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Antiguidade
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
HISTÓRIA
Antiguidade
Daniel Vasconcellos
Antiguidade.....................................................................................................................6
1. Antiguidade..................................................................................................................6
1.1. Os Povos do Oriente Próximo e suas Organizações Políticas... ................................... 7
1.2. As Cidades-Estados da Grécia..................................................................................17
1.3. Formação, Desenvolvimento e Declínio do Império Romano do Ocidente................25
1.4. A Vida Socioeconômica e Religiosa dos Mesopotâmicos, Egípcios, Fenícios e
Hebreus.........................................................................................................................32
1.5. O Legado Cultural dos Gregos e dos Romanos....................................................... 40
Resumo.........................................................................................................................46
Mapa Mental................................................................................................................. 48
Questões Comentadas em Aula. .................................................................................... 51
Questões de Concurso...................................................................................................54
Gabarito....................................................................................................................... 80
Gabarito Comentado. ..................................................................................................... 81
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Apresentação
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Na parte teórica você encontrará uma narrativa leve e objetiva, com intuito de que consiga
enxergar, compreender a História como um processo. Variados exemplos, esquemas e mapas
mentais serão utilizados para que consiga criar links cognitivos. Você, em curto espaço de
tempo, conseguirá ler uma alternativa e perceber o seu erro por um pequeno detalhe, saberá
identificar a única alternativa lógica a ser marcada.
Ao final de cada aula, os principais pontos dos temas estudados serão reunidos em um
RESUMO. É ele o responsável para que você não tenha que voltar a ler as aulas incontáveis
vezes. Esse resumo terá a função de fazer você recordar o que fora estudado como uma
cadeia códigos que se conecta com sua memória, fazendo se lembrar, inclusive, de como o
assunto poderá ser cobrado.
Detalharemos cada fato relevante à compreensão do processo, mas isto só terá sentido
na medida em que ajudá-lo(a) a resolver as questões, a fazer bem a prova. Não vamos perder
tempo com detalhes menores já que o objetivo não é que você escreva um artigo científico
sobre “A Influência da Revolução Científica Moderna sobre o Governo de Maurício de Nassau
em Pernambuco”.
Não se preocupe, ao final do curso você estará muito bem preparado para realizar uma
excelente prova.
Suporte
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ANTIGUIDADE
Prezado(a) aluno(a), veja o conteúdo que será trabalhado nesta aula. Lembrando que,
sempre, seguiremos a ordem posta pelo edital:
1. ANTIGUIDADE;
1.1. Os povos do Oriente Próximo e suas organizações políticas;
1.2. As cidades-estados da Grécia;
1.3. Formação, desenvolvimento e declínio do Império Romano do Ocidente;
1.4. A vida socioeconômica e religiosa dos mesopotâmicos, egípcios, fenícios e hebreus;
1.5. O legado cultural dos gregos e dos romanos,
Antes de seguirmos, observe a divisão didática dos conteúdos elucidados na linha do
tempo de História Geral:
1. Antiguidade
A Antiguidade compreende 4.000 a.C., com o surgimento da escrita, até a Queda do Império
Romano do Ocidente, em 476 d.C. Assim, não precisaremos nos ocupar de temas como o
surgimento do homem, pinturas rupestres ou dos primeiros hominídeos.
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Mesopotâmia
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Localização da Mesopotâmia.
Escrita Cuneiforme.
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A sociedade mesopotâmica era dividida em duas partes que formavam uma pirâmide,
sendo o topo o local onde os membros da família real, nobres, sacerdotes e militares ficavam.
Já a parte inferior ficava com as camadas menos favorecidas, como os artesões, camponeses
e escravos.
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Letra b.
Entre os séculos IX e VII a.C., a Mesopotâmia viveu o domínio do Império Assírio, que teria sua
derrocada em 612 a.C., na Revolta de Nínive, eclodida poucos anos após a morte do rei As-
surbanipal. Contudo, nesse período de domínio do Império Assírio, houve a última expansão
territorial, com seu exército típico, repleto de arqueiros e carros de guerra, em que os limites
do Império se ampliaram até as regiões da Palestina e norte do Egito.
Egito
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A civilização egípcia desenvolveu-se às margens do rio Nilo, ocupando uma faixa de terra
cuja largura média entre 10 e 20 quilômetros e que se estendia por cerca de mil quilômetros.
Era extremamente dependente do rio, tanto para a manutenção das atividades agrícolas e a
pecuária, como para o transporte de mercadorias e comunicação entre as diversas cidades.
Tão apropriada era a navegação entre as várias regiões banhadas pelo Nilo, que os egípcios
não precisaram construir estradas.
A história do Egito divide-se em três fases: o Antigo Império; Médio Império e o Novo Im-
pério. Ao longo desses três períodos, o Egito atingiu o apogeu. Porém, a partir do século VII
a.C. o Egito foi invadido por vários povos e perdeu o seu antigo esplendor. A seguir, uma rápida
explanação sobre cada período.
Durante o Antigo Império foram construídas obras de drenagem e irrigação, que permi-
tiram a expansão da agricultura; são desse período ainda as grandes pirâmides dos faraós
Quéops, Quéfren e Miquerinos, construídas nas proximidades de Mênfis, a capital do Egito na
época.
Pirâmide de Quéops
As pirâmides eram túmulos dos faraós. Para o seu interior era levada grande quantidade
de objetos que pertenciam ao soberano, como móveis, joias e outros objetos preciosos.
Durante o Antigo Império, o faraó conquistou amplos poderes. Isso acabou gerando al-
guns conflitos: os grandes proprietários de terra e os chefes dos diversos nomos não aceita-
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ram a situação e procuraram diminuir o poder do faraó. Essas disputas acabaram por enfra-
quecer o poder político do Estado.
Durante o Médio Império, os faraós reconquistaram o poder político no Egito. A capital pas-
sou a ser Tebas. Nesse período, conquistas territoriais trouxeram prosperidade econômica.
Mas algumas agitações internas voltariam a enfraquecer o império, o que possibilitou, por
volta de 1750 a.C., a invasão dos hicsos, povo nômade de origem asiática. Os hicsos perma-
O período iniciou-se com a expulsão dos hicsos e foi marcado por numerosas conquistas
territoriais. Em seu final ocorreram agitações internas e outra onda de invasões. Devido ao
enfraquecimento do Estado, o Egito foi conquistado sucessivamente pelos assírios (670 a.C.),
triarcais chamadas de nomos. Os nomos eram controlados por um chefe chamado nomarca.
Os nomos se agrupavam em duas regiões distintas, que formavam dois reinos rivais: o reino
Por volta de 3.200 a.C. o reino do Norte dominou o reino do Sul, unificando assim, o Egito.
O responsável por essa união foi Menés, que passou, então, a ser chamado de faraó, cujo sig-
nificado é “casa grande”, “rei das duas terras”. O poder dos reis passava de pai para filho, isto
é, era hereditário. Como os egípcios acreditavam que os faraós eram deuses ou, pelo menos,
representantes diretos dos deuses na Terra, a forma de governo que se instalou foi chamada
de monarquia teocrática.
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Como podemos perceber, a sociedade egípcia era organizada em torno do faraó, senhor
de todas as terras e de todas as pessoas. Ele era responsável pela justiça, pelas funções re-
ligiosas, pela fiscalização das obras públicas e pelo comando do exército. O faraó era consi-
derado um deus vivo, filho de deuses e intermediário entre eles e a população. Em sua honra,
realizavam-se inúmeros cultos.
Abaixo do faraó, e em ordem de importância, estavam o Vizir do Alto Egito, o do Baixo
Egito e o Sumo-Sacerdote de Amon-Rá, um dos principais deuses do Egito Antigo. Os vizires
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contavam com a ajuda dos supervisores e dos nomarcas, isto é, os governadores dos nomos,
os distritos do Egito. Os nomarcas por sua vez, eram auxiliados pelos funcionários do gover-
no, os escribas, que sabiam ler e escrever.
A centralização política do Egito não foi de fato uma constante em sua história. Vários
episódios de dissolução do Estado podem ser observados durante sua trajetória. Por volta
de 2.300 a.C., uma série de contendas internas e invasões deram fim à supremacia do faraó.
Nos três séculos subsequentes os nomos voltaram a ser a principal unidade de organização
sociopolítica. Esse primeiro período que vai da unificação ao restabelecimento dos nomos
corresponde ao Antigo Império.
Ao fim do século XXI a.C., o Estado centralizado foi restabelecido graças aos esforços do
faraó Mentuhotep II. A servidão coletiva foi mais uma vez adotada, permitindo a construção
de vários canais de irrigação e a transferência da capital para a cidade de Tebas. Mesmo
sendo um período de diversas conquistas e desenvolvimento da cultura egípcia, o Médio Im-
pério chegou ao seu fim em 1580, com a dominação exercida pelos hicsos.
A presença estrangeira serviu para que os egípcios se unissem contra a presença dos
hicsos. Com a expulsão definitiva dos invasores, temos o início do Novo Império.
Nessa época, presenciamos a dominação egípcia sob outros povos. Entre as civilizações
dominadas pelos egípcios, destacamos os hebreus, fenícios e assírios. Tal expansão das
fronteiras possibilitou a ampliação das atividades comercias durante o Novo Império.
O Novo Império, considerado o mais estável período da civilização egípcia, teve seu fim
com a deflagração de uma série de invasões. Os assírios, persas, macedônios e romanos
invadiram e controlaram o Egito ao longo da Antiguidade. Ao longo de mais de 2500 anos,
os egípcios ainda foram alvo do controle árabe, turco e britânico.
Querido(a) aluno(a), trataremos dos Hebreus e Fenícios no tópico “1.4” da nossa aula.
É um recurso didático para não ficarmos indo e voltando no conteúdo ok.
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a) A burguesia incipiente criada pelo comércio com o Oriente Médio, principalmente com a
c) O faraó era o mais absoluto dos monarcas, adorado como um deus e visto como suprema
d) O faraó e totalmente controlado pelos sacerdotes e funcionários, cuja base de poder estava
e) A burocracia era controlada pela sociedade, que tinha como guardiã suprema de seus di-
Letra c.
