação e aspectos éicos da biotecnologia, de cienistas, ambientalistas, jornalistas
genéica: o problema das considerando estruturas e processos sobre assuntos ligados à biotecnologia
patentes biológicas e a exploração biológicos envolvidos em produtos • O código universal (produção de alimento transgênico, terapia
BI OLOGI A
DO ENSINO MÉDIO
165
166
DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
• Desenvolver modelos explicaivos • reconhecer o grau de individualidade Citologia • registrando o caminho das substâncias do
• A célula
sobre o funcionamento dos e de diferenciação celular; meio externo para o interior das células e vice-
• Compreender a teoria celular;
sistemas vivos, como as trocas versa, por meio da observação ao microscópio
realizadas pelas células e pelos • invenção do microscópio ou por meio da realização de experimentos,
organismos, a obtenção e a • ideniicar os componentes da célula; e a descoberta da célula para perceber que a constante interação
funcionamento de diferentes • Diferenciar as células eucarióicas e as • Tipos de célula relacionadas aos diferentes ipos de transporte
3º BiMESTRE
• Membrana plasmáica
ipos de células, estabelecendo a células procarióicas; através da membrana celular;
idenidade entre elas. • Compreender os processos de divisão • Analisando os processos de obtenção de
celular: mitose e meiose. • Estrutura da membrana
energia pelos sistemas vivos, fotossíntese,
• Diferentes ipos de respiração celular, ideniicando que toda
transporte de substâncias a energia dos sistemas vivos resulta da
• Envoltórios e
transformação da energia solar;
especializaçòes da • ideniicando, na estrutura de diferentes seres
membrana vivos, a organização celular como caracterísica
• Citoplasma
fundamental de todas as formas vivas;
• Representando diferentes ipos de células.
• respiração celular e
fermentação • Observando células por meio do uso do
microscópio ópico;
• Confeccionando lâminas para observação por
meio do microscópio ópico;
• Construindo esquemas de diferentes células
após observação das mesmas no microscópio
óptco.
Eixo Temáico: Organização dos seres vivos
• Comparar a estrutura • ideniicar os ipos de tecidos e Histologia • Observando e representando diferentes ipos
4º BiMESTRE
BI OLOGI A
DO ENSINO MÉDIO
167
168 CiÊn CiA S dA nATu rEzA E SuA S TECn OlOG iA S
2ª Série
Objeivos especíicos:
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
Eixo Temáico: Mecanismos biológicos e Interação dos seres vivos
• Osmorregulação
diversos grupos de seres vivos.
• reconhecer mecanismos de
transmissão da vida, prevendo
ou explicando a manifestação
de caracterísicas dos seres
vivos.
PROPOSTA CURRICULAR
BI OLOGI A
DO ENSINO MÉDIO
169
170
DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
• Compreender a integração • ideniicar o funcionamento e a Sistema • Caracterizando os ciclos de vida dos animais,
• locomotor
sistemáica e a importância consituição sistemáica (locomotor, relacionando-os com a adaptação desses
do conhecimento dos seres endócrino, nervoso/sensorial) de organismos aos diferentes ambientes;
vivos: o funcionamento e a todos os seres vivos; • nervoso • Estabelecendo as relações teórico-práicas
2º BiMESTRE
• ideniicar a presença e aplicar as • reconhecer a importância dos Embriologia animal • interpretando indicadores de saúde pública e
• reprodução dos seres vivos
tecnologias associadas às ciências folhetos embrionários, os tecidos e de desenvolvimento humano;
• descrevendo as fases de desenvolvimento
naturais em diferentes contextos. os órgãos originados de cada folheto;
• ideniicar as fases embrionárias e • Fases e anexos embrionários
3º BiMESTRE
BI OLOGI A
DO ENSINO MÉDIO
171
172
DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
• Entender métodos e • Entender as leis mendelianas e seus Genéica • Aplicando conhecimentos estaísicos e de
procedimentos próprios princípios; probabilidade para prever a transmissão de
• ideniicar caracterísicas dos seres
das ciências naturais e 1 e 2 Lei de Mendel
a a
certas caracterísicas hereditárias, estabelecendo
aplicá-los em diferentes
