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LUIZ CARLOS BATISTA OLIVEIRA JÚNIOR

INTINERÂNCIAS, VIVÊNCIAS E SUAS NUANCES EM UMA VIDA DE


POSSIBILIDADES

Irecê
2022
Identificação

Nome completo
Luiz Carlos Batista Oliveira Júnior
Filiação
Data e local de nascimento, nacionalidade.
Irecê 10 de abril de 1983 - Brasileira
Profissão
Enfermeiro
COREN – Ba - 426983
Endereço completo
Rua Castelo Branco, nº 59 1º andar, Irecê Bahia CEP – 44900-000
E-mail
juniordelula@gmail.com
Voltar um pouco ao passado, resgatando algumas memórias em minha caminhada
acadêmica e profissional recordo da vontade que, desde criança, tinha em estudar e conquistar
um espaço no mercado de trabalho, não como uma simples profissional e sim como alguém que
se dedicasse a aprender para fazer o melhor no ambiente de trabalho, para isso aprendi com
meus pais que não seria fácil, mas que também não seria impossível se eu fosse em busca de
meus sonhos.
Sair da zona de conforto da minha casa, na cidade de Irecê, em uma distância de 478 kms
até a Capital do Estado, ficando afastado da família, conviver com as ausências, saudades e
todas as dificuldades que um estudante experiencia, passar em um vestibular foi a garimpagem,
em busca de um lugar nessa sociedade, com todo esse novo contexto empreendedor,
competidor, onde as mudanças ocorrem com tanta celeridade nessa era planetária e tecnológica,
foi desafiador, porque não é fácil mudar de uma cidade do interior onde se conhece todo mundo,
deixar família e enfrentar a estranheza de uma Capital para tão sonhada formação acadêmica,
onde considero a primeira etapa nessa caminhada do saber, e consciente que poderia oferecer o
melhor de mim, na área profissional, resolvi me especializar em Saúde Coletiva com ênfase em
PSF pela Faculdade de Tecnologia e Ciência (FTC).
Na minha itinerância profissional, como enfermeiro-coordenador da equipe da Vigilância
Sanitária, percebi que o contexto do SUS exige coragem e conhecimento. É importante, que o
profissional de saúde esteja envolvido na sensibilização da comunidade percebendo suas
necessidades de forma significativa e humanizada, e assim cumprir o seu papel social. As
experiências profissionais, proporcionaram-me oportunidades de atuar de maneira crítica e
reflexiva, desenvolvendo habilidades requeridas para o trabalho em saúde no SUS, mas não
algo focado apenas em atividades tecnicistas, mas também políticas e relacionais, quebrando
paradigmas que desarticulam as práticas em saúde.
O curso de medicina com integração da língua inglesa, possibilita-me na concretização de
um sonho com objetivos teóricos e práticos no dom de promover melhor qualidade de vida e
na cura de doenças, considerando aqui os projetos de pesquisas em futuras especializações.
Além, de adquirir a habilidades de falar mais uma língua, necessidade imprescindível na busca
por aprimoramento e especializações, pois compreendo que o profissional que busca excelência
no que faz, precisa se especializar e acompanhar as mudanças e pesquisas dentro do contexto
da medicina, no Brasil e no mundo, entendendo que a ciência é o caminho para a cura de várias
patologias.
Fazer parte da equipe técnica da Secretaria Municipal de Cultura Esporte e Lazer, essa
atividade profissional e a experiência na APAE me fizeram pensar nos anos acadêmicos e na
minha itinerância profissional, e construir um projeto de vida que se coadunasse com meu
conhecimento de mundo e na quebra de alguns paradigmas, como retornar ao meio acadêmico
depois de 15 anos, despertaram em mim, alguns desafios a serem enfrentados em prol desse
público e daqueles que buscam os serviços médicos.
No que tange ao âmbito social, a inquietude de um estudo acerca das Políticas de
Humanização no SUS e a formação médica, possibilitando aos atores envolvidos refletirem sua
forma de perceber, agir e avaliar o processo formativo humanizado do futuro profissional,
corroborando com uma visão ampliada e comprometida com a coletividade. Nesse sentido,
formar para humanizar a atenção e a gestão em saúde no SUS se coloca como estratégia
prioritária para tais fins, cooperando efetivamente para: uma atenção integral, equânime, com
responsabilização e vínculo; a valorização dos trabalhadores e o avanço da democratização da
gestão e o controle social (BRASIL, 2004).
Hoje, percebo que enfermagem que um dia vi, não mais se coadunava com o modelo
hegemônico de uma área puramente assistencialista, mas a nova visão, mostrava o início da
desconstrução desse modelo. Pensando como agente da transformação, com uma formação
médica mais qualificada e humanizada, em consonância com as perspectivas de um Sistema de
saúde igualitário, levam-me a perceber que as expectativas criadas perante uma oportunidade
de uma faculdade com formação na área da medicina, servirão como impulso, para aprender,
adquirir conhecimentos em uma Instituição de Excelência, contribuir e atuar de forma ética e
profissional na profissão e área que escolhi. E independentemente, da falta de políticas públicas,
como profissional da medicina, tenho em meus propósitos, contribuir para a melhoria na oferta
dos serviços de saúde oferecidas para as os cidadãos e famílias que buscam a saúde pública e
assegurando esse direito básico, conforme rege a Carta Magna, bem como todo e qualquer
cidadão que precisar dos meus conhecimentos médicos, assegurando um atendimento
profissional, respeitoso e humanizado.

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