Como vimos, o faraó era considerado um Deus e tinha poderes ilimitados. Os escribas e sa-
estende aproximadamente do século VIII a.C., com o surgimento da poesia grega de Homero,
A Grécia antiga compreendia uma região chamada Hélade e ocupava o sul dos Bálcãs
(Grécia continental), a Península do Peloponeso (Grécia peninsular), as ilhas do Mar Egeu
(Grécia Insular), além das colônias na costa da Ásia Menor e no sul da Península Itálica (Mag-
na Grécia).
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No entanto, respeitando o edital, vamos nos ocupar apenas da formação das cidades-es-
tados. É no período Arcaico que se inicia a reunião dos genos em unidades políticas maiores,
chamadas pólis ou cidades-Estados.
Nesse tipo de organização não existia um governo único, cada cidade-estado tinha suas
leis, seu governo, sua economia e sua sociedade própria e independente. O palácio do gover-
no e os templos eram construídos em uma colina fortificada, a acrópoles.
Cidade-Estado é o termo que define um local independente, uma cidade que possui seu pró-
prio governo. Uma Cidade-Estado pode ser uma cidade dentro de outra cidade ou um local
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autônomo, independente, que tem seu governo próprio mesmo estando no território de qual-
quer outro país, sendo gerenciada por suas próprias leis, por seus próprios governantes. Eram
comuns na antiguidade, principalmente na Grécia, quando os gregos ainda não formavam um
país. Atenas, Esparta e Tróia eram cidades-estados, formadas por uma população que falava
a mesma língua, tinha os mesmos costumes, veneravam os mesmos deuses, mas eram inde-
pendentes entre si, cada uma governada por um rei, com um regime político próprio.
“Polis” era o termo que designava um território e um sistema político, uma região onde a
cidade exercia o poder e se tornava um centro cultural, político e econômico.
As pólis gregas possuíam uma arquitetura parecida. Na parte baixa ficava uma praça,
a ágora, onde aconteciam as assembleias dos cidadãos e as transações comerciais. Era tam-
bém onde os juízes da cidade julgavam os criminosos e onde se realizavam os festivais de
poesias e os jogos praticados em honra aos deuses. As duas pólis mais importantes foram
Esparta e Atenas.
Esparta: Militarismo
Esparta foi fundada pelos dórios por volta do século IX a.C. Situava-se em uma região
chamada Lacônia. As condições naturais da região onde ficava Esparta eram muito áridas:
o solo montanhoso e seco dificultava o abastecimento da cidade. Essas condições adversas
levaram os espartanos a conquistar terras férteis por meio de guerras.
O poder em Esparta era exercido por um pequeno grupo ligado às atividades militares.
Apenas uma minoria participava das decisões políticas e administrativas – os esparciatas –
que se dedicavam única e exclusivamente à política e à guerra.
A vida em Esparta girava em torno da guerra. Os espartanos temiam que os povos que ha-
viam conquistado se rebelassem; temiam também que os escravos se revoltassem. A neces-
sidade de garantir o poder dos esparciatas e o medo de que ideias vindas de fora colocassem
em xeque esse poder faziam com que as viagens fossem proibidas e os contatos comerciais
fossem quase inexistentes. Esparta fechava-se em torno de si mesma, impondo aos seus
habitantes um modo de vida autoritário e de subordinação aos interesses do Estado.
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Atenas: Democracia
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O resultado dessas pressões constantes foi uma reforma nas leis feita por Sólon, um juiz
ateniense. Por essa reforma, foi abolida a escravidão por dívidas e foi ampliado o direito de
voto, de acordo com a riqueza que cada um possuía.
Porém, as reformas de Sólon só beneficiaram os comerciantes ricos. O resto da popula-
ção continuou excluída das decisões políticas da pólis. A situação em Atenas não era nada
calma com a pressão constante dos excluídos. Além disso, a cidade foi dominada pelo tirano
(link dicionário) Pisistrato por mais de 30 anos.
Com o fim da tirania, foi Clistenes, um aristocrata preocupado com os problemas das ca-
madas populares, o responsável por uma nova reforma. Ampliou a participação e o direito de
decisão política para todos os cidadãos atenienses, isto é, todos os homens livres e nascidos
em Atenas, maiores de 18 anos. A cidade foi dividida em demos, um tipo de distrito que ele-
gia seus representantes para a assembleia. Esta, por sua vez, escolhia as pessoas que iriam
integrar o conselho, responsável pelo governo da cidade.
Continuavam excluídos da pólis os estrangeiros, as mulheres e os escravos. Como você
pode observar, os benefícios da democracia ateniense estavam reservados somente aos
cidadãos, o que é diferente da democracia dos nossos dias.
A educação em Atenas era bastante diferente da adotada em Esparta. Os atenienses
acreditavam que sua cidade-Estado seria mais forte se cada menino desenvolvesse integral-
mente suas melhores aptidões. O ensino não era gratuito nem obrigatório, ficando a cargo da
iniciativa particular.
Os garotos entravam para a escola aos 6 anos e ficavam sob a supervisão de um pedagogo,
com quem estudavam aritmética, literatura, música, escrita e educação física. Interrompiam
os estudos apenas nos dias de festas religiosas, e, quando completavam 18 anos, eram
recrutados pelo governo para treinamento militar, que durava cerca de dois anos.
As mulheres de Atenas estavam reservadas apenas as funções domésticas. Os pais
tratavam de casar logo as filhas adolescentes, as quais, após núpcias, ficavam sob o domínio
total dos maridos. Nesse mundo masculino, ficar em casa e em silencio era o maior exemplo
de virtude para representantes do sexo feminino.
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Ostracismo: o reformador Clistenes implantou uma lei em Atenas determinando que qualquer
cidadão que ameaçasse a segurança da cidade poderia ser condenado ao exílio por dez anos,
isso era chamado de ostracismo. Ela lei procurava evitar que se repetisse um governo tirano
em Atenas.
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esse tema, indico que assista ao filme “300”: além de tratar da guerra contra os persas, tam-
bém discorre sobre a formação militar do espartano.
Atenas, o centro glorioso do século de ouro da Grécia, chegava ao fim. Esparta também.
Todas as cidades-estados ficaram enfraquecidas com as Guerras do Peloponeso e tornaram-
-se alvos fáceis para a dominação de outros povos.
Os macedônios, povo que habitava o norte da Grécia, conseguiram progredir e fortalecer-
-se econômica e militarmente. Aproveitando-se da fraqueza e da desunião dos gregos, Filipe
II, o rei da Macedônia, preparou um poderoso exército e conquistou o território grego.
A política expansionista iniciada por Filipe II teve continuidade com seu filho e sucessor
Alexandre Magno, conhecido também como Alexandre O Grande, que consolidou a domina-
ção da Grécia e iniciou a conquista do império Persa. A Macedônia tornou-se o centro do
maior império formado até então, que só seria superado anos depois pelo Império Romano.
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As conquistas de Alexandre Magno, promovendo a fusão das culturas das várias regiões
conquistadas no Oriente com os valores gregos deu origem a cultura helenística, que teve
como centro de difusão cultural Alexandria, no Egito, e Pérgamo, na Ásia Menor.
Letra b.
I – Errado. A região já era povoada desde o século VIII a.C.
II – Certo. Cuidado com a pegadinha da banca. Em Atenas, apenas os cidadãos (homens,
maiores de 18 anos, filhos de pai e mãe ateniense) tinham direitos políticos e eram iguais
perante a lei. A afirmativa não disse que todos eram iguais perante a lei.
III – Errado. Foi Esparta que conseguiu hegemonia na Hélade após derrotar Atenas na Guerra
do Peloponeso.
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IV – Certo. As Guerras Médicas uniram as cidades-estados gregas na luta contra a invasão
dos Persas.
Ocidente.
Querido(a), a história de Roma remonta a 753 a.C., com a fundação de um pequeno povo-
ado na península Itálica. Embora a fundação tenha ocorrido no século VIII a.C., o mais antigo
registro escrito é o estabelecido pelo historiador Marco Terêncio Varrão (116 a.C. - 27 a.C.)
durante o reino de Augusto, cerca de 500 anos após o fato.
Com o tempo, Roma tornou-se o centro de uma vasta civilização que dominou a região
mediterrânica durante séculos, e que seria derrubada por algumas tribos germânicas, dando
início à era historiográfica da Idade Média. Tornou-se a sede da Igreja Católica e, por pressão
das circunstâncias políticas, seria obrigada a ceder parte de si, no seu interior, para formar um
Estado independente, a Cidade do Vaticano. Continuou, no entanto, a desempenhar um papel
importante na política global, tal como o fez na história e cultura dos povos europeus durante
milênios.
Origem de Roma
A etimologia do nome da cidade é incerta, e são várias as teorias que nos chegam desde
a Antiguidade. A menos provável indica-nos que derivaria da palavra grega Ρώμη (Róme),
que significa “bravura”, “coragem”. A mais provável é a ligação com a raiz “rum”, “seios”, com
possível referência a uma loba (em latim, lupa) que teria adotado os gémeos Rómulo e Remo
que, segundo se pensa, seriam descendentes dos povos de Lavínio. Rómulo mataria o seu
irmão e fundaria Roma.
As tribos itálicas entraram no Lácio a partir de uma região montanhosa no centro da penín-
sula Itálica, vindos da costa oriental. Apesar das circunstâncias da fundação de Roma, a sua
população original era, por certo, uma combinação da civilização etrusca e povos itálicos,
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Monarquia Romana
A tradição romana informa que a cidade foi governada por sete reis de 753 a.C. a 509 a.C.,
iniciando-se com o mítico Rómulo que, juntamente com o seu irmão, Remo, teriam fundado
Roma. Sobre os últimos três reis, especialmente Tarquínio Prisco e Tarquínio, o Soberbo, infor-
ma-nos ainda que estes seriam de origem etrusca — segundo fontes literárias antigas. Prisco
seria filho de um refugiado grego e de uma mãe etrusca — e cujos nomes se referem a Tarquinia.
