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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO - ICSC


CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

CAMPOS DE ATUAÇÃO DA PESQUISA OPERACIONAL

PESQUISA OPERACIONAL

Orientador: Evandro Prestes Guerreiro


Coordenação do curso de ADMINISTRAÇÃO

SANTOS / SP
MARÇO, 2016
AMANDA DE OLIVEIRA MATHIAS
CAMPOS DE ATUAÇÃO DA PESQUISA OPERACIONAL

Trabalho apresentado à disciplina de Pesquisa


Operacional - 939Z, na Universidade Paulista,
como parte dos requisitos necessários para
aprovação no Plano de Estudo do curso de
Administração.

Orientador: Evandro Prestes Guerreiro


Coordenação do curso de ADMINISTRAÇÃO

SANTOS / SP
MARÇO, 2016
ÍNDICE

RESUMO/ ABSTRACT................................................................................... IV

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................... 5

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................ 6
2.1. Método da pesquisa operacional............................................................... 7
2.2. O impacto da pesquisa operacional........................................................... 8
2.3. Programação linear.................................................................................... 10
2.4. Exemplo numérico das técnicas utilizadas........................................... 10

3. CONCLUSÃO............................................................................................ 12

REFERÊNCIAS.............................................................................................. 14
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Curso de Administração

Disciplina: Pesquisa operacional Aluno: Amanda de Oliveira Mathias RA: B24040-7


TRABALHO DE Pesquisa Operacional – 2015

RESUMO

Mathias, Amanda. (2015). Campos de atuação da pesquisa operacional. Pesquisa operacional


(Graduação) - Instituto de Ciências Sociais e Comunicação - ICSC – Administração,
Universidade Paulista - UNIP, Santos.

Palavras-chave: Programação 1, Técnicas 2, Pesquisa 3.

Neste documento disponibilizam-se os dados obtidos por meio da pesquisa realizada, cujo
assunto envolve Pesquisa Operacional (PO). A pesquisa realizada classifica-se quanto aos fins
como descritiva, e quanto aos meios bibliográfica. Esta objetiva-se em definir e conceituar a
Pesquisa Operacional, relatando brevemente o seu cenário perante o mercado de trabalho.
Existem dados na literatura que tratam do tema PO, porém na pesquisa realizada não foi
encontrado nenhum trabalho com o foco voltado para objetivo deste. Com isso, pode-se
verificar a importância da mesma ao longo da história, analisando que seu foco de atuação em
alguns setores no Brasil ainda não está completamente implantado.

ABSTRACT

Mathias, Amanda. (2015). Operations research fields of activity. Operational Research


discipline (Graduation) - Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas – ICSC –
Administration, Universidade Paulista - UNIP, Santos.

Key words: Programming 1, Techiniques 2, Search 3.

This document provides the data obtained through the survey, whose subject involves
Operations Research (OR). The research is classified as descriptive as to the purposes, and as
the bibliographic means. This objective is to define and conceptualize the Operational
Research, briefly describing your scenario to the labor market. There are data in the literature
dealing with the issue PO, but the survey did not find any work with a focus on this goal.
Thus, one can see the importance of it throughout history, analyzing that its focus in some
sectors in Brazil is not yet fully deployed.
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I. Introdução

O nome “Pesquisa Operacional” apareceu pela primeira vez durante a Segunda Grande
Guerra Mundial, quando equipes de pesquisadores procuraram desenvolver métodos para
resolver determinados problemas de operações militares. Devido ao sucesso dessas operações,
o mundo acadêmico e empresarial procurou utilizar as técnicas criadas em problemas de
administração.
A Pesquisa operacional é um ramo da ciência administrativa que fornece instrumentos para a
análise de decisões.
Assim sendo, uma DECISÃO é o resultado de um processo que se desenvolve a partir do
instante em que o problema foi detectado, o que se percebe através da percepção de sintomas.
Então, o processo de decisão empresarial se inicia quando uma pessoa ou grupo percebe
sintomas de que alguma coisa está saindo do estado normal ou planejado.
CARACTERÍSTICAS DA PESQUISA OPERACIONAL: Característica multidisciplinar das
suas aplicações; Técnicas e métodos qualitativos por equipes interdisciplinares;
Procura determinar uma melhor utilização de recursos e otimizar as operações empresariais
Um novo enfoque sistêmico aos problemas de decisão das empresas ( ou seja), ultrapassa as
fronteiras das especialidades, assim, um profissional especialista precisa evitar uma tendência
natural de enquadrar todos os problemas dentro dos limites de sua cultura, mas sim, por outro
lado, este profissional necessita de uma abordagem mais complexa e abrangente, porque a
natureza e o ambiente dos negócios exigem além do raciocínio do especialista, uma visão
mais aberta que reconheça os múltiplos aspectos envolvidos nos problemas da análise de
decisão. Utilização de “modelos” que permitem a “experimentação” ou seja, uma decisão
pode ser bem mais avaliada e testada antes de ser efetivamente implementada. Vale-se
identificar que, o imenso progresso da Pesquisa Operacional se deve também, ao
desenvolvimento dos computadores digitais, devido à sua velocidade de processamento e
capacidade de armazenamento e recuperação das informações.
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II. Fundamentação Teórica

