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PORTUGUÊS | 7º ano

Conto Contigo

QUESTÃO-AULA

Lê o texto.
O tio Montague vivia numa casa próxima da nossa. Não era, no sentido estrito,
meu tio, mas uma espécie de tio-avô, mas como se tinha gerado uma acesa discussão
entre os meus pais sobre se eu o devia tratar por tio-avô ou tio-bisavô, no final de contas
achei melhor tratá-lo simplesmente por “tio”.
Não me lembro de alguma vez o ter visitado quando as árvores do bosque entre as
nossas casas estavam a florir. Todas as minhas memórias de caminhar por esse bosque
são de dias frios, com gelo ou neve, e as únicas folhas que via eram as que estavam
mortas, a apodrecer, no chão.
Ao fundo do bosque havia um portão de uma cerca, daqueles que permitem que
passem as pessoas, mas as ovelhas não. Não sei porque é que o bosque ou o cercado
que ficava ao lado precisavam de um portão assim, pois nunca vi qualquer criatura
naquele campo ou em qualquer parte das terras do meu tio. Bom, pelo menos nenhuma
criatura a que pudesse chamar gado vivo.
Nunca gostei dessa cerca. Tinha uma mola incrivelmente forte no portão e o meu
tio não a mandava olear tantas vezes quanto seria necessário. Seja como for, nunca
passei por esse portão sem sentir um estranhíssimo terror de ficar preso. No bizarro
estado de pânico em que ficava então, imaginava, estupidamente, que alguma coisa se
preparava para me atacar pelas costas.
Chris Priestley, As Histórias de Terror do Tio Montague.
Lisboa: Arteplural Edições, 2012

1. Associa as palavras da coluna A aos processos de formação de palavras


indicados na coluna B.

COLUNA A COLUNA B
a. tio-avô
b. florir
c. apodrecer 1. Derivação

d. tio-bisavô 2. Composição
e. bosque
f. estranhíssimo
g. pedra
h. incrivelmente

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PORTUGUÊS | 7º ano
Conto Contigo

2. Identifica a frase que contém a sequência de palavras cujas classes são:

determinante + nome + nome + verbo + preposição contraída + nome + adjetivo

(A) Ao fundo do bosque havia um portão.


(B) Tinha uma mola incrivelmente forte no portão.
(C) O tio Montague vivia numa casa próxima.
(D) O meu tio não a mandava olear.

3. Indica a classe e a subclasse das palavras destacadas nas frases.


a. Não era, no sentido estrito, meu tio.
b. Não era, no sentido estrito, meu tio, mas uma espécie de tio-avô.
c. Todas as minhas memórias de caminhar por esse bosque são de dias frios, com
gelo ou neve.
d. Nunca gostei dessa cerca.
e. O meu tio não a mandava olear.

4. Indica a função sintática desempenhada pelos constituintes destacados nas


frases.
a. O tio Montague vivia numa casa próxima da nossa.
b. Todas as minhas memórias de caminhar por esse bosque são de dias frios.
c. Nunca vi qualquer criatura naquele campo ou em qualquer parte das terras do
meu tio.
d. Nunca gostei dessa cerca.

5. Identifica a oração subordinada presente na frase seguinte e classifica-a.


a. Não me lembro de alguma vez o ter visitado quando as árvores do bosque entre
as nossas casas estavam a florir.

6. Indica o grau em que se encontra o adjetivo “estranhíssimo”.

7. Reescreve a frase seguinte na forma passiva.


a. Nunca vi qualquer criatura naquele campo.

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