O valor historiográfico da lista de reis é, contudo, dúbio, embora os últimos reis pare-
çam ter sido figuras históricas. Crê-se, também — embora contestado em controvérsia — que
Roma teria estado sob influência etrusca durante quase um século, durante este período. Sa-
be-se, porém, que nestes anos foi construída uma ponte designada Ponte Sublício, que viria a
substituir um baixio do rio Tibre utilizado para a sua travessia, e a Cloaca Máxima, o sistema
romano de esgotos, obras de engenharia com um traçado típico da civilização etrusca. Do
ponto de vista técnico e cultural, os Etruscos são considerados como o segundo maior im-
pacto no desenvolvimento romano, apenas suplantados pelos Gregos.
Continuando a expansão, para Sul, os Etruscos estabeleceram contato direto com os Gre-
gos. Após o sucesso inicial nos conflitos com os Gregos colonizadores, a Etrúria entraria em
declínio. Aproveitando-se da situação, a cerca de 500 a.C., dá-se uma rebelião em Roma que
lhe iria dar a independência dos etruscos.
Na Roma monárquica, a sociedade era formada basicamente por três classes sociais:
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Na monarquia romana, o rei exercia funções executiva, judicial e religiosa. O Senado, com-
posto pelos patrícios, assessorava o rei e tinha o poder de vetar as leis apresentadas pelo mo-
narca.
As lendas narram os acontecimentos dos sete reinados da época. Durante o governo dos
três últimos, que eram etruscos, o poder político dos patrícios declinou. A aproximação dos
reis com a plebe descontentava os patrícios. Em 509 a.C., o último rei etrusco foi deposto e
um golpe político marcou o fim da monarquia.
O legado etrusco mostrou-se duradouro: os Romanos aprenderam a construir templos,
e pensa-se que os primeiros tenham sido os responsáveis pela introdução da adoração a uma
tríade divina — Juno, Minerva, e Júpiter — possivelmente correspondentes aos deuses etrus-
cos. Em suma, os etruscos transformaram Roma, uma comunidade pastoral, numa verdadeira
cidade, imprimindo-lhe alguns aspectos culturais da cultura grega, que teriam adotado, como
a versão ocidental do alfabeto grego.
República Romana
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Iniciada no século II a.C., Roma viveu uma significativa explosão populacional, com os
agricultores ancestrais a trocarem as suas terras pela grande cidade, com o advento das
quintas operadas por escravos obtidos durante as conquistas, os latifúndios.
Em 146 a.C., os Romanos arrasaram as cidades de Cartago e Corinto, anexando o Norte
de África e a Grécia ao seu império e transformando Roma na cidade mais importante da
parte ocidental do Mediterrâneo. A partir daqui, até ao final da república, os cidadãos iriam
empenhar-se numa corrida de prestígio, suportando a construção de monumentos e gran-
des estruturas públicas. Talvez a mais notável tenha sido o Teatro de Pompeu, erigido pelo
general Pompeu, que era o primeiro teatro de carácter permanente alguma vez construído na
cidade. Depois de Júlio César regressar vitorioso das conquistas gálicas e subsequente guer-
ra civil com Pompeu, embarcou num programa de reconstrução sem precedentes na história
romana. Seria, no entanto, assassinado em 44 a.C. com a maioria dos seus projetos ainda em
construção, como a Basílica Júlia e a nova casa do senado romano (Cúria Hostília).
Na República romana, a escravidão era a base de toda produção e o número de escravos
ultrapassava os de homens livres. A violência contra os escravos causou dezenas de revoltas.
Uma das principais revoltas escravos foi liderada por Espártaco entre 73 a 71 a.C. À frente das
forças rebeldes, Espártaco ameaçou o poder de Roma.
Para equilibrar as forças políticas, em 60 a.C., o Senado indicou três líderes políticos ao
consulado, Pompeu, Crasso e Júlio César, que formaram o primeiro Triunvirato.
Após a morte de Júlio César, foi instituído o segundo Triunvirato constituído por Marco Au-
rélio, Otávio Augusto e Lépido. As disputas de poder eram frequentes. Otávio recebeu do senado
o título de Prínceps (primeiro cidadão) foi a primeira fase do império disfarçado de República.
Império Romano
O imperador Otávio Augusto (27 a.C. a 14) reorganizou a sociedade romana. Ampliou a
distribuição de pão e trigo e de divertimentos públicos - a política do “pão e circo”.
Depois de Augusto, várias dinastias se sucederam. Entre os principais imperadores estão:
• Tibério (14 a 37): Propôs uma reforma agraria que desagradou os patrícios, grandes
proprietários de terras;
• Calígula (37 a 41): Conhecido por prostituir as esposas dos senadores;
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Decadência de Roma
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um escravo era curta, cerca de 15 anos, em função das péssimas condições de vida, criava-se
novamente a necessidade de mais mão de obra. Daí o círculo vicioso da expansão. Como o pas-
sar dos anos, com a mão de obra escrava cada vez mais escassa, a economia entrou em crise
faltando dinheiro mesmo para pagar os soldos dos centuriões, que abandonaram seus postos
fronteiriços. Resumindo: A escravidão foi o motivo do apogeu e da decadência de Roma.
Letra e.
O Edito de Milão foi um documento assinado pelos imperadores romanos Constantino e
Licínio em 313. Ele proibiu a perseguição aos cristãos, pois permitiu que os membros do im-
pério pudessem fazer parte de qualquer religião.
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Querido(a), uma importante civilização da antiguidade não será discutida porque não está
listada no edital, falo dos Persas. Entretanto, como pôde ver, foram citados quando tratamos,
por exemplo, das Guerras Médicas. Reforço que o importante é você se concentrar no que a
banca exige.
Mesopotâmicos
De forma geral, tinham crença em vários deuses ligados à natureza, portanto eram
politeístas.
A política tinha uma forma de organização com base na centralização do poder para uma
única pessoa (Rei ou Imperador) governar em todos os âmbitos.
Já a economia desses povos era baseada na agricultura e comércio nômade de caravanas.
Com a região muito bem localizada, a Mesopotâmia podia garantir a sua população água boa
para consumo, rios para pesca e transporte pelos rios Tigre e Eufrates, que cercavam a civilização.
Um outro ponto positivo dos rios era as cheias que davam em certas épocas do ano, pois elas
fertilizavam as margens e garantiam um excelente local para praticar as técnicas agrícolas.
A escrita foi se desenvolvendo para controlar a produtividade agrícola. As primeiras
plaquetas de argila que continham a escrita cuneiforme, típica dos sumérios, demonstraram
que eram importantes justamente para esse controle.
Por ser uma sociedade muito desenvolvida, a rivalidade e cobiça dos povos vizinhos
geraram várias lutas, que eram constantes. Apesar da vantagem geológica, os povos da
Mesopotâmia acabaram vencidos e conquistados pelos persas em 331 a.C.
A principal arte da antiga Mesopotâmia foi, sem dúvida, a arquitetura, principalmente
voltada para a construção de templos e palácios. Como vimos, os templos, chamados zigu-
rates, possuíam na parte superior uma torre piramidal de base retangular, composta de vários
pisos superiores. Provavelmente só os sacerdotes tinham acesso à torre, que tanto podia ser
um santuário como um local de observação de astros.
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Egípcios
A religião no Egito Antigo era marcada por várias crenças, mitos e simbolismos. A prá-
tica religiosa era muito valorizada na sociedade egípcia, sendo que os rituais e cerimônias
ocorriam em diversas cidades. A religião egípcia teve grande influência em várias áreas da
sociedade.
Os egípcios eram politeístas (acreditavam em vários deuses). De acordo com este povo,
os deuses possuíam poderes específicos e atuavam na vida das pessoas. Havia também deu-
ses que possuíam o corpo formado por parte humana e parte de animal sagrado (antropozoo-
morfia). Anúbis, por exemplo, deus da morte, era representado com cabeça de chacal num cor-
po de ser humano. Os egípcios antigos faziam rituais e oferendas aos deuses. Era uma forma
de conseguirem agradar aos deuses, conseguindo ajuda em suas vidas. Existiam diversos tem-
plos, que eram construídos em homenagem aos deuses. Cada cidade possuía um deus protetor.
Outra característica importante da religião egípcia era a crença na vida após a morte. De
acordo com esta crença, o morto era julgado no Tribunal de Osíris. O coração era pesado e,
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de acordo com o que havia feito em vida, receberia um julgamento. Para os bons havia uma
espécie de paraíso, para os negativos, Ammut devoraria o coração.
Nas esculturas era observada a lei do frontalidade, ou seja, o corpo humano era represen-
tado de frente e dividido em duas partes iguais, e o hieratismo, ou seja, a rigidez.
Nas pinturas era utilizada a pintura afresco, e as pinturas eram representadas com o ros-
to, pés e pernas de perfil, enquanto que os olhos e o tórax eram vistos de frente. Eram repre-
sentadas cenas do cotidiano nas pinturas, e tinham também a função decorativa. A pintura
era realizada principalmente na folha de papiro.
Os egípcios sabiam lidar bem com cálculos e faziam previsões das cheias do Nilo.
A literatura era basicamente em cima da ideologia religiosa e moral. Um dos livros mais
importantes da literatura egípcia é o Livro dos Mortos ou Livro Sagrado, que seria para eles
como uma bíblia.
Para eles haviam 360 dias divido em 12 meses, mais 5 dias de festas religiosas. O calen-
dário baseava-se no movimento do Sol. As estações eram ditas conforme a agropecuária:
verão, estação das cheias e inverno.
Por possuírem a crença na imortalidade, a morte seria passageira e a vida retornaria para o
corpo. Porém, o retorno à vida aconteceria somente se o corpo do moribundo fosse conservado.
Se a alma (Rá) não voltasse para o corpo (Ká), significava que o corpo não tinha sido con-
servado. Parte daí a importância da mumificação dos corpos, do embalsamento e da conser-
vação, para evitar a decomposição. Para isso, existiam técnicas avançadas de mumificação
para os nobres e técnicas mais simples para os pobres.
As avançadas técnicas de mumificação desenvolvidas no Egito Antigo contribuíram para
o desenvolvimento da medicina. Os médicos egípcios faziam cirurgias, cuidavam de fraturas,
conheciam a anatomia humana. Além da técnica de preservar os corpos através da mumifi-
cação, os egípcios precisavam desenvolver um método de proteger os corpos contra saque-
adores, daí a construção de enormes túmulos.