vivos, disinguindo hereditariedade • lei da segregação genéica relações entre hábitos pessoais e culturais no
3ª série
Objeivos especíicos:
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
174
DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
• reconhecer a importância • reconhecer as regras da nomenclatura Classiicação dos seres vivos: • realizando um levantamento de
• Taxonomia
dos procedimentos éicos cieníica; informações sobre os reinos em que estão
• Classiicar os seres vivos;
na aplicação das novas divididos os seres vivos e as suas principais
tecnologias. • Sistemáica caracterísicas para elaborar um quadro
• ideniicar as principais caracterísicas
• vírus
resumo;
morfológicas dos vírus, diferenciando-os • Reconhecendo, em textos, a importância
das células; • reino monera da classiicação biológica para a
• Compreender o papel da evolução • Reino proista organização e para a compreensão da
• reino fungi
na produção de padrões, processos diversidade dos seres vivos;
biológicos ou na organização taxonômica • Conhecendo, por meio de leituras, os
dos seres vivos; critérios de classiicação, as regras de
• Entender os principais ciclos reproduivos nomenclatura e as categorias taxonômicas;
• Realizando experimentos a im de observar
1º BiMESTRE
• Platelmintos
condições ambientais;
como colônia, grupos da água doce e
• Construindo árvores ilogenéicas para
• nematelmintos
salgada, evidenciando a reprodução e o
desenvolvimento corporal de cada um; representar relações de parentesco entre
• Diferenciar, morfologicamente, os animais • Artrópodes diversos seres vivos;
em classes; • Equinodermos • Associando, por meio de práicas, a
• ideniicar a morfologia dos parasitas,
existência de caracterísicas comuns entre
• Protocordados os seres vivos com sua origem;
especiicando suas doenças;
• Cordados • Observando in loco as interações
• Conhecer as medidas proiláicas para
2º BiMESTRE
BI OLOGI A
DO ENSINO MÉDIO
175
176
DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
• Associar conceitos biológicos • Compreender o papel da evolução Evolução • Redigindo relatórios, uilizando linguagem
com os de outras ciências, na produção de padrões, processos cieníica adequada para apresentar as
referentes à origem e à biológicos ou na organização • O pensamento evolucionista; principais teorias evolucionistas;
evolução do universo e da taxonômica dos seres vivos;
vida. • Evidências da evolução biológica • Construindo a árvore ilogenéica dos
• ideniicar diferentes teorias sobre hominídeos, baseando-se em dados recentes
a origem do universo, da Terra • Teoria moderna da evolução sobre os ancestrais do ser humano;
e dos seres vivos, confrontando
concepções religiosas, mitológicas e
• Origem das espécies e dos • Trabalhando leitura de textos que abordem o
cieníicas; papel desempenhado pelo desenvolvimento
grandes grupos de seres vivos
3º BiMESTRE
da inteligência, da linguagem e da
• Analisar experiências e argumentos
• Evolução humana
aprendizagem na evolução do ser humano;
uilizados por cienistas como Redi
(1626 – 1697) e l. Pasteur (1822 • Disinguindo, por meio de leitura, a
– 1895), para derrubar a Teoria da evolução cultural, fundada no aprendizado
geração espontânea. e na transmissão de comportamentos
apreendidos, da evolução biológica,
decorrente de alterações nas frequências
gênicas;
• Compreender as ciências • Comparar a biogeograia com a • Ecologia • Produzindo roteiros para entrevistar especialistas
• Fundamentos da
naturais e as tecnologias a formação dos biomas; ou membros da comunidade sobre um tema
• Entender e disinguir a diferença
elas associadas, percebendo especíico, como os problemas de saúde
seus papéis no processo de Ecologia decorrentes do lixo, das enchentes, de hábitos
• Energia e matéria nos
produção e no desenvolvimento entre preservação e conservação da de vida;
• Elaborando comunicações orais ou escritas
econômico-social da natureza;
• Entender e reconhecer a importância
ecosistemas
• dinâmica das
humanidade; para relatar, analisar e sistemaizar eventos e
• Apropriar-se de conhecimentos dos ecossistemas no equilíbrio da fenômenos da natureza;