Sob o ponto de vista histórico, o nome Pesquisa Operacional (PO) é relativamente novo, de
origem militar, sendo usada pela primeira vez na Grã – Bretanha, durante a Segunda Guerra
Mundial. No começo desse conflito, os organismos responsáveis pela defesa daquele país
utilizaram o concurso de especialistas tais como, físicos, biólogos, matemáticos, para
assessorar e contribuir no estudo e solução de certos problemas que, geralmente, se
consideravam de atribuição estritamente militar. (ELLENRIEDER, 1971, p. 3) Basicamente,
as razões disto eram fundadas no fato da existência de armamentos relativamente novos, mas
sem o suficiente uso que permitisse medir a eficiência máxima dos mesmos. Segundo a
ABEPRO, Pesquisa Operacional é a aplicação de métodos científicos a problemas complexos
para auxiliar no processo de tomada de decisões, tais como projetar, planejar e operar
sistemas em situações que requerem alocações eficientes de recursos escassos. De acordo com
Hillier(2010), a PO é aplicada a problemas envolvendo como conduzir e coordenar as
operações (atividades) em uma organização. A natureza das organizações é essencialmente
secundária e, de fato, a PO tem sido largamente aplicada em áreas tão distintas como
manufatura, transportes, construção, telecomunicações, planejamento financeiro, assistência
médica, militar e serviços públicos, somente para citar algumas. Portanto, a gama de
aplicações é excepcionalmente grande. Tendo em vista que a PO é uma área de conhecimento
de Engenharia de Produção. a realização deste trabalho atende a uma exigência da Disciplina
de Introdução à Engenharia de Produção, do Curso de Engenharia de Produção Agroindustrial
(EPA) da Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (FECILCAM).
Pesquisa Operacional é a aplicação de métodos científicos a problemas complexos para
auxiliar no processo de tomada de decisões, tais como: projetar; planejar; e operar sistemas
em situações que requerem alocações eficientes de recursos escassos. De forma sucinta,
podemos dizer que Pesquisa Operacional é uma abordagem científica para a tomada de
decisões. A denominação Pesquisa Operacional é o motivo de críticas e reflexões, pois não
reflete a abrangencia atual da área e pode dar a falsa impressão de estar limitada à análise de
operações. Alguns autores sugerem outras denominações preferíveis semanticamente, por
exemplo, análise de decisões; entretanto, o termo Pesquisa Operacional é bastante difundido
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no âmbito das engenharias (particularmente a Engenharia de Produção) e outras ciências.


(MORABITO in BATALHA, 2008 p. 157).

II.1 O método da pesquisa operacional

A experimentação tomada no sentido restrito - isto é, a manipulação física das variáveis - é