Os túmulos garantiriam a conservação dos corpos. Geralmente quando uma pessoa rica
(faraó), que ostentava poder, morria, seu corpo era mumificado e posteriormente colocado
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nos túmulos que eram considerados uma verdadeira habitação. Neles, o faraó e suas rique-
zas eram enterrados em uma câmara real e os seus criados (empregados), escribas, sacerdo-
tes e animais em outras câmaras mais simples.
No Egito Antigo a escrita mais usada era conhecida como escrita hieroglífica, pois era base-
ada em hieróglifos. Estes eram desenhos e símbolos que representavam ideias, conceitos e
objetos. Os hieróglifos eram juntados, formando textos. Essa escrita era dominada, principal-
mente, pelos escribas. Os egípcios escreviam, usando os hieróglifos, no papiro (espécie de
papel feito de uma planta de mesmo nome) e também nas paredes de pirâmides, palácios e
templos. Estes hieróglifos são a principal fonte histórica para entendermos a história desta
importante civilização antiga. Poucos egiptólogos (estudiosos do Egito Antigo) conseguem
decifrar a escrita hieroglífica. Jean-François Champollion, egiptólogo e linguista de naciona-
lidade francesa, fez a decifração dos hieróglifos egípcios. Isso aconteceu entre os anos de
1822 e 1824, usando a Pedra de Roseta como fonte.
Fenícios
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Alfabeto fenício.
A religião dos fenícios era politeísta e antropomórfica. Os fenícios conservaram os an-
tigos deuses tradicionais dos povos semitas: as divindades terrestres e celestes, comuns a
todos os povos da Ásia antiga. Entretanto, como fato estranho, não deram maior importância
às divindades do mar.
Cada cidade tinha seu deus, Baal (senhor), associado muitas vezes a uma entidade femi-
nina - Baalit. O Baal de Sidon era Eshmun (deus da saúde). Biblos adorava Adônis (deus da
vegetação), cujo culto se associava ao de Ashtart (a caldeia Ihstar; a grega Astarteia), deusa
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Letra c.
Os fenícios se destacaram pelo comércio marítimo, principalmente no Mar Mediterrâneo, além
de adorarem diversos deuses e realizarem cultos considerados violentos.
Hebreus
O povo hebreu, ou hebraico, também conhecidos como israelitas ou judeus, faz parte de
uma das mais importantes civilizações da Antiguidade – a civilização hebraica. Esse povo,
que inicialmente vivia na Mesopotâmia, era nômade e vivia em busca de solo favorável para
a criação do seu gado.
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A maior documentação da história dos hebreus está registrada na Torá, livro sagrado dos
judeus e nos livros escritos por Moisés, na Bíblia. Por volta de 2000 a.C. foram para a Palesti-
na, atual Israel, por orientação de Abraão, em busca da Terra prometida – Canaã.
Anos depois, em decorrência da seca que atingiu a Palestina, os hebreus foram para
o Egito, onde, passado algum tempo, começaram a ser escravizados, sendo libertados da
escravidão por Moisés no conhecido episódio bíblico da travessia do Mar Vermelho em que se
Moisés abre uma passagem e divide o mar para que os hebreus fujam de regresso à Palestina.
No Antigo Testamento da Bíblia, há muitos relatos sobre esse povo da Antiguidade, de
origem semita. Veja o trecho do Livro de Êxodo sobre a travessia:
Então Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento
oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco, e as águas foram partidas. E os filhos de
Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas foram-lhes como muro à sua direita e à sua
esquerda. E os egípcios os seguiram, e entraram atrás deles todos os cavalos de Faraó, os seus
carros e os seus cavaleiros, até ao meio do mar. (Êxodo 14:21-23)
Enquanto dedicavam-se à pecuária, o povo hebreu era um povo nômade, mas de regres-
so à Palestina passou a se dedicar à agricultura, ao artesanato e ao comércio, se tornando,
assim, um povo sedentário.
O judaísmo é o nome da religião desse povo. Os hebreus eram monoteístas e cultuavam a
Javé. A sua religião estava baseada nos Dez Mandamentos, escritos por Deus nas Tábuas da
Lei e entregues a Moisés, no Monte Sinai.
A governação do povo hebreu passou por três períodos: patriarcas, seguidamente, juízes
e, finalmente, reis.
• Patriarcas: Abraão, Isaac e Jacó.
• Juízes: Sansão, Otoniel, Gideão e Samuel.
• Reis: Saul, Davi e Salomão.
Após a morte do rei Salomão, e na sequência da revolta do povo contra a desigualdade
social oriunda do pagamento de altos impostos, a Palestina foi dividida em dois reinos, for-
madas por 10 tribos de Israel e por 2 tribos de Judá.
Anos mais tarde, os reinos foram conquistados pelos assírios e pelos babilônios, respe-
tivamente. Data dessa altura o Cativeiro da Babilônia. Séculos depois Jerusalém é destruída
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Legado Cultural Grego
Os gregos foram os responsáveis pelo nascimento da Filosofia, termo grego que significava
amor à sabedoria, por volta do século IV a.C., na cidade de Mileto.
Um dos mais importantes pensadores gregos foi Pitágoras, matemático e filósofo.
Pitágoras desenvolveu a ideia de que o princípio comum do homem, dos animais, vegetais
e minerais era o átomo, considerado a menor parte da matéria. Segundo Pitágoras, o que
diferenciava os seres animados e inanimados eram as diferentes estruturas que os átomos
formavam em cada um deles. Além disso, ele formulou teorias sobre números e os classificou
em várias categorias: os pares, os impares e os números primos. Defendia, também, a ideia
de que a Terra era redonda.
Os responsáveis pelo apogeu da filosofia grega no século IV a.C. foram Sócrates, Platão
e Aristóteles.
Sócrates não deixou nenhuma obra escrita. Ensinava nas ruas e nas praças. Seu princi-
pal discípulo foi Platão, cujas obras, em forma de diálogos, conservam-se até nossos dias.
Aristóteles, por sua vez, foi o mais importante discípulo de Platão. Foi responsável pelo
estabelecimento das bases da Lógica, ciência que estuda os métodos e processos que pos-
sibilitam diferenciar os argumentos verdadeiros dos falsos nos estudos filosóficos. A Lógica
é, até hoje, um instrumento fundamental para todas as outras ciências.
Entre os matemáticos gregos, além de Pitágoras, conhecido como o “pai da matemática”,
estão Euclides, que estabeleceu os fundamentos da Geometria, e Arquimedes, conhecido pelo
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O teatro que surgiu na Grécia Antiga era diferente do atual. Os gregos assistiam a peças
de graça, mas não frequentavam o teatro quando queriam. Ir ao teatro era um dos compro-
missos sociais das pessoas. Assim como havia rituais religiosos e assembleias para decidir
os rumos das cidades, existiam festivais de teatros. Dedicados às tragédias ou às comédias,
eles eram financiados pelos cidadãos ricos e o governo pagava aos mais pobres para com-
parecer às apresentações.
Os festivais dedicados à tragédia ocorriam em teatros de pedra, ao ar livre, onde se
escolhia o melhor autor. Embora alguns atores fizessem sucesso, os grandes ídolos do teatro
eram os autores. As apresentações duravam vários dias e começavam com uma procissão
em homenagem ao deus Dionísio, considerado o protetor do teatro. A plateia acompanhava
as peças o dia todo e reagia intensamente às encenações.
Os gregos eram politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses, assim como a maioria
dos povos da Antiguidade. Mas, ao contrário dos outros povos, tinham uma grande intimidade
com seus deuses, pois acreditavam que eles estavam a serviço das pessoas. Os deuses
gregos possuíam características humanas, defeitos e qualidades, fraquezas e paixões. A di-
ferença existente entre eles e os humanos é que os deuses eram imortais.
Os gregos acreditavam na existência de 12 grandes divindades, que se reunião em seus
tronos no alto do Monte Olimpo, onde moravam. O pai de todos os deuses era Zeus, casado
com Hera. Apolo era o deus do Sol e protetor das artes, Ares era o deus guerra, Poseidon, do
mar. Afrodite era a deusa do amor, e Palas Atena, da sabedoria, entre outros.
Geralmente, esses deuses e deusas eram associados a fenômenos naturais. A arma de
Zeus, por exemplo, era o raio – as tempestades seriam efeito de sua cólera. Por sua vez,
os terremotos, que eram comuns na Grécia, eram explicados pelo mau humor de Poseidon,
que batia com seu tridente no fundo do mar.
Também foram os gregos que criaram os Jogos Olímpicos. Por volta de 2500 AC, os gre-
gos faziam homenagens aos deuses, principalmente Zeus. Atletas das cidades-estados gre-
gas se reuniam na cidade de Olímpia para disputarem diversas competições esportivas: atle-
tismo, luta, corrida de cavalo e pentatlo (luta, corrida, salto em distância, arremesso de dardo
e de disco). Os vencedores eram recebidos como heróis em suas cidades e ganhavam uma
coroa de louros. Os gregos buscavam através dos jogos olímpicos a paz e a harmonia entre
as cidades que compunham a civilização grega.
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Estimado(a) aluno(a), vários aspectos culturais que surgiram com os romanos foram ab-
sorvidos pelos reinos germânicos que foram formados na Idade Média, após as invasões
bárbaras dos séculos IV e V. Muitos aspectos culturais romanos foram preservados na Eu-
ropa Medieval e, a partir do século XVI (época das Grandes Navegações e Descobrimentos),
difundidos pela América, África e algumas regiões da Ásia. O legado romano é uma marca
fortemente presente nas culturas ocidentais da atualidade, principalmente nas áreas jurídica
e linguística.
A importante contribuição da Roma Antiga começa pelo básico: o alfabeto. Até hoje, civi-
lizações ocidentais têm o alfabeto romano como base, mesmo em países cuja língua não tem
matriz latina, a exemplo do alemão.
O sistema numérico romano, ou os algarismos, também foram criados na Roma Antiga.
Mesmo que seu uso atual seja restrito às referências seculares ou documentos oficiais, os al-
garismos romanos são ensinados na escola. Para efeitos de conhecimento, o sistema de nu-
meração romana é composto por sete letras maiúsculas do alfabeto latino: I, V, X, L, C, D e M.