• Produzindo reportagens, enfocando as questões
natureza; populações biológicas
• Relação ecológica entre
da Biologia para, em situações-
-problema, interpretar, avaliar • Avaliar propostas de intervenção no ambientais;
• Observando in loco dados relacionados a
ou planejar intervenções ambiente, considerando a qualidade seres vivos
cieníico-tecnológicas. da vida humana ou medidas de • Sucessão ecológica e problemas ambientais como: lixo, esgoto,
conservação, recuperação ou uilização biomas tratamento de água, ocupação dos mananciais,
• Humanidade e
sustentável da biodiversidade; poluição dos rios urbanos brasileiros das cidades
• Associar caracterísicas adaptaivas
4º BiMESTRE
brasileiras;
• Escrevendo textos argumentaivos sobre as
ambiente
dos organismos com seu modo de vida
ou com seus limites de distribuição em condições de vida da população, posicionando-se
diferentes ambientes, em especial em criicamente sobre a observação realizada;
ambientes brasileiros; • Organizando levantamento de dados relaivos
• Compreender que a origem da
às condições do solo, da água e do ar, onde
vivem, a im de compará-los com outras regiões
diversidade e a coninuação das
brasileiras;
• ideniicando, em mapas, as regiões onde se
espécies dependem da interação de
mecanismos bióicos e abióicos;
• ideniicar as relações alimentares
encontra a maior diversidade de espécies do
planeta, caracterizando suas condições climáicas;
• Pesquisando as principais caracterísicas da
estabelecidas entre os seres vivos,
interpretando as relações por meio de
fauna e da lora dos grandes biomas terrestres,
esquemas apropriados;
preferencialmente, os brasileiros;
• Descrever as caracterísicas de regiões • ideniicando, em mapas, a situação atual dos
PROPOSTA CURRICULAR
BI OLOGI A
DO ENSINO MÉDIO
solo.
e vegetais dos ecossistemas brasileiros que se
encontram ameaçados;
• Discuindo, em grupos, as principais medidas
propostas por cienistas, ambientalistas e
administradores públicos para preservar e
recuperar os ecossistemas.
177
BI OLOGI A 179
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
180 CiÊn CiA S dA nATu rEzA E SuA S TECn OlOG iA S
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
BI OLOGI A 181
PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
182 CiÊn CiA S dA nATu rEzA E SuA S TECn OlOG iA S
Os criminalistas tomam amostras das im- 3. Coloque a cebola picada no copo com a
pressões na cena do crime e as comparam solução de detergente e sal, e leve ao
com outras iradas do suspeito. Apesar desse banho-maria por aproximadamente 15
sistema de classiicação ter sido desenvolvido minutos;
em 1899, ele ainda é muito usado hoje em 4. Reire a mistura do banho-maria e res-
dia. No entanto, as impressões digitais são frie-a, rapidamente, colocando o copo
agora reproduzidas e, digitalmente, registra- no gelo durante cerca de 5 minutos;
das em uma enorme base de dados, usada 5. Coe a mistura no coador de café, reco-
para encontrar, com rapidez, uma ideniica- lhendo o iltrado em um copo limpo;
ção que anigamente podia demandar um pe- 6. Adicione ao iltrado cerca de meio copo
queno exército de invesigadores. de álcool gelado, deixando-o escorrer,
vagarosamente, pela borda. Formam-se
ATIvIDADE 2 duas fases, a superior, alcoólica, e a in-
ferior, aquosa;
ExTRAINDO EM SALA DE AULA 7. Mergulhe o bastão no copo e, com mo-
vimentos circulares, misture as fases.
Objeivo: Compreender o processo de ex- Formam-se ios esbranquiçados, que
tração de DNA. são aglomerados de moléculas de DNA.
Competência: Compreender interações
entre organismos e ambiente, em paricular Informações técnicas
aquelas relacionadas à saúde humana, rela- A extração de dnA de células eucariontes
cionando conhecimentos cieníicos, aspectos consta fundamentalmente de três etapas:
culturais e caracterísicas individuais. a) ruptura das células para liberação dos
Habilidade: reconhecer mecanismos de núcleos; b) desmembramento dos cromos-
transmissão da vida, prevendo ou explicando somos em seus componentes básicos, DNA
a manifestação de caracterísicas dos seres e proteínas; c) separação do dnA dos demais
vivos. componentes celulares.