geralmente impossível ou impraticável quando se lida com organizações governamentais,
militares ou industriais. Apesar disso, a experimentação é às vezes possível, particularmente
no caso de subsistemas, e desempenha papel importante na PO. Na maioria das vezes,
entretanto, o sistema global em estudo não pode ser submetido a um tratamento desta
natureza. Quem trabalha em pesquisa operacional é geralmente obrigado a construir
representações do sistema e do seu comportamento para se orientar durante a pesquisa. Os
modelos em PO assumem a forma de uma ou mais equações ou inequações para traduzir a
condição de que algumas, ou todas as variações controladas só podem ser manipuladas dentro
de limites. O conjunto destas equações constitui, ao mesmo tempo, um modelo de sistema e
um modelo de decisão. A solução pode ser extraída do modelo mediante experimentação (isto
é, por simulação) ou mediante análise matemática. Para alguns tipos de função f (por
exemplo, relações algébricas elementares), desde que as restrições não sejam numerosas, a
matemática clássica fornece instrumentos perfeitamente adequados para a determinação dos
melhores valores das variáveis controladas. Por outro lado, a função f pode consistir em um
conjunto de regras de cálculo (um algoritmo) que nos permita medir a utilidade (U) do
desempenho para qualquer conjunto de valores das variáveis controladas e não controladas.
Em alguns casos o comportamento do elemento humano que toma a decisão não pode ser
representado no modelo. Ocorre a necessidade do uso de simulações que envolverão a
participação de seres humanos, sendo denominados jogos de operações. A otimização,
portanto, produz a melhor solução para o problema que foi modelado. A correspondência
entre modelo e realidade terá de ser aferida (testada) e a solução avaliada. Isto é, teremos de
comparar seu desempenho com o da política ou procedimento que ela irá substituir. Os
resultados da pesquisa devem ser implantados. É nesta fase que se faz o teste e a avaliação
final da pesquisa; proporcionando, pois, ao especialista as maiores e melhores oportunidades
de aprender.
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Cinco fases num projeto de PO:


1. Formulação do problema
2. Construção do modelo
3. Obtenção da solução
4. Teste do modelo e avaliação da solução
5. Implantação e acompanhamento da solução (manutenção)
As vantagens e desvantagens da utilização de modelos foram assim definidas: Vantagens
a) Emerge sob a forma gráfica, para representar a realidade aprendida em determinado
momento;
b) Simplifica a visualização da amplitude das variáveis sem alterar a essência;
c) Ajuda a identificar várias relações possíveis entre os elementos da realidade;
d) Possibilita compreender relações complexas;
e) Serve como base para estabelecer e aprimorar parâmetros.
Desvantagens
f) Limitações na identificação de todas as variáveis relevantes que influenciam em
determinada situação;
g) Problemas na definição das propriedades a serem mensuradas e na especificação de
procedimentos para tal;
h) Dificuldades no entendimento entre os provedores e os usuários da informação. Introdução
A representação simplificada de um problema prático por meio de um modelo matemático
permite que sobre ele se aplique técnicas e métodos que facilitam a obtenção de uma solução.

II.2 O impacto da pesquisa operacional

A Pesquisa Operacional tem tido um grande impacto crescente na administração de empresas


nos anos recentes. Tanto o número quanto a variedade de suas aplicações continuam a crescer
rapidamente. Algumas de suas técnicas envolvem ideias sofisticadas em ciências políticas,
matemática, economia, teoria da probabilidade e estatística. Como também sendo usada
amplamente em outros tipos de organizações, inclusive negócios e indústria. Muitas
indústrias, inclusive a de aviação e mísseis, automóveis, comunicações, computadores,
energia elétrica, eletrônica, alimentos, metalúrgica, mineração, papel, petróleo e transporte,
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têm feito uso extensivo da pesquisa operacional. Mesmo instituições financeiras, agências
governamentais e hospitais têm aumentado rapidamente o uso que fazem da pesquisa
operacional. Vejamos alguns dos problemas que têm sido resolvidos por técnicas particulares
de pesquisa operacional:
 PROGRAMAÇÃO LINEAR: tem sido usada com sucesso na solução de problemas
relativos à alocação de pessoal, mistura de materiais, distribuição, transporte, carteira de
investimento, avaliação da eficiência;
 PROGRAMAÇÃO DINÂMICA: tem sido aplicada também com sucesso a áreas como
planejamento de despesas de publicidade, distribuição do esforço de vendas e programação de
produção;
 TEORIA DAS FILAS: tem tido aplicação na solução de problemas relativos a
congestionamento de tráfego, máquinas de serviços sujeitas à quebra, determinação do nível
de uma força de serviço, programação do tráfego aéreo, projetos de represas, programação de
produção e operação de hospitais;
 PROGRAMAÇÃO INTEIRA: que é uma forma de programação linear onde as variáveis
podem apenas apresentar números inteiros. Tem sido utilizada na resolução de problemas de
investimento dentre outros; Introdução
 PROGRAMAÇÃO MISTA: que é uma forma de programação linear onde as variáveis
podem assumir valores binários, inteiros e contínuos, este modelo também é definido como
otimização combinatória, enquadrando-se em problemas de dificuldades não polinomiais NP-
HARD;
 PROGRAMAÇÃO NÃO LINEAR: modelo matemático onde a função objetivo, as
restrições ou ambas, apresentam não linearidade em seus coeficientes.
 PROGRAMAÇÃO MULTIOBJETIVO: é uma forma de programação linear e não linear
onde se analisa múltiplas funções objetivas;
 GOAL PROGRAMMING: que é uma extensão dos modelos de programação
multiobjetivo, contendo vários modelos específicos para cada problema de decisão; Outras
técnicas de pesquisa operacional, tais como teoria de estoque, teoria dos jogos, teoria dos
grafos e simulação, também tem sido aplicadas com sucesso a(em) diversos contextos.
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II.3 Programação Linear

