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Gestão de Processos Logísticos com Baixo Custo Operacional: O Dilema

do Nível de Serviços Versus Custos

Logistics Process Management with Low Operating Cost: The Dilemma of


Service Level versus Costs
Alisson de Oliveira Alves

Resumo
Em mercados globalizados e altamente competitivos como os que convivemos
hoje, acontecem com frequência situações e fatos que influenciam diretamente
as composições de custeios além das oscilações pertinentes a oferta e a
procura, e isso tem estimulado as empresas a compreender a importância do
processo logístico na busca incessante nas otimizações de recursos através do
gerenciamento dos fluxos operacionais internos, uma vez que tem um impacto
vital na obtenção de vantagens competitivas e duradouras. Diante disso, o
presente estudo tem como objetivo geral de analisar o processo logístico,
através do mapeamento das atividades operacionais, nas etapas de
suprimento, manufatura e expedição, em uma indústria alimentícia na cidade
do Recife/PE. Como método realizou-se um estudo de caso, através de uma
pesquisa descritiva de natureza qualitativa na qual utilizou-se do fluxograma
para apresentação dos dados. Os resultados demonstraram, de forma geral,
que a empresa apresenta um ciclo de distribuição integrado com os demais
setores, proporcionando dessa forma maior eficiência na entrega dos produtos,
pois tanto a matéria-prima, quanto os materiais são adquiridos pela empresa no
momento adequado a sua necessidade agregando valor para o negócio. Como
mecanismo de controle e gerenciamento a empresa tem incentivado os
colaboradores a participar de projetos que reforçam o entendimento de
ferramentas simples, porém de grande relevância como a utilização: Ciclo
PDCA, padronização, itens de controle, 5S, eliminação de anomalias, BPM etc.
Tendo em vista que tal prática poderá trazer maiores benefícios para a

* Pós-Graduação em Gestão de Processos da Universidade Estácio de Sá, O desenvolvimento


de grupos de melhoria focada potencializa processos e cria uma cultura de alto desempenho
dentro da organização. Email: alisson_alves_22@hotmail.com.
organização e competitividade no mercado com a redução de desperdícios,
capacitação de seus colaboradores e baixo custo operacional.
Palavras-chave: Gestão; Logística; Custos; Processos e Cadeia de
Suprimentos.

Introdução
À medida que a economia mundial vai se tornando cada vez mais
globalizada e gradativamente o Brasil vai incrementando o seu comércio
exterior, a logística passa a ter um papel importante, pois comércio e indústria
consideram o mercado mundial com os seus fornecedores e clientes.
Os estudos visando à gestão de processos, críticos e não críticos da
organização como um todo, ou, eventualmente, processos que atingem uma
boa parte das frações organizacionais é uma questão relevante que exigem
aprofundamento de estudiosos e profissionais das organizações em constantes
posicionamentos diante das situações apresentadas.
Assim, é importante ressaltar que gestão de processos se refere a uma
sequência lógica de atividades que segue um determinado cronograma
preestabelecido, em que os recursos envolvidos e o ponto almejado se
apresentam de forma simples e nítida. Logo, essa sequência deve atender
todos os clientes tanto interno como externo, ou seja, ir além, buscar mais do
que o necessário ou mesmo do que o esperado de determinado serviço ou
produto.
A distância física entre fornecedores e clientes faz com que empresas e
indústrias busquem estratégias para amenizar e aperfeiçoar seus processos e
resultados. Sabe-se que a grande competitividade no mercado estimula as
empresas a compreender a importância do processo logístico, através do
gerenciamento dos fluxos operacionais internos, uma vez que tem um impacto
vital para obtenção de vantagens competitivas e duradouras.
Nesse sentido, Graça (2018) diz que a indústria encara um ambiente de
grande competitividade e mudança. Num universo extremamente competitivo
as empresas apostam e acreditam na melhoria contínua do sistema logístico,
fluxos de materiais e informação, com o objetivo de aumentar a produtividade.
É importante ressaltar que a logística é o processo de
planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e
economicamente eficaz de matérias-primas, estoque e processo,
produtos acabados e informações. Isso vai desde o ponto de
origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às
exigências dos clientes (BALLOU, 2010).
O mesmo autor enfatiza que a logística aborda a criação de valores entre
fornecedores e clientes e esse processo manifesta-se inicialmente em termos
de tempo e lugar. A missão da logística consiste em dispor a mercadoria ou o
serviço certo, no lugar certo, no tempo certo e nas condições desejadas.
Além disso, identificam-se novas possibilidades de aumento da eficiência
em custos e serviços aos clientes por meio de uma visão sistêmica do
processo de gerenciamento logístico, de novas formas de relacionamento entre
os fluxos internos. Entende-se que isso envolve todas as etapas que integram
a produção em uma nova visão estratégica.
Sabe-se que toda empresa é uma vasta máquina que opera com várias
engrenagens, e todas elas precisam estar muito bem alinhadas. Os produtos
não chegarão ao seu destino, como deveriam, se o setor comercial deixar de
gerar pedidos que serão produzidos e posteriormente entregues para seus
clientes, dentro do prazo acordado. Assim como, é importante salientar que
fornecedores e outros parceiros externos influenciam no bom desenvolvimento
do processo de gestão logística interna, e, estes precisam também estar bem
ajustados às engrenagens da produção. Afinal, depende deles a entrega e o
recebimento de produtos e serviços, mediante a documentação correta e
adequada.
Diante disso, surge a seguinte indagação como problema de pesquisa:
Como preservar e ajustar o processo logístico para o atendimento eficiente,
considerando a etapa de suprimento, manufatura e distribuição com baixo
custo?
Visando responder a problemática levantada, a presente pesquisa
contou com o seguinte objetivo geral de analisar o processo logístico, através
do mapeamento das atividades operacionais, nas etapas de suprimento,
manufatura e distribuição. Como objetivo específico espera-se levantar os
principais fluxos operacionais existentes, que envolve a etapa de suprimentos e
manufatura e posteriormente a distribuição; diagnosticar as fragilidades e
potencialidades existentes nos fluxos internos entre o suprimento, manufatura e
distribuição, e apresentar sugestões de melhorias no fluxo operacional
levantados, caso necessário.
Dessa forma, o estudo justifica-se pela necessidade do aperfeiçoamento
contínuo das atividades como fator prioritário nas organizações, uma vez que o
gerenciamento logístico, através da análise dos fluxos operacionais internos
corrobora com a eficiência organizacional. De forma geral pode-se dizer que a
implantação desta prática é fator chave para uma organização, que visa
melhorar o desempenho em suas atividades. Em resumo, o mapeamento das
atividades internas proporciona a visibilidade e controle, do início ao final, de
todas as atividades de uma organização.
Desse modo, acredita-se que os resultados obtidos possam servir
de subsídios para que a empresa estruture a gestão logística, em nível
estratégico e operacional, de forma a garantir ganhos significativos de
produtividade que resulte na satisfação do cliente.