Material necessário: uma cebola grande (± O bulbo de cebola foi usado por apresen-
200 g); faca de cozinha; dois copos ipo ame- tar células grandes, que se rompem facilmen-
ricano; banho-maria (± 600C); água iltrada; te quando a cebola é picada.
sal de cozinha; detergente para louças; álcool O detergente desintegra os núcleos e os
eílico 95% gelado (a cerca de –10oC); bastão cromossomos das células da cebola, liberan-
ino de vidro ou madeira; coador de café, de do o DNA. Um dos componentes do deter-
papel; gelo moído. gente, o dodecil (ou lauril) sulfato de sódio,
desnatura as proteínas, separando-as do DNA
Passo a Passo cromossômico.
1. Pique a cebola em pedaços de 0,5 cm; O álcool gelado, em ambiente salino, faz
2. Coloque quatro colheres de sopa de de- com que as moléculas de DNA se agluinem,
tergente e uma colher das de chá de sal formando uma massa ilamentosa e esbran-
em meio copo d’água, mexendo bem, quiçada.
até dissolver completamente;
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DO ENSINO MÉDIO
BI OLOGI A 183
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DO ENSINO MÉDIO
184 CiÊn CiA S dA nATu rEzA E SuA S TECn OlOG iA S
vetores (moscas, mosquitos, carrapatos etc.) palitos de fósforo que, depois de risca-
que se contaminam com esses protozoários dos, são imediatamente colocados den-
patogênicos, icam doentes e transmitem es- tro do tubo sem mergulhá-los na água.
sas doenças para outros animais. Espere até que a chama se apague;
Fonte: htp://pt.wikipedia.org 3. Use a rolha ou o pedaço de papel para
tampar o tubo de ensaio e evitar, assim,
ATIvIDADE 2 que a fumaça formada saia;
4. Espere, por algum tempo, agitando o
Objeivo: Comparar eventos simulados tubo de modo que a fumaça provenien-
com aqueles que ocorrem na natureza. te da queima do fósforo se misture com
Competência: Apropriar-se de conheci- a água do tubo;
mentos da Biologia para, em situações-pro- 5. introduza outro papel indicador univer-
blema, interpretar, avaliar ou planejar inter- sal na água do tubo;
venções cieníico-tecnológicas. 6. Anote o valor correspondente à cor indi-
Habilidade: Avaliar propostas de interven- cada na embalagem;
ção no meio ambiente, aplicando conhecimen- 7. Adicione pó de giz à solução conida no
tos químicos, observando riscos ou beneícios. tubo e agite. Qual é o PH dessa nova so-
lução?
SIMULAÇÃO DE CHUvA ÁCIDA
Você pode quesionar os educandos a res-
Material necessário: 1 tubo de ensaio ou peito da degradação do solo e de rochas, já
um copo transparente; 1 espátula; enxofre que temos a presença de calcário, igualmente
(pode ser usado palitos de fósforo, já que a ao do giz.
pólvora do palito é rica em enxofre); 1 rolha
ou um pedaço de papel; pó de giz; papel indi- Informação técnica
cador universal de pH. A degradação pode contribuir para a de-
terioração desse solo, sendo ela por interfe-
Passo a passo rência humana ou por fatores naturais. Esse
1. Coloque água no tubo de ensaio sem que processo diminui a capacidade de suportar e
ele ique totalmente cheio e introduza manter a vida. Com a degradação, são altera-
uma ira de papel indicador universal na das negaivamente as propriedades e o equilí-
água. Compare a cor do papel com as brio biológico do solo, reirando a capacidade
cores mostradas na embalagem e anote de produção do mesmo. As formas para se
o valor; degradar o solo são diversas, as mais comuns
2. Coloque uma ponta da espátula de en- são desmatamento, expansão desordenada
xofre dentro do tubo e agite, vagarosa- de cidades, poluição, uso de substâncias tóxi-
mente, até dissolver. Se forem usados cas e o intemperismo.