Os romanos foram responsáveis pela criação de leis que, mais tarde, originaram os Códi-
gos Jurídicos. A ação foi necessária para a administração e ordenamento das cidades com-
ponentes do Império. Os Códigos, então, constituíram o Direito Romano que, por sua vez, era
dividido em três categorias:
• Direito Público: leis aplicadas aos cidadãos romanos
• Direito Estrangeiro: leis aplicadas aos estrangeiros
• Direito Privado: leis aplicadas às famílias
O Direito Público, inclusive, deu origem ao Código Civil, largamente utilizado pelas socie-
dades ocidentais contemporâneas. As contribuições não param por aí. Expressões adotadas
na legislação têm origem no Direito Romano. Já viu que, a maioria delas, são escritas em la-
tim? Está aí, a razão! Por isso, saiba que palavras como habeas corpus, stricto sensu habeas
data, juris tantum e vacatio legis são parte do legado romano para o Direito.
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Estimado(a) aluno(a), chegamos ao final da parte teórica de nossa primeira aula. A seguir,
estude o resumo e utilize os mapas mentais para fazer links cognitivos com o conteúdo. Isso
é muito importante para você memorizar o que estudou.
Faça os exercícios com atenção e sem pressa. Entenda que o momento de errar é agora!
No entanto, à medida em que for resolvendo as questões, verá que a resolução ficará mais
fácil, até automática. Não deixe de fazê-los. São parte significativa para sua adaptação à ma-
neira como a banca cobra seu conhecimento.
Ah, não se esqueça de avaliar a aula, ok! Qualquer dúvida, chame no fórum.
Nos encontramos novamente na próxima aula, muito em breve.
Um grande abraço.
Professor Daniel Vasconcellos.
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RESUMO
Mesopotâmia:
• Civilização hidráulica: Entre os rios Tigre e Eufrates.
• Sumérios: escrita cuneiforme, veículo de rodas
• Babilônios: Código de Hamurabi, Jardins Suspensos, Torre de Babel
• Assírios: Militares
• Caldeus: Nabucodonosor
• Religião: Politeístas
Egito:
• Civilização hidráulica: “Egito é uma dádiva do Nilo”
• Sociedade Estamental: Servidão Coletiva.
• Classes sociais: Faraó, Sacerdotes, Escribas, Exército, Artesãos, Servos, Escravos.
• Religião: Politeísta, Antropozoomorfia.
• Escrita Hieróglifica
• Herança: Medicina, escrita, mitologia.
Fenícios:
• Atual Líbano
• Navegadores e Comerciantes
• Metalurgia
• Alfabeto fonético
Hebreus:
• Origem: Mesopotâmia.
• Monoteísmo
• Nomadismo até se fixarem em Canaã.
• Criação de gado, agricultura.
• Patriarcas: Abraão, Isaac e Jacó
• Juízes: Sansão, Otoniel, Gideão e Samuel
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HISTÓRIA
Antiguidade
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Grécia:
• Períodos: Pré-Homérico, Homérico, Arcaico e Clássico.
• Cidades-Estado: Pólis: Autonomia político administrativa.
• Esparta: Militarismo, Oligarquia
• Atenas: Cultura, artes e filosofia. Democracia direta. Cidadãos.
• Guerras contra os Persas
• Crise: conflitos entre as cidades-estados. Domínio macedônio.
• Herança: Filosofia, matemática, artes, mitologia.
Roma:
• Monarquia 753 a.C. a 509 a. C.: domínio etrusco. Patrícios, plebeus, clientes, escravos.
• República: 509 a.C. a 27 a. C.: Apogeu da expansão romana. Revoltas plebeias e escra-
vas.
• Império: 27 a.C. a 476 d.C.: Centralização Política.
• Leis favoráveis à plebe.
• Decadência: crise da escravidão.
• Herança: Latim, Direito, Arquitetura, Calendário,
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HISTÓRIA
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MAPA MENTAL
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HISTÓRIA
Antiguidade
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a) I e IV
b) II e IV
c) II e III
d) I e II
e) III e IV
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (FGV/VESTIBULAR/1997) Um império teocrático, baseado na agricultura, na
arregimentação de camponeses para grandes obras e profundamente dependentes das águas
de um grande rio.
Esta frase se refere aos:
a) fenícios e a importância do Tigre.
b) hititas e a importância do Eufrates.
c) sumérios e a importância do Jordão.
d) cretenses e a importância do Egeu.
e) egípcios e a importância do Nilo.
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Apela, assembleia militar que indicava o conselho dos anciãos. A partir dos 60: se fosse um
membro da aristocracia, podia ser indicado para o conselho de anciãos, a Gerúsia. (Flavio
Campos e Regina Claro, Oficina de História).
As informações fazem referência a um
a) meteco ateniense.
b) nobre troiano.
c) cidadão espartano.
d) escriba egípcio.
e) tribuno romano
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IV – Em 494 a.C., plebeus rebelados se retiram para o Monte Sagrado, ameaçando fundar
outra cidade se não tivessem, entre outras reivindicações, o direito de eleger seus
próprios magistrados.
V – Com o expansionismo romano e as suas conquistas territoriais, houve um grupo espe-
cialmente beneficiado: os plebeus, que passaram a vender trigo para os povos domina-
dos.
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e) a participação política direta, exercida por um corpo de cidadãos ativos, sem a noção de
representação e restrita aos cidadãos masculinos.
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Antiguidade
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e) que oferecia água corrente em abundância, sem que se fizessem necessárias obras hidráu-
licas, o que favoreceu o desenvolvimento de uma sociedade complexa e institucionalizada.
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Questão 20 (UEL) “... essencialmente mercadores, exportavam pescado, vinhos, ouro e pra-
ta, armas, praticavam a pirataria, e desenvolviam um intenso comércio de escravos no Me-
diterrâneo...” O texto refere-se a características que identificam, na Antiguidade Oriental, os
a) fenícios.
b) hebreus.
c) caldeus.
d) egípcios.
e) persas.
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Antiguidade
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Questão 23 (UFCSPA/RS) A Mesopotâmia atual situa-se no Oriente Médio entre os rios Tigre
e Eufrates, que ficam no atual Iraque, na região conhecida como Crescente Fértil. Seu nome
vem do grego (meso = meio e potamos = água) e significa “terra entre rios”. A fertilidade desta
região, localizada em meio a montanhas e desertos, deve-se à presença dos rios.
Sobre a civilização mesopotâmica, na Antiguidade Oriental, analisar os itens abaixo:
I – A estrutura social baseava-se na existência de uma pequena elite, controladora de uma
vasta população que estava submetida ao trabalho compulsório, característica de um
governo despótico, de fundamento teocrático, que domina todos os grupos sociais.
II – O Estado era responsável pelas obras hidráulicas necessárias para a sobrevivência da
população, bem como pela cobrança de impostos e pela administração de estoques
de alimentos.
III – Na religião mesopotâmica, o governante era representado e compreendido por seus
súditos mais como uma divindade viva do que como um representante dos deuses.
IV – Em termos políticos, a Mesopotâmia caracterizou-se por ter, na instituição monárqui-
ca, personificada no governante, o seu principal fator de unidade.
Está(ão) CORRETO(S):
a) Somente o item I.
b) Somente os itens I e II.
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Assinale:
a) se apenas I é correta.
b) se apenas II é correta.
c) se apenas III é correta.
d) se apenas I e II são corretas.
e) se I, II e III são corretas.
Questão 29 (FUVEST/2005) “Vendo Sólon [que] a cidade se dividia pelas disputas entre
facções e que alguns cidadãos, por apatia, estavam prontos a aceitar qualquer resultado, fez
aprovar uma lei específica contra eles, obrigando-os, se não quisessem perder seus direitos
de cidadãos, a escolher um dos partidos”. Aristóteles, em A Constituição de Atenas.
A lei visava:
a) diminuir a participação dos cidadãos na vida política da cidade.
b) obrigar os cidadãos a participar da vida política da cidade.
c) aumentar a segurança dos cidadãos que participavam da política.
d) deixar aos cidadãos a decisão de participar ou não da política.
e) impedir que conflitos entre os cidadãos prejudicassem a cidade.
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Questão 32 (UFAM) “Se um homem alugar um boi ou um asno, e se nos campos o leão matar
o gado, é o proprietário do gado quem sofrerá a perda. Se um homem bater em seu pai, terá
as mãos cortadas. Se um homem furar o olho de um homem livre, ser-lhe-á furado o olho”.
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Sendo um dos primeiros códigos de lei de que se tem conhecimento, este texto está associa-
do:
a) Ao Império Babilônico sob o reinado de Hamurabi.
b) Ao Império Persa sob a dinastia de Talião.
c) Ao Império Persa sob o reinado de Cambises ll.
d) Ao Egito sob o reinado de Amenófis l.
e) A Sociedade ateniense sob a direção de Péricles.
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Questão 35 (UFPE) Entre os povos do oriente médio, os hebreus foram os que mais influen-
ciaram a cultura da civilização ocidental, uma vez que o cristianismo é considerado como
uma continuação das tradições religiosas hebraicas.
A partir do texto anterior, assinale a alternativa incorreta:
a) Originários da Arábia, os hebreus constituíram dois reinos: o de Judá e o de Israel na
Palestina.
b) As guerras geraram a unidade política dos hebreus. Essa unidade se firmou primeiro em
torno de juízes e, depois, em volta dos reis.
c) Os profetas surgiram na Palestina por volta dos séculos VIII e VII a.C., quando ocorreu uma
onda de protestos dos trabalhadores contra os comerciantes.
d) A religião hebraica passou por diversas fases, evoluindo do politeísmo ao monoteísmo
difundido pelos profetas.
e) Os hebreus organizaram-se social e economicamente com base na propriedade da terra,
o que deu início à Diáspora.
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Antiguidade
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Esses pronunciamentos do profeta Isaías estão ligados a uma época da história hebraica em
que ocorreu:
a) a saída dos hebreus do Egito, sob o comando de Moisés, e o estabelecimento em Canaã,
conquistando as terras dos povos que ali habitavam.
b) a imigração para o Egito, quando os hebreus receberam terras férteis no delta do rio Nilo,
por influência de José, que exercia ali o cargo de governador.
c) a formação de uma aristocracia, que enriquecera com o comércio e com a apropriação das
terras dos camponeses endividados.
d) a conquista de Jerusalém por Nabucodonosor, quando os judeus foram despojados de
suas terras e deportados para a Babilônia.
e) ao domínio persa, como Ciro, o Grande, que massacrou milhares de camponeses hebreus.