Desenvolvimento

Entende-se que as barreiras na produção e a queda na eficiência das


operações logísticas podem estar ligadas a gargalos e fatores adversos à
produtividade que afetam o andamento de determinadas atividades
operacionais. Por essa razão é essencial se deparar com soluções que ajudem
a minimizar, ou eliminar os erros dos processos logísticos e aprimorar os
resultados, tornando significativo para as organizações gerenciar toda a rede
de fornecimento para aperfeiçoar o desempenho do processo produtivo.

Pode-se definir logística, de acordo com Razzolini (2006), como sendo parte do
processo de gestão da cadeia de suprimentos que tem como propósito
planejar, implementar e controlar, de modo eficiente e eficaz o fluxo físico e de
informações. Assim como o armazenamento de bens e serviços, da origem ao
ponto de consumo, sempre intencionado aos objetivos da empresa e dos
clientes.

Ao referir-se ao termo logística, Giacomelli et al. (2016) argumentam que se


pode compreender a logística como um processo de gerência estratégica
desde a compra, o transporte, a armazenagem de matérias-primas, produtos
acabados incluindo os fluxos de informações relacionados ao processo de
produção, através de seus canais de marketing. Dessa forma busca o aumento
na lucratividade vigente e o menor custo associado à entrega de serviços e
produtos dentro do planejado com o propósito na satisfação do cliente.

A exemplo de Ballou (2010) e Giacomelli et al. (2016) que conceituam a


logística como um conjunto de atividades ligadas aos processos produtivos
como: transporte, controle de estoques, dentre outros. Processos que se
reproduzem diversas vezes ao longo do canal pelo qual matérias-primas se
transformam em produtos acabados.

Vale destacar que, geralmente alto nível de controle gerencial sobre os canais
físicos imediatos de suprimento e distribuição são esperados, Ballou (2010)
comenta que o canal físico de suprimentos, fala sobre à lacuna em tempo e
espaço entre as matérias imediatas de uma organização e seus tópicos de
processamento e seus clientes. Nessa etapa, insere-se o mapeamento e a
análise de fluxos logísticos, que visam atingir um entendimento geral de todo o
processo como: reduzir custos, melhorar a qualidade do produto e/ou serviço,
visa aumentar o mapeamento dos processos e a análise dos fluxos logísticos
vindos a fornecer vantagens eminentes.