palitos de fósforo no lugar do enxofre,
serão necessários, aproximadamente, 6 Acesso em 7 junho de 2011. htp://
www.cenedcursos.com.br/degradacao-
-do-solo.html
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BI OLOGI A 185
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mATEmÁTiCA E SuA S TECnOlOG iA S; CiÊnCiA S dA nATu rEzA E SuA S TECnOlOG iA S 187
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188 mATEmÁTiCA E SuA S TECnOlOG iA S; CiÊnCiA S dA nATu rEzA E SuA S TECnOlOG iA S
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mATEmÁTiCA E SuA S TECnOlOG iA S; CiÊnCiA S dA nATu rEzA E SuA S TECnOlOG iA S 189
A avaliação, dessa forma, assume impor- quais teorias nos embasamos para chegar a
tância fundamental, a parir dos seus instru- uma avaliação mais próxima da realidade.
mentos e o professor, por sua vez, precisa estar Além do postulado pedagógico referido,
atento aos objeivos propostos para que a ava- é necessário debruçarmo-nos sobre as novas
liação não destoe daquilo que ele pretende. avaliações que se apresentam, quais os seus
Assim sendo, a avaliação não é neutra no fundamentos, qual a sua forma e quais as
contexto educacional, pois está centrada em suas exigências. É nesse contexto que o Enem
um alicerce políico educacional que envol- (Exame Nacional do Ensino Médio), criado em
ve a escola. Assim, para Caldeira (2000 apud 1988, e que tem por objeivo avaliar o desem-
CHUEiRi, 2008): penho do educando ao término da escolarida-
de básica, apresenta-se como uma proposta
A avaliação escolar é um meio e não um de avaliação digna de ser analisada e assimila-
im em si mesmo; está delimitada por uma da em seus fundamentos.
determinada teoria e por uma determina- O Enem tomou um formato de “avaliação
da práica pedagógica. Ela não ocorre num nacional”. isso signiica dizer que ele tornou-
vazio conceitual, mas está dimensionada -se o modelo que vem sendo adotado no
por um modelo teórico de sociedade, de país, de norte a sul. Nesse senido, a ques-
homem, de educação e, consequentemen- tão é saber o moivo pelo qual ele assumiu
te, de ensino e de aprendizagem, expresso o lugar que ocupa. Para compreendê-lo, um
na teoria e na práica pedagógica (p. 122). meio interessante é conhecer a sua “engre-
nagem” e pressupostos. Assim, é necessário
Para contemplar a visão de Caldeira, o pro- decompô-lo nas suas partes, saber o que cada
fessor necessita estar atento aos processos de uma signiica, qual a sua relevância e em que
transformação da sociedade, pois estes aca- o todo muda a realidade avaliaiva nacional,
bam por inluenciar também o espaço da esco- pois ele apresenta-se como algo para além de
la como um todo. Essa constatação é evidente, um mero aferidor de aprendizagens.
quando percebemos o total descompasso da Esse exame consitui-se em quatro pro-
escola com as atuais tecnologias e que, ao que vas objeivas, contendo cada uma quarenta
tudo indica, não estão sendo usadas na sua de- e cinco questões de múlipla escolha e uma
vida dimensão. Por outro lado, quando o pro- proposta para a redação. As quatro provas
fessor não acompanha as transformações re- objeivas avaliam as seguintes áreas de co-
feridas, a avaliação corre o risco, muitas vezes, nhecimento do Ensino Médio e respecivos
de cair em um vazio conceitual. infelizmente, Componentes Curriculares: Prova i – lingua-
é o que vem ocorrendo em grande parte das gens, Códigos e suas Tecnologias e Redação:
escolas brasileiras. É nesse senido que cabe a língua Portuguesa, língua Estrangeira (inglês
todos nós repensarmos nossa práica, apren- ou Espanhol), Arte e Educação Física; Prova
dizado e aspirações em termos pedagógicos e, ii – Matemáica e suas Tecnologias: Mate-
sobretudo, como sujeitos em construção. máica; Prova iii – Ciências Humanas e suas
Diante disso, precisamos ter claro o que Tecnologias: História, Geograia, Filosoia e
signiica avaliar no atual contexto, que edu- Sociologia; Prova iV – Ciências da Natureza e
candos queremos, baseados em qual ou em suas Tecnologias: Química, Física e Biologia.