Questão 37 (PUC-SP) Diáspora é o termo que designa a dispersão dos hebreus por várias
regiões do mundo, após serem expulsos de seu território no século II. Somente depois de
1948, com a criação do Estado de Israel, esse povo pôde voltar a se reunir num mesmo país.
Entretanto, essa reconquista vem sendo, há quase meio século, motivo de contendas entre os
israelenses e o povo ocupante daquela região. O ano de 1995, talvez, seja o marco do apazi-
guamento desses conflitos, uma vez que acordos têm sido realizados pelos seus líderes, sob
a chancela da diplomacia internacional – o que, infelizmente, não impediu o assassinato do
primeiro-ministro de Israel.
O povo que provocou a dispersão dos hebreus no século II e o povo que manteve o confronto
com os israelenses desde 1948 são, respectivamente:
a) os egípcios e os iranianos.
b) os romanos e os palestinos.
c) os palestinos e os egípcios
d) os romanos e os iranianos
e) os egípcios e os palestinos.
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Antiguidade
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Questão 38 (UESPI) Roma, capital do maior império da Antiguidade, tinha uma vida agitada
que lembra alguns problemas vividos pelas cidades modernas. Em Roma:
a) apesar da grande população, não havia problemas de falta de moradia.
b) o lazer não tinha um papel significativo, não sendo comuns espetáculos públicos.
c) havia reclamações contra a violência e os transtornos causados pelo trânsito.
d) não havia o desequilíbrio econômico que marca algumas cidades modernas.
e) as mulheres tinham liberdade e não dependiam dos seus maridos.
Questão 40 (ENEM) Em 3200 a.C., Menés ficou conhecido por ser o primeiro Faraó do Egito
Antigo. Durante os seus reinados, os faraós possuíam bastante poder político e econômico.
Diante disso, marque a alternativa correta sobre o que foi a Teocracia na civilização egípcia.
a) Os Faraós tinham autonomia política e econômica na civilização egípcia, mas, em relação à
religião, eles não demonstravam tanta autoridade, pois os deuses eram considerados os mais
poderosos pelos indivíduos egípcios.
b) Teocracia foi uma forma de governo no Egito Antigo em que os Faraós promoveram uma
aliança entre religião e política, uma vez que eles eram adorados como deuses e respeitados
como rei.
c) Um governo teocrático era simplesmente aquele em que os indivíduos eram governados
por um Faraó que, apesar do grande poder político e econômico, não era visto como um deus.
d) Somente o Faraó Mentuhotep II, durante o Médio Império, conseguiu promover uma monar-
quia teocrática em que ele era visto como um deus perante os indivíduos egípcios.
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Antiguidade
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Questão 43 (UFRN) As sociedades que, na Antiguidade, habitavam os vales dos rios Nilo,
Tigre e Eufrates tinham em comum o fato de:
a) terem desenvolvido um intenso comércio marítimo, que favoreceu a constituição de gran-
des civilizações hidráulicas.
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Antiguidade
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Questão 46 (IFG) A Grécia Antiga não conheceu um Estado centralizado. Organizou-se por
meio de cidades-estados, denominadas de pólis. A esse respeito, assinale a alternativa INCOR-
RETA:
a) A pólis era uma construção social e política autodeterminada; todavia, a disputa pela
hegemonia na antiga Grécia a movia.
b) Na pólis, não havia espaço para cultos, deuses e santuários, nem mesmo para consulta aos
oráculos anteriormente à tomada de decisões.
c) A pólis expressava uma cultura e uma identidade próprias, marcadamente urbanas, deno-
minadas de ethos.
d) Nas pólis, a norma jurídica (lei), promulgada nos regimes democráticos ou outorgada nos
regimes aristocráticos, era reconhecida como ato orientado pela razão e, portanto, humano.
e) A experiencialização social e cultural que o grego antigo viveu nas pólis permitiu a capa-
cidade de explicar os problemas da comunidade no âmbito dela própria, fundamentalmente
apartada dos deuses.
Questão 48 (UFAM) Foi durante o período da Monarquia que a cidade de Roma foi constituída,
dando origem posteriormente ao maior Império da Antiguidade. Sobre o mito de origem da
cidade de Roma é correto afirmar que:
a) Foi fundada por Cícero e Tito Flávio, órfãos amamentados por uma cabra.
b) Foi fundada pelos irmãos Tibério e Caio Graco, criados por uma loba.
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c) Foi fundada por Rômulo e Remo, abandonados no rio Tibre e amamentados por uma loba.
d) Foi fundada por César e Otávio Augusto, após as vitórias militares na Gália.
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GABARITO
1. e 28. e
2. c 29. b
3. b 30. e
4. c 31. c
5. b 32. a
6. c 33. a
7. a 34. b
8. b 35. e
9. b 36. c
10. b 37. b
11. e 38. c
12. a 39. c
13. d 40. b
14. e 41. d
15. b 42. d
16. a 43. c
17. b 44. b
18. a 45. a
19. b 46. b
20. a 47. d
21. a 48. c
22. e 49. b
23. b 50. c
24. d 51. d
25. e
26. a
27. c
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (FGV/VESTIBULAR/1997) Um império teocrático, baseado na agricultura, na
arregimentação de camponeses para grandes obras e profundamente dependentes das águas
de um grande rio.
Esta frase se refere aos:
a) fenícios e a importância do Tigre;
b) hititas e a importância do Eufrates;
c) sumérios e a importância do Jordão;
d) cretenses e a importância do Egeu;
e) egípcios e a importância do Nilo.
Letra e.
Muito fácil! O Egito é uma dádiva do Nilo. Guarde isso! Foi um estado teocrático (de poder
religioso) que prosperou graças à organização da população como mão de obra para aprovei-
tamento dos recursos hídricos do Rio Nilo.
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Antiguidade
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Letra c
Lembre-se do papel da escravidão para o processo de expansão do território romano.
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Letra b.
O autor da passagem do enunciado faz um comentário geral sobre as cidades-estados gre-
gas. Se lembrarmos da estrutura geral que nos remete à organização das sociedades espar-
tana e da ateniense (duas pólis diferentes), podemos construir uma saída para o gabarito
O texto trata da identificação de semelhança entre os membros da cidade-estado, apesar das
desigualdades entre os cidadãos e o restante da população.
Letra c
Querido(a), lembre-se do que discutimos a respeito da educação do espartano, sendo prepa-
rado para a guerra desde sua infância. Essa questão é de fácil grau de dificuldade. Questões
desse tipo você não pode errar, pois seu concorrente fatalmente também não errará. Se não
acertou, melhor porque agora é o momento em que pode se dar a esse luxo.
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Daniel Vasconcellos
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Antiguidade
Daniel Vasconcellos
Letra b.
Questão de interpretação de texto. Note que o autor narra como os escravos tinham sua vida
privada, com liberdade de cultos religiosos e participação em festejos. No entanto, o autor
também destaca que, apesar de serem humanos, eram propriedades.
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Daniel Vasconcellos
Letra c.
Lembre-se de que Esparta liderava a Liga do Peloponeso e, Atenas, a liga de Delos. Tam-
bém se recorde que resolvemos uma questão sobre as Guerras Médicas no decorrer da aula.
As Guerras Médicas foram travadas entre os gregos e os invasores persas.
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HISTÓRIA
Antiguidade
Daniel Vasconcellos
Letra a.
O texto faz referência à crise e desintegração do Império Romano a partir das invasões bárba-
ras, decorrentes da crise do escravismo. Note, também, que a narrativa traz a combinação de
valores romanos e cristãos. Nesse momento, o cristianismo já é religião oficializada do Império.
Letra b.
A Ágora, praça central da cidade-estado, era onde ocorriam as decisões políticas da pólis. Era
um local público, apesar de apenas os cidadãos poderem participar das decisões políticas
nela realizadas.
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HISTÓRIA
Antiguidade
Daniel Vasconcellos
Letra b.
Lembre-se de que é no período Arcaico que surgem as cidades-estados, as pólis gregas.
Letra b.
I – Errado. A sociedade romana, durante a República, era composta por Patrícios, Plebeus,
Clientes e Escravos.
V – Errado. Os povos dominados eram transformados em escravos e, portanto, não compra-
vam trigo dos plebeus.
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Antiguidade
Daniel Vasconcellos
Letra e.
A democracia ateniense era exercida diretamente pelos cidadãos (homens, maiores de 18
anos, filhos de pai e mãe atenienses).
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Antiguidade
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Letra a.
A política de “pão e circo” criava a ilusão de participação da vida pública na população.
Decidiam, nesses eventos de luta de gladiadores, se o derrotado seria morto ou não. De todo
modo, era uma maneira de participação da coletividade.
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Antiguidade
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Letra d.
O enunciado faz referência ao Império Assírio e ao norte do Iraque. Ora, a civilização da anti-
guidade que se desenvolveu na região fora os mesopotâmios. Tendo essa informação é pos-
sível concluir que se trata da região entre os rios Tigre e Eufrates.
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Antiguidade
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Letra e.
O Edito de Milão, promulgado em 13 de junho de 313, foi um documento proclamatório para
no qual se determina que o Império Romano seria neutro em relação ao credo religioso,
acabando oficialmente com toda perseguição sancionada oficialmente, especialmente aos
cristãos. O imperador Constantino, um dos responsáveis pela sua promulgação, se autode-
clarou protetor da fé cristã.
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Antiguidade
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Letra b.
A questão cobra a evolução história de uma instituição. Nesse sentido, a afirmativa “b” mostra
claramente que a noção de cidadania de hoje é muito mais ampla do que a cidadania em Ate-
nas da antiguidade, restrita aos homens, maiores de 18 anos e filhos de pai e mãe ateniense.
Letra a.
Tibério e Graco tinha origem plebeia e, por isso, tentaram realizar uma reforma agrária para
diminuir as injustiças dos patrícios.
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Antiguidade
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Letra b.