Ao contrário de outras metodologias de melhoria operacional, o


mapeamento não requer grandes mudanças na rotina de
trabalho para que os resultados apareçam (MOREIRA, 2012).

Bowersox et al. (2014), apontam que a gestão da cadeia de suprimentos


embasa-se na parceria entre empresas para impulsionar o posicionamento
estratégico e melhorar a eficiência, em que para cada empresa envolvida o
relacionamento na cadeia de suprimentos reflete uma opção estratégica. Outro
aspecto levantado pelo autor, é que existem três perspectivas de valor diante
dos clientes que trazem benefícios básicos e desafiadores para a gestão
integrada sendo elas: suprimentos, atendimento ao cliente e manufatura.
Quanto à cadeia de suprimentos integrada, compreende-se na
colaboração entre as empresas, onde uma estrutura de fluxos e
restrições de recursos essenciais, estruturam a cadeia de
suprimentos resultando num alinhamento operacional entre
empresas e clientes. Trazendo a sinergia entre as empresas
compondo a cadeia de suprimentos, pode-se dizer “que a
logística é o condutor principal de bens e serviços dentro do
arranjo da cadeia de suprimentos. Cada empresa inserida em
uma cadeia de suprimentos está envolvida em realizar alguns
aspectos da logística em geral.” (BOWERSOX et al., 2014, p. 7).

Ballou (2010) afirma que o gerenciamento logístico visa garantir que o nível do
serviço ao cliente seja assegurado e, também, redução dos custos logísticos o
alcance destes objetivos certamente eleva a competitividade de qualquer
empreendimento.

Pode-se entender pela periodicidade em que ocorrem tais


operações na maioria das empresas, que a logística pode ser
também entendida como um conjunto de atividades funcionais.
Isso se repete variadas vezes ao longo processo de suprimentos
no desenrolar em que as matérias-primas são convertidas em
produtos acabados e o valor adicionado aos consumidores
(BALLOU, 2010).

Um outro aspecto comentado por Ballou (2010), diz o quanto é importante a


obtenção de dados dos compradores, junto aos clientes. O sistema logístico
está diretamente ligado a cadeia de distribuição, tendo como finalidade
controlar e harmonizar os fluxos de entrada e saída nas áreas de distribuição,
suprimentos e produção sejam eles referentes a informações ou materiais. O
objetivo é obter o máximo de eficiência na produção, ao menor custo possível.
Um sistema logístico operativo deve ser eficiente em sua cadeia de distribuição
e definir seus objetivos de médio e longo prazo.

O mesmo autor diz que para haver uma perfeita sincronização da cadeia é
necessário sistemas de informações integrados, e que os parceiros do negócio
nos dois extremos da mesma estejam também em sincronia, pois é uma
atividade que demanda principalmente compartilhar informações desde
fornecedores até clientes.

Partindo do pressuposto de que os extremos da cadeia de suprimento devem


apresentar-se em perfeita sincronia, é preciso então, a integração da logística
como um todo. A logística integrada é definida por Bowersox et al.
(2014), como uma competência a qual vincula a empresa a seus clientes e
fornecedores, ou seja, as informações recebidas de clientes e sobre eles fluem
pela empresa na forma de atividades de vendas, assim como previsões e
pedidos. Essas informações são filtradas em planos específicos de compras e
de produção.

Para Bowersox et al. (2014), a logística integrada é vista como um modelo, o


qual apresenta todos os setores da organização interligados, sendo esse
intitulado Sistema de Informação Logística, que compreende os setores interno
e externo à empresa, ou seja, o setor interno é formado pelos departamentos
da empresa. Dentre eles: financeiro, marketing, produção, entre outros, ao
passo que esses departamentos devem agir de forma integrada e transparente
para a perfeita sincronização da informação logística.

Por outro lado, tem-se o setor externo à empresa, dos quais


fazem parte clientes, vendedores, transportadoras, entre outros,
sendo que os mesmos também devem executar suas atividades
de maneira sincronizada, com a finalidade de melhor atender
tanto o cliente interno quanto o externo (BOWERSOX et al.,
2014).

Diante disso, compreende-se que o conceito de logístico é amplo e abrange,


principalmente, a questão do armazenamento do produto até a entrega ao
cliente final. Isso inclui atividades como: gerenciamento de estoques,
recebimento no armazenamento, expedição para entrega, frete com baixo
custo associado a qualidade do serviço entre outros.
1.1 CADEIA DE SUPRIMENTOS

Pode-se dizer que a cadeia de suprimentos é o ramo da logística empresarial


que trata dos fluxos de matéria-prima, de produtos e informações da
organização, tendo como objetivo satisfazer às necessidades de materiais da
operação, que busca como resultado a satisfação de seus clientes.
Basicamente a programação de suprimentos é executada em toda a cadeia de
logística, isto é, desenvolve em diversos processos até a chegada ao cliente
final (BOWERSOX et al., 2014).