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190 mATEmÁTiCA E SuA S TECnOlOG iA S; CiÊnCiA S dA nATu rEzA E SuA S TECnOlOG iA S
é por meio da avaliação das Áreas de Co- mos, a sua formulação e o modo como um
nhecimento que se tem o nível dos educan- item é transformado em um aval para o pros-
dos brasileiros e que lhes é permiido ingres- seguimento dos estudos. E não só isso deve
sar no ensino de nível Superior. nesse sen- ser levado em consideração, pois alcançar
ido, o Enem não deve ser desprezado; ao um nível de aprovação exige uma formação
contrário, é obrigatório que os professores que inicia desde que uma criança ingressa na
do Ensino médio conheçam os seus mecanis- Educação infanil.
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CONSIDERAÇõES FINAIS
Após um trabalho intenso, que mobilizou a nossa ação pedagógica. Por isso, os seus
especialistas na área, professores e técnicos, elaboradores foram preparados, por meio de
vê-se concluída a Proposta Curricular para seminários, oicinas e de discussões nos gru-
o Ensino Médio. Esta Proposta jusiica um pos que se organizaram, para concreizar os
anseio da comunidade educacional, da qual objeivos deinidos.
se espera uma boa recepividade. inclusive, A Proposta consta de treze Componentes
espera-se que ela exponha com clareza as Curriculares. Todos eles são vistos de forma
ideias, a ilosoia que moveu os seus autores. que os professores tenham em suas mãos os
Ela propõe-se a seguir as novas orienta- objetos de conhecimento, assim como uma
ções, a nova ilosoia, pedagogia, psicologia forma de trabalhá-los em sala de aula, reali-
da Educação brasileira, daí que ela tem no seu zando a interdisciplinaridade, a transversalida-
cerne o educando, ao mesmo tempo em que de, contextualizando os conhecimentos e os
visa envolver a comunidade, dotando de sig- referenciais sociais e culturais.
niicado tudo o que a envolve. Essa nova pers- E, ainda, ela pretendeu dar respostas às
peciva da Educação brasileira, que evidencia determinações da ldB que requer um ho-
a quebra ou a mudança de paradigmas, exigiu mem-cidadão, capaz de uma vida plena em
que as leis, as propostas em curso para a Edu- sociedade. Ao se discuir sobre essa lei e a
cação brasileira fossem reconsideradas. tentaiva, via Proposta Curricular do Ensino
Durante o período da sua elaboração, mui- Médio, de concreizá-la, a Proposta sustenta-
tas coisas se modiicaram, muitos congressos -se na aquisição e no desenvolvimento de
e debates foram realizados e todos mostra- Competências e Habilidades.
ram que, nesse momento, nada é seguro, é assim que esta Proposta chega ao Ensino
que, quando se trata de Educação, o campo Médio, como resultado de um grande esforço,
é sempre complexo, inconstante, o que nos da atenção e do respeito ao país, aos profes-
esimula a procurar um caminho que nos per- sores do Ensino Médio, aos pais dos educan-
mita realizar de forma consequente e segura dos e à comunidade em geral.
PROPOSTA CURRICULAR
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PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
194 mATEmÁTiCA E SuA S TECnOlOG iA S; CiÊnCiA S dA nATu rEzA E SuA S TECnOlOG iA S
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PROPOSTA CURRICULAR
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PROPOSTA CURRICULAR
DO ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO PARA A REDE
PÚBLICA DO ESTADO DO AMAZONAS
Coordenação Geral
TENóRiO TEllES
Coordenação Pedagógica
lAFRANCKiA SARAiVA PAZ
NEiZA TEiXEiRA
Consultoria Pedagógica
EVANDRO GHEDiN
HElOiSA DA SilVA BORGES
Assessoria Pedagógica
MARiA GORETH GADElHA DE ARAGÃO