Querido(a), sobre esse assunto já discutimos muito em questões anteriores. Eram cidadãos
apenas os homens, maiores de 18 anos, filhos de pai e mãe atenienses.
Letra a.
Os fenícios eram comerciantes navegadores porque a região em que viviam não possibilita-
va a agricultura e o pastoreio em larga escala, suficiente para alimentar a população. Des-
se modo, fundaram cidades-estados independentes, com religião própria e cultos violentos,
destacando o sacrifício de crianças.
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Antiguidade
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Letra b.
Essa questão traz alternativas que misturam as realizações dos povos da antiguidade. A úni-
ca alternativa que faz essa relação corretamente é a “b”, pois, como você sabe, os fenícios
criaram o alfabeto fonético que foi aprimorado pelos romanos.
Questão 20 (UEL) “... essencialmente mercadores, exportavam pescado, vinhos, ouro e pra-
ta, armas, praticavam a pirataria, e desenvolviam um intenso comércio de escravos no Me-
diterrâneo...” O texto refere-se a características que identificam, na Antiguidade Oriental, os
a) fenícios.
b) hebreus.
c) caldeus.
d) egípcios.
e) persas.
Letra a.
Essa é muito fácil. Nem deixa margem para dúvidas.
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Letra a.
Os fenícios ficaram conhecidos na história por serem grandes navegadores no mar mediter-
râneo e, daí, comercializavam.
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Antiguidade
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d) servidão por dívidas, que provocava a submissão total, pelo resto da vida, dos devedores
aos credores.
e) obrigação de prestar serviços, devida por toda a população livre, nas obras realizadas pelo
rei, como templos ou muralhas.
Letra e.
A Mesopotâmia e o Egito constituem os melhores modelos do Modo de Produção Asiático,
praticado por determinadas civilizações da Antiguidade Oriental. Nesse sistema, além das
comunidades camponesas submetidas ao regime de servidão coletiva, o restante da popula-
ção pertencente aos estamentos inferiores podia ser mobilizado pelo Estado para a realiza-
ção de obras de interesse comum.
Questão 23 (UFCSPA/RS) A Mesopotâmia atual situa-se no Oriente Médio entre os rios Tigre
e Eufrates, que ficam no atual Iraque, na região conhecida como Crescente Fértil. Seu nome
vem do grego (meso = meio e potamos = água) e significa “terra entre rios”. A fertilidade desta
região, localizada em meio a montanhas e desertos, deve-se à presença dos rios.
Sobre a civilização mesopotâmica, na Antiguidade Oriental, analisar os itens abaixo:
I – A estrutura social baseava-se na existência de uma pequena elite, controladora de uma
vasta população que estava submetida ao trabalho compulsório, característica de um
governo despótico, de fundamento teocrático, que domina todos os grupos sociais.
II – O Estado era responsável pelas obras hidráulicas necessárias para a sobrevivência da
população, bem como pela cobrança de impostos e pela administração de estoques
de alimentos.
III – Na religião mesopotâmica, o governante era representado e compreendido por seus
súditos mais como uma divindade viva do que como um representante dos deuses.
IV – Em termos políticos, a Mesopotâmia caracterizou-se por ter, na instituição monárqui-
ca, personificada no governante, o seu principal fator de unidade.
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Antiguidade
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Está(ão) CORRETO(S):
a) Somente o item I.
b) Somente os itens I e II.
c) Somente os itens I, III e IV.
d) Somente os itens II e IV.
e) Todos os itens.
Letra b.
Na religião mesopotâmica o governante era visto como um representante dos deuses. Em ter-
mos políticos, cabe ressaltar que a Mesopotâmia se caracterizou pelo desenvolvimento de di-
versas cidades-estados que disputavam a controle da região e alternaram períodos hegemô-
nicos.
Letra d.
A Mesopotâmia se constituiu como um local bastante favorável ao desenvolvimento agrícola,
potencializado pela construção de obras hidráulicas.
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Letra e.
O monoteísmo inaugurado pelos hebreus não acreditava em um deus que habitasse a natureza,
como vemos nos deuses egípcios, fenícios e mesopotâmicos.
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c) A defesa de um deus uno, transcendente e bom implicava a vivência ética e moral visando
à salvação futura de cada um.
d) A consideração de si mesmos como “povo eleito” incutia nos hebreus a responsabilidade
de serem exemplos de moralidade e vivência para as demais civilizações antigas.
e) A importância dedicada à história devia-se à compreensão de que é na atuação temporal/
cotidiana que se está constituindo o caminho para a salvação futura.
Letra a.
O cativeiro babilônico é uma referência ao tempo em que o povo hebreu do reino de Judá ficou
exilado sob o domínio do Império Babilônico. O exílio dos judeus na Babilônia se deu, segundo
a Bíblia, por sua rebeldia frente aos mandamentos de Deus.
Letra c.
a) Errada. Não havia igualdade de direito entre todos os habitantes.
b) Errada. Esparta sim educava as crianças para a guerra desde os sete anos de idade. Entre-
tanto, as outras cidades-estados não.
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c) Certa. As cidades se formaram pela ocupação de diferentes povos, como os jônios, eólios e
dórios. Ao longo do tempo, nos territórios ocupados originalmente pelo povo creto-micênico,
fundaram-se as cidades-estados.
d) Errada. Havia integração entre as cidades-estados e o meio rural devido à necessidade de
abastecimento das pólis.
e) Errada. Afirmativa contraditória.
Assinale:
a) se apenas I é correta.
b) se apenas II é correta.
c) se apenas III é correta.
d) se apenas I e II são corretas.
e) se I, II e III são corretas.
Letra e.
Todas as afirmativas estão corretas. Cabe destacar que a Tribuna da Plebe foi instituída devi-
do à pressão dos plebeus por participação na política romana.
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Questão 29 (FUVEST/2005) “Vendo Sólon [que] a cidade se dividia pelas disputas entre
facções e que alguns cidadãos, por apatia, estavam prontos a aceitar qualquer resultado, fez
aprovar uma lei específica contra eles, obrigando-os, se não quisessem perder seus direitos
de cidadãos, a escolher um dos partidos”. Aristóteles, em A Constituição de Atenas.
A lei visava:
a) diminuir a participação dos cidadãos na vida política da cidade.
b) obrigar os cidadãos a participar da vida política da cidade.
c) aumentar a segurança dos cidadãos que participavam da política.
d) deixar aos cidadãos a decisão de participar ou não da política.
e) impedir que conflitos entre os cidadãos prejudicassem a cidade.
Letra b.
Esta questão envolve interpretação de texto. Note que temos a ideia de obrigação no enuncia-
do. Assim, a única alternativa que concorda com o texto é a “b”.
Letra e.
Devido às conquistas territoriais dos romanos houve um aumento da riqueza que circulava
em Romas. Entretanto, essa riqueza não era distribuída, ficando concentrada nas mãos dos
patrícios. Desse moto, aumentaram sobremaneira as lutas dos plebeus por melhores condi-
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Antiguidade
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ções. Assim, todos os eventos descritos no enunciado são consequências desta expansão
romana.
Letra c.
O Código de Hamurabi é um conjunto de leis criadas pelo sexto rei da Suméria Hamurabi, da
primeira dinastia babilônica, no século XVIII a.C., na Mesopotâmia. É um código baseado na
lei do Talião, que representa uma dura retaliação do crime praticado e de sua pena.
Questão 32 (UFAM) “Se um homem alugar um boi ou um asno, e se nos campos o leão matar
o gado, é o proprietário do gado quem sofrerá a perda. Se um homem bater em seu pai, terá
as mãos cortadas. Se um homem furar o olho de um homem livre, ser-lhe-á furado o olho”.
Sendo um dos primeiros códigos de lei de que se tem conhecimento, este texto está associa-
do:
a) Ao Império Babilônico sob o reinado de Hamurabi.
b) Ao Império Persa sob a dinastia de Talião.
c) Ao Império Persa sob o reinado de Cambises ll.
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Antiguidade
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Letra a.
Lembre-se de que o Código de Hamurabi, embasado a lei te talião, visava a justiça de acordo
com o crime cometido. “Olho por olho, dente por dente.”
Letra a.
Muito fácil. Tenho certeza de que já memorizou de tanto resolver exercícios sobre os fenícios.
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Letra b.
Também acredito que não errou essa. Lembre-se de que foi Menés quem conseguiu unificar
o Egito, sendo considerado o primeiro faraó, justamente por coordenar a mão de obra dos no-
mos para construção de grandes obras públicas para aproveitamento dos recursos hídricos
do Rio Nilo. A mesma situação ocorreu na Mesopotâmia para aproveitamento dos Rios Tigre
e Eufrates.
Questão 35 (UFPE) Entre os povos do oriente médio, os hebreus foram os que mais influen-
ciaram a cultura da civilização ocidental, uma vez que o cristianismo é considerado como
uma continuação das tradições religiosas hebraicas.
A partir do texto anterior, assinale a alternativa incorreta:
a) Originários da Arábia, os hebreus constituíram dois reinos: o de Judá e o de Israel na
Palestina.
b) As guerras geraram a unidade política dos hebreus. Essa unidade se firmou primeiro em
torno de juízes e, depois, em volta dos reis.
c) Os profetas surgiram na Palestina por volta dos séculos VIII e VII a.C., quando ocorreu uma
onda de protestos dos trabalhadores contra os comerciantes.
d) A religião hebraica passou por diversas fases, evoluindo do politeísmo ao monoteísmo
difundido pelos profetas.
e) Os hebreus organizaram-se social e economicamente com base na propriedade da terra,
o que deu início à Diáspora.
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Antiguidade
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Letra e.
A diáspora hebraica não ocorreu em razão da organização social e econômica baseada na
propriedade de terras (inclusive, durante uma boa parte da constituição enquanto civilização,
os hebreus eram seminômades), mas por esse povo ter sido submetido ao domínio de outras
civilizações, como a babilônica e, posteriormente, a romana e a árabe.
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Antiguidade
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Letra c.
Questão de interpretação de texto. Os textos proféticos do Antigo Testamento, além de guar-
darem consigo, segundo a tradição judaico-cristã, o anúncio da vinda do Messias, também
revelam muitos aspectos do contexto histórico que permeava a vida dos hebreus daquele pe-
ríodo. O trecho em questão evidencia a crítica do profeta Isaías àqueles que se enriqueceram
às custas da população camponesa.