Dessa maneira, suprimentos podem ser definidos como a aquisição, bem como
arranjo da movimentação de recebimento de materiais, produtos acabados e
peças desde os fornecedores de matéria-prima até a produção, armazéns ou
lojas de varejo.

De acordo com Bowersox et al. (2014), essa atividade exige desempenho


quanto ao planejamento de recursos, fontes fornecedoras, negociação,
colocação de pedidos, transporte interno, recebimento e inspeção,
armazenamento, manuseio e garantia de qualidade.

Os mesmos autores salientam que, em tempos passados as compras eram


vistas como uma atividade de funcionários ou de gerentes administrativos que
tinham como incumbência executar e demandar os pedidos realizados por
outros setores da empresa. É importante dizer tudo isso para obter de seus
fornecedores um menor custo possível, desde que as necessidades do pedido
fossem atendidas. Porém, essa perspectiva tradicional mudou notadamente
nas últimas décadas, o foco moderno é no custo total e no desenvolvimento na
relação entre compradores e vendedores, como resultado as compras exímias
à categoria de atividade estratégica.

A propósito, Ballou (2010) assinala que em geral de 40% à 60% dos


suprimentos comprados são compostos de compra de matérias-primas,
destacando a primazia no setor de compras dentro da organização e
consequentemente de a importância para o processo produtivo. Sendo que,
decidir quanto, quando e como movimentar os produtos, da mesma forma
como onde comprá-los, é um objetivo e preocupação constante.

Nesse sentido, pode-se dizer que a programação das


necessidades empresariais varia conforme os estoques
existentes e busca satisfazer a demanda e imposições, de um
canal de suprimentos, e são atendidas pelo gerente de compras
de duas maneiras. Primeiramente, programar os suprimentos
para encontrarem-se dispostos no momento adequado tornando-
se disponíveis à produção. E em segundo lugar, o
preenchimento das necessidades conforme os suprimentos são
estocados, no qual as regras de reposição mantêm os níveis de
estoques e específica quantidade e local em que os materiais
devem fluir no canal de suprimentos (BALLOU, 2010).

Por conseguinte, entende-se que existem diferenças entre logística e cadeia de


suprimentos, sendo logística uma parte especializada da cadeia de
suprimentos, onde enquanto a primeira foca no transporte e no
armazenamento de mercadorias, a segunda reúne todos os aspectos
operacionais desde a aquisição de suprimentos até o fornecimento de
bens/serviços. Desse modo, a gestão da cadeia de suprimentos é
responsável por tarefas operacionais relacionadas, de maneira direta ou
indireta, ao produto.

A área de logística ganha mais ainda importância quando se constata que 60%
do valor agregado a produtos e até mesmo alguns serviços corresponde a
materiais. O uso de técnicas mais racionais na administração de materiais e
compras permite que se operem estoques mais baixos, reduzindo a mobilidade
de recursos inclusive financeiros, sem alterar o fluxo de suprimentos.

1.2 CICLOS DE MANUFATURA

De acordo com Moreira (2012), o ciclo de atividades de apoio à manufatura


está diretamente relacionado à logística interna, isto é, ao planejamento e
controle da produção. Dessa forma, o apoio logístico à produção objetiva
principalmente estabelecer e manter um fluxo econômico e ordenado de
materiais, bem como de estoques em processo com a finalidade de cumprir as
programações do setor de produção.

A logística de apoio à produção tem como responsabilidade


operacional as seguintes: movimentação e armazenagem dos
produtos, materiais, componentes e peças semiacabadas
(BOWERSOX et al., 2014).

Seguindo o pensamento do mesmo autor, existe um considerável número de


empresas na cadeia de suprimentos envolvido na manufatura dos produtos, ou
seja, transformam matérias-primas em produtos acabados, de acordo com a
necessidade de seus clientes, em que espontaneamente, podem ser outros
fabricantes que negociam seus produtos para fins diversos na escala produtiva
de novos produtos acabados. Além disso, podem até mesmo serem
intermediários na cadeia de suprimentos como varejistas, que obtém uma série
de produtos de diversos fabricantes na busca de inventar uma variedade que
chame a atenção de seus clientes.

Moreira (2012) aponta a importância da conscientização da administração de


operações dentro da empresa, pertinente a um reconhecimento do papel da
manufatura diante de seus concorrentes, consciência esta que acabou se
tornando permanente em um movimento que realça uma atividade de essencial
nas indústrias, podendo ser usada como arma competitiva dentro das
indústrias. Produzir com mais eficiência, otimizando tempo e recurso visando à
satisfação de gestores e clientes exigentes são um dos desafios da indústria.
Afinal, melhorar o método de produção significa melhorar resultados. Um bom
exemplo disso são as empresas que tiveram um elevado crescimento depois
de investir em inovação, automação, conectividade com o cliente através de
canais de comunicação.