O modelo visa determinar o valor ótimo de uma função linear, dando um conjunto de
restrições lineares de natureza estrita e não estrita. Pois um modelo matemático de
programação linear o qual é composto de uma função objetivo a de restrições técnicas
representadas por um grupo de inequações também lineares. A função objetivo mede a
eficiência e desempenho do sistema (no caso de maximização mede a geração de lucro). As
restrições garantem que essas soluções estão de acordo com as limitações técnicas impostas
pelo sistema. Existem ainda outras restrições que exigem a não negatividade das variáveis de
decisão, o qual deverá acontecer sempre que a técnica de abordagem for a de programação
linear. Não há uma regra fixa para esse trabalho, porém existe um roteiro que ajuda o
raciocínio, por exemplo:
• Quais as variáveis de decisão? Indicam as quantidades a produzir, decisões de investimento
–É a pergunta do problema.
• Qual o objetivo? Expressão que calcula o valor do objetivo – lucro, prejuízo, custo, receita,
etc.
• Quais as restrições? Expressam como uma relação linear de igualdade ou desigualdade –
quantidades, necessidades mínimas, distância a percorrer, etc.
A programação não linear visa determinar o valor ótimo de uma função não linear (um
máximo e um mínimo) dado um conjunto de restrições lineares ou não lineares de natureza
estrita ou não estrita. Dependendo da forma de apresentação do problema podemos utilizar
vários métodos, como o método de Lagrange, o método de Gradiente, o método de Newton e
os Testes de Otimalidade pelas condições de Kunh-Tucker.

II.4 Exemplo numérico das técnicas utilizadas

O modelo visa determinar o valor ótimo de uma função linear, dando um conjunto de
restrições lineares de natureza estrita e não estrita. Pois um modelo matemático de
programação linear o qual é composto de uma função objetivo a de restrições técnicas
representadas por um grupo de inequações também lineares. A função objetivo mede a
eficiência e desempenho do sistema (no caso de maximização mede a geração de lucro). As
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restrições garantem que essas soluções estão de acordo com as limitações técnicas impostas
pelo sistema. Existem ainda outras restrições que exigem a não negatividade das variáveis de
decisão, o qual deverá acontecer sempre que a técnica de abordagem for a de programação
linear. Não há uma regra fixa para esse trabalho, porém existe um roteiro que ajuda o
raciocínio, por exemplo:
• Quais as variáveis de decisão? Indicam as quantidades a produzir, decisões de investimento
– É a pergunta do problema.
• Qual o objetivo? Expressão que calcula o valor do objetivo – lucro, prejuízo, custo, receita,
etc
• Quais as restrições? Expressam como uma relação linear de igualdade ou desigualdade –
quantidades, necessidades mínimas, distância a percorrer, etc.
A programação não-linear visa determinar o valor ótimo de uma função não linear (um
máximo e um mínimo) dado um conjunto de restrições lineares ou não lineares de natureza
estrita ou não estrita. Dependendo da forma de apresentação do problema podemos utilizar
vários métodos, como o método de Lagrange, o método de Gradiente, o método de Newton e
os Testes de Otimalidade pelas condições de Kunh-Tucker.

Definição do problema
• identificação das variáveis relevantes
• formulação da função objetivo
• formulação das restrições
• escolha do método matemático de solução
• aplicação do método de solução
• análise avaliação da solução