Questão 37 (PUC-SP) Diáspora é o termo que designa a dispersão dos hebreus por várias
regiões do mundo, após serem expulsos de seu território no século II. Somente depois de
1948, com a criação do Estado de Israel, esse povo pôde voltar a se reunir num mesmo país.
Entretanto, essa reconquista vem sendo, há quase meio século, motivo de contendas entre os
israelenses e o povo ocupante daquela região. O ano de 1995, talvez, seja o marco do apazi-
guamento desses conflitos, uma vez que acordos têm sido realizados pelos seus líderes, sob
a chancela da diplomacia internacional – o que, infelizmente, não impediu o assassinato do
primeiro-ministro de Israel.
O povo que provocou a dispersão dos hebreus no século II e o povo que manteve o confronto
com os israelenses desde 1948 são, respectivamente:
a) os egípcios e os iranianos.
b) os romanos e os palestinos.
c) os palestinos e os egípcios
d) os romanos e os iranianos
e) os egípcios e os palestinos.
Letra b.
Esse tipo de questão fatalmente você encontrará na prova. A FGV gosta muito de fazer essa
relação de processo histórico, de ponte entre passado e presente. Expulsos da Palestina pelos
romanos, os judeus ficaram dispersos por várias regiões do mundo até o início do século XX,
quando o movimento sionista iniciou a campanha para reconquistar a região palestina, palco
de intensos conflitos militares até os dias atuais.
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Antiguidade
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Questão 38 (UESPI) Roma, capital do maior império da Antiguidade, tinha uma vida agitada
b) o lazer não tinha um papel significativo, não sendo comuns espetáculos públicos.
Letra c.
e) Errada. As mulheres não tinham os mesmos direitos políticos dos homens, ademais, eram
Letra c.
Essa questão é muito fácil, mas exige a memorização da ordem cronológica da organização
política de Roma.
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Questão 40 (ENEM) Em 3200 a.C., Menés ficou conhecido por ser o primeiro Faraó do Egito
Antigo. Durante os seus reinados, os faraós possuíam bastante poder político e econômico.
Diante disso, marque a alternativa correta sobre o que foi a Teocracia na civilização egípcia.
a) Os Faraós tinham autonomia política e econômica na civilização egípcia, mas, em relação à
religião, eles não demonstravam tanta autoridade, pois os deuses eram considerados os mais
poderosos pelos indivíduos egípcios.
b) Teocracia foi uma forma de governo no Egito Antigo em que os Faraós promoveram uma
aliança entre religião e política, uma vez que eles eram adorados como deuses e respeitados
como rei.
c) Um governo teocrático era simplesmente aquele em que os indivíduos eram governados
por um Faraó que, apesar do grande poder político e econômico, não era visto como um deus.
d) Somente o Faraó Mentuhotep II, durante o Médio Império, conseguiu promover uma monar-
quia teocrática em que ele era visto como um deus perante os indivíduos egípcios.
Letra b.
O sistema teocrático no Egito Antigo prevaleceu por vários anos e consistiu numa prática que
auxiliava os Faraós em seus governos. Nesse sistema, o Faraó, além de ser visto como um
líder político, isto é, um rei, ele também era adorado pelos indivíduos como um deus. Portanto,
a aliança entre religião e política foi uma maneira de legitimar a autoridade do Faraó perante
a civilização egípcia.
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Antiguidade
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e) abrigar um sistema hidrográfico ideal para a locomoção de pessoas e apropriado para de-
senvolvimento comercial.
Letra d.
Marcando o período da história em que observamos o nascimento das chamadas “sociedades
hidráulicas”, a Mesopotâmia atraiu diversas civilizações em virtude de seus amplos recursos
hídricos. Com o desenvolvimento agrícola ali observado, podemos ver a formação de vários
centros urbanos, onde temos a elaboração de complexas atividades culturais, religiosas e po-
líticas.
Letra d.
A Mesopotâmia começou a se povoada há cerca de 4.000 a.C. Grupos tribais da Ásia Central e
das montanhas da Eurásia chegaram ao local devido às extensas áreas férteis próximas aos
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rios, além da vantagem de terem água próxima, fornecendo subsídio para pesca, alimentação
e transporte. Somente mais tarde chegaram os sumérios, por volta de 3250 a.C. e 2800 a.C.
Questão 43 (UFRN) As sociedades que, na Antiguidade, habitavam os vales dos rios Nilo,
Tigre e Eufrates tinham em comum o fato de:
a) terem desenvolvido um intenso comércio marítimo, que favoreceu a constituição de gran-
des civilizações hidráulicas.
b) serem povos orientais que formaram diversas cidades-estados, as quais organizavam e
controlavam a produção de cereais.
c) haverem possibilitado a formação do Estado a partir da produção de excedentes, da neces-
sidade de controle hidráulico e da diferenciação social.
d) possuírem, baseados na prestação de serviço dos camponeses, imensos exércitos que
viabilizaram a formação de grandes impérios milenares.
Letra c.
Marcando o processo de formação que se desenrola na formação das primeiras civilizações,
os povos que habitaram a região do Nilo, Tigre e Eufrates tinham no uso do rico suporte hi-
dráulico dessas regiões a criação de sociedades complexas onde vemos a presença de um
grande contingente populacional, a formação de instituições políticas e diferenciações so-
ciais.
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Antiguidade
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Letra b.
Os povos sumérios, ou civilização sumeriana, desenvolveram-se na Mesopotâmia, entre a
Ásia Menor e o Oriente Médio, no vale fértil banhado pelos rios Tigre e Eufrates, onde hoje se
encontram os atuais países do Iraque e da Síria. Dos sumérios, outros povos desenvolveram-
-se nessa mesma região. Por isso, eles são considerados a base cultural da Mesopotâmia.
Letra a.
Durante a República Romana (529 a.C. a 27 a.C.) os plebeus empreenderam uma dura luta
contra o domínio dos patrícios. Nesse sentido, conseguiram estabelecer a Tribuna da Plebe,
a Lei das Doze Tábuas, a lei Licínia, entre outras conquistas.
Questão 46 (IFG) A Grécia Antiga não conheceu um Estado centralizado. Organizou-se por
meio de cidades-estados, denominadas de pólis. A esse respeito, assinale a alternativa INCOR-
RETA:
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Antiguidade
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a) A pólis era uma construção social e política autodeterminada; todavia, a disputa pela
hegemonia na antiga Grécia a movia.
b) Na pólis, não havia espaço para cultos, deuses e santuários, nem mesmo para consulta aos
oráculos anteriormente à tomada de decisões.
c) A pólis expressava uma cultura e uma identidade próprias, marcadamente urbanas, deno-
minadas de ethos.
d) Nas pólis, a norma jurídica (lei), promulgada nos regimes democráticos ou outorgada nos
regimes aristocráticos, era reconhecida como ato orientado pela razão e, portanto, humano.
e) A experiencialização social e cultural que o grego antigo viveu nas pólis permitiu a capa-
cidade de explicar os problemas da comunidade no âmbito dela própria, fundamentalmente
apartada dos deuses.
Letra b.
A alternativa “b” está incorreta porque era fundamental, na pólis grega, os espaços para os
cultos aos deuses, consultas a oráculos, bem como para espetáculos como o teatro, entre
outras atividades. A religião tinha um papel vital na estrutura das cidades-estados.
Letra d.
Ágora era o termo usado tanto para a reunião dos homens livres com o objetivo de delibera-
ção sobre assuntos políticos quanto para denominar o lugar em que eles se reuniam, isto é,
em alguma praça central da pólis.
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Questão 48 (UFAM) Foi durante o período da Monarquia que a cidade de Roma foi constituída,
dando origem posteriormente ao maior Império da Antiguidade. Sobre o mito de origem da
cidade de Roma é correto afirmar que:
a) Foi fundada por Cícero e Tito Flávio, órfãos amamentados por uma cabra.
b) Foi fundada pelos irmãos Tibério e Caio Graco, criados por uma loba.
c) Foi fundada por Rômulo e Remo, abandonados no rio Tibre e amamentados por uma loba.
d) Foi fundada por César e Otávio Augusto, após as vitórias militares na Gália.
Letra c.
A lenda conta que Rômulo e Remo, após serem amamentados por uma loba, foram criados
por um pastor, fundando posteriormente a cidade de Roma.
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Letra b.
Ao contrário dos patrícios, a plebe não possuía origem nobre nos antigos clãs que funda-
ram a cidade de Roma. Consequentemente, também não possuía as grandes faixas de terras
cultiváveis que os patrícios possuíam e nem os mesmos privilégios políticos que estes.
Letra c.
Os escravos rebelaram-se em virtude da exploração e maus-tratos que lhes eram impostos
como forma de controle social. Todavia, essas revoltas só foram possíveis pelo fato de esses
escravos terem se articulado contra os senhores, apesar de não terem sido um grupo social
homogêneo.
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a) A pintura egípcia revela belos exemplos de descrição de movimento, sendo a figura humana
representada com a cabeça e os pés de perfil.
b) Entre as Civilizações Mesopotâmicas que se desenvolveram no vale dos rios Tigre e Eufra-
tes, predominou, durante certo tempo, a forma asiática de produção.
c) No período denominado Homérico, houve a dissolução das comunidades gentílicas e a
formação gradativa das Cidades-Estados da Grécia.
d) A escrita egípcia era em caracteres cuneiformes.
e) O Direito Romano, sujeito a novas interpretações, tornou-se parte importante do Código de
Justiniano, influenciou juristas da Idade Média e até das fases históricas subsequentes.
Letra d.
A escrita egípcia era hieroglífica.
Daniel Vasconcellos
Daniel Vasconcellos é Pós-graduado em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Darwin (2013).
Graduado em História pelo Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM (2003). Possui mais de 15
anos de experiência em docência nas áreas de História, Filosofia, Sociologia, Geografia e Metodologia
Científica, no Ensino Médio, Superior e em Preparatório para Vestibulares e Concursos. Atua como
professor concursado da Secretária de Estado da Educação do Distrito Federal.
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