Como fazem notar Giacomelli et al. (2016) apontam que o módulo de


manufatura programa e aloca os recursos de produção e determina os
requisitos de componentes, iniciando este módulo de compras iniciando e
monitorando as atividades de aquisição, incluindo a abertura de pedido de
compra, os serviços expressos e o gerenciamento de fornecedores.

Bowersox et al. (2014), consideram que uma empresa fabrica uma variedade
de produtos baseada na sua capacidade tecnológica e estratégia de marketing,
competências de manufatura aperfeiçoam as empresas com base nas
oportunidades do mercado e na disposição de assumir riscos inovadores. A
suficiência de uma empresa na compreensão dos consumidores e dos
fornecedores depende da definição do sucesso inicial da empresa junto ao
mercado.

Assim, segundo Moreira (2012), o diferencial entre as empresas está nas


competências relacionadas ao conhecimento, que são à tecnologia, ao
processo e à estratégia, tão logo sejam determinados, a imagem e o foco de
manufatura de uma organização são constantemente aos olhos dos parceiros
da cadeia de suprimentos no que diz respeito ao modo como ela conduz os
negócios. Logo, a combinação das práticas e competências exibidas por uma
empresa industrial é enérgica. Diante disso, pode-se dizer que a competência
manufatureira de uma empresa se baseia na força da marca, no volume, na
variedade, nas restrições e nos requisitos de prazo de entrega, conforme
aponta o autor.

1.3 ATENDIMENTOS AO CLIENTE

É interessante destacar que no mercado contemporâneo, na qual tudo se


encontra interligado, faz com que empresas recorram à criatividade como
forma de atrair a escolha dos clientes, e um dos aspectos mais importantes é o
atendimento. É sabido o quanto é importante manter os clientes, mas também
deve-se mencionar a importância de metas na prospecção e conquista de
novos.

Ao referir-se a atendimento ao cliente, Zeithaml et al. (2014), argumentam que


existem duas lacunas que executam as expectativas e as percepções dos
clientes as quais desempenham um papel essencial no marketing de serviços.
Pode-se dizer que as expectativas dos clientes são os padrões de
desempenho, ou os pontos de referência, com os quais as experiências do
serviço são comparadas. O cliente tem uma percepção subjetiva referente às
experiências reais do serviço.

Zeithaml et al. (2014), ressaltam que as expectativas dos clientes são ideias
acerca do serviço que servem como padrões ou referências a fim de classificar
o desempenho. É essencial aos profissionais do marketing de serviços ao
observar as expectativas dos clientes, no qual um lapso cometido envolvendo o
propósito do cliente pode significar a perda do mesmo. Isso permite que a
concorrência venha a acertar a intenção do cliente com precisão. Além da
perda do cliente este descuido pode causar despesas para organização como,
tempo desperdiçado com recursos, podendo significar a sobrevivência da
empresa junto ao mercado competitivo.

Dessa forma a integração dos processos logísticos possibilita


aos gestores, avaliar pontos fortes e fracos na sua cadeia de
fornecimento, permitindo a tomada de decisões que resultam em
redução de custos, incremento da qualidade, entre outros
fatores, aumentando a competitividade do produto e/ou criando
valor agregado e diferencial em relação à concorrência. Por
outro lado, a integração da cadeia de abastecimento deve ser
vista como uma estratégia. Isso supõe um conjunto de ações
integradas, evitando que custos dispendiosos sejam incorridos e
permite a disposição de produtos competitivos tanto para a
empresa como para o consumidor final, no momento e local que
os mesmos desejam (MOREIRA, 2012; BOWERSOX et al.,
2014).

Análise dos resultados


Apresenta-se neste capítulo o estudo de caso realizado na empresa Alimentícia
S/A. A principal atividade é a produção de produtos acabados alimentícios, que
atende todo mercado nacional e com previsões de atendimento aos países do
cone sul da América latina.
A empresa conta com cinco linhas produtivas, todas em funcionamento 24
horas por dia todos os dias da semana localizada no interior Pernambucano. O
presente estudo de caso realizado na Alimentícia S/A situada em uma região
estratégica, no centro do Estado, o que possibilita distribuir os seus produtos
com maior agilidade e eficiência aos seus clientes, no tempo previsto.