Para o desenvolvimento e realização desse exemplo, é necessário fixar algumas hipóteses


iniciais: • O modelo é válido por uma unidade de tempo – dia, semana, mês, visto não existir
variação de custos e preços na unidade de tempo considerado • Os preços são constantes tanto
no lado da demanda como da oferta, visto que a variação de preço exigiria um modelo não
linear • Os custos reagem de maneira linear, alguns estritamente variáveis, outros fixos e,
ainda, outros terem variação mista A hipótese linear é plenamente justificada porque se o
preço varia no tempo, sempre é possível maximizar os objetivos, podendo segmentar o tempo
quando o preço for fixo, daí maximizar o lucro para cada segmento. Se o preço variar em
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relação á quantidade ofertada é possível criar restrições correspondente a essa variação e


encontrar o ponto ótimo para cada nível de preço ofertado. Considerando as restrições que
normalmente surgem nos empreendimentos de natureza econômica (restrições de capacidade),
investimentos são realizados tendo em vista a atividade fim, havendo, pois restrições á
capacidade produtiva e de venda, ou seja, no processo de produção (interno) e no mercado
(externo), onde a empresa produz e vende. Nesse momento, tem-se restrições dos tipos: -
Horas máquinas disponíveis limitadas ás quantidades de equipamentos existentes - Horas de
mão-de-obra especializada que estão disponíveis - Quantidade de matéria-prima a ser
encontrada pode ser limitada - Escassez de energia impulsionadora - Recursos próprios
limitados ou obtenção de recursos a valores não recomendáveis Consequentemente, o
problema inicial da determinação do lucro máximo é a identificação dos fatores que
restringem a capacidade da empresa em produzir e vender. Um segundo problema que poderá
advir é a definição da função objetivo (além desses, pode ser incorporado outros objetivos
como o religioso, artístico, educacional, esportivo, etc., desde que surjam como redutores da
margem de lucro). A escolha do sistema de acumulação dos custos pode influenciar na
determinação do valor dos custos. Segundo Padoveze (2000), “método de custeio indica quais
os custos devem fazer parte da apuração do custo dos produtos”. O custeio por Absorção
adota a sistemática levando-se em conta que todos os custos são absorvidos pela produção,
logo, admite o rateio dos custos indiretos e dessa forma, apresenta-se inadequado em muitas
circunstâncias como instrumento gerencial de tomada de decisão em curto prazo, pois tem
uma dificuldade de tratamento a ser dado aos custos fixos, que podem levar a alocações
arbitrárias e enganosas. Outra rejeição por esse critério é que ele não permite avaliar a
margem de contribuição de cada produto, dentro do processo produtivo. Na formulação do
modelo a ser ilustrado, utilizar-se-á o método do custeio variável, pois além de identificar a
margem de contribuição unitária por produto, os custos de produção estão intimamente
relacionados com o produto e variam com o volume do parâmetro escolhido. Outra vantagem
dessa escolha é que a programação linear busca um valor ótimo em pontos extremos de um
conjunto convexo, cujas relações entre as variáveis são precipuamente lineares, isto é, o que
importa na decisão é a relação entre as margens de contribuição advindas dos preços e os
custos variáveis de produção. Nos exemplos que envolvam períodos de longo prazo, é
necessário segmentar os períodos, para os quais não haja variação de custos e preços de forma
relevante.
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III. CONCLUSÃO

Com base na pesquisa realizada pode-se concluir que, tanto o surgimento, quanto à evolução
da Pesquisa Operacional representam um grande avanço tecnológico, com suas aplicações e
métodos desenvolvidos para facilitar as operações de natureza industrial. Analisando a
definição e conceito aplicado ao uso de métodos de Pesquisa Operacional, ela é
consideravelmente importante no cenário mundial desde sua origem, todavia o Brasil ainda
não adotou integralmente algumas de suas aplicações, devido à insegurança gerada pela
adoção em indústrias que já tem uma estratégia de atuação que até o momento vem gerando
bons resultados. Esta pesquisa teve como objetivo definir e conceituar a área de conhecimento
da Pesquisa Operacional. Obtivemos os resultados que eram esperados, uma vez que listamos
a história da PO. O trabalho aqui apresentado pode ser utilizado para o ensino e na elaboração
de novos trabalhos, pois não se encontram todas as definições num mesmo local ou trabalho.
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REFERÊNCIAS

BRONSON, R. Pesquisa Operacional. São Paul: McGraw-Hill, 1985..

CAIXETA-FILHO, J.V. Pesquisa Operacional. São Paulo: Atlas, 2004

ELLENRIEDER, A.V. Pesquisa Operacional. Rio de Janeiro: Almeida Neves; 1971.

HILLER, F.S. Introduçao á Pequisa Operacional. Porto Alegre: Bookmen, 2010

KEYVEN, P.S. artigo pdf. Porto Alegre: janeiro de 2004

MOREIRA, D.A Pesquisa Operacional. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

CHIAVENATO, Idalberto, Introdução á Teoria Geral da Administração, São Paulo: McGraw-


Hill do Brasil, 1983.

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