No ano de 2021 a mesma completou 8 anos de existência no mercado, com


uma capacidade de estocagem de 16.500 toneladas de trigo, gorduras vegetais
com a capacidade de Armazenamento de 10.000 litros e outros derivados. A
indústria conta com a participação de 800 funcionários, compreendidos em
vários setores e cargos na empresa, sendo toda a parte operacional,
estratégica e administrativa.

A compra do trigo é realizada por uma equipe de suprimentos a uma empresa


multinacional, por meio de contrato junto às corretoras que abastece o mercado
brasileiro. Já as substâncias utilizadas na composição do produto, são
previamente testadas e aprovadas e realizadas pelo técnico do departamento
de qualidade, que é responsável por controlar o estoque de tais aditivos.

Quanto às embalagens, elas são compradas pela mesma equipe da empresa,


que acompanha o saldo das embalagens por meio de uma planilha eletrônica
que é atualizada diariamente pelo estoquista de embalagem, pois esse é
responsável pela recepção e distribuição para a linha de produção.

De acordo com as observações apontadas, buscou-se representar a cadeia de


suprimentos da empresa, conforme demostra-se na Figura 3. Como
responsáveis pelo suprimento na indústria estão os produtores rurais de trigo, e
posteriormente as corretoras, cujas organizações intermediam a compra do
trigo entre produtor rural e empresa.

A partir do exposto, afirma-se que a Indústria analisa dois fatores relevantes


para efetuar a compra do trigo: qualidade e melhor preço, e dessa forma opta
pelo mais satisfatório. Existem também aquelas empresas responsáveis pelo
ressuprimento de insumos que são os aditivos e as embalagens, por sua vez
são fornecedores já desenvolvidos pela empresa considerando os critérios de
avaliação para a compra.

A Indústria possui Representantes Comerciais que são responsáveis por


vender a farinha de trigo aos clientes, de acordo com o orçamento comercial
que é definido em uma reunião mensal com todos os supervisores e
vendedores das gerências de venda, na qual a produção é definida tendo seu
cronograma estabelecido. Ressalta-se que transportadoras são contratadas
pela indústria e pelo fornecedor quando o frete é FOB, sendo outros parceiros
responsáveis pelo transporte dos suprimentos, e o transporte dos produtos
para o cliente final da empresa.

Figura 1 – Cadeia de suprimentos.

Fornecedores Cliente

Representação Frota Própria


Transportadoras Indústria
Comercial Transportadoras

Fornecedores de Fornecedores de
Ativos Embalagens

Legenda:
Fluxo de informações

Fluxo de Materiais

Fonte: Elaborado pelo Autor

A cadeia de suprimentos da indústria apresenta-se de maneira estruturada e de


acordo com as atividades desenvolvidas pela mesma, uma vez que demonstra
um perfeito fluxo, tanto de informações quanto de materiais.

Quanto à questão de pedidos dos suprimentos, são efetuados por e-mail e por
meio de requisição de compra que passa por aprovação do diretor, e o
responsável pelas compras de cada setor solicita a quantidade do produto,
juntamente com os dados específicos como fornecedor, condição de
pagamento, prazos de entrega, entre outros.
Com a finalidade de controlar a gestão de compras, bem como a gestão de
estoques de materiais, a indústria trabalha com planilhas eletrônicas e com o
controle de estoque disponibilizado pelo sistema SAP, que é utilizado pela
empresa, que atuam em paralelo na alimentação desses dados como
indicadores do processo produtivo.

5.2 CICLOS DE MANUFATURA

De acordo com as visitas realizadas na Indústria Alimentícia S/A, observou-se


que o sistema de produção é linear e contínuo, visto que apresenta uma
sequência de cinco linhas operando ao mesmo tempo com produtos diferentes
que segue um rigoroso controle de qualidade e padronização. Possui um
sistema exato, ou seja, uma vez iniciado o processo não pode ser interrompido,
pois há uma continuidade na produção.

Tendo isso em vista, estudou-se na indústria como é determinada a previsão


de demanda, obteve-se que mesma é efetuada através dos orçamentos de
vendas realizados e revisados previamente. Bem como, avalia-se outros
fatores como variações no preço, abertura do mercado para trigo importado,
entre outros. Sendo essas informações precisas, pois de acordo com o Gerente
Industrial todo o planejamento da produção almejado é cumprido, não havendo
dessa forma reprogramação, seja para mais ou para menos.

Segundo PCP (Planejamento e Controle da Produção) existe pouca variação


na demanda, com exceção do mês de janeiro e fevereiro, pode-se dizer que há
um período de sazonalidade devido às férias, o que acarreta uma diminuição
da mesma. Através da previsão de demanda possibilita-se fazer o
planejamento da produção que acontece da seguinte forma: de posse das
planilhas eletrônicas atualizadas, que compreendem o objetivo a ser cumprido
no mês, estoque final, previsão de produção, o real produzido, o que falta
produzir, número de dias para produzir até o fechamento do mês, bem como a
porcentagem atingida na produção, sendo assim, por meio desses dados para
efetua-se o planejamento da produção.
As planilhas eletrônicas são utilizadas basicamente no setor de produção uma
vez que, auxiliam no controle produtivo, rendimento das máquinas, controle de
quebra de produto e embalagem (a fim de evitar desperdícios), e controle de
estoques de matéria-prima.

O estoque mínimo de segurança de matéria-prima (trigo) gira em torno de 4,2


mil toneladas. De produto acabado, possui em média 3.000 toneladas em
estoque. Da mesma forma, acontece com as embalagens, sendo que cada
marca possui um número mínimo em estoque, ou seja, o maior estoque de
embalagens é de laminados, sendo de 350.000 unidades, na qual a demanda
desses produtos é consideravelmente maior do que as demais. Já os Aditivos
são adquiridos a cada trinta dias, na proporção em conformidade com a
quantidade solicitada de cada tipo, pois o consumo é de acordo com o tipo de
específico da produção.

No quesito aquisição de suprimentos, a Indústria preocupa-se principalmente


com a qualidade de sua matéria prima, seguido das variáveis preço e prazo de
pagamento. Outro fator importante é a manutenção da indústria, de maneira
que a organização utiliza de manutenção preventiva. Em casos de urgência e
necessidade, uma vez que, o ambiente estrutural é extremamente conservado
e suas máquinas e equipamentos são de ótima qualidade utiliza-se a
manutenção corretiva.

A manutenção preventiva é realizada de três maneiras distintas: há


manutenção mecânica, elétrica e operacional. Sendo realizadas
semanalmente, em dias úteis, pois se pode precisar de peças para
substituição, contudo a Indústria opera 24 horas por dia, e a produção é
suspensa por 6 horas, entretanto é o PCP em conjunto com o Gerente
Industrial que determinam o dia a ser parado.

Na Figura 4, pode-se demonstrar como acontece o fluxo das informações entre


materiais, produção e vendas.
Vale dizer que o fluxo de informações acontece da seguinte forma: os clientes
efetuam os pedidos dos produtos através dos representantes comerciais ou, da
mesma forma, o representante comercial pode entrar em contato com o seu
cliente, de acordo com sua região de venda. Posteriormente o pedido é
cadastrado para a análise financeira.

Caso aconteça de o cliente, não dispor de consistência financeira o pedido


volta para o representante comercial, que informa o cliente sobre a situação do
pedido não realizado.

Havendo consistência financeira do cliente, o pedido é enviado


sistemicamente para o setor de logística para verificação de estoque acabado.
Existindo demanda de estoque acabado para atender a necessidade do
pedido, o mesmo é enviado para o setor de faturamento e consequentemente
enviado para o cliente final. Esse processo leva em torno de 24 horas para a
entrega do produto para o cliente final.

Se porventura, não existir demanda suficiente para atender ao pedido do


cliente, o pedido passa da logística, para o PCP, que realiza a programação do
pedido, é a partir do PCP que se obtêm informações relevantes como:
suprimentos necessários a fabricação dos pedidos, sendo bem como se envia
a ordem de produção do mesmo para o setor de produção, para dar início ao
processo. Tão logo, a ordem é atendida, a mesma é enviada para o setor de
envase, para o envasamento do produto, após é enviado para o setor de
qualidade, avaliação do produto em questão. Aprovado o produto produzido é
liberado para o estoque de produto acabado, seguindo para o faturamento que
encaminha o produto para o cliente final, atendo o pedido realizado. Quando
solicitados transformam-se em produtos acabados e são entregues aos clientes
ou permanecem no estoque por um período máximo de 5 dias. O processo
descrito é demonstrado pelo fluxograma conforme a figura 2.

Figura 2 – Gerenciamento do fluxo de informações e materiais, produção e venda.


Cliente

Representante
Comercial

Imput do Pedido

Financeiro

Não Sim
Aprovado

Cadastro Cliente Realiza Pedido

Logística
PCP

Não
Decisão
Produção
Sim
Fornecedores
Estoque PA
Embalagem

Faturamento

Liberação do
Controle de
Qualidade

Legenda:
Fluxo de Informações

Fluxo de Materiais

Fonte: Elaborado pelo autor

O gerenciamento do fluxo de informações e de materiais acontece de forma


integrada, onde os processos envolvidos desde o fornecimento de matéria-
prima até a fabricação do produto acabado encontram-se inter-relacionados,
possibilitando que a empresa reduza os custos e atenda às necessidades de
seus clientes.

Paralelo ao fluxograma de gerenciamento do fluxo de informações e materiais,


produção e venda, foi possível observar o fluxo de compra de suprimentos da
empresa, conforme a figura 3.

Figura 3 – Fluxograma de compra de insumos do Moinho.

Compras Estoque Nível baixo

Fornecedor Pré -
Aprovado
Fonte: Elaborado pelo autor

Com a entrada do pedido, o setor de compras analisa o estoque regulador da


empresa, para verificação de aditivos e embalagens, assim como insumo.
Analisando-se o estoque regulador encontra-se abaixo do estoque mínimo da
empresa contata-se o fornecedor para abastecimentos dos insumos, aditivos e
embalagens. Sendo que, este estoque é verificado diariamente para que exista
tempo hábil para o fornecedor realizar a entrega do pedido, sem comprometer
qualquer programação de produção da indústria.

Conclusões
Este trabalho teve como propósito realizar um estudo a respeito do
gerenciamento da gestão de processos e escoamento produtivo, verificando a
sincronia do processo logístico de uma indústria desde o fornecedor até o
cliente final.

Em resposta aos objetivos específicos, foi realizada uma pesquisa qualitativa,


descritiva e exploratória em uma Indústria de alimentos. O estudo foi realizado
de forma sistemática, realizando assim uma observação e análise das
atividades que formam a cadeia de suprimentos.

Quanto à questão de aquisição de suprimentos (embalagens e aditivos), a


Indústria possui um setor específico para a realização de compras, sendo que
as mesmas são efetuadas por uma equipe de suprimentos, que obtém as
informações atualizadas, através de uma planilha eletrônica, atualizada pelo
estoquista de embalagens. Já as informações de compra do insumo principal
da indústria são compartilhadas, o que agiliza no processo de aquisição de
novos insumos para abastecimento de toda cadeia de produtiva.

Com relação à administração de estoques de matéria-prima, a Indústria


controla os mesmos através de planilhas e via sistema utilizado pela empresa.
Pode-se ver que essas apresentam informações de todo o processo produtivo,
como o objetivo a ser cumprido no respectivo mês, estoque final, o real
produzido, entre outros fatores. Consequentemente a indústria possui de
segurança e controle do processo e de cada insumo.

Observou-se que as atividades de produção acontecem de forma planejada, e


ordenada, na qual as planilhas auxiliam no planejamento da mesma. Por outro
lado, têm-se os fluxos de materiais e de informações, sendo que a Indústria
possui esses fluxos inter-relacionados e bem distintos, o que facilita o processo
produtivo como um todo. Dessa forma, a empresa apresenta um ciclo de
distribuição integrado com os demais setores, proporcionando dessa forma
maior eficiência na entrega dos produtos.

Foi possível verificar que a Indústria precisa dispor de mais capacidade de


armazenamento de produto acabado, pois esta necessidade foi observada e
destacou-se dentre todos os demais processos na empresa. Tal necessidade
se destacou pelo fato de com o aumento da escala produtiva o abastecimento
é maior que o expedido, com isso é utilizado outro estoque de produto acabado
um condomínio próximo com regulador dos níveis de ocupação.

Sugere-se para a empresa expandir o estoque para obter maior capacidade de


armazenagem, com isso a redução de custo seria satisfatória. Tendo em vista
que tal aquisição virá a trazer mais benefícios para empresa, que pode
aperfeiçoar seu processo de estocagem e expedição, sendo possível poder
aumentar sua demanda e consequentemente sua carteira de clientes. Para tal
feito, entende-se a empresa terá um alto custo para a construção do espaço,
porém, é possível obter-se um retorno significativo, já que a empresa tem uma
boa participação ativa no mercado de aproximadamente 60% por ser uma
marca reconhecida no mercado pernambucano pela sua qualidade.

Por conseguinte, entendeu-se que a indústria apresenta um sincronismo em


sua cadeia de suprimentos, pois tanto a matéria-prima, quanto aos materiais
são adquiridos pela empresa no momento adequado a sua necessidade, e isso
só é possível através dos fornecedores que trabalham com a empresa hà
muitos anos, além, do controle que a empresa tem sobre seus insumos e
aditivos.
Vale ressaltar que esse estudo procurou nortear a Indústria Alimentícia S/A da
real importância que o gerenciamento de seus processos na escala produtiva,
exerce atualmente, sendo a integração dos processos logísticos um fator
relevante, uma vez que possibilita à empresa satisfazer as necessidades dos
clientes, bem como proporciona a lucratividade de toda a cadeia. E para isso
cada componente da mesma precisa estar em perfeita sinergia com o todo e
com os objetivos alinhados estrategicamente, a fim de obterem sucessos
processo operacional e produtivo em geral.

